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APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
1 
MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
 Olá, CONCURSEIRO(A) DE PLANTÃO!! 
 
Sou Érica Oliveira, Professora, Enfermeira, Doutora em Enfermagem pela 
Universidade Federal do Ceará e Especialista em Concursos e Residências na 
área da Saúde. 
Gostaria de desejar bons estudos com a leitura do material de LEGISLAÇÃO 
APLICADA AO SUS e afirmar com toda certeza que você terá acesso a um 
material diferenciado, de qualidade e direcionado para o objetivo da sua 
APROVAÇÃO! 
Todos sabemos que o caminho para o sucesso é árduo, porém, todo o 
esforço e dedicação valem muito a pena. 
Conte comigo para auxiliá-lo na trilha do caminho de seu SUCESSO!!! 
Minha missão é DIRECIONAR você para conquistar a sua APROVAÇÃO!! 
E lembre-se: Agora, o seu sonho não é mais seu, ele é NOSSO!! 
Estamos juntos nessa caminhada rumo à aprovação! 
VAMOS COM FOCO TOTAL!! 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
2 
MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
BASES LEGAIS DO SUS: LEI ORGÂNICA DA SAÚDE - LEI 8.080/90 
“Viva como um selo postal – cole-se num único objetivo até alcançá-lo!!” 
 
→PRINCIPAIS TEMAS ABORDADOS NA LEI 
-Determinantes sociais em saúde; - Vigilância em saúde; - Princípios do SUS; - Políticas para populações 
específicas; - Responsabilidades das 3 esferas de governo; -Estrutura de governança do SUS; - Política de 
recursos humanos; - Participção complementar da iniciativa privada. 
 
IMPORTANTE!! 
Título Assunto 
Título I – 
Disposições 
Gerais 
Reafirma a saúde enquanto direito e dever do Estado, concretizando-se pela 
formulação e execução de políticas que garantam um acesso universal e igualitário as 
ações e serviços de saúde. 
 Descreve o que são determinantes de saúde. 
TÍTULO II DO 
SUS 
 O SUS é formado por órgãos das 3 esferas de poder – municipal, estadual e federal 
por meio de instituições de administração direta e indireta. 
 Poderá contar com a participação da iniciativa privada em caráter complementar. 
I Objetivos 
Atribuições 
(artigos 5º e 
6º) 
 Objetivos do SUS: identificação de determinantes, formulação de políticas, assistência 
integral e prevenção.  Atuação do SUS: vigilâncias (inclusive nutricional); assistência 
integral; participação no saneamento básico; ordenamento na formação de RH; 
colaboração na proteção ambiental; formulação de políticas de medicamentos, 
equipamento e materiais; fiscalização de serviços, produtos, substâncias e alimentos; 
desenvolvimento tecnológico; política de sangue.  Definição das vigilâncias: 
epidemiológica, sanitária e saúde do trabalhador. 
II Princípios 
(artigo 7) 
 Princípios do SUS: Exemplos → universalidade, integralidade, controle social, 
preservação da autonomia, direito a informação, priorização epidemiológica, 
participação da comunidade e descentralização, intersetorialidade, conjugação de 
recursos, resolutividade, evitar duplicidade. 
III Organização 
Direção Gestão 
(artigos 8 ao 
14) 
 Organização regionalizada e hierarquizada;  direção única a ser exercida pelo 
Ministério e Secretarias (municipais e estaduais);  municípios podem formar 
consórcios;  criação de comissões intersetoriais para assuntos que extrapolam a esfera 
do SUS; criação de comissões permanentes de integração saúde e ensino;  CIB e CIT 
como foros de pactuação;  CONASS e CONASEMS como entidades representativas das 
Secretarias de Saúde; COSEMS como representantes das Secretarias Municipais no 
âmbito dos Estados. 
IV 
Competência 
/Atribuições 
(art. 15 ao 19) 
 Atribuições “comuns” da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.  
Competências “específicas” da direção nacional, estadual e municipal. O Distrito Federal 
acumula competências de Estado e Município. 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
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MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
V Saúde 
Indígena 
 Instituição do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena com base nos Distritos 
Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).  Financiamento federal, Estado e Municípios 
poderão complementar.  Articulação do Subsistema com os órgãos responsáveis pela 
Política Indígena.  Levar em consideração a realidade local e as especificidades da 
cultura dos povos indígenas.  O Subsistema deverá ser descentralizado, hierarquizado 
e regionalizado.  SUS servirá de retaguarda e referência.  Direito a participar dos 
Conselhos de Saúde. 
VI Internação 
Domiciliar 
 Estabelecimento do atendimento e internação domiciliar no SUS, realizados por 
equipes multidisciplinares que atuarão na prevenção, terapêutica e reabilitação.  Este 
atendimento só poderá ocorrer com expressa concordância do paciente. 
VII Parto e Pós-
parto 
 Permissão da presença de 1 acompanhante durante o período de trabalho de parto, 
parto e pós-parto, indicado pela própria parturiente.  Os hospitais devem manter, em 
local visível, aviso informando sobre este direito. 
VII 
Incorporação 
de Tecnologia 
 Define o que compõe a assistência terapêutica integral: dispensação de 
medicamentos e produtos; oferta de procedimentos terapêuticos, em regime 
domiciliar, ambulatorial e hospitalar;  Detalha procedimentos da política de 
medicamentos;  Descreve a composição da Comissão Nacional de Incorporação de 
Tecnologias no SUS e algumas de suas atribuições e procedimentos; 
TÍTULO III – SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA 
I 
Funcionamento 
 Define e caracteriza as possibilidades de atuação da iniciativa privada no sistema de 
saúde, respeitando as regras expedidas pelos órgãos gestores do SUS.  Permite 
participação direta ou indireta de empresas ou capital estrangeiro na assistência, em 
alguns casos. 
II Participação 
Complementar 
 O SUS poderá recorrer a iniciativa privada para complementar seus serviços.  Essa 
participação deve ser por meio de contrato ou convênio.  Entidades Filantrópicas e 
sem fins lucrativos tem preferência.  Os critérios, valores e parâmetros assistenciais 
serão estabelecidos pela direção nacional do SUS e aprovados no Conselho Nacional de 
Saúde (CNS).  Aos proprietários e dirigentes de entidades contratadas é vedado 
exercer cargo de confiança no SUS. 
TÍTULO IV – 
RECURSOS 
HUMANOS 
 Objetivos da política de recursos humanos: organização de um sistema de formação 
de recursos humanos em todos os níveis de ensino; valorização da dedicação exclusiva 
aos serviços do SUS.  Os serviços públicos constituem campo de prática para ensino e 
pesquisa.  Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, só poderão ser 
exercidas em regime de tempo integral.  Servidores que acumulam 2 cargos poderão 
exercer suas atividades em mais de 1 estabelecimento.  As especializações na forma 
de treinamento em serviço sob supervisão (Programas de Residência) serão 
regulamentadas por Comissão Nacional. 
TÍTULO V – FINANCIAMENTO 
I Recursos  O orçamento da seguridade social destinará ao SUS os recursos necessários, de 
acordo com a LDO.  Define outras fontes de recursos.  Atividades de pesquisa e 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
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desenvolvimento científico e tecnológico serão co-financiadas pelo SUS, pelas 
universidadese com recursos de instituições de fomento. 
II Gestão 
Financeira 
 Recursos financeiros movimentados ficam sob fiscalização dos respectivos 
Conselhos de Saúde.  Na esfera federal, os recursos financeiros serão administrados 
pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS).  Auditoria do MS acompanha a aplicação dos 
recursos repassados conforme programação.  Critérios para o estabelecimento de 
valores a serem transferidos para Estados e Municípios. 
III Planejamento 
Orçamento 
 Planejamento e orçamento devem ser ascendentes.  Vedado o financiamento de 
ações não previstas nos planos de saúde, exceto em situações emergenciais.  Não é 
permitido auxílio financeiro à instituições prestadoras de serviços com finalidade 
lucrativa. 
DISPOSIÇÕES 
FINAIS 
 O acesso aos sistemas de informação dos ministérios da seguridade social será 
assegurado às Secretarias de Saúde, e o MS deve organizar um sistema nacional.  
Hospitais universitários e de ensino integram-se ao SUS, mediante convênio.  Em 
tempos de paz serviços das Forças Armadas poderão integrar-se ao SUS. 
Fonte: Oliveira (2016). 
 
