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LOGÍSTICA REVERSA: UM ESTUDO DE CASO DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS SUSTENTÁVEIS I PROFESSOR: RODRIGO AMADO GARCIA O QUE É A LOGÍSTICA REVERSA? ESUEMA GERAL - PROBLEMÁTICA Figura 1: Esquema geral do circuito fechado de refrigeração destacando a problemática. Entupimento no trocador de calor Água corrosiva; Perda de eficiência do equipamento; Aumento de consumo de energia elétrica; Manutenção não planejada; Paradas não planejadas. INCRUSTAÇÃO CORROSÃO CONSEQUÊNCIAS PROBLEMÁTICA Figura 2: Placas do trocador de calor de condensação. METODOLOGIA Reunião com professor do Departamento de Química – UFF; Nova estratégia para identificação da problemática e propostas de soluções. Figura 3: Reunião com professor Anderson via Google Meet. A dureza da água é a propriedade que decorre da presença de metais alcalinos terrosos, onde o cálcio e o magnésio são os principais elementos presentes nas águas naturais. Desta maneira, medindo-se os teores de Ca e Mg, podemos identificar os níveis de dureza (RESENCRANCE, J.E, 1966). PROBLEMÁTICA – POSSÍVEIS CAUSAS 1. DUREZA Figura 4: Esquematização dos pontos de coleta das amostras. Figura 5: Dreno das torres de resfriamento; Figura 6: Ponto de entrada do trocador de calor de condensação; Figura 7: Ponto de saída do trocador de calor de condensação; Figura 8: Ponto de entrada do trocador de calor de condensação. Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 PROBLEMÁTICA – POSSÍVEIS CAUSAS Dureza mg/L de CaCo3 Classificação da água <50 Mole Entre 50 e 150 Dureza moderada Entre 150 e 300 Dura >300 Muito dura Tabela 1: Escala de dureza da água. Tabela 2: Réplica 1 da análise de dureza em cinco pontos do sistema. Tabela 3: Réplica 2 da análise de dureza em cinco pontos do sistema. 1. DUREZA PROBLEMÁTICA – POSSÍVEIS CAUSAS 2. CORROSÃO POR CLORETO Essa é uma das admissíveis causas da discussão deste trabalho, uma vez que o sistema de tubulações é constituído por aço inoxidável e sofrem com esse processo. A corrosão consiste na deterioração dos materiais pela ação química ou eletroquímica do meio, podendo estar ou não associado a esforços mecânicos (ABRACO). Figura 9: Desmontração de corrosão nos trocador de calor. Figura 10: Zoom. PROBLEMÁTICA – POSSÍVEIS CAUSAS 3. DEFICIÊNCIA DE TRATAMENTO QUÍMICO Periodicidade defasada e quantidade inadequada das dosagens de produtos; Ausência de monitoramento dos parâmetros de cada sistema. Corrosão nas tubulações do circuito fechado e água barrenta nos pontos do Loop que fazem parte desse sistema; Formação excessiva de espuma e formações orgânicas; Sem controle de pH, há condições ideais para o desenvolvimento de fungos e bactérias. Figura 11: Formação orgânica e deposição na bacia de equalização das torres Consequências CENÁRIOS DE SOLUÇÃO CENÁRIO 1 – SISTEMA DE ABRANDAMENTO Figura 12 :Esquema de remoção da dureza por precipitação química. Segundo (Gauto e Rosa, 2011) um sistema de abrandamento serve para diminuir/remover a dureza presente na água, através de: Adição de cal virgem (CaO); Passagem da água por um leito de resinas trocadoras de íons, os quais são absorvidos e permutados por íons de sódio; Utilização de membranas poliméricas como meio filtrante para retenção dos íons causadores da dureza; Figura 13: Esquema do abrandamento por troca iônica. CENÁRIOS DE SOLUÇÃO CENÁRIO 2 – REDUÇÃO DO TEOR DE CLORETOS Análise das amostras semanalmente do efluente; Análise de Fósforo Total; Caracterização da água de reuso; ● Etapa final da ETE; ● Quantidade fósforo permitido no descarte para o rio. SOLUÇÃO Figura 14: Tanque de contato da ETE. Figura 15: Monitoramento. CENÁRIOS DE SOLUÇÃO CENÁRIO 3 – TRATAMENTO QUÍMICO EFICIENTE Ainda para o sistema de condensação, o tratamento químico preventivo deverá ser feito da seguinte forma: dosagem de produtos químicos dispersantes, inibidores de corrosão e microbicidas. Deverá ser elaborado um processo de controle de corrosão no sistema, com programa de dosagem de inibidor de corrosão para proteção do aço carbono, cobre e suas ligas. Limpeza mecânica da torres do sistema de condensação: · Adição do produto de limpeza; · Esgotamento das torres; · Hidrojateamento dos componentes das torres de arrefecimento; · Limpeza de todos os componentes internos; · Acondicionamento da água do sistema de condensação a receber o programa de tratamento químico preventivo Figura 16: Processo de Hidrojateamento. Tabela 5: Parâmetros recomendados para o tratamento químico do circuito fechado (água gelada). Tabela 4: Parâmetros recomendados para o tratamento químico das torres. CENÁRIOS DE SOLUÇÃO CENÁRIO 3 – TRATAMENTO QUÍMICO EFICIENTE VIABILIDADE FINANCEIRA E PARECER TÉCNICO Má qualidade da água Tratamento químico deficiente Consequências ambientais Valor Período Manutenções R$ 700.000,00 2019/2020 Tratamento Químico realizado pela Terceirizada R$ 240.000,00 Anual Propostas Valor Período Estudo e ajuste na dosagem de cloreto férrico R$ 5.000,00 2 meses Sistema de abrandamento R$ 25.000,00 3 anos Tratamento químico R$ 22.000,00 Mensal Tabela 6: Custos atuais com sistema. Tabela 7: Custos sugeridos para implementação. Necessidade de reposição de água Perda térmica e de eficiência CONCLUSÃO Entendimento da problemática; Importância do monitoramento; Carência de legislação; Consideração dos cenários. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GUARNIERI, P. Logística Reversa: em busca do equilíbrio econômico e ambiental. 2 ed. Recife: Ed. Clube de Autores, 2013. LEITE, P. R. Logística Reversa - Nova área da logística empresarial. Revista Tecnologística. São Paulo: Ed. Publicare, 2002. OBRIGADO! Alunos: Daniel Linhares, Danilo Souza, Joice Garcia e Juliana De Castro
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