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Apresentação med ATIEMÉTICOS

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CURSO DE ATENDENTE E AUXILIAR DE FARMÁCIA E DROGARIA 
Medicamentos Antieméticos
Os antieméticos correspondem a uma classe farmacológica destinada a promover o alívio dos sintomas relacionados às náuseas (enjoos) e êmese (vômito). De preferência, devem ser administrados cerca de trinta minutos antes da refeição, para se evitar os sintomas associados a ingestão do alimento.
O vômito ou êmese é definido como um ato involuntário com a finalidade de expulsar forçadamente o conteúdo gástrico. Trata-se de um mecanismo coordenado, com a participação do sistema nervoso central (SNC), do trato gastrintestinal (TGI), trato respiratório e dos músculos abdominais.
Quando o episódio de êmese é prolongado, pode resultar em desidratação e perda excessiva do  ácido clorídrico gástrico, além de íons importantes como o hidrogênio  (H+), cloro (Cl-) e potássio (K+). Com isto, pode ser necessário o uso de antieméticos. Esses fármacos podem ter ação no sistema nervoso central ou atuar no próprio trato gastrointestinal.
Medicamentos Antieméticos
Compostos pela ondansetrona, são os mais indicados na êmese provocada por radioterapia e quimioterapia do câncer.
Os receptores serotoninérgicos 5-HT3, quando ativados, provocam a náusea e vômito. O uso abusivo de álcool, consumo de alguns fármacos, liberação de determinadas toxinas e estímulos visuais podem atuar como estimulantes deste receptor, onde os fármacos antagonistas atuam bloqueando-os.
Medicamentos Antieméticos
Antagonistas dos receptores D2
Os antidopaminérgicos atuam bloqueando os receptores dopaminérgicos na zona quimiorreceptora de disparo. Os receptores dopaminérgicos que ativam o centro do vômito são do subtipo D2. Uma vez ativados, provocam a náusea e êmese. Os fármacos que atuam nesta via são antagonistas desses receptores.
Exemplos:
Metoclopramida
Trata-se de um medicamento gastrocinético, com propriedades antieméticos. Promove o aumento da motilidade gástrica, sem aumentar as secreções. A atividade é resultante de diferentes mecanismos de ação, a nível central e periférico:
Atua como antagonista dos receptores dopaminérgicos D2, que agem como estimulatórios sobre o centro do vômito.
Possui ação colinérgica indireta, facilitando a liberação de acetilcolina. Aumenta o tônus do esfíncter esofágico superior, evitando o refluxo. Aumenta as contrações gástricas, relaxa o esfíncter pilórico e o bulbo duodenal e aumenta os peristaltismos do duodeno e jejuno, acelerando o esvaziamento gástrico.
Medicamentos Antieméticos
Bromoprida
Em resumo, a principal ação da bromoprida é acelerar o esvaziamento do estômago, fazendo com que alimentos presentes no seu interior sejam mais rapidamente transferidos para os intestinos.
A principal ação da bromoprida está relacionada ao bloqueio dos receptores da dopamina no sistema nervoso central e no trato gastrointestinal, de forma semelhante ao que faz a metoclopramida, mais conhecida pelo nome comercial Plasil. De fato, a bromoprida e a metoclopramida são substâncias quase idênticas, partilhando o mesmo mecanismo de ação e os efeitos colaterais.
Medicamentos Antieméticos
Domperidona
A domperidona é uma droga com ação antidopaminérgica, pois ela age impedindo a ligação do neurotransmissor dopamina ao seus receptores D2.Essa inibição da ligação da dopamina aos receptores D2 provoca os seguintes efeitos:
Aumento da peristalse do esôfago, o que acelera a passagem dos alimentos em direção ao estômago.
Aumento da pressão do esfíncter inferior do esôfago, o que diminui o risco de refluxo gastroesofágico.
Aumento da motilidade gástrica e do duodeno, o que acelera o esvaziamento do estômago.
Ação antiemética (inibição de náuseas e vômitos).
Aumento da secreção de prolactina, que é o hormônio responsável pela produção de leite.
Bloqueia os efeitos adversos dos medicamentos à base de dopamina, como a levodopa (L-dopa) e bromocriptina.