Agora que você está melhor situado, com uma noção geral de quais temas aparecem na lei 8.080 e 
como eles se organizam, vamos realizar uma leitura da lei na íntegra! Eu disse: NA ÍNTEGRA!!! 
 
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o 
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: 
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR 
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou 
conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou 
privado. 
 
 Obs.: • “ações e serviços de saúde executados isoladamente” significa que o serviço é prestado a um 
indivíduo. Já quando “executados conjuntamente”, os beneficiários são um grupo de pessoas, por exemplo, 
no caso de campanhas de vacinação. 
• “ações e serviços de saúde em caráter permanente” são dispensadas ao paciente crônico, cuja doença não 
tem cura; mas, controle. “Caráter eventual” é frequência esporádica prestação de assistência. 
 
TÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições 
indispensáveis ao seu pleno exercício. 
 
 
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Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
 Não confundir com o art.196 da Constituição Federal: “a saúde é direito de todos e dever do Estado, 
garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros 
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
” 
 
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e 
sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições 
que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e 
recuperação. 
 
§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade. 
 
Art. 3º Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como 
determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio 
ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e 
serviços essenciais. (Redação dada pela Lei n. 12.864, de 2013) 
Obs.: antes da edição da Lei n. 12.864, de 2013, a atividade física não constava como fator determinante e 
condicionante da saúde. 
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se 
destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social. 
 
Obs.: vale ressaltar que o parágrafo único do art. 3º traz o conceito de saúde estabelecido pela OMS, 
Organização Mundial de Saúde. 
Os principais artigos da Lei Orgânica da Saúde n. 8.080/1990 são os do 1º ao 19. 
 
TÍTULO II 
DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR 
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, 
estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, 
constitui o Sistema Único de Saúde (SUS). 
Obs.: um exemplo de fundação mantida pelo Poder Público é a Fundação Oswaldo Cruz. 
 
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais de 
controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e 
hemoderivados, e de equipamentos para saúde. 
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar. 
 
 
 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
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CAPÍTULO I 
Dos Objetivos e Atribuições 
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS: 
I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; 
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância 
do disposto no § 1º do art. 2º desta lei; 
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com 
a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. 
 
 
Obs.: • No inciso I, para a identificação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde, faz-se 
necessário o conhecimento do art. 3º desta lei. Os aspectos inerentes a tais fatores devem ser divulgados 
pelos meios de comunicação, uma vez que expressam a “organização social e econômica do país. ” 
• A prioridade recai sobre as ações preventivas, o que não exclui as assistenciais. 
 
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): 
I - a execução de ações: 
a) de vigilância sanitária; 
b) de vigilância epidemiológica; 
c) de saúde do trabalhador; e 
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; 
 
Obs.: a alínea “d” não consta no art. 200 do texto constitucional. 
 
