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T D 2
O R T O P E D I A 
C O N T E Ú D O
A U T O -
E X P L I C A T I V O
Nome: Clara Santana Pereira 
 O processo evolutivo pode ser avaliado a partir de uma análise biológica onde um
aglomerado de células se modifica constantemente até se transformar em um sistema
único e interconectado. Tudo isso, se relaciona ao gradiente de pressão que atua sobre as
células. Diante disso, a pressão exercida sobre as células e tecidos, geram estímulos que
iram ser utilizados no código genético, ocasionando adaptações que agem no
desenvolvimento do sistema desde sua forma inicial até o seu aspecto final, devido as
forças de compressão e tração exercida sobre o mesmo. A força de compressão ocorre no
sentido longitudinal, ou seja, no sentido de empurrar sendo essa descontínua, já a força de
tração é contínua, no sentido de puxar, consequentemente as tensões são opostas, contudo
a força de a ≠ b. Tudo isso, está correlacionado ao contexto da integridade tensional, cujo
componentes utilizam tração e compressão de forma combinada proporcionando
estabilidade e resistência ao sistema como todo.
O PROCESSO EVOLUTIVO
 Ao analisarmos o aspecto embrionário, é possível dizer que as invaginações podem
ser um exemplo para descrevermos o contexto de tensão sobre os tecidos, visto que,
ocorrem por meio do aumento da força no sentido contrário com o intuito em manter
o equilíbrio do embrião, bem como o sistema ósseo e muscular que possuem uma
conformação modificada em relação aos outros sistemas, devido as forças que atuam
em diferentes regiões,  onde através do gradiente de pressão especifico gera-se um
estimulo no DNA, ao qual é resistido através da modificação tecidual, onde começa a
surgir o tecido muscular contrátil. Contudo, ao fazermos tal analogia podemos dizer
que o tecido é único e vai sendo modificado por meio do direcionamento das pressões
ou trações exercidas sobre o meso. O tecido fascial é um exemplo da biotensigridade,
por ser um tipo de tecido conjuntivo que está interligado e consegue transmitir forças
em todo o corpo, desse modo, o sistema se torna mais estável através da tensão
continua e  compressão local equilibrando-se em meio a um círculo vetorial fechado,
onde vários elementos se solidarizam com fim de aumentar a estabilidade estrutural. 
 Tudo isso, pode estar sendo contraditório se pensarmos que o nosso sistema mantem
sua estabilidade por meio de uma pressão compressiva, pois, ao avaliarmos o
resultado final em um cálculo vetorial, como por exemplo, do pescoço de uma girafa,
veríamos que o corpo humano não suportaria cargas tão altas, ou seja, a integridade
estrutural seria afetada. A partir desse desfecho, deve-se avaliar o conceito da
tensegridade, sendo este, qualquer sistema que obtém sua função, forma e
estabilidade mecânica a partir de uma tensão contínua (integridade tensional).
O PROCESSO EVOLUTIVO
 As obras de Snelson escultor e fotógrafo contemporâneo americano, são exemplos da
aplicação destas forças, a partir da criação de Domos Geodésicos, podendo ser
explicados por meio da angulação dos fios que passam pelos tubos criando uma
compressão local e tensão continua dos mesmos, tendendo ao equilíbrio estrutural
,em que,  caso um objeto seja pendurado em algum ponto da extremidade da estrutura,
esta iria se adaptar a nova deformação se envergando para o mesmo lado e
posteriormente ao ser retido o objeto da estrutura  retornaria ao ponto inicial, ou seja,
a dispersão da distribuição de tensão gera uma dissipação de forças que mantem a
estabilidade estrutural.
O PROCESSO EVOLUTIVO
 No corpo humano o conceito de estabilidade estrutural tem relação com o sistema
fascial, através da conexão em todo os segmentos corporais, caso ocorra   alguma
alteração em um ponto especifico, como por exemplo, um amento de rigidez, a
estabilidade estará comprometida, pois, a tensão exercida sobre a aplicação da
resistência será maior, ocasionando o desequilíbrio tensional.Na física, o movimento
consiste na mudança de posição de um corpo ou de um sistema em relação ao tempo,
quando medido por um dado observador em um referencial determinado. Na ciência,
especificamente na Cinesiologia o movimento é analisado através dos princípios da
mecânica, a qual se embasa por meio de dois princípios: cinemática e dinâmica, ambos
relacionados ao movimento, entretanto o segundo, considera unicamente as forças que
atuam durante o deslocamento do corpo humano.
Tais conceitos nos leva a interpretamos o corpo humano sendo este, um complexo de
estruturas interligadas por diversos sistemas aos quais direcionam os movimentos
necessários nas diversas articulações com o intuito de satisfazer as atividades de vida
diária de um indivíduo. O padrão de movimento de um segmento corpóreo é um dos
fatores mais importantes a serem avaliados dentro de um contexto biomecânico, por
