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Morte Encefálica 24 06

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D Conceito: Cessação completa e irreversível da atividade do encéfalo. 
D Fisiopatologia: Os neurônios deixam de receber oxigênio e glicose. Há então a perda do 
controle da passagem de fluidos, edema cerebral, aumento da PIC, diminuição do fluxo 
sanguíneo cerebral, isquemia e morte neuronal. 
D Etiologias: AVE, traumatismo crânio encefálico, infecções do sistema nervoso central, 
tumores do sistema nervoso central e encefalopatia hipóxica/anóxica pós PCR. 
D Diagnóstico: Coma (com evidências clínicas ou de neuroimagem) identificado pela falta 
de reflexo motor e apneia. 
D Deve-se, antes de confirmar o diagnóstico, informar a família de que a morte encefálica 
é ainda uma suspeita. Assim, inicia-se o tratamento em urgência. 
D Abordagem do paciente com morte encefálica: 
M Descobrir causas conhecidas e irreversíveis. 
M Perceber a ausência de fatores de confusão como distúrbios eletrolíticos, 
hipotermia e distúrbios ácido básicos. 
M Na escala de Glasgow é avaliado em 3. 
M Ausência de reflexo do tronco encefálico. 
M Apneia. 
M Doação de órgãos pode ser possível. 
D Exame clínico: Necessita ser feito por dois médicos diferentes, dando tempo para a 
repetição do exame, dependendo da idade do paciente. 
M 7 dias-2meses incompletos: 48h. 
M 2 meses-1 ano incompleto: 24h. 
M 1-2anos incompletos: 12h. 
M >2 anos: intervalos de 6h. 
D Para exames complementares, a partir de 2 anos não possuem restrições. Já abaixo de 
2 anos são priorizados eletroencefalograma repetido. 
D Hora do óbito: É a hora do último exame.

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