Portanto, dados os efeitos descritos acima, a domperidona costuma ser indicada nas seguintes situações clínicas:
Tratamento das náuseas e vômitos, refluxo gastroesofágico, azia, dispepsia (queimação estomacal), excesso de gases, gastroparesia – esvaziamento gástrico lentificado (comum em pacientes diabéticos), indução da lactação em mulheres com problemas para produzir leite.
Medicamentos Antieméticos
Fenotiazinas (proclorperazina, clorpromazina, tietilperazina)
Antagonistas do receptor D2, na zona de gatilho quimiorreceptor. Também possuem atividade anti-histamínica e anticolinérgica, que contribuem para o efeito antiemético.
Anti-histamínicos
Compostos pela prometazina, difenidramina, clorfeniramina, meclizina e dimenidrinato.
Atuam como antagonistas do receptor de histamina H1. Eficazes contra alguns tipos de vômitos.
Dimenidrinato
O mecanismo de ação deste fármaco como antiemético não é bem esclarecido. Atua no centro do vômito, mais precisamente no centro quimiorreceptor.
Inibe a ação da acetilcolina nos sistemas vestibular e reticular, responsáveis pela êmese por movimento e náuseas.
Indicados na êmese provocada por radioterapia, pós-cirurgia do labirinto e nas vertigens de origem central.
Medicamentos Antieméticos
Medicamentos Laxativos 
Laxantes são medicamentos que agem nas funções de absorção e secreção do intestino e modificam a consistência, forma e a quantidade das fezes.
Eles são também chamados de catárticos, e são divididos popularmente em laxantes e purgantes. No entanto, a classificação farmacológica usa apenas a denominação genérica de laxantes para se referir a todas essas substâncias.
Os laxantes são mais suaves que os perguntas, e demoram mais para agir, de 6 horas a 3 dias, e promovem fezes macias ou pastosas, eventualmente diarreicas. 
Já os purgantes são drásticos: agem rapidamente, de 1 a 3 horas, e a evacuação que resulta deles é aquosa e volumosa.
Tipos de laxantes
Quanto ao mecanismo de ação, esses fármacos podem ser classificados em:
Formadores de massa;
Emolientes;
Osmóticos;
Estimulantes.
Dentre os laxantes sintéticos, eles podem ser divididos em duas categorias:
Osmóticos;
Apáticos.
Medicamentos Laxativos 
Os osmóticos são aqueles agem no formato das fezes, pois atraem água do intestino para a luz intestinal, com a intenção de tornar as fezes mais macias e mais volumosas.
Já os apáticos são aqueles que agem na parede do intestino, causando uma irritação na mesma, forçando a evacuação por um aumento da motilidade intestinal, como se o intestino identificasse um corpo estranho e precisasse expeli-lo por meio das fezes.
Laxantes osmóticos
Os laxantes do tipo osmóticos atuam extraindo a água presente nas paredes do intestino grosso e lançando-a no interior dele, na luz intestinal, onde estão das fezes.
Assim, eles diluem a massa fecal e facilitam a sua eliminação, pois tornam as fezes moles e fluidas. O excesso de líquido também torna as paredes do intestino grosso tensas, estimulando as contrações.
Estes laxantes consistem em sais, normalmente de fosfato, de magnésio ou de sulfato, ou açúcares que quase não são absorvidos, por exemplo, lactulose e sorbitol.
Estes laxantes costumam atuar no prazo de 3 horas e são melhores no tratamento da constipação intestinal do que para sua prevenção.
Também são utilizados para eliminar as fezes do intestino antes de exames radiológicos do trato digestivo e antes de colonoscopias.
Portanto, os laxantes osmóticos têm em sua composição sal e açúcar. São os mais utilizados e funcionam por osmose, ao atrair a água para a luz do intestino e facilitar o trânsito. Seu efeito pode ser rápido, de uma a duas horas.
Antes que alguém se preocupe, estes açúcares não são absorvidos e, portanto, não engordam.
