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ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO O QUE É ASSÉDIO MORAL? O Assédio Moral no trabalho é definido por qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude...) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho (Hirigoyen, 2001) TIPOS DE ASSÉDIO MORAL MODELOS DE ASSÉDIO MORAL Assédio Vertical Descendente: (exercido pela hierarquia) 01 Assédio moral exercido por um superior hierárquico; Conforme Hirigoyen (2001) : consequências mais graves para vítima – maior isolamento e maior dificuldade em encontrar soluções 02 Assédio Vertical Horizontal (exercido por colegas): Frequente quando dois funcionário/servidores disputam a obtenção de cargo, prestígio MODELOS DE ASSÉDIO MORAL Assédio Vertical Ascendente: 03 Assédio moral exercido por um ou vários subordinados sobre um superior. Pode ser igualmente destrutivo com agravante da vítima não saber para onde se dirigir para se defender; 04 Assédio Moral praticado por Terceiros: Assédio exercido por um terceiro estranho à relação laboral. Ex: funcionários/servidores que atendem ao público e são reiteradamente desqualificados por uma pessoa. (Silva, 2012) Isolamento 1 3 2 4 Atentado às condições de trabalho Dignidade violada Violência verbal, física e sexual TIPOS DE ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO IMPACTOS DO ASSÉDIO Possibilidade de reação ou esperança; Perturbações funcionais: Cansaço; Nervosismo; Distúrbios de sono; Enxaquecas; distúrbios digestivos; dores na coluna; Sentimentos de impotência e humilhação; Assédio Moral Recente: 01 Apatia; Tristeza; Complexo de culpa; Desinteresse pelos seus próprios valores; Desesperança; Estado Depressivo Grave; Risco de suicídio; Assédio Moral Prolongado: 02 Distúrbios psicossomáticos; Emagrecimento ou ganho de peso rápido; Distúrbios digestivos: gastrites, colites; Distúrbios endocrinológicos ; Crises de hipertensão arterial incontroláveis Queda da produtividade e menor eficiência, imagem negativa da empresa perante os consumidores e mercado de trabalho; Alteração na qualidade do serviço/produto e baixo índice de criatividade; Doenças profissionais, acidentes de trabalho e danos aos equipamentos; Troca constante de empregados, ocasionando despesas com rescisões, seleção e treinamento de pessoal; Aumento de ações trabalhistas, inclusive com pedidos de reparação por danos morais; PERDAS PARA A EMPRESA 03 COMO IDENTIFICAR O AGRESSOR Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC COMPORTAMENTOS DO AGRESSOR: Ameaçar constantemente, amedrontando quanto à perda do emprego; Repetir a mesma ordem para realizar tarefas simples, centenas de vezes, até desestabilizar emocionalmente o(a) subordinado(a); Sobrecarregar de tarefas ou impedir a continuidade do trabalho, negando informações; Desmoralizar publicamente e ignorar a presença do(a) trabalhador(a); Troca de turno de trabalho sem prévio aviso; Sugerir que o trabalhador peça demissão devido a problemas de saúde; Divulgar boatos sobre a moral do trabalhador; COMO A VÍTIMA REAGE MULHERES: São humilhadas e expressam sua indignação com choro, tristeza, ressentimentos e mágoas. Sentimento de inutilidade, fracasso e baixa autoestima, tremores e palpitações. Insônia, depressão e diminuição da libido são manifestações características desse trauma. HOMENS: Sentem-se revoltados, indignados, desonrados, com raiva, traídos e têm vontade de vingar-se. Ideias de suicídio e tendências ao alcoolismo. Sentem-se envergonhados diante da mulher e dos filhos, sobressaindo o sentimento de inutilidade, fracasso e baixa autoestima. COMO PREVINIR E COMBATER? COMO A VÍTIMA DEVE AGIR: Resistir. Anotar, com detalhes, todas as humilhações sofridas: dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do(a) agressor(a), colegas que testemunharam os fatos, conteúdo da conversa e o que mais achar necessário. Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que sofrem humilhações do(a) agressor(a). Evitar conversa, sem testemunhas, com o(a) agressor(a). Procurar seu sindicato e relatar o acontecido. Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas. COMO A EMPRESA DEVE AGIR: Estabelecer diálogo sobre os métodos de organização de trabalho com os gestores (RH) e trabalhadores(as). Realização de seminários, palestras e outras atividades voltadas à discussão e sensibilização sobre tais práticas abusivas. Criar um código de ética que proíba todas as formas de discriminação e de assédio moral. OBRIGADO! ONDE DENUNCIAR? No sindicato da sua categoria; Nos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), relatando o ocorrido ao médico, assistente social ou psicólogo; Se você for celetista: denuncie no Ministério do Trabalho e Emprego (Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego – Comissão de Promoção de Igualdade de Oportunidades e Combate à Discriminação); Se você for servidor público: procure ajuda no setor atendimento à saúde ou Recursos Humanos e/ou nas seguintes instituições e órgãos: Ministério Público do Trabalho, Justiça do Trabalho, Comissão dos Direitos Humanos CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik
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