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Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ HISTÓRICO LEGAL - 1954 – Lei Federal 2.312 – Art.12 - “a coleta, o transporte e a disposição final do lixo deverão processar-se em condições que não tragam incovenientes à saúde e ao meio ambiente”. - 1979 – Portaria MINTER 53 – “dispõe sobre o controle dos resíduos sólidos provenientes de todas as atividades humanas, como forma de prevenir a poluição do solo, do ar e das águas”. Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ PORTARIA MINTER 53 Determina que “os resíduos sólidos de natureza tóxica, bem como os que contêm substâncias inflamáveis, corrosivas, explosivas, radioativas e outras consideradas prejudiciais, devem sofrer tratamento ou acondicionamento adequado, no local de geração, e nas condições estabelecidas pelo órgão estadual de meio ambiente”. Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ HISTÓRICO LEGAL (cont) 1988 – Constituição Federal Art. 23 - “é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: Art. 200 - “compete ao Sistema Único de Saúde , além de outras atribuições, nos termos da lei: “VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas”. IV – participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; VIII – colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho”. Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ 1988 – Constituição Federal Art. 30 - “compete aos municípios: Compete ao poder municipal a prestação do serviço de limpeza pública, incluindo a varrição, coleta, transporte e a disposição final dos resíduos sólidos gerados pela comunidade local, entendido como de caráter essencial, que diz respeito primordialmente à saúde pública e à degradação ambiental. V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, que tem caráter essencial.” Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ HISTÓRICO LEGAL (cont) 1990 – Lei Federal 8.080 - “dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes” - regulamentou o art. 200 da Constituição Federal de 1988, conferindo ao SUS, além da promoção da saúde da população, dentre outros, a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico e na proteção do meio ambiente. Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ HISTÓRICO LEGAL (cont) 1993 – Resolução 05/93 do Conama - os Serviços de Saúde ficaram obrigados a elaborarem o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) 2001 – Resolução 283/01 do Conama - impôs responsabilidade aos serviços de saúde para implementarem o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) e definiu os procedimentos gerais a serem adotados para o manejo dos RSS Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ HISTÓRICO LEGAL (cont) 1999 – Lei 9.782/99 – criação da Anvisa - debate público para orientar a publicação de uma resolução específica para Resíduos de Serviços de Saúde. 2004 – Resolução 306/04 da Anvisa - estabelece procedimentos operacionais em função dos riscos envolvidos e concentra seu controle na inspeção dos serviços de saúde. Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ RESOLUÇÃO CONAMA 358/2005 CLASSIFICAÇÃO DOS RSS GRUPO A - resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas caractérísticas, podem apresentar risco de infecção; GRUPO B - resíduos químicos; GRUPO C - rejeitos radioativos; GRUPO D - resíduos comuns; GRUPO E - materiais perfurocortantes; Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ GERENCIAMENTO DOS RSS OBJETIVO: Minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ GERENCIAMENTO DOS RSS MANEJO: - segregação - acondicionamento - transporte interno - armazenamento temporário - tratamento - armazenamento externo - coleta e transporte externos - disposição final Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ GERENCIAMENTO DOS RSS Todo gerador deve elaborar um PGRSS - deve ser compatível com as normas locais relativo a coleta, transporte e disposição final dos RSS. Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ SEGREGAÇÃO Consiste na separação dos resíduos para o descarte realizados por estagiários, bolsistas, professores, funcionários, logo após a sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ ACONDICIONAMENTO Consiste no ato de embalar os resíduos segregados em recipientes adequados, contendo identificação facilmente reconhecível que expresse suas características, de acordo com a norma aplicável. Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ OBJETIVOS DO ACONDICIONAMENTO: - Reduzir a contaminação através da barreira física - Facilitar a coleta - Facilitar o armazenamento - Facilitar o transporte Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ ARMAZENAMENTO Armazenamento interno É o armazenamento realizado próximo a unidade geradora com o objetivo de manter os resíduos em condições seguras até o momento da coleta. Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ Armazenamento externo É o armazenamento realizado para a guarda dos RSS em local específico para a apresentação a coleta externa. Os resíduos deverão ser separados conforme sua classificação. Atender as especificações da NBR 12810 Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ COLETA E TRANSPORTE Coleta interna I Consiste no recolhimento dos resíduos do local de geração até o local de armazenamento temporário. Coleta interna II – transporte interno Consiste no recolhimento dos resíduos do local de armazenamento temporário até o local de armazenamento externo Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ TRATAMENTO RSS OBJETIVO Reduzir o risco associado aos resíduos anterior a destinação final Tratamento intra-estabelecimento Consiste no tratamento realizado no próprio antes da coleta externa Tratamento extra-estabelecimento Consiste no tratamento realizado por empresa especializada após a coleta externa Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ DISPOSIÇÃO FINAL Os RSS, tendo ou não passado por tratamento deverão ser dispostos em locais seguros, que evitem a contaminação do solo e dos corpos de água, além da proliferação de vetores. Prática de dispor os resíduos sólidos previamente preparado para recebê-lo, de acordo com critérios técnicos- construtivo e operacionais adequados, de acordo com as exigências dos órgãos competentes. Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ Segregação, acondicionamento e identificação Resíduos potencialmente infectantes/biológicos Resíduos químicos Resíduos radioativos Resíduos perfurocortantes Resíduos comuns •Devem ser descartados em lixeiras revestidas com saco preto •Devem ser descartados em lixeiras revestidas de saco branco •Devem ser descartados em galões coletores •Devem ser descartados em caixas blindadas•Devem ser descartados em coletor específico Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ RESOLUÇÃO CONAMA 358/2005 Art 8 – Coleta e Transporte • Os veículos utilizados para coleta e transporte externo dos resíduos de serviços de saúde devem atender às exigências legais e às normas da ABNT Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ TRATAMENTO DE RSS •Desinfecção a vapor •Microondas •Radiofreqüência (ETD) •Químico •Incineração Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ INCINERAÇÃO - A incineração é a destruição dos resíduos por combustão (presença de oxigênio); - Redução dos resíduos a cinzas em até 90% do volume inicial; - Temperaturas superiores a 800º C, sendo ideal superior a 1.100ºC. Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ INCINERAÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS Redução do volume original Alto investimento Geração de energia Alto custo de O/M Aumenta vida útil dos aterros Mão de obra especializada Ocupa menos espaço Emissão de POP’s Mal operado e mal mantido gera resíduos mais perigosos Gera efluentes aéreos, líquidos e sólidos Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ INCINERAÇÃO Resolução Conama nº 316/2002 Art.16 - Os resíduos de serviços de saúde, quando suscetíveis ao tratamento térmico, devem obedecer, segundo a sua classificação, ao que se segue: I - GRUPO A: resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente, devido à presença de agentes biológicos, devem ser destinados a sistemas especialmente licenciados para este fim, pelo órgão ambiental competente; Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ INCINERAÇÃO Resolução Conama nº 316/2002 II - GRUPO B: resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente devido as suas características físicas, químicas e físico-químicas, devem ser submetidos às condições específicas de tratamento térmico para resíduos de origem industrial; e III - GRUPO D: resíduos comuns devem ser enquadrados nas condições específicas de tratamento térmico para resíduos sólidos urbanos; Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ TRATAMENTO DE RSS PREÇO POR TIPO DE TRATAMENTO DOS RSS POR TONELADA Valor, em R$ MICROONDAS 800 – 1.200 AUTOCLAVE 800 – 1.200 ETD 1.000 INCINERAÇÃO 1.500 acima ATERRO SANITÁRIO 20 - 30 Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ DISPOSIÇÃO FINAL 12,6 % possuem aterro sanitário 59,0 % depositam a céu aberto 16,8 % aterramento controlado 0,6 % vazadouros em áreas alagadas 2,6 % aterros de resíduos especiais 8,2 % com coleta seletiva 20,2% possuem coleta e tratamento de esgoto 5507 Municípios – Saneamento Básico Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ ESQUEMA OPERACIONAL DE CÉLULAS DE RSS Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental SMCQ
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