Medicamentos Laxativos 
Contra indicações de uso dos laxantes osmóticos
Portanto, por conterem sódio, os agentes osmóticos podem provocar retenção de líquidos em pessoas com doenças renais ou insuficiência cardíaca, sobretudo quando são administrados em doses elevadas ou de forma muito frequente.
Os agentes osmóticos que contêm magnésio e fosfato passam parcialmente para o sangue, podendo ser prejudiciais em pessoascom insuficiência renal.
Quais são os laxantes osmóticos
Exemplos de laxantes osmóticos são o citrato de magnésio, sulfato de magnésio e sulfato de sódio, além de vários fosfatos, sulfatos e tartaratos.
Entre os sulfatos, o sulfato de magnésio é o mais utilizado como laxante, que assim como o sulfato de sódio e citrato de magnésio servem de base para limonada purgativa, com rápida ação após a ingestão.
Também pertencem a este grupo os sacarídeos não absorvíveis, como manitol e sorbitol, os álcoois, como a glicerina, e o polietilenoglicol.
A glicerina apresenta formas farmacêuticas de supositório ou para ingestão por via oral. Os sacarídeos e o polietilenoglicol se apresentam como soluções orais.
Medicamentos Laxativos 
Medicamentos Laxativos 
Laxantes emolientes
Laxantes do tipo emolientes são agentes amolecedores das fezes, que agem aumentando a quantidade de água nas fezes. No entanto, o mecanismo de ação é um pouco diferente dos osmóticos, porque estes laxantes agem como detergentes que diminuem a tensão superficial das fezes, permitindo que a água penetre nelas com maior facilidade e as amoleça.
Assim como os laxantes osmóticos, esse aumento da massa fecal estimula as contrações naturais do intestino grosso e ajuda as fezes amolecidas a deslocarem-se com maior facilidade dentro do cólon em direção à evacuação.
Portanto, os laxantes emolientes facilitam a defecação simplesmente por amolecer as fezes, sem promover um peristaltismo forçado pelo intestino. Atuam lubrificando e amolecendo as fezes, impedindo a perda da umidade excessiva e reduzindo a tensão superficial. Por isso, por não induzirem os movimentos peristálticos intestinais, não são considerados verdadeiros laxantes.
Quais são os laxantes emolientes
Exemplos são: docusato, o Dioctilsulfossuccinato de sódio, óleo mineral e a vaselina líquida.
O dioctilsulfossuccinato de sódio é um detergente aniônico, ou seja, possui um grupo carregado negativamente na extremidade polar, diminuindo a tensão superficial e facilitando a penetração de água e gorduras no bolo fecal.
Os óleos minerais e vegetais também podem ser utilizados como laxantes lubrificantes. Óleos vegetais incluem o óleo de oliva, de semente de algodão e de milho.
Assim como a vaselina líquida, o uso prolongado de óleos como laxantes podem interferir na absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), algumas vezes o paciente se queixa de uma mudança nas fezes ao notar uma lâmina de óleo na água do vaso sanitário. Além de certos medicamentos administrados por via oral, como os anticoncepcionais.
Medicamentos Laxativos 
Laxantes emolientes
Medicamentos Laxativos 
Laxantes estimulantes
Laxantes do tipo estimulantes são aqueles que estimulam diretamente as paredes do intestino grosso, provocando a sua contração para deslocar as fezes. Contêm substâncias irritantes como o sene, a cáscara-sagrada, a fenolftaleína, o bisacodil ou o óleo de rícino.
Normalmente, provocam uma evacuação semi-sólida no prazo de 6 a 8 horas, mas, muitas vezes, também provocam cólicas.
Quando são administrados em forma de supositório, costumam atuar em 15 a 60 minutos. O uso prolongado de laxantes estimulantes pode danificar o intestino grosso. As pessoas que os utilizam podem tornar-se adictos destes laxantes, desenvolvendo a síndrome do intestino preguiçoso, o qual cria dependência deles.
Os laxantes estimulantes são muitas vezes utilizados para esvaziar o intestino grosso antes de exames de diagnóstico e para prevenir ou tratar a prisão de ventre provocada pelos fármacos que atrasam as contrações do intestino grosso, como os opiáceos.
Por estimularem rapidamente o fluxo, também são usados antes de cirurgias.