II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento 
básico; 
III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; 
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar; 
V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho; 
VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de 
interesse para a saúde e a participação na sua produção; 
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; 
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano; 
IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias 
e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; 
X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico; 
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados. 
§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos 
à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de 
bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
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I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas 
todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e 
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. 
 
• As três ações que compõem a vigilância sanitária – eliminar, diminuir ou prevenir – mantém relação 
próxima. 
• A partir do momento em que um bem de consumo causa danos à saúde de uma pessoa, a vigilância 
sanitária deve intervir. 
 
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a 
detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde 
individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das 
doenças ou agravos. 
 
• As três ações que compõem a vigilância epidemiológica – conhecimento, detecção e prevenção – mantém 
relação próxima. 
• Para as provas, é essencial que não se confundam os conceitos com suas respectivas palavras-chave: 
– § 1º vigilância sanitária: eliminar, diminuir ou prevenir 
– § 2º vigilância epidemiológica: conhecimento, a detecção e prevenção 
 
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, 
através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos 
trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos 
riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo: 
 
O trabalhador tem direito à integralidade (promoção, proteção e recuperação) das ações de saúde. A 
promoção visa à prevenção, encontram-se no âmbito da atenção básica. A proteção diz respeito à já 
existência do problema, fazendo-se necessárias ações para evitar seu agravo. A recuperação busca sanar as 
sequelas, caso existam. A reabilitação proporciona a volta do trabalhador às suas funções, por exemplo, por 
meio de fisioterapia. 
 
I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do 
trabalho; 
II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, 
avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho; 
III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização 
e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de 
substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador; 
IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde; 
V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes 
de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações 
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ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética 
profissional; 
VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas 
instituições e empresas públicas e privadas; 
VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua 
elaboração a colaboração das entidades sindicais; e 
VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina, 
de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida 
ou saúde dos trabalhadores. 
 
CAPÍTULO II 
Dos Princípios e Diretrizes 
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que 
integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 
198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios: 
Obs.: o art. 7º desta lei não difere os princípios das diretrizes. 
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; 
 
Obs.: “todos os níveis de assistência” significam que os serviços de saúde serão prestados de acordo com a 
necessidade, nos níveis primários (atenção básica), secundários (média complexidade) e terciários (alta 
complexidade). 
 
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços 
preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade 
do sistema; 
 
Obs.: • As expressões destacadas no inciso II se relacionam ao conceito de integralidade: “serviços 
preventivos” incluem promoção e prevenção; “serviços curativos” compreendem proteção e recuperação. 
• A expressão “exigidos para cada caso” exprime a ideia de que as ações e os serviços serão prestados 
conforme a necessidade de cada indivíduo; necessidade essa que é a definição de equidade. 
 
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; 
 
Obs.: “preservação da autonomia das pessoas” diz respeito ao direito do paciente em se recusar à submissão 
a tratamento. 
 
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; 
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; 
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário; 
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a 
orientação programática; 
 
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Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
Obs.: por meio dos dados da vigilância epidemiológica, é possível estabelecer um planejamento quanto aos 
recursos humanos, materiais, financeiros que serão necessários. 
 
VIII - participação da comunidade; 
 
Obs.: o art. 198 da Constituição Federal estabelece apenas três diretrizes, e não princípios, quais sejam: 
• I – descentralização, com direção única em cada esfera de governo; 
• II – atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços 
assistenciais; 
• III – participação da comunidade. 
 
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: 
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; 
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; 
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico; 
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da 
população; 
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e 
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos. 
XIV – organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência 
doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias 
plásticas reparadoras, em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013. (Redação dada 
pela Lei nº 13.427, de 2017). 
FICA DE OLHO! 👀👀👀 essa atualização tem sido o foco dos examinadores para elaboração de questões 
de concurso público! 
 
 
ATENÇÃO PARA O QUADRO #Éricametreina 
ABC DO SUS(1990) 
Princípios DOUTRINÁRIOS Princípios ORGANIZATIVOS 
Universalidade 
Integralidade 
Equidade 
Regionalização 
Hierarquização 
Descentralização 
Resolubilidade 
Participação dos cidadãos 
Complementariedade do setor privado 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12845.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13427.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13427.htm#art2
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CAPÍTULO III 
Da Organização, da Direção e da Gestão 
Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou 
mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e 
hierarquizada em níveis de complexidade crescente. 
Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da 
Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos: 
I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; 
II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e 
III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente. 
Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços 
de saúde que lhes correspondam. 
§ 1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única, e os respectivos 
atos constitutivos disporão sobre sua observância. 
§ 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a integrar 
e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde. 
Art. 11. (Vetado). 
 
ATENÇÃO! Examinadores tentam confundir vocês na hora da prova! 
 
Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de 
Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade 
civil. 
Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de interesse 
para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em 
especial, as seguintes atividades: 
I - alimentação e nutrição; 
II - saneamento e meio ambiente; 
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia; 
IV - recursos humanos; 
V - ciência e tecnologia; e 
VI - saúde do trabalhador. 
Art. 12 e Art. 13 Comissões intersetoriais 
Art. 14
Comissões Permanentes de integração 
entre os serviços de saúde e as instituições 
de ensino profissional e superior
Art. 14A e Art. 14B
Comissões Intergestores Bipartite e 
Tripartite 
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Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as 
instituições de ensino profissional e superior. 
Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias 
para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera 
correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições. 
Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e 
pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). (Incluído pela 
Lei nº 12.466, de 2011). 
Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo: (Incluído 
pela Lei nº 12.466, de 2011). 
I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em 
conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos 
de saúde; (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de 
ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações 
e serviços dos entes federados; (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, 
referência e contra referência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre 
os entes federados. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias 
Municipais de Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e 
municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função 
social, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
§ 1o O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional 
de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a 
União. (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
§ 2o Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são reconhecidos como entidades que 
representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que 
vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos. (Incluído pela Lei nº 
12.466, de 2011). 
 
