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D Conceito: Cessação completa e irreversível da atividade do encéfalo. D Fisiopatologia: Os neurônios deixam de receber oxigênio e glicose. Há então a perda do controle da passagem de fluidos, edema cerebral, aumento da PIC, diminuição do fluxo sanguíneo cerebral, isquemia e morte neuronal. D Etiologias: AVE, traumatismo crânio encefálico, infecções do sistema nervoso central, tumores do sistema nervoso central e encefalopatia hipóxica/anóxica pós PCR. D Diagnóstico: Coma (com evidências clínicas ou de neuroimagem) identificado pela falta de reflexo motor e apneia. D Deve-se, antes de confirmar o diagnóstico, informar a família de que a morte encefálica é ainda uma suspeita. Assim, inicia-se o tratamento em urgência. D Abordagem do paciente com morte encefálica: M Descobrir causas conhecidas e irreversíveis. M Perceber a ausência de fatores de confusão como distúrbios eletrolíticos, hipotermia e distúrbios ácido básicos. M Na escala de Glasgow é avaliado em 3. M Ausência de reflexo do tronco encefálico. M Apneia. M Doação de órgãos pode ser possível. D Exame clínico: Necessita ser feito por dois médicos diferentes, dando tempo para a repetição do exame, dependendo da idade do paciente. M 7 dias-2meses incompletos: 48h. M 2 meses-1 ano incompleto: 24h. M 1-2anos incompletos: 12h. M >2 anos: intervalos de 6h. D Para exames complementares, a partir de 2 anos não possuem restrições. Já abaixo de 2 anos são priorizados eletroencefalograma repetido. D Hora do óbito: É a hora do último exame.
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