Eles aumentam a secreção de água e eletrólitos e costumam ter um efeito bem rápido. Esse tipo é usado somente em raras ocasiões e é contraindicado para mulheres grávidas.
Medicamentos Laxativos 
Laxantes estimulantes
Quais são os laxantes estimulantes
Exemplos são: o extrato da Cáscara sagrada, Sene, Bisacodil, Fenolftaleína, Óleo de rícino.
Essas substâncias atuam estimulando de forma direta a motilidade do intestino. Pertencem a este grupo os derivados antraquinônicos, na forma de glicosídeos ou livres, extraídos de diversos vegetais.
Na luz intestinal existem enzimas bacterianas, que promovem a hidrólise de glicosídeos precursores inativos, liberando os compostos antraquinônicos ativos, que terão efeito laxante.
Atuam de modo a irritar o intestino grosso, aumentando a motilidade intestinal, com a consequente diminuição da reabsorção de água. Como atuam no intestino grosso, o início de ação pode levar algum tempo, em torno de seis horas para o sene, por exemplo.
O uso do sene pode provocar cólicas, enquanto a cáscara sagrada não está associada a este efeito. Isto se deve a maior atividade catártica que o sene apresenta.
Como derivados do defenilmetano, estão a fenolftaleína e o bisacodil. A fenolftaleína atua como irritante do intestino grosso; já o bisacodil, após sofrer hidrólise na mucosa do intestino grosso, estimula o peristaltismo intestinal e promove o acúmulo de água e de eletrólitos no lúmen do cólon. Em consequência, há o estímulo para a defecação, amolecimento das fezes e a redução do tempo de trânsito intestinal.
O óleo de rícino ou óleo de mamona é obtido a partir das sementes da planta Ricinus communis e produz efeito laxante por ação do ácido ricinoléico, no intestino.
Medicamentos Laxativos 
Laxantes estimulantes
Medicamentos Laxativos 
Laxantes agentes formadores de volume
Laxantes do tipo formadores de volume são aqueles que aumentam o volume das fezes e podem ser usados por tempo prolongado. O volume de fezes aumentado estimula as contrações naturais do intestino e, além disso, as fezes volumosas são mais moles e mais fáceis de expulsar.
Os agentes formadores de volume atuam lenta e suave, e são considerados um dos métodos mais seguros para facilitar evacuações regulares.
Estes produtos ao princípio são tomados em pequenas quantidades. Portanto, a dose vai sendo aumentada de modo gradual até se atingir a regularidade.
As pessoas que utilizam agentes formadores de volume também devem beber líquidos em abundância.
Portanto, eles promovem o aumento do bolo fecal, estimulando a motilidade intestinal. Este grupo de medicamentos é representado principalmente por plantas, extratos de plantas ou por gomas naturais não digeríveis e que tenham características hidrófilas, ou seja, que possuam afinidade pela água, com ótima molhabilidade. São os laxantes mais indicados por apresentarem ação semelhante ao sistema fisiológico, sem efeitos adversos sistêmicos, além de não causar danos à mucosa intestinal.
Medicamentos Laxativos 
Laxantes agentes formadores de volume
Quais são os agentes formadores de massa
Formadores de massa são geralmente feitos à base de fibras alimentares ou mucilagens em forma de pó ou grânulos.
Exemplos são o Ágar-ágar, goma de acácia, metilcelulose, semente de psyllium, farelo, policarbófilo de cálcio.
Medicamentos Antiflatulentos
A flatulência ou acúmulo de gases é um problema que todos enfrentamos diariamente.
Normalmente, as pessoas vão a farmácias ou centros médicos perguntando sobre um medicamento que lhes permite eliminar aqueles gases pútridos irritantes com os quais têm de lidar todos os dias.
Nestes casos, o que mais recomendamos é começar a aplicar uma dieta de meteorismo, isso permitirá saber quais os alimentos que te fazem encher de gases ou quais te deixam muito cheirosos, para que você possa mudar sua dieta diária para melhorar sua saúde atual condição.
Quando o aparelho digestivo não tem um bom processamento dos alimentos, muitos médicos decidem que a pessoa afetada comece a fazer infusões ou opte por usar posturas para que a expulsão dos gases seja rápida e não tenha outros tipos de problemas.