estarem interligados a casos de lesões e possíveis compensações quando realizados de
maneira incorreta, ou até mesmo por adaptações posturais, interferindo diretamente
no desempenho. O desequilíbrio tensional pode estar associado aos seguintes
conceitos que embasam o movimento: a rigidez tecidual, sendo esta uma propriedade
mecânica, relacionada a resistência oferecida pelo tecido a sua deformação, como por
exemplo, ao imaginarmos uma mola presa em uma das extremidades a um suporte,
em um estado de repouso (sem ação de nenhuma força), quando aplicamos uma força
F na outra extremidade, a mola tende a deformar (esticar ou comprimir dependendo
do sentido da força aplicada, ou seja, a deformação da mola aumenta
proporcionalmente a força, ao aplicarmos este conceito no corpo humano, podemos
dizer que a razão entre a mudança na tensão do musculo por unidade de mudança no
seu comprimento, quando está sendo alongado sem a presença de atividade contrátil,
representa a resistência muscular passiva.
O segundo conceito é a flexibilidade, podendo ser conceituada como a capacidade do
tecido alongar-se (estender) permitindo que a articulação se movimente através de
toda amplitude de movimento, podendo ser passivo: quando o movimento  de    um 
segmento  dentro  da  amplitude de movimento é  livre,  sendo  produzido
inteiramente por uma força externa ( gravidade, aparelho,  fisioterapeuta, própria
pessoa) sem contração ativa muscular, ou ativo: quando se realiza o movimento de um
segmento dentro da ADM livre produzido pela contração ativa dos músculos que
cruzam aquela articulação.
PADRÕES DE MOVIMENTO 
 As alterações dos padrões de movimento podem estar associadas ao aumento entre
a capacidade ou a demanda, sendo o primeiro, relacionado a habilidade do sistema em
gerar e transmitir e/ou dissipar as forças, e o segundo ao estresse ao indivíduo em
determinado período de tempo, tendendo ao desequilíbrio tensional e
consequentemente as derivações de compensações durante o movimento. As
alterações no padrão relacionadas a flexibilidade são possivelmente visualizadas
somente no final da ADM, já as associadas ao desequilíbrio de rigidez tecidual podem
durar durante toda ADM, por isso, durante toda a realização dos exercícios é
necessário a estabilização do segmento para que o movimento não seja interrompido.
PADRÕES DE MOVIMENTOS IMPORTANTES ASEREM AVALIADOS
RITMO ESCAPULO UMERAL
O ombro é a região de união entre o membro superior,
o tronco e o pescoço. A estrutura óssea do ombro
consiste na clavícula, escápula, as quais formam o
cíngulo do membro superior (cintura escapular) e a
parte proximal do úmero. O ombro é formado por três
articulações, a esterno clavicular, acromioclavicular e
a glenoumeral. Alguns autores ainda consideram outra
articulação no complexo do ombro, a articulação
costo-escapular, entre as costelas e a escápula, muito
importante na biomecânica fisiológica do ombro. 
O ritmo escápulo-umeral é definido como a
sequênciamdas intervenções das articulações
glenoumeral e escápulo-umeral no movimento de
abdução do ombro numa sequência temporal,
mensurando-se a contribuição decada articulação na
amplitude do movimento. 120º de movimento na
articulação glenoumeral 60º de movimento na
articulação escapulo costal.
MÚSCULOS DO COMPLEXO DO OMBRO
 Os principais músculos que movimentam a articulação do ombro são: deltoide,
peitoral maior, redondo maior, redondo menor, supra espinhoso, infra espinhoso,
subescapular e coracobraquial.A articulação do ombro é a mais móvel de todas as
articulações do corpo humano, porém a mais instável. Possui três graus de liberdade, o
que permite orientar o membro superior em relação aos três planos do espaço, devido
aos três eixos principais: Eixo transverso, eixo anteroposterior e o eixo longitudinal. O
eixo transverso permite movimentos de flexão-extensão realizados no plano sagital, o
eixo anteroposterior permite os movimentos de abdução e adução realizados no plano
frontal, já o eixo longitudinal permite os movimentos de rotação medial e lateral
realizados no plano transversal.
MOVIMENTOS OSTEOCINEMÁTICOS E ARTROCINEMÁTICO
 Os movimentos denominados osteocinemáticos são os considerados fisiológicos da
diáfise óssea, realizados de acordo com os planos do corpo humano. Eles são: flexão,
extensão, abdução, adução, rotação interna e externa. Os movimentos artrocinemáticos
são os que ocorrem no interior da articulação e eles descrevem a distensibilidade na
cápsula articular permitindo que os movimentos fisiológicos ocorram ao longo da
amplitude de movimento sem lesar as estruturas articulares. São eles: Giro, rolamento,
deslizamento, coaptação e decoaptação. A estabilidade desta complexa articulação se dá
na região anterior por meio dos ligamentos e na região posterior por meio dos grupos
musculares.
PADRÕES DE MOVIMENTOS IMPORTANTES ASEREM
AVALIADOS
 REDUÇÃO DA ADM
 