 
Os arts. 15, 16, 17, 18 e 19 tratam das competências das esferas de governo. O primeiro a se fazer é 
diferenciar cada artigo em relação às esferas de sua competência. Dessa forma, tem-se: 
 
 
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CAPÍTULO IV 
Da Competência e das Atribuições 
Seção I 
Das Atribuições Comuns 
Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as 
seguintes atribuições: 
I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de 
saúde; 
II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde; 
III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais; 
IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde; 
V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros de custos que 
caracterizam a assistência à saúde; 
VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da saúde do 
trabalhador; 
VII - participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico e colaboração na 
proteção e recuperação do meio ambiente; 
VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde; 
IX - participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento de recursos 
humanos para a saúde; 
X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS), de conformidade com o plano 
de saúde; 
XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo em vista a sua 
relevância pública; 
XII - realização de operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, autorizadas peloSenado 
Federal; 
XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de perigo 
iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera 
administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de 
jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização; 
XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados; 
XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à saúde, saneamento 
e meio ambiente; 
XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da saúde; 
XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e outras entidades 
representativas da sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e 
serviços de saúde; 
XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde; 
XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde; 
XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder de polícia sanitária; 
XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento emergencial. 
 
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Seção II 
Da Competência 
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete: 
I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição; 
II - participar na formulação e na implementação das políticas: 
a) de controle das agressões ao meio ambiente; 
b) de saneamento básico; e 
c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho; 
III - definir e coordenar os sistemas: 
a) de redes integradas de assistência de alta complexidade; 
b) de rede de laboratórios de saúde pública; 
c) de vigilância epidemiológica; e 
d) vigilância sanitária; 
IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio 
ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana; 
V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de 
trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador; 
VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica; 
VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a 
execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios; 
VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, 
substâncias e serviços de consumo e uso humano; 
IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como 
com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde; 
X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e 
equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais; 
XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões 
técnicos de assistência à saúde; 
XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde; 
XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o 
aperfeiçoamento da sua atuação institucional; 
XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados 
contratados de assistência à saúde; 
XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de 
saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal; 
XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados; 
XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais 
e municipais; 
XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os 
Estados, Municípios e Distrito Federal; 
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XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em 
todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal. (Vide 
Decreto nº 1.651, de 1995) 
Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias 
especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção 
estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional. 
Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete: 
I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde; 
II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde 
(SUS); 
III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde; 
IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços: 
a) de vigilância epidemiológica; 
b) de vigilância sanitária; 
c) de alimentação e nutrição; e 
d) de saúde do trabalhador; 
V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que tenham repercussão 
na saúde humana; 
VI - participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico; 
VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho; 
VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e 
equipamentos para a saúde; 
IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta complexidade, 
de referência estadual e regional; 
X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros, e gerir as unidades que 
permaneçam em sua organização administrativa; 
XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações e serviços de saúde; 
XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de procedimentos de controle de 
qualidade para produtos e substâncias de consumo humano; 
XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; 
XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito 
da unidade federada. 
 
Uma das palavras mais importantes do art. 18 é a palavra “executar”, pois os municípios são os maiores 
executores de ações. Logo, o maior poder de descentralização é dado aos municípios. Os estados também 
podem executar, porém, de forma complementar, suplementar ou supletivamente. 
 
Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete: 
I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços 
públicos de saúde; 
II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema 
Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual; 
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III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de 
trabalho; 
IV - executar serviços: 
a) de vigilância epidemiológica; 
b) vigilância sanitária; 
c) de alimentaçãoe nutrição; 
d) de saneamento básico; e 
e) de saúde do trabalhador; 
V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde; 
VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde 
humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las; 
VII - formar consórcios administrativos intermunicipais; 
VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros; 
IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; 
X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de 
serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução; 
XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde; 
XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação. 
Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos Municípios. 
 
 
 
CAPÍTULO V 
DO SUBSISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE INDÍGENA 
(Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
 
A política de atenção indígena é diferenciada, no que diz respeito ao atendimento das populações indígenas 
no sistema de saúde. A legislação determina a criação de um órgão que vai trabalhar com a população 
indígena. Os responsáveis por tal política de saúde são a União e o Ministério da Saúde (financiamento), 
porém as outras esferas também poderão participar do financiamento dessa política. Dessa forma, o 
financiamento da política de saúde das populações indígenas não é exclusiva da União. A atuação dos 
profissionais de saúde dentro do território deve levar em consideração a realidade local da população 
Subsistema de 
Atenção à Saúde 
Indígena
Subsistema de 
atendimento e 
internação 
domiciliar
Subsistema de 
acompanhamento 
durante o trabalho 
de parto, parto e 
pós-parto imediato 
Assistência 
terapêutica e da 
incorporação de 
tecnologia em 
saúde
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indígena, respeitando seus hábitos e seus costumes. O atendimento à população indígena é integral. Caso 
haja uma situação complexa, descentraliza-se o atendimento ao Estado. 
 
Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações indígenas, em todo o 
território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 
9.836, de 1999) 
Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, componente do Sistema Único de Saúde 
– SUS, criado e definido por esta Lei, e pela Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, com o qual funcionará 
em perfeita integração. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Atenção à Saúde 
Indígena. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por esta Lei com os órgãos responsáveis 
pela Política Indígena do País. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e não-governamentais poderão atuar 
complementarmente no custeio e execução das ações. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
§ 1º A União instituirá mecanismo de financiamento específico para os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, sempre que houver necessidade de atenção secundária e terciária fora dos territórios 
indígenas. (Incluído pela Lei nº 14.021, de 2020) 
§ 2º Em situações emergenciais e de calamidade pública: (Incluído pela Lei nº 14.021, de 2020) 
I - a União deverá assegurar aporte adicional de recursos não previstos nos planos de saúde dos Distritos 
Sanitários Especiais Indígenas (Dseis) ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena; (Incluído pela Lei nº 
14.021, de 2020) 
II - deverá ser garantida a inclusão dos povos indígenas nos planos emergenciais para atendimento dos 
pacientes graves das Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, explicitados os fluxos e as referências para 
o atendimento em tempo oportuno. (Incluído pela Lei nº 14.021, de 2020) 
Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a realidade local e as especificidades da 
cultura dos povos indígenas e o modelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena, que se deve pautar 
por uma abordagem diferenciada e global, contemplando os aspectos de assistência à saúde, saneamento 
básico, nutrição, habitação, meio ambiente, demarcação de terras, educação sanitária e integração 
institucional. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS, descentralizado, 
hierarquizado e regionalizado. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
§ 1o O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como base os Distritos Sanitários Especiais 
Indígenas. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
§ 1º-A. A rede do SUS deverá obrigatoriamente fazer o registro e a notificação da declaração de raça ou cor, 
garantindo a identificação de todos os indígenas atendidos nos sistemas públicos de saúde. § 1º-B. A União 
deverá integrar os sistemas de informação da rede do SUS com os dados do Subsistema de Atenção à Saúde 
Indígena. (Incluído pela Lei nº 14.021, de 2020) 
§ 1º-B. A União deverá integrar os sistemas de informação da rede do SUS com os dados do Subsistema de 
Atenção à Saúde Indígena. (Incluído pela Lei nº 14.021, de 2020) 
§ 2o O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, devendo, para 
isso, ocorrer adaptações na estrutura e organização do SUS nas regiões onde residem as populações 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8142.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14021.htm#art18.0
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14021.htm#art18.0
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14021.htm#art18.0
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14021.htm#art18.0
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14021.htm#art18.0
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14021.htm#art18.0
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14021.htm#art18.0
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indígenas, para propiciar essa integração e o atendimento necessário em todos os níveis, sem 
discriminações. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
§ 3o As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, em âmbito local, regional e de centros 
especializados, de acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção primária, secundária e terciária 
à saúde. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
Art. 19-H. As populações indígenas terão direito a participar dos organismos colegiados de formulação, 
acompanhamento e avaliação das políticas de saúde, tais como o Conselho Nacional de Saúde e os Conselhos 
Estaduais e Municipaisde Saúde, quando for o caso. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 
 
CAPÍTULO VI 
DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR 
(Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002) 
Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a internação 
domiciliar. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002) 
§ 1o Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, principalmente, os 
procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros 
necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002) 
§ 2o O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes multidisciplinares que atuarão 
nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002) 
§ 3o O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação médica, com 
expressa concordância do paciente e de sua família. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002) 
 
CAPÍTULO VII 
DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO 
IMEDIATO (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) 
Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, ficam 
obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período de 
trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) 
§ 1o O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado pela parturiente. (Incluído pela Lei nº 
11.108, de 2005) 
§ 2o As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de que trata este artigo constarão do 
regulamento da lei, a ser elaborado pelo órgão competente do Poder Executivo. (Incluído pela Lei nº 11.108, 
de 2005) 
Art. 19-L. (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005) 
 
O Ministério da Saúde, juntamente com a União, os Estados, o DF e os Munícipios, começaram a fazer uma 
avaliação e identificaram a necessidade de algumas adaptações no sistema de saúde. Ao longo dos anos, 
surgiram novas tecnologias, novos procedimentos e novos medicamentos que o SUS ainda não havia 
implementado para oferecer à população. 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm#art1
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CAPÍTULO VIII 
DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE 
(Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
 
Art. 19-M. A assistência terapêutica integral a que se refere a alínea d do inciso I do art. 6o consiste em: 
(Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
I - dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a saúde, cuja prescrição esteja em 
conformidade com as diretrizes terapêuticas definidas em protocolo clínico para a doença ou o agravo à 
saúde a ser tratado ou, na falta do protocolo, em conformidade com o disposto no art. 19-P; (Incluído pela 
Lei nº 12.401, de 2011) 
II - oferta de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar, constantes de 
tabelas elaboradas pelo gestor federal do Sistema Único de Saúde - SUS, realizados no território nacional 
por serviço próprio, conveniado ou contratado. 
Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são adotadas as seguintes definições: 
I - produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, bolsas coletoras e equipamentos médicos; 
II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabelece critérios para o diagnóstico da doença 
ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, 
quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a 
verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. (Incluído pela Lei nº 12.401, 
de 2011) 
Art. 19-O. Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas deverão estabelecer os medicamentos ou 
produtos necessários nas diferentes fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que tratam, bem 
como aqueles indicados em casos de perda de eficácia e de surgimento de intolerância ou reação adversa 
relevante, provocadas pelo medicamento, produto ou procedimento de primeira escolha. (Incluído pela Lei 
nº 12.401, de 2011) 
Parágrafo único. Em qualquer caso, os medicamentos ou produtos de que trata o caput deste artigo serão 
aqueles avaliados quanto à sua eficácia, segurança, efetividade e custo efetividade para as diferentes fases 
evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que trata o protocolo. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a dispensação será realizada: (Incluído pela 
Lei nº 12.401, de 2011) 
I - com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor federal do SUS, observadas as 
competências estabelecidas nesta Lei, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão 
Intergestores Tripartite; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
II - no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma suplementar, com base nas relações de 
medicamentos instituídas pelos gestores estaduais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será 
pactuada na Comissão Intergestores Bipartite; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
III - no âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base nas relações de medicamentos instituídas 
pelos gestores municipais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada no Conselho 
Municipal de Saúde. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
 