A Flatulência , funciona fazendo com que as paredes do estômago comece a se dilatar, nessa ação os gases são expelidos ou os materiais fermentados por qualquer meio. O problema do meteorismo pode se tornar bastante sério senão for tratado a tempo.
Medicamentos Antiflatulentos
Principais antiflatulentos
Dimeticona:
É um medicamento de silicone inerte, que é composto por diversos medicamentos, que atuam como antiespumantes na superfície, dessa forma, os gases acumulados serão expelidos de forma muito mais fácil.
Na Dimeticona , deve-se forçar as paredes do estômago a dilatarem, e assim o acúmulo de gases de eliminação tendo que ser liberado de alguma forma. O melhor é que não altera os nutrientes que o corpo deve absorver, muito menos as secreções naturais.
Os médicos geralmente prescrevem em casos de: flatulência , inchaço, distensão abdominal, dispepsia, trânsito intestinal lento e pós - parto ou flatulência pós-operatória.
Simeticona:
É um agente muito semelhante à Dimeticona, na verdade, esta droga foi fabricada com 90,5-99% de Dimeticona junto com outros compostos médicos.
Normalmente, isso é indicado quando a pessoa sente muita dor ou pressão devido ao gás acumulado ou flatulência.
Por ser um dos antiflatulentes , deve ser ingerido por via oral. Também é indicado para outros problemas gastrointestinais, onde gases, dores ou desconforto são intensos e não há solução natural.
Esses 2 medicamentos são os melhores no momento, porém há pessoas que não têm condições de consumi-los, seja por algum problema ou alergia. Nestes casos, existem medicamentos que contêm dimeticona em pequenas quantidades, por isso é altamente recomendado.
Medicamentos Antiflatulentos
Principais antiflatulentos
dimeticona + metilbrometo de homatropina:
A dimeticona + metilbrometo de homatropina, atua sobre os dois pontos principais das cólicas e retenção de gases. O metilbrometo de homatropina é um derivado sintético da atropina, de ação anticolinérgica, provoca relaxamento da musculatura lisa do trato gastrintestinal, aliviando cólicas, espasmos e bloqueando a hipersecreção. 
Medicamentos Antidiarreicos
A diarreia é definida como um trânsito fecal excessivamente frequente, que provoca fezes com fezes pouco consistentes e em quantidades superiores ao normal. A síndrome diarreica é considerada o resultado de uma alteração, principalmente associada aos processos de secreção e absorção intestinal, e apenas secundária à motilidade reflexa do intestino. Portanto, o objetivo principal do tratamento da diarreia consistirá no restabelecimento dos processos de secreção e absorção e, em última instância, na normalização do balanço hidroeletrolítico e evitar a desidratação.
Diarreia aguda e diarreia crônica
Em termos clínicos, a diarreia pode ser classificada em aguda , quando a duração é inferior a duas ou três semanas, e crônica , quando ultrapassa esse período de tempo.
A diarreia aguda afeta mais de 1 bilhão de pessoas a cada ano em todo o mundo, principalmente em áreas economicamente deprimidas. É a forma mais grave de diarreia, devido às alterações eletrolíticas produzidas, e geralmente de etiologia infecciosa. 
Normalmente, exceto para certas condições etiológicas específicas, é geralmente um processo autolimitado e não requer terapia medicamentosa específica (anti-infecciosos), mas sim terapia dietética e sintomática.
Medicamentos Antidiarreicos
Quando a diarreia não responde ao tratamento em duas ou três semanas e a eliminação das fezes anormais persiste, é denominado diarreia prolongada. O termo diarreia crônica é usado convencionalmente quando dura mais de dois meses. A diarreia crônica pode ter várias causas e costuma ser o sintoma de uma doença gastrointestinal. Patologias como câncer de estômago, câncer color retal ou tumores endócrinos frequentemente se apresentam com diarreia.
Abordagem terapêutica para diarreia
A abordagem terapêutica da diarreia envolve reidratação oral, uso de prebióticos, alimentação adequada e, se necessário, antidiarreicos.
