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Cimentação provisória e definitiva

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Cimentação 
 
CIMENTAÇÃO PROVISÓRIA 
É a fixação da PPF finalizada com agentes 
cimentantes classificados como provisórios, como a 
Pasta de óxido de zinco e eugenol , Cimentos de 
óxido de zinco com ou sem eugenol e Cimentos 
de hidróxido de cálc io . 
IND ICAÇÕES 
A cimentação provisória é indicada 
preferencialmente para PPFs metalocerâmicas, pois seu 
uso permite: 
• A avaliação dos tecidos periodontais, 
principalmente no que se refere à pressão no 
epitélio sulcular decorrente de sobrecontorno ou 
desrespeito ao perfil de emergência das coroas. 
• Análise do grau de higienização da prótese em 
relação à abertura das ameias e à forma dos 
pônticos.; 
• A avaliação das áreas de contato ou pressão dos 
pônticos contra os rebordos quando a estética é 
primordial, possibilitando desgastes e/ou 
correções, se necessário; 
• Avaliação efetiva da função mastigatória, da 
oclusão e da desoclusão, já que grande parte 
dos ajustes são realizados em ASA e não 
reproduzem os movimentos do ciclo 
mastigatório do paciente, o que nem o ajuste na 
boca é capaz de prover; 
• Correções de croma e valor, caso o paciente 
fique insatisfeito com o resultado estético final; 
• Uma recuperação mais efetiva das agressões 
sofridas pelo complexo dentina -polpa durante 
todo o processo de obtenção da PPF; 
• Uma avaliação efetiva da qualidade do contato 
proximal, que deve desviar alimentos fibrosos 
para as porções vestibular e lingual durante a 
mastigação. Isso evita a direção do alimento para 
uma terceira via, que é a gengival, com seu 
potencial incômodo, danoso e destrutivo para o 
tecido periodontal; 
• A visualização de áreas de contato com a 
superfície dentária preparada, em que não há 
espaço suficiente para a película do agente 
cimentante; 
• A realização de qualquer tipo de correção 
relacionado com o desgaste de pônticos por 
pressão excessiva, o acréscimo de cerâmica no 
contato proximal ou oclusal, a correção da 
desoclusão ou de contatos prematuros em 
relação cêntrica, máxima intercuspidação 
habitual, lados de trabalho ou balanceio, etc; 
As remoções e as reposições sucessivas, 
intercaladas por reembasamentos e limpezas internas 
para a remoção do cimento provisório, assim como as 
fraturas, tornam as coroas provisórias, não raramente, 
incompatíveis com a saúde do tecido gengival. Assim, a 
cimentação provisória da PPF permitirá a recuperação 
dos tecidos periodontais e dentários antes da cimentação 
definitiva. 
A cimentação provisória da prótese definitiva 
geralmente é uma etapa desprezada na confecção de 
uma PPF. Embora se reconheça sua importância, 
aspectos circunstanciais como premência de tempo, 
receio que de que o paciente não volte para a 
cimentação definitiva, medo de instalação de cárie, etc., 
fazem com que esse procedimento não seja muito 
utilizado. Contudo, essa etapa é desaconselhada em casos 
de elementos isolados, pois pode dificultar muito o 
deslocamento da coroa para a cimentação definitiva, por 
não existirem bordas ou locais para a preensão de 
instrumento que permita sua remoção. 
Ela também não é indicada em casos de PPF 
confeccionada em cerâmica, pelo risco de fratura 
durante sua remoção. 
 