Os dois nomes que mais aparecem em prova são: RENASES (Relação Nacional dos Serviços de Saúde) e 
RENAME (Relação Nacional dos Medicamentos Essenciais à Saúde). 
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Todos os medicamentos a serem ofertados devem constar na lista do SUS. Para que essa lista atenda aos 
pacientes, é necessário ser atualizada. O Decreto n. 7.508/2011 determinou a atualização, em âmbito 
nacional, da Rename a cada 2 (dois) anos, a fim de melhor atender aos pacientes. 
Obs.: caso o médico prescreva uma medicação que não consta na RENAME, é necessário que o paciente 
recorra à justiça. Nesse caso, a Comissão Intergestores Bipartite e Tripartite, em suas respectivas 
especificações, avaliará a real necessidade de adquirir a medicação prescrita ao paciente. 
 
Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e 
procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são 
atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no 
SUS. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
§ 1o A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento são 
definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho 
Nacional de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de 
Medicina. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
§ 2o O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, 
necessariamente: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto 
ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para oregistro ou a autorização de 
uso; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, 
inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível. (Incluído 
pela Lei nº 12.401, de 2011) 
 
Obs.: a legislação estabelece a possibilidade do Ministério da Saúde adquirir uma medicação que não seja 
autorizada pela ANVISA, quando houver uma particularidade. 
 
Art. 19-R. A incorporação, a exclusão e a alteração a que se refere o art. 19-Q serão efetuadas mediante a 
instauração de processo administrativo, a ser concluído em prazo não superior a 180 (cento e oitenta) dias, 
contado da data em que foi protocolado o pedido, admitida a sua prorrogação por 90 (noventa) dias corridos, 
quando as circunstâncias exigirem. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
§ 1o O processo de que trata o caput deste artigo observará, no que couber, o disposto na Lei no 9.784, de 
29 de janeiro de 1999, e as seguintes determinações especiais: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
I - apresentação pelo interessado dos documentos e, se cabível, das amostras de produtos, na forma do 
regulamento, com informações necessárias para o atendimento do disposto no § 2o do art. 19-Q; (Incluído 
pela Lei nº 12.401, de 2011) 
II - (VETADO); (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
III - realização de consulta pública que inclua a divulgação do parecer emitido pela Comissão Nacional de 
Incorporação de Tecnologias no SUS; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
IV - realização de audiência pública, antes da tomada de decisão, se a relevância da matéria justificar o 
evento. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
§ 2o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
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Art. 19-S. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento clínico ou 
cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA; 
(Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento e produto, nacional ou 
importado, sem registro na Anvisa.” 
Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de medicamentos, produtos de interesse para a 
saúde ou procedimentos de que trata este Capítulo será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite. 
(Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
 
 
 ATENÇÃO! Do art. 20 ao art. 26 fala-se da iniciativa privada, a qual também é mencionada no art. 199 
da CF/88. 
 
 
TÍTULO III 
DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÙDE 
CAPÍTULO I 
Do Funcionamento 
Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de 
profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, 
proteção e recuperação da saúde. 
Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
 
Obs.: a assistência à saúde na iniciativa privada é complementar, mediante contrato (com fins lucrativos) ou 
convênio (sem fins lucrativos). 
 
Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios éticos e as 
normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu 
funcionamento. 
 
Obs.: quando o SUS envia um paciente para a iniciativa privada, ele terá os mesmos benefícios que possuía 
no SUS, ou seja, um atendimento integral. 
 
Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital 
estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos: (Redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015) 
I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de 
cooperação técnica e de financiamento e empréstimos; (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) 
II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar: (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) 
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; 
e (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) 
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b) ações e pesquisas de planejamento familiar; (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) 
III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus 
empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e (Incluído pela Lei nº 13.097, de 
2015) 
IV - demais casos previstos em legislação específica. (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) 
CAPÍTULO II 
Da Participação Complementar 
Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura 
assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos 
serviços ofertados pela iniciativa privada. 
Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou 
convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público. 
Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência 
para participar do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial 
serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional 
de Saúde. 
§ 1° Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de pagamento da remuneração aludida neste 
artigo, a direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) deverá fundamentar seu ato em demonstrativo 
econômico-financeiro que garanta a efetiva qualidade de execução dos serviços contratados. 
§ 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos princípios e 
diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato. 
§ 3° (Vetado). 
§ 4° Aos proprietários, administradores e dirigente s de entidades ou serviços contratados é vedado exercer 
cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS). 
TÍTULO IV 
DOS RECURSOS HUMANOS 
Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada e executada, articuladamente, 
pelas diferentes esferas de governo, em cumprimento dos seguintes objetivos: 
I - organização de um sistema de formação de recursos humanos em todos os níveis de ensino, inclusive de 
pós-graduação, além da elaboração de programas de permanente aperfeiçoamento de pessoal; 
II - (Vetado) 
III - (Vetado) 
IV - valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) 
constituem campo de prática para ensino e pesquisa, mediante normas específicas, elaboradas 
conjuntamente com o sistema educacional. 
Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde 
(SUS), só poderão ser exercidas em regime de tempo integral. 
§ 1° Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão exercer suas atividades em 
mais de um estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). 
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§ 2° O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos servidores em regime de tempo integral, com 
exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou assessoramento. 
Art. 29. (Vetado). 
Art. 30. As especializações na forma de treinamento em serviço sob supervisão serão regulamentadas por 
Comissão Nacional, instituída de acordo com o art. 12 desta Lei, garantida a participação das entidades 
profissionais correspondentes. 
TÍTULO V 
DO FINANCIAMENTO 
CAPÍTULO I 
Dos Recursos 
Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS) 
de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas finalidades, previstos em 
proposta elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e da 
Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de: 
I - (Vetado) 
II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde; 
III - ajuda, contribuições, doações e donativos; 
IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital; 
V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema 
Único de Saúde (SUS); e 
VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais. 
§ 1° Ao Sistema Único de Saúde (SUS) caberá metade da receita de que trata o inciso I deste artigo, apurada 
mensalmente, a qual será destinada à recuperação de viciados. 
§ 2° As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) serão creditadas diretamente em contas 
especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de poder onde forem arrecadadas. 
§ 3º As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo Sistema Único de Saúde 
(SUS), serão financiadas por recursos tarifários específicos e outros da União, Estados, Distrito Federal, 
Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). 
§ 4º (Vetado). 
§ 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde serão co-financiadas 
pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além de recursos de 
instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita própria das instituições executoras. 
§ 6º (Vetado). 
 