Os prebióticos são alimentos que tem em sua composição substâncias que não são digeridas, como, por exemplo, as fibras e o amido resistente. E, ao chegar no intestino, eles são fermentados pela microbiota intestinal, servindo de alimento para as bactérias saudáveis que vivem no local. Assim, podemos dizer que os alimentos prebióticos agem diretamente na manutenção da saúde das bactérias da nossa microbiota intestinal.
A diarreia é um sintoma e, portanto, o tratamento sintomático é o mais importante. Porém, é necessário levar em consideração a identificação de sua etiologia e estabelecer um tratamento farmacológico (se considerado adequado) para diminuir a frequência das fezes.
A base do tratamento , independentemente da etiologia, é evitar a desidratação por meio da restauração eletrolítica. O reconhecimento desse fato pode salvar a vida de muitas crianças nos países em desenvolvimento. Na verdade, muitos pacientes não precisam de outro tratamento.
Medicamentos Antidiarreicos
Reidratação oral
Os planos de hidratação da OMS (Organização Mundial da Saúde) são definidos de acordo com essa entidade como um conjunto de comportamentos e medidas a serem seguidas, cujo objetivo é restaurar e manter o equilíbrio hidrelétrico de um indivíduo. Eles também são chamados de planos de reidratação.
Esses planos são bem descritos e diferenciados. Eles levam em consideração, em particular, o estado de hidratação do paciente por meio de signologia ou sintomatologia característica. Existem muitas doenças, síndromes, condições e entidades clínicas capazes de alterar a hemodinâmica do corpo humano por suas características fisiopatológicas.
Os sais de reidratação oral (SRO) são um conjunto de sais e / ou substâncias usadas nos planos de reidratação de acordo com a OMS para o tratamento da desidratação.
A OMS descreve a SRO como a maneira mais rápida, segura e barata de prevenir e tratar desequilíbrios eletrolíticos. Sua apresentação mais frequente é na forma de envelopes, em cujo interior estão os sais em pó. Estes são diluídos em uma certa quantidade de água.
Medicamentos Antidiarreicos
Reidratação oral
Muitos laboratórios diferentes em todo o mundo levam o SRO à venda, mas, independentemente da origem ou casa comercial, os sais de reidratação oral devem ser compostos pelos seguintes elementos:
– 20g de glicose anidra.
– 3,5 g de cloreto de sódio.
– 2,5 g de bicarbonato de sódio.
– 1,5 g de cloreto de potássio.
Se você não tem SROs disponíveis para aplicar os planos de reidratação que os incluem, a OMS sugere o uso desta receita: diluição em um litro de água com 6 colheres de sopa de açúcar e uma colher de sopa de sal. Alguns médicos em países subdesenvolvidos incorporaram o suco de limão ou ¼ de uma colher pequena de bicarbonato de sódio.
No entanto, esta última receita é muito controversa e seu uso tem sido relegado a casos de extrema necessidade, pois é bastante impreciso e, em certas ocasiões, pode causar complicações graves, como coma hiperosomolar em pacientes pediátricos.
Medicamentos Antidiarreicos
Agentes probióticos
Por outro lado, os agentes probióticos ( Lactobacillus reuteri, Lactobacillus GG, Bifidobacterium, Saccharomyces boulardii , etc.) estão sendo usados ​​ultimamente com grande profusão na prevenção e tratamento da diarreia viral aguda (por rotavírus), no tratamento de diarreias recorrentes causadas por Clostridium difficile, bem como para o controle da diarreia associada à administração de antibióticos. 
Estes são suplementos alimentares microbianos vivos, que afetam beneficamente o hospedeiro, melhorando seu equilíbrio microbiano intestinal. Os probióticos podem ter efeitos benéficos em crianças com diarreia aguda, principalmente a causada pelo rotavírus, que é o mais prevalente no mundo. 
Eles podem reduzir a duração da doença diarreica em um ou dois dias. A sua utilização como parte integrante de soluções de reidratação oral pode constituir um avanço no tratamento da diarreia aguda e em situações de desidratação. Esses tipos de produtos já existem nas farmácias.
