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São compostos orgânicos que apresentam o grupo funcional denominada carboxila, ou seja, possui um carbono que realiza uma ligação dupla com oxigênio e uma ligação simples com o grupo – OH: O grupo funcional dos ácidos carboxílicos consiste na junção dos grupos carbonila e hidroxila: Nomenclatura ácidos carboxílicos De acordo com as regras da IUPAC, a nomenclatura dos ácidos carboxílicos é dada da seguinte maneira: Ácido + n° de carbonos + tipo de ligação + terminação oico O ácido apresenta seis carbonos (prefixo hex), apenas ligações simples (infixo an) e uma carbonila (oico), dessa maneira seu nome será ácido hexanoico. Como o ácido é ramificado, a cadeira principal é a que possui maior n° de carbonos, desta o nome do composto é ácido 3-metil- pentanoico. OBS: a numeração da cadeia principal sempre deve ser iniciada a partir do carbono da carboxila. O seguinte ácido possui duas carboxilas, desta maneira antes da terminação “oico”, adicionamos o “di”, para identificar a quantidade de carboxilas no ácido, desta forma, o nome é ácido butanodioico. A numeração é feita a partir do carbono onde se encontra a carboxila, caso tenha ramificações, a numeração continua de forma que seja dado o menor número ao radical, ou seja, este composto recebe o nome de ácido 3-metil-benzoico. Principais ácidos carboxílicos O ácido metanoico, também conhecido como ácido fórmico, a irritação causada por picadas de formiga se deve ao ácido fórmico. O ácido etanoico, pode ser chamado de ácido acético, principal componente do vinagre, líquido incolor com cheiro irritante e sabor azedo. O ácido benzoico, sólido e cristalino solúvel em água e aplicado na medicina como fungicida. Sais de ácidos carboxílicos São compostos que são originados a partir da reação entre um ácido carboxílico e uma base inorgânica, que resulta sempre em uma água e um sal. O hidrogênio (H) da hidroxila (OH) do ácido troca de posição com o metal X da base. Nomenclatura de sais de ácidos carboxílicos Segundo a IUPAC, o nome de um sal de ácido carboxílico é formado: N° de carbonos + tipo de ligação + sufixo “oato” + de + nome do cátion O composto apresenta três carbonos (prop), com somente ligações simples (na), o cátion presente no composto é o sódio, dessa maneira a nomenclatura deste composto é Proponoato de sódio. O composto apresenta quatro carbonos (but), com ligação dupla no carnono 2, dessa maneira o nome do composto é But-2-enoato de potássio. Os aldeídos são compostos que apresentam o grupo funcional carbonila (C=O), na extremidade da cadeia, caracterizando de um grupo – CHO na extremidade do composto orgânico, denominado formila ou aldoxila. Nomenclatura dos aldeídos Segundo a IUPAC, a nomenclatura dos aldeídos, é realizada da seguinte maneira: N° de carbonos + tipo de ligação + terminação “al” Principais Aldeídos Metanal (Formaldeído): conhecido como formol, o aldeído fórmico, é utilizado na fabricação de desinfetantes e plásticos. Importante em estudos científicos, pois serve na preservação de cadáveres. Etanal (Acetaldeído): utilizado na produção do etanol, na fabricação de espelhos, medicamentos, corantes e preservação de frutas. Butanal (Butiraldeído): utilizado na produção de resinas e na fabricação de aromas sintéticos. Fenil-Metanal (Benzaldeído): é utilizado na síntese de compostos orgânicos, na produção de corantes, perfumes e cosméticos. São compostos orgânicos que possuem o grupo funcional carbonila (C=O), no meio da cadeia, ou seja, em um carbono secundário: A propanona é a forma mais simples de uma cetona, ela é utilizada na obtenção de solvente de esmaltes, é geralmente conhecida como “acetona”. Nomenclatura das cetonas A nomenclatura oficial segundo a IUPAC das cetonas da seguinte forma: N° de carbonos + tipo de ligação + terminação “ona” A numeração da cadeia deve começar a partir da extremidade mais próxima do grupo funcional carbonila, é necessário indicar também o carbono onde se encontra a carbonila. Para as cetonas insaturadas e com ramificações, devemos incluir em que carbono elas se encontram. Outra maneira de nomear as cetonas é denominando o grupo funcional (C=O) como cetona e considerando seus ligantes como radicais ou grupos orgânicos. Propriedades das cetonas Cetonas que possuem cadeias pequenas (até dez carbonos), se encontram no estado líquido, menos densa que a água, e no geral são parcialmente solúveis, com exceção da propanona que é totalmente solúvel. Cadeias com mais de dez carbonos se encontram no estado sólido e são praticamente insolúveis. As cetonas possuem temperaturas de fusão e ebulição mais baixos do que os álcoois. São compostos orgânicos que possuem o átomo de oxigênio ligados a dois radicais orgânicos. Onde R e R’ são radicais orgânicos, que podem ou não ser iguais Nomenclatura dos éteres A nomenclatura oficial dos éteres é feita da seguinte forma: Radical menor + oxi + radical maior + o Os éteres também possuem uma nomenclatura usual, que é realizada da seguinte forma: Éter + radical menor + il + radical + ílico Metóxibutano Éter metil isopropílico Ou metoxi-isopropano Metoxibenzeno Isobutóxipentano Propriedades dos éteres Quando em estado líquido, são líquidos, possuem cheiro agradável, são altamente voláteis e extremamente inflamáveis. As temperaturas de fusão e ebulição dos éteres são bem próximas às dos hidrocarbonetos de mesma massa molecular Principais éteres O etoxietano é muito utilizado na fabricação de anestésicos e como solvente de óleos e gorduras. O metoxipropano é amplamente utilizado na fabricação da seda artificial. São compostos que apresentam o grupo funcional carboxilato, composto por dois átomos de oxigênio e dois radicais: Os ésteres são obtidos através da substituição de um hidrogênio do grupo OH de um ácido carboxílico por um radical carbônico: Reação de esterificação É uma reação química reversível entre um ácido carboxílico e um álcool, produzindo éster e água: Características dos ésteres o Possuem aroma de frutas e flores o Ésteres com massa molar baixa são líquidos à temperatura ambiente e os de alta massa molar são sólidos o Comparados aos álcoois e ácidos carboxílicos, os ésteres possuem pontos de ebulição e fusão mais baixos. o Os ésteres de menor massa molar são pouco solúveis em água e os de maior massa molar são insolúveis. Nomenclatura dos ésteres Antes de utilizar a regra de nomenclatura oficial do éster, é importante lembrar que ele é formado pela união de duas partes, uma que veio do ácido carboxílico (vermelho) e a outra do álcool (azul): De acordo com a IUPAC a regra oficial para nomear um éster é: N° de carbonos + ligação + oato + nome do radical+ ila Possui dois carbonos (et) Ligações simples (an) Terminação “oato” O radical é o butil (quatro carbonos) Terminação “ila”. Dessa forma seu nome é etanoato de butila (essência da framboesa). Possui quatro carbonos (but) Ligações simples (an) Terminação “oato”. O radical é o pentil (cinco carbonos) Dessa forma seu nome é butanoato de pentila (essência de morango). Possui seis carbonos (hex) ligações simples (an) terminação “oato” O radical é o vinil, por possuir dois carbonos com ligação dupla, e terminação “ila”. Seu nome é hexanoato de vinila. Aplicações dos ésteres Metanoato de rtila é a essência artificial de rum e groselha Etanoato de etila ou acetato de etila é a essência artificial de maça e pera. Butanoato de etila é a essência artificial de abacaxi. Etanoato de octila é a essência artificial de laranja.
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