 ALAMENTO ESCAPULAR
 
 TILTI ANTERIOR
 
 ABDUÇÃO ESCAPULAR
 
 ROTAÇÃO INFERIOR 
 
 ADUÇÃO ESCAPULAR
 
 ELEVAÇÃO ESCAPULAR
ALTERAÇÕES DO PADRÃO DE MOVIMENTO
RITMO ESCÁPULO UMERAL
RITMO LOMBO PÉLVICO
CAILLIET (1979 p. 28), diz que: "o ritmo lombo-pélvico é um movimento simultâneo
numa razão rítmica de um movimento lombar para uma rotação pélvica, consistindo
no movimento global que ocorre quando uma pessoa flexiona o tronco para frente e
volta à posição ereta.
Movimentos importantes de serem avaliados
· Harmonia entre os movimentos da: coluna, quadril, cintura pélvica, durante o
movimento da flexão lombar.
·  Fase de descida: Coluna
lombar 50%; Quadril 50% 
·  Músculos que atuam: Paravertebrais, Quadrado Lombar, Glúteos, Ísquios Surais (fas 
excêntrica)   
·  Fase subida: Movimento começa no quadril e a partir da metade do movimento a
coluna começa a estender até chegar na posição inicial.  
·   Músculos que atuam: os mesmos da descida, principalmente, extensores de quadril
(glúteos estabilizadores profundos do quadril); cadeia posterior de forma concêntrica.
ALTERAÇÕES DO PADRÃO DE MOVIMENTO RITMO
LOMBO PÉLVICO
ALTERAÇÕES DO RÍTMO LOMBO PÉLVÍCO 
 
 LIMITAÇÃO DA ADM TOTAL
 
 RETIFICAÇÃO DA COLUNA
 EXCESSO DE ABDUÇÃO ESCAPULAR
 
 FLEXÃO PLANTAR DO TORNOZELO
 
 FLEXÃO DO JOELHO
 
CONCENTRAÇÃO DO MOVIMENTO EM UMA ARTICULAÇÃO (COLUNA/QUADRIL)
·        
AGACHAMENTO UNIPODAL/BIPODAL
BIPODAL
Padrão Normal:
Angulação mínima medial de rotação de quadril em torno a 5º; alinhamento do
quadril, joelho e tornozelo. 
·  40-60º flexão quadril;
· 70-90º flexão de joelho;
·  10-30ºdorsiflexão de tornozelo.
Descida: A favor da gravidade, músculos que se opõem- isquiosurais e glúteos 
· Joelho: extensores (quadríceps); 
·Tornozelo: flexores plantares (gastrocnêmicos, tibial anterior, sóleo, fibulares) 
Músculos que não deixam o quadril aduzir, ou o joelho aduzir (músculos que estão
na região lateral de quadril (glúteo médio, mínimo, rotadores mediais). Estabilizam
a região pélvica da coluna (isométrica): cintura pélvica; musculatura abdominal.
 LIMITAÇÃO DE ADM
 CONCENTRAÇÃO DO MOVIMENTO EM
APENAS UMA ARTICULAÇÃO
 ADUÇÃO E ROTAÇÃO INTERNA DE
QUADRIL
 ABDUÇÃO E ROTAÇÃO DE QUADRIL
 DESLOCAMENTO DA PELVE PARA
LATERAL D/E
 QUEDA DO ARCO PLANTAR
ALTERAÇÕES DO ACHAMENTO
BIPODAL
 