CAPÍTULO II 
Da Gestão Financeira 
Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta especial, em 
cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde. 
§ 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da Seguridade Social, de outros 
Orçamentos da União, além de outras fontes, serão administrados pelo Ministério da Saúde, através do 
Fundo Nacional de Saúde. 
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§ 2º (Vetado). 
§ 3º (Vetado). 
§ 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria, a conformidade à 
programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios. Constatada a 
malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas 
previstas em lei. 
Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita efetivamente arrecadada transferirão 
automaticamente ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), observado o critério do parágrafo único deste artigo, 
os recursos financeiros correspondentes às dotações consignadas no Orçamento da Seguridade Social, a 
projetos e atividades a serem executados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social será observada a mesma 
proporção da despesa prevista de cada área, no Orçamento da Seguridade Social. 
Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, 
será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos: 
I - perfil demográfico da região; 
II - perfil epidemiológico da população a ser coberta; 
III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área; 
IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior; 
V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais; 
VI - previsão do plano quinquenal de investimentos da rede; 
VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo. 
§ 1º Metade dos recursos destinados a Estados e Municípios será distribuída segundo o quociente de sua 
divisão pelo número de habitantes, independentemente de qualquer procedimento prévio. (Revogado pela 
Lei Complementar nº 141, de 2012) 
§ 2º Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a notório processo de migração, os critérios demográficos 
mencionados nesta lei serão ponderados por outros indicadores de crescimento populacional, em especial 
o número de eleitores registrados. 
§ 3º (Vetado). 
§ 4º (Vetado). 
§ 5º (Vetado). 
§ 6º O disposto no parágrafo anterior não prejudica a atuação dos órgãos de controle interno e externo e 
nem a aplicação de penalidades previstas em lei, em caso de irregularidades verificadas na gestão dos 
recursos transferidos. 
 