PROCEDIMENTOS CLÍNICOS 
A cimentação provisória da prótese definitiva 
deve seguir a seguinte sequência: 
1. Analisar a PPF com relação à qualidade do 
acabamento e do polimento e, se possível, conferir 
novamente as adaptações marginais nos respectivos 
troquéis e na boca; 
2. Remover a PPF provisória e limpar os dentes pilares 
de resíduos do agente cimentante utilizado para sua 
fixação, utilizando produtos específicos para dentes 
polpados e despolpados; 
3. Controlar a presença de transudato no sulco gengival 
decorrente de processo inflamatório por meio da 
colocação de fio de algodão enrolado e embebido 
com agente hemostático; 
4. Secar os dentes com leves jatos de ar ou com 
algodão, dependendo do grau de sensibilidade 
dentinária. Se essa sensibilidade for acentuada, fazer 
aplicação prévia de solução de água de cal; 
5. Aplicar uma fina camada de vaselina sólida nas 
margens externas das coroas da PPF, para facilitar a 
eliminação do cimento que escoa para dentro do 
sulco gengival; 
6. Selecionar e manipular o cimento provisório de 
acordo com as seguintes características: 
• Pasta zinco enól ica : Se a PPF apresentar 
retenção excessiva, pequenas discrepâncias de 
paralelismo, dentes excessivamente longos 
(como após tratamento cirúrgico periodontal) ou 
grande número de retentores (como os seis 
anteriores); 
• Cimento de óxido de zinco com ou sem 
eugenol : Se a PPF apresentar duas ou três 
coroas. Pode ser interessante incorporar à 
mistura uma pequena porção de vaselina ou 
aplicá-la na superfície do dente pilar ou na parte 
interna da coroa previamente à aplicação do 
cimento; 
• Cimentos a base de hidróxido de cálc io : 
Se os dentes pilares apresentarem sensibilidade 
dentinária excessiva. é aconselhável o uso da 
vaselina, por causa da maior capacidade retentiva 
desses cimentos. Por ser altamente retentivo 
quando comparado a outros agentes 
cimentantes temporários, o uso do hidróxido de 
cálcio deve ser precedido da aplicação de 
vaselina na porção interna das coroas, e não na 
mistura, até que os dentes pilares possam 
receber a cimentação definitiva; 
7. Acrescentar uma pequena porção de vaselina ao 
cimento no caso de cimentação de PPFs amplas que 
atingem os dois lados do arco (como nos casos de 
reabilitação oral) ou mesmo com grande número de 
dentes pilares (como nos casos de esplintagem de 
dentes periodontalmente abalados). 
8. Aplicar o cimento corretamente manipulado às 
superfícies axiais internas das coroas com espátula 
de inserção (não é necessário colocar cimento na 
porção oclusal interna) e assentar a PPF com 
pressão firme, verificando se ocorreu o escoamento 
do cimento por todas as margens; 
9. Solicitar ao paciente que oclua os dentes, para 
observar a exatidão do assentamento de prótese; 
10. Após a presa do cimento (que leva 3 a 4 minutos 
em média), eliminar os excessos com a sonda clínica 
nº 5 e complementar com fio dental; 
11. Certificar -se de que o paciente compreendeu as 
orientações de higiene e fisioterapia oral; 
12. Manter a cimentação provisória até que todos os 
aspectos comentados anteriormente tenham sido 
analisados, aprovados ou corrigidos. Esse tempo deve 
ser de no mínimo 7 dias (10 a 15 dias em média), não 
existindo um prazo máximo se o paciente mantiver 
a prótese sob controle clínico adequado; 
 