 
 
 
 
 
·        
AGACHAMENTO UNIPODAL/BIPODAL
BIPODAL
Extensores de Quadril (através de uma forma excêntrico);       
Ação do Quadríceps (excêntrica);  
Flexores plantares (GASTROCNEMIO, SÓLEO);
Quadril (mobilizado), glúteos e isquiosurais.
UNIPODAL 
Análise na vista anterior; verificando alterações que possam ocorrer no plano
transverso e frontal. Alteração no plano transverso e frontal, faz com que o quadril
gire medialmente em torno de 5º. EIAS D/E ficarem alinhadas durante o movimento,
fazendo um ângulo de 90º.
Ações Musculares:
 MOVIMENTO DE ADUÇÃO E
ROTAÇÃO EXTERNA
 
 LIMITAÇÃO DA ADM
 
 ABDUÇÃO E ROTAÇÃO EXTERNA
 
 QUEDA PELVICA
 
 ADUÇÃO DE QUADRIL
ALTERAÇÕES DO
AGACHAMENTO UNIPODAL
 
 FLEXÃO DE OMBRO 
Durante o movimento de flexão de ombro o grande dorsal é estirado a ponto de
tensionar suas extremidades, uma delas é a região pélvica especificamente a fáscia
toraco lombar tendendo o giro anterior da pelve (tilti anterior). Os principais
músculos que tendem fazer o movimento contrário de (tilti posterior) é a
musculatura abdominal. Esperado no teste: tensão próxima ou igual da musculatura
abdominal tracionando a pelve no sentido da retroversão à medida que o grande
dorsal tensiona a pelve no sentido de antiversão.
Alteração: (aumento da curvatura lombar) compensação desequilibro entre grande
dorsal e musculatura abdominal.
      
ROTAÇÃO LATERAL E MEDIAL DE OMBRO   
ADM: Externa 90º / Interna:70º.
Alteração comum do movimento: RL (o excesso de adm, vem junto com uma
diminuição de RM de ombros), no fim do movimento de apreensão pelo possível
deslocamento da cabeça umeral anteriormente. É comum em pessoas com
instabilidade de ombro. RM: (elevação do ombro) protusão escapular durante o
movimento, isso mostra uma dificuldade de realizar o movimento, principalmente
em sustentar a escapula durante o tensionamento dos músculos rotadores laterais.
Concluindo, a protusão escapular acontece pelo desequilíbrio dos músculos
rotadores laterais de ombro em relação aos músculos interescapulares e
escapulotorácicos, tendo os músculos RL mais rígidos e os músculo escapulatoricos
e interescapulares.
       
EXTENSÃO DE JOELHO COM FLEXÃO PRÉVIA DE QUADRIL
ADM: 160º 
Alteração: Extensão de joelho, gera aumento tensionamento dos músculos
posteriores de coxa tensionando suas inserções, causando uma retroversão pélvica. 
 O esperado é que o indivíduo consiga chegar na amplitude máxima sem a
compensação de retroversão. Assim, conseguimos identificar alterações entre os
músculos que realizam retroversão pélvica (posteriores da coxa) em relação a todos
os músculos e tecidos que podem gerar antiversão. (ex: abdominais).
 ADUÇÃO DE QUADRIL ADM: 10º
  Alterações: Acompanhamento pélvico, ao longo da ADM, durante o movimento de
adução= inclinação pélvica para o mesmo lado.
Durante a abdução= elevação pélvica para o mesmo lado.
 O esperado durante o movimento é a pelve ficar parada ou com um pouco de
movimento. O desequilíbrio dos músculos abdominais de Quadril em relação aos
músculos que deveriam estabilizar em neutro como os músculos: abdominais e
posteriores, durante o movimento de adução de quadril objetivo de alongar os
abdutores.  Durante o movimento de abdução o objetivo é alongar os adutores de
quadril, os músculos adutores tracionam a pelve a musculatura abdominal não
consegue fazer uma força contrária para a sustentação, a pelve acompanha o
movimento, dentro da amplitude normal.
 Queda pélvica (falta de capacidade da musculatura extensora);
  Rigidez ou redução de flexibilidade dos músculos flexores de quadril que não
permitem a manutenção ou sustentação do quadril em neutro durante a avaliação; 
Flexão Lombar: Falta da musculatura extensora (paravertebrais);