CAPÍTULO III 
Do Planejamento e do Orçamento 
Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será ascendente, do 
nível local até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política 
de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito 
Federal e da União. 
§ 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do Sistema 
Único de Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária. 
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§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos planos de saúde, 
exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na área de saúde. 
Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos 
planos de saúde, em função das características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada 
jurisdição administrativa. 
Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de serviços de 
saúde com finalidade lucrativa. 
 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
Art. 39. (Vetado). 
§ 1º (Vetado). 
§ 2º (Vetado). 
§ 3º (Vetado). 
§ 4º (Vetado). 
§ 5º A cessão de uso dos imóveis de propriedade do INAMPS para órgãos integrantes do Sistema Único de 
Saúde (SUS) será feita de modo a preservá-los como patrimônio da Seguridade Social. 
§ 6º Os imóveis de que trata o parágrafo anterior serão inventariados com todos os seus acessórios, 
equipamentos e outros 
§ 7º (Vetado). 
§ 8º O acesso aos serviços de informática e bases de dados, mantidos pelo Ministério da 
Saúde e pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, será assegurado às Secretarias Estaduais e 
Municipais de Saúde ou órgãos congêneres, como suporte ao processo de gestão, de forma a permitir a 
gerencia informatizada das contas e a disseminação de estatísticas sanitárias e epidemiológicas médico-
hospitalares. 
Art. 40. (Vetado) 
Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras Sociais e pelo Instituto 
Nacional do Câncer, supervisionadas peladireção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), permanecerão 
como referencial de prestação de serviços, formação de recursos humanos e para transferência de 
tecnologia. 
Art. 42. (Vetado). 
Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preservada nos serviços públicos contratados, 
ressalvando-se as cláusulas dos contratos ou convênios estabelecidos com as entidades privadas. 
Art. 44. (Vetado). 
Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino integram-se ao Sistema Único de Saúde 
(SUS), mediante convênio, preservada a sua autonomia administrativa, em relação ao patrimônio, aos 
recursos humanos e financeiros, ensino, pesquisa e extensão nos limites conferidos pelas instituições a que 
estejam vinculados. 
§ 1º Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais de previdência social deverão integrar-se à 
direção correspondente do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme seu âmbito de atuação, bem como 
quaisquer outros órgãos e serviços de saúde. 
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§ 2º Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, os serviços de saúde das Forças Armadas poderão 
integrar-se ao Sistema Único de Saúde (SUS), conforme se dispuser em convênio que, para esse fim, for 
firmado. 
Art. 46. o Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecerá mecanismos de incentivos à participação do setor 
privado no investimento em ciência e tecnologia e estimulará a transferência de tecnologia das 
universidades e institutos de pesquisa aos serviços de saúde nos Estados, Distrito Federal e Municípios, e às 
empresas nacionais. 
Art. 47. O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e municipais do Sistema Único de 
Saúde (SUS), organizará, no prazo de dois anos, um sistema nacional de informações em saúde, integrado 
em todo o território nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de serviços. 
Art. 48. (Vetado). 
Art. 49. (Vetado). 
Art. 50. Os convênios entre a União, os Estados e os Municípios, celebrados para implantação dos Sistemas 
Unificados e Descentralizados de Saúde, ficarão rescindidos à proporção que seu objeto for sendo absorvido 
pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 
Art. 51. (Vetado). 
Art. 52. Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego irregular de verbas ou rendas 
públicas (Código Penal, art. 315) a utilização de recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) em 
finalidades diversas das previstas nesta lei. 
Art. 53. (Vetado). 
Art. 53-A. Na qualidade de ações e serviços de saúde, as atividades de apoio à assistência à saúde são 
aquelas desenvolvidas pelos laboratórios de genética humana, produção e fornecimento de medicamentos 
e produtos para saúde, laboratórios de análises clínicas, anatomia patológica e de diagnóstico por imagem 
e são livres à participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros. (Incluído pela Lei 
nº 13.097, de 2015) 
Art. 54. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 55. São revogadas a Lei nº. 2.312, de 3 de setembro de 1954, a Lei nº. 6.229, de 17 
de julho de 1975, e demais disposições em contrário. 
Brasília, 19 de setembro de 1990; 169º da Independência e 102º da República. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13097.htm#art142
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13097.htm#art142
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 PROVA!! #FIQUE ATENTO!! 
 ESSA DICA É PARA VOCÊ SE DIFERENCIAR! 
Confira abaixo a lista de todas estas leis e decreto com seus respectivos cabeçalhos, que você também 
encontrará distribuído no texto da última versão da lei 8.080/90. Fique atento à estas leis, sobretudo às que 
são mais recentes, elas podem se tornar uma tendência para provas que estejam por vir. 
→Decreto nº 1.651, de 28 de setembro de 1995 Regulamenta o Sistema Nacional de Auditoria no âmbito 
do Sistema Único de Saúde. 
→ Lei nº 9.836, de 23 de setembro de 1999, institui o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. 
→ Lei nº 10.424, de 15 de abril de 2002, regulamenta a assistência domiciliar no Sistema Único de Saúde. 
→ Lei nº 11.108, de 7 de abril de 2005, garante às parturientes o direito à presença de acompanhante 
durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde. 
→ Lei nº 12.401, de 28 de abril 2011, altera a Lei 8.080, para dispor sobre a assistência terapêutica e a 
incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do SUS. 
→ Lei nº 12.466, de 24 de agosto de 2011, acrescenta arts. 14-A e 14-B à Lei 8.080. 
→ Lei nº 12.864, de 24 de setembro de 2013, altera a Lei 8.080, incluindo a atividade física como fator 
determinante e condicionante da saúde. 
→ Lei nº 12.895, de 18 de dezembro de 2013, altera a Lei 8.080, obrigando os hospitais de todo o País a 
manter, em local visível de suas dependências, aviso informando sobre o direito da parturiente a 
acompanhante. 
→ Lei nº 13.097, de 19 de janeiro de 2015, altera os arts. 23 e 53 da Lei 8.080, permitindo a participação de 
empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde. 
→Lei nº 13.427, 30 de março de 2017, modifica o artigo 7° da lei 8.080/90, acrescentando o 14° princípio 
do SUS. 
→Lei nº 14.021, de 7 de julho de 2020 Dispõe sobre medidas de proteção social para prevenção do contágio 
e da disseminação da Covid-19 nos territórios indígenas; cria o Plano Emergencial para Enfrentamento à 
Covid-19 nos territórios indígenas; estipula medidas de apoio às comunidades quilombolas, aos pescadores 
artesanais e aos demais povos e comunidades tradicionais para o enfrentamento à Covid-19; e altera a Lei 
nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, a fim de assegurar aporte de recursos adicionais nas situações 
emergenciais e de calamidade pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2014.021-2020?OpenDocument
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QUESTÕES PARA FIXAÇÃO 
 
 
01. A figura acima faz alusão às dificuldades e desafios enfrentados atualmente pelo Sistema Único de 
Saúde (SUS). O SUS é um sistema de saúde público e universal criado a partir da Constituição Federal 
Brasileira de 1988, que foi regulamentado pela Lei Federal nº 8080/90. Sobre a Lei nº 8080/90, é correto 
afirmar que: 
A) Dispõe sobre as condições para a prevenção, proteção e tratamento da saúde, a organização e o 
funcionamento dos serviços correspondentes, e dá outras providências. 
B) Dispõe sobre a reorientação do modelo de atenção à saúde no País, por meio do apoio à Atenção Básica. 
C) Regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde executados isolada ou conjuntamente, 
em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado. 
D) Dispõe sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde, e dá outras 
providências. 
E) Estabelece normas para a definição, alteração e suspensão dos valores do limite financeiro global do 
Município, Estado e Distrito Federal. 
 
02. De acordo com o art. 2° da Lei n° 8080/1990, é correto afirmar que a saúde é: 
A) Direito do Estado e dever do cidadão. 
B) Cultivada no seio familiar e aprimorada quando do convívio com a sociedade. 
C) A responsabilidade maior do Estado,

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