CIMENTAÇÃO DEFINITIVA 
O cimento deve apresentar: 
 Adequada resistência à dissolução no meio oral, 
 Forte união com a dentina e a estrutura metálica ou 
cerâmica (retenção mecânica, micromecânica e 
adesiva); 
 Alta resistência a forças de tensão; 
 Boas propriedades de manipulação (tempo de 
trabalho e tempo de presa); 
 Mínima espessura de película; 
 Propriedades antibacterianas; 
 Propriedades estéticas compatíveis com os materiais 
empregados na confecção da prótese; 
 Aceitação biológica pelo substrato; 
 Radiopacidade. 
Nenhum agente cimentante definitivo apresenta 
todas essas propriedades. 
CIMENTO DE FOSFATO DE ZINCO 
• Cimentação de coroas totais metálicas, coroas 
totais metalocerâmicas núcleos metálicos 
fundidos e PPFs confeccionadas em cerâmicas 
reforçadas com zircônia; 
• Como sua união com a dentina e as superfícies 
metálicas ou cerâmicas é puramente 
micromecânica, as características de preparo 
como altura, forma e área do dente preparado 
são extremamente importantes para a retenção 
da coroa; 
• Desvantagens: efeito negativo à polpa 
(irritação pulpar), ausência de ação 
antibacteriana, falta de adesão e elevada 
solubilidade ao meio oral. 
CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO 
• Têm sido muito utilizado por sua capacidade de 
liberar flúor, seu baixo coeficiente de expansão 
térmica e sua capacidade deunião físico-química 
com a estrutura dental; 
• A união com a dentina é adesiva e mecânica 
com o substrato metálico ou cerâmico; 
• É indicado para coroas totais metálicas, coroas 
totais metalocerâmicas, núcleos metálicos 
fundidos e PPFs confeccionadas totalmente com 
cerâmica reforçada e com zircônia; 
• Por seu potencial anticariogênico, é o cimento 
de eleição quando a troca da prótese ocorre por 
recidiva de cárie ou quando o paciente 
apresenta atividade cariogênica de difícil controle; 
• Desvantagens: baixos valores de resistência 
podem comprometer seu uso em áreas de 
grande estresse, e a capacidade de absorver 
água pode comprometer suas propriedades 
mecânicas nas etapas iniciais pós-cimentação; 
 
CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO 
MODIFICADO POR RESINA 
• Cimento híbrido que contém quantidades 
variadas de monômeros resinosos; 
• Vantagens: o modo de polimerização (que 
pode ser foto ou quimicamente ativado), a 
liberação de flúor, sua facilidade de manipulação 
e seus valores de resistência flexural, que são 
maiores quando comparados aos do cimento de 
ionômero de vidro convencional. Além disso, é 
praticamente insolúvel no meio oral. 
CIMENTOS RESINOSOS 
• Têm sido largamente empregados por sua 
capacidade de aderir quimicamente ao esmalte 
e à dentina e mecanicamente à cerâmica 
silanizada, bem como por apresentarem baixa 
solubilidade e alta resistência; 
• Estão indicados para cimentação de PPF com e 
sem metal, inlays, onlays, facetas e pinos 
intrarradiculares. 
• São cimentos praticamente insolúveis e 
apresentam grande resistência quando a prótese 
recebe forças de tensão. O sucesso do uso de 
cimentos resinosos depende de vários aspectos 
relacionados aos mecanismos de união com as 
superfícies dentária preparada e interna da 
restauração, que serão comentados 
posteriormente; 
• Desvantagem: técnica de aplicação, que é 
complexa e requer que o CD esteja muito bem 
treinado com o manuseio desses materiais; 
CIMENTOS AUTOADESIVOS 
• Dispensam o emprego de adesivos na sua 
interface com a dentina ou o material 
restaurador. Isso torna seu uso mais simples e 
previsível do que o dos cimentos resinosos, sem 
os riscos apresentados pelos adesivos quando 
aplicados na dentina. 
• Dispensam o emprego de adesivos na sua 
interface com a dentina ou o material 
restaurador. Isso torna seu uso mais simples e 
previsível do que o dos cimentos resinosos, sem 
os riscos apresentados pelos adesivos quando 
aplicados na dentina. 
• Apresentam boas propriedades físicas mesmo 
em ambientes úmidos, liberam flúor, e sua união 
com o tecido dental é estável. 
• Ainda não há resultados de avaliação clínica de 
longo prazo em relação a seu uso, mas 
pesquisas de laboratório e de avaliações clínicas 
de curto/médio prazo têm mostrado resultados 
promissores. 
• São indicados para a cimentação de próteses 
metalocerâmicas e cerâmicas e de pinos 
intrarradiculares. 
SEQUÊNCIA TÉCNICA PARA 
CIMENTOS DE FOSFATO DE ZINCO E 
IONÔMERO DE VIDRO 
 
TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE INTERNA METÁLICA 
1. Se a PPF foi cimentada provisoriamente, deve-
se removê-la com saca -pontes, procurando não 
traumatizar os tecidos gengivais ao inserir a 
extremidade do instrumento nas regiões 
interproximais. Se houver muita dificuldade para 
remover a prótese mesmo após várias 
tentativas, é melhor postergar a cimentação 
definitiva; 
2. Lavar e escovar a prótese em água corrente e 
proceder à remoção do cimento provisório 
contido no interior das coroas, geralmente com 
instrumento pontiagudo; 
3. Complementar a limpeza com substâncias 
solventes; 
4. Como opção preferencial, sugere -se o uso das 
pontas de ultrassom utilizadas nos 
procedimentos de profilaxia, complementando a 
limpeza interna com jatos de bicarbonato ou de 
óxido de alumínio por meio de aplicadores 
portáteis; 
Esse dispositivo tem a vantagem adicional de 
criar microrretenções que podem contribuir 
para o aumento da qualidade retentiva da coroa; 
5. Em casos de dentes curtos ou qualidade 
retentiva deficiente, pode ser interessante 
aumentar o grau de rugosidade das superfícies 
internas das coroas com a criação de 
irregularidades perpendiculares ao longo do eixo, 
que aumentam o embricamento mecânico, a 
área de superfície e, como consequência, a 
retenção. Elas podem ser criadas com a ponta 
ativa de brocas apropriadas do tipo cone 
invertido, preferentemente do tipo Carbide 
6. Aplicar vaselina nas porções externas das coroas 
para facilitar a remoção dos excessos de 
Cimento; 
7. Posicionar pedaços de fio dental com 
aproximadamente 15 cm de comprimento nas 
áreas interproximais a fim de complementar a 
remoção de resíduos do agente cimentante 
após sua cristalização. Como função secundária 
ou de emergência, os fios dentais assim 
posicionados podem auxiliar na remoção rápida 
da prótese, caso se observe um ou mais dos 
seguintes problemas: 
• Percepção de que a prótese não chegou 
exatamente ao seu lugar; 
• Inundação repentina do campo operatório 
por excesso de salivação e dificuldade de 
controle do fluxo salivar; 
• Deslocamento parcial ou completo da 
cerâmica por fratura decorrente de trincas 
anteriormente existentes e não identificadas 
até a ocasião; 
• Sangramento incontrolável relacionado com 
a margem gengival dos dentes pilares; 
 
 
TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE DENTÁRIA 
1. Remover os excessos do cimento provisório que 
permanecem nos dentes, especialmente dentro 
do sulco gengival, e que podem provocar 
pequenos sangramentos durante sua remoção; 
2. Isolar o campo operatório e proceder à se 
quência de proteção do complexo dentina -
polpa.: 
• Aplicar solução de hidróxido de cálcio PA 
(água de cal) por 2 a 3 minutos. Sua ação 
anti-inflamatória e antibacteriana contribui 
para o processo de reparo tecidual e a 
eliminação de microrganismos presentes na 
superfície dentinária; 
• Aplicar duas camadas de verniz com pincel, 
com aproximadamente 5 µm de espessura 
cada uma, com o objetivo de impedir 
fisicamente a penetração de agentes 
irritantes dos cimentos (como o ácido 
fosfórico) nos túbulos dentinários 
eventualmente não selados; 
• Para o cimento de ionômero de vidro, a 
limpeza do dente deve ser realizada com 
pedra -pomes e taça de borracha 
previamente à cimentação, sem provocar o 
ressecamento da dentina; 
3. Se necessário, colocar um fio de algodão e 
embebido em solução hemostática no término 
cervical, para controle da umidade originária do 
sulco gengival. No momento da cimentação 
remove-se o fio e seca-se o contorno gengival; 
 