Medicamentos com agentes probióticos: 
Enterogermina;
Prolive; 
Leiba ; 
Medicamentos Antidiarreicos
Dieta
Junto com a reidratação oral, uma dieta adequada deve ser estabelecida. Em crianças maiores de 10 anos e adultos, o jejum total pode ser recomendado por até 24 horas, sem esquecer a ingestão de líquidos. 
Após esse tempo, a ingestão de uma dieta leve será iniciada até que o plano alimentar se normalize gradativamente, levando em consideração uma lista de alimentos permitidos e proibidos e alguns fatores dietéticos capazes de agravar a diarreia. A diarreia autolimitada é resolvida em breve com uma dieta adstringente correta.
Farmacoterapia
A abordagem terapêutica da diarreia também pode exigir medidas farmacológicas. O tratamento farmacológico da diarreia dependerá da sua intensidade, duração e causa. Os medicamentos antidiarreicos têm como objetivo reduzir ou suprimir os sintomas da diarreia, seja por um efeito específico, atacando a causa etiológica do processo, seja por um efeito inespecífico, paliativo dos sintomas. Drogas inespecíficas não apenas modificam a textura das fezes, mas, acima de tudo, aumentam a eficiência da absorção intestinal. Para fazer isso, eles aumentam a taxa de absorção de água e eletrólitos nos enterócitos e diminuem o trânsito intestinal. Como consequência, a absorção de fluidos também é aumentada. O uso dessas drogas quando não há mucosa funcional reduz a frequência das fezes, mas sua consistência e conteúdo líquido não são modificados.
Medicamentos Antidiarreicos
Farmacoterapia
Classificação de medicamentos antidiarreicos
Levando em consideração os mecanismos fundamentais de ação, os antidiarreicos são classificados nos seguintes grupos: medicamentos com ação intraluminal; drogas que inibem a motilidade gastrointestinal; drogas que aumentam a absorção intestinal; drogas que inibem a secreção intestinal e anti-infecciosos específicos para patógenos.
Drogas de ação intraluminal
São drogas que atuam de forma localizada na luz intestinal. São medicamentos muito experientes e seguros, sendo produtos biologicamente inertes.
Agentes modificadores da textura fecal. São drogas inespecíficas, que também aumentam a eficiência da absorção intestinal. Eles aumentam a taxa de absorção de água e eletrólitos nos enterócitos e deprimem o trânsito intestinal, o que leva a um aumento no tempo de contato entre o bolo alimentar e a superfície intestinal. Entre eles estão os medicamentos feitos a partir das sementes de Plantago ovata , que devido ao seu conteúdo de mucilagem atua ligando as fezes nas fezes diarreicas de emissão pouco frequente.
Medicamentos Antidiarreicos
Farmacoterapia
Inibidores da motilidade gastrointestinal
Esses agentes não devem ser usados ​​na diarreia aguda autolimitada, especialmente em crianças pequenas, pois podem produzir uma falsa sensação de segurança, quando na verdade estão impedindo a limpeza da flora patogênica. Na gastroenterite neonatal, o uso de agentes antiperistálticos é especialmente contra-indicado. 
A alteração da motilidade intestinal não só favorece a persistência da colonização do hospedeiro por enteropatógenos, mas também permite um sequestro significativo de fluidos no intestino, que pode mascarar a desidratação grave, reduzindo o número de fezes e impedindo uma avaliação precisa do peso. Existem situações, porém, em que seu uso pode ser benéfico.
São basicamente opiáceos, drogas que inibem a liberação de neurotransmissores envolvidos na regulação da motilidade intestinal. Devido a isso, ocorre um retardo no trânsito intestinal, o que permite a absorção de água e eletrólitos, levando ao aumento da consistência das fezes.
