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Aparelhos volumétricos: relevância nas ciências farmacêuticas Profa Dra Vanessa Torres Aparelhos volumétricos vários tipos de aparelhos para a medição de volume de líquidos feitos de plástico ou vidro usados para conter ou transferir volumes requeridos devem ser calibrados capacidade de um recipiente de vidro varia com a temperatura → calibrados a 20°C Aparelhos Volumétricos TRANSFERIR CONTER Buretas Pipetas volumétricas e graduadas Provetas de pequeno diâmetro Balões Volumétricos Béqueres Provetas Erlenmeyers Aparelhos para transferir: livram-se do volume por esgotamento volumes bem definidos quando na marca de calibração (volume exato do líquido a ser transferido + quantidade para molhar a superfície interna → evita erros) Aparelhos para conter: quando enchidos até a marca de calibração contêm exatamente ou quase exatamente os volumes correspondentes Menisco Tensão Superficial: vidro x volume líquido Balões Volumétricos construídos para conter volumes frascos em forma de pêra, fundo chato e gargalo comprido, providos ou não de tampa esmerilhada linha em torno do gargalo define o volume do balão gargalo estreito → minimiza erros mais comuns de 50, 100, 250, 500, 1000, 2000 mL usados para preparo de soluções de concentrações conhecidas Pipetas destinadas a transferir volumes definidos na transferência de líquidos parte fica retido nas paredes internas, a não ser que a vazão seja lenta nunca se deve assoprar uma pipeta para que o volume seja transferido mais rápido nunca se trabalha com a pipeta inclinada Pipetas volumétricas → tubos de vidro expandidos centralmente que terminam em ponta afilada na extremidade inferior com marca de calibração na extremidade superior acima do bulbo. Capacidade de 1 a 200mL. Medem EXATAMENTE alíquotas de soluções. Pipetas graduadas → tubos cilíndricos com escala numerada do alto para baixo que terminam em ponta afilada. o volume pode ser contado até a ponta e a parte superior pode ser encaixado uma pêra. Medem VÁRIOS volumes e menos exatas. Micropipetas usadas em laboratórios de analises clínicas (biologia, bioquímica) usadas para pequenos volumes (microlitros) com exatidão e precisão utiliza pontas (ponteiras) de polipropileno o líquido não deve entrar no corpo principal da micropipeta, sob o risco de adulterar ou descalibrar para biologia molecular, as pontas contem um filtro para evitar a contaminação pode ser digital ou eletrônica monocanais ou multicanais (8-12) o enchimento é realizado através de um êmbolo acionado manualmente que aspira o líquido, o mesmo êmbolo provoca o escoamento do líquido Buretas utilizadas para transferir volumes variáveis de líquidos consiste de um longo tubo de vidro, uniformemente calibrado em toda a extensão da escala, provido na extremidade inferior com um dispositivo apropriado (torneira) para controlar a vazão de líquido, situado entre o tubo graduado e a ponta afilada usadas nas titulações volumétricas, mais comuns de 25 e 50 mL, graduadas em décimos de mL apresentam as pontas afiladas, permitindo transferir pequenas gotas e assegurar o tempo de vazão suficientemente longo Provetas destinadas a conter volumes quanto maior o diâmetro da proveta, menor é sua exatidão as de pequeno diâmetro podem ser utilizadas para transferir líquidos, quando estes apresentam alta viscosidade, impossibilitando o uso das pipetas consistem em longos cilindros de vidro, uniformemente graduados, providos na extremidade superiores de um bico para facilitar a transferência de volumes de líquidos, quando necessário apresentam diversas capacidades, desde 10 até 2000 mL. além de serem usados para conter líquidos, podem servir para o preparo de soluções, com menor exatidão que os balões volumétricos CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS APARELHOS VOLUMÉTRICOS Temperatura de Trabalho: gravada nos aparelhos volumétricos - 20oC - convenção internacional para todos os aparelhos volumétricos Divisão da Graduação: informa o valor de cada marca na graduação do aparelho volumétrico. Desta forma, se a divisão da graduação for 1/10, o volume entre duas marcas consecutivas vale 0,1 mL: 1/10 = 1 mL / 10 partes = logo, cada parte vale 0,1 mL 1/20 = 1 mL / 20 partes = então, cada parte vale 0,05mL 0,1/1 = 0,1 mL / 1 parte = assim, cada parte vale 0,1 mL Grau de Exatidão: a partir do seu cálculo, é possível se estabelecer uma classificação para os aparelhos volumétricos quanto à exatidão. = diâmetro interno (mm) / altura útil (mm) Se: 0,2: o aparelho volumétrico é inexato 0,15 0,19 ( entre 0,15 e 0,19): o aparelho volumétrico apresenta pouca exatidão 0,1 0,15 ( entre 0,1 e 0,15): o aparelho volumétrico tem boa exatidão 0,1: o aparelho volumétrico em questão possui ótima exatidão LIMPEZA DOS APARELHOS VOLUMÉTRICOS condição essencial para uso estar rigorosamente limpos, com as paredes internas livres de qualquer traço de gordura, pois a água não molha uniformemente uma superfície de vidro engordurada costuma-se utilizar detergente (solução aquosa a 1-2%) e água corrente. → enxágüe com a água de torneira → segundo enxágüe com água destilada e deionizada → terceiro com álcool 70o (para assepsia é necessário agitar contra as paredes do mesmo) deixar em posição apropriada para facilitar o escoamento e secagem natural quando necessário, é levado em estufa de Pasteur para passar por um processo de esterilização MÉTODO GERAL PARA AFERIÇÃO “medir a massa de água destilada contida no aparelho (a temperatura ambiente) e obter por cálculos o volume do frasco. Comparar os resultados obtidos e classificar, segundo o grau de exatidão, os aparelhos volumétricos”
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