PROCEDIMENTOS PARA A CIMENTAÇÃO 
As recomendações do fabricante com relação à 
dosagem e aos tempos de manipulação, de trabalho e 
de presa devem ser criteriosamente seguidas, pois 
muitas falhas em PPF ocorrem por negligências nessa 
fase. 
De maneira geral, procede -se da seguinte 
forma: 
• Com cimento de fosfato de zinco: após o tempo 
de manipulação (1 a 1,5 minuto), em que o pó 
deve ser incorporado ao líquido em pequenas 
porções, a mistura de cimento é erguida da placa 
de vidro com uma espátula nº 24 em uma 
distância de aproximadamente 1 cm. Ela deverá 
cair na placa como uma gota; se isso não 
ocorrer, a consistência pode estar muito espessa 
para a cimentação; 
• Com cimento de ionômero de vidro: como esse 
cimento exige incorporação rápida do pó ao 
líquido, o tempo máximo de espatulação é de 
30 segundos. O pó pode ser incorporado de 
uma única vez ou em duas partes. Espalha -se o 
cimento durante a manipulação pela maior área 
possível da placa, para aproveitar ao máximo seu 
resfriamento; 
• A aplicação do cimento no interior da coroa 
pode ser feita com diferentes instrumentos, mas 
talvez o mais apropriado seja um pincel 
pequeno; 
• A prótese é assentada com pressão digital firme 
e uniforme (cerca de 4 kg) durante 1 minuto, e 
deve -se verificar se há cimento em excesso 
em todoo contorno cervical; 
• Deve -se solicitar ao paciente que oclua os 
dentes para avaliar a exatidão do 
posicionamento. Esse passo deve ser realizado 
cuidadosamente, para evitar o umedecimento do 
campo com saliva.; 
• Deve -se aguardar o tempo indicado pelo 
fabricante para a presa do cimento, mantendo o 
campo isolado; 
• Decorrido esse tempo, os excessos são 
removidos com sonda clínica nº 5, com especial 
atenção à possibilidade de manutenção de 
resíduos de cimento dentro do sulco e de 
eventual sangramento gengival; 
• Aplicam-se duas camadas de verniz de copal na 
região cervical dos retentores recém-
cimentados, que devem ser secas para 
minimizar o contato precoce com a umidade do 
meio bucal; 
• O paciente deve ser orientado a evitar a 
mastigação durante 1 hora após a cimentação, 
tempo suficiente para que o cimento adquira até 
90% da sua presa; 
 
SEQUÊNCIA TÉCNICA PARA 
CIMENTOS RESINOSOS 
 
TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE DENTÁRIA 
Dentre os cimentos disponíveis no mercado para 
cimentação de PPFs e restaurações unitárias com 
estrutura metálica ou em cerâmica, os únicos que 
exigem tratamento da dentina com adesivos são os 
cimentos resinosos. 
1. Remover os excessos de cimento provisório; 
NOS CASOS DE PPF EM CERÂMICA, DEVE-SE USAR CIMENTO 
LIVRE DE EUGENOL, PARA QUE NÃO HAJA INTERFERÊNCIA 
COM A POLIMERIZAÇÃO DO CIMENTO RESINOSO. 
2. Fazer isolamento do campo operatório e limpar 
as superfícies preparadas com taça de borracha, 
pasta de pedra-pomes e água; 
3. Fazer o condicionamento ácido de toda a 
superfície preparada com gel de ácido fosfórico 
a 37%, por 30 segundos em esmalte e 15 
segundos em dentina. Lavar com água por 30 
segundos e secar o excesso com papel 
absorvente, para evitar o ressecamento da 
superfície dentinária; 
4. Aplicar o adesivo de acordo com as 
recomendações fornecidas pelo fabricante; 
 
TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE CERÂMICA 
1. Jateamento da superfície interna da cerâmica 
com partículas de óxido de alumínio com 50 µm 
e condicionamento da cerâmica com ácido 
fluorídrico; 
2. Aplicação do silano na superfície interna da 
cerâmica; 
3. Aplicação do adesivo, eliminação dos excessos e 
polimerização; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEGORARO, L. F. et al. Prótese fixa. 2ª ed. São Paulo: Artes medicas: EAP-APCD, 2013. 313p

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