A ação antidiarreica dos opiáceos é alcançada com doses que não produzem analgesia e é mais intensa quando administrados por via oral. Os opioides são uma forma de tratamento exclusivamente sintomática para diarreia; são, portanto, meros adjuvantes que não devem suplantar o tratamento de raiz da doença causadora: infecciosa, inflamatória, neoplásica, má absorção, etc. Nos casos de diarreia aguda de origem infecciosa, o tratamento deve ser preferencialmente direcionado à reposição das perdas hídricas e eletrolíticas. Os princípios ativos antidiarreicos mais utilizados são:
Medicamentos Antidiarreicos
Farmacoterapia
 Loperamida: É administrado como um cloridrato que é absorvido por via oral. Atravessa a barreira hematoencefálica com dificuldade, por isso é capaz de atuar intensamente no nível gastrointestinal, sem produzir efeitos no SNC. Em crianças pequenas, entretanto, as doses terapêuticas podem causar efeitos centrais, por isso é preferível não usá-las. Apresenta um efeito anti-secretor muito intenso junto com a ação anti-propulsora, inibindo a liberação de prostaglandinas e a resposta à toxina do cólera. Alguns desses efeitos não são antagonizáveis ​​pela naloxona, portanto, podem ser decorrentes de ações extra opacas. Também aumenta o tônus ​​do esfíncter anal e melhora a continência fecal em pacientes com diarreia.
A Loperamida, após ser absorvida, concentra-se especialmente no trato digestivo e no fígado. Sua meia-vida é de 7 a 15 horas, portanto sua ação é bastante longa. A eliminação urinária é pobre.
Ele está incluído na categoria B do FDA e é considerado compatível com a amamentação. Muitas das especialidades que o contêm são publicidade. É administrado por via oral na forma comprimidos.
Drogas que aumentam a absorção intestinal
Esses medicamentos atuam promovendo a absorção do excesso de substâncias eliminadas. Este grupo inclui glicose, aminoácidos e, em geral, soluções de reidratação oral. A combinação de sal e açúcar provavelmente aumenta a absorção de fluidos, porque o transporte de sódio e glicose no intestino delgado está acoplado; a glicose favorece a absorção de íons sódio e água.
Medicamentos Antidiarreicos
Farmacoterapia
  Inibidores da secreção intestinal:
O racecadotrila,  é um inibidor da encefalinase (A encefalinase se trata de uma enzima que age na encefalina, uma proteína neurotransmissora da família dos opioides. Esta enzima é de extrema importância para o organismo, uma vez que auxilia a controlar ações relacionadas ao estresse , alimentação , memória e outras diversas funções sensoriais) e, portanto, previne a degradação dos opiáceos endógenos (encefalina), reduzindo a hipersecreção de água e eletrólitos para o lúmen intestinal, sem afetar a motilidade intestinal. É administrado por via oral. Foi tentado no tratamento da diarreia aguda. Demonstrou eficácia semelhante à da loperamida. 
Reduz o peso das fezes diarreicas, o número de fezes por dia e a duração da diarreia, apresentando uma taxa de resposta de 50% nas primeiras 24 horas e de 75% nas 48 horas seguintes.
Anti-infecciosos específicos de patógenos
Em geral, o uso de anti-infecciosos não é recomendado como tratamento de primeira linha da diarreia, uma vez que mais de 80% dos sintomas diarreicos têm etiologia viral ou são causados ​​por outros elementos não infecciosos. Além disso, como já mencionado, muitos deles revertem de forma satisfatória de forma espontânea.
Medicamentos Antidiarreicos
Farmacoterapia
 Exceto em casos raros, como algumas fluoroquinolonas, os anti-infecciosos não devem ser usados ​​de forma sistêmica, pois podem aumentar a duração da diarreia e causar o aparecimento de portadores crônicos. Em todo caso, quando se trata de diarreias bacterianas, utilizam-se algumas de ação localizada, de baixíssima absorção. Devem ser sempre reservados para situações clínicas graves, com a possível existência de infecção sistêmica.
Nestes casos, recomenda-se selecionar o antibiótico a partir de um antibiograma e de dados epidemiológicos locais, uma vez que a sensibilidade dos patógenos intestinais varia de acordo com as localizações e pode mudar com o tempo. A quimioterapia será selecionada com base no agente infeccioso: trimetropina/sulfametoxazol, nitrofurotoína  (Escherichia coli, Shigella, Salmonella) , ampicilina ou amoxicilina (Salmonella, Shigella) , tetraciclinas (Vibrio cholerae) , vancomicina (Clostridium) , metronidazol (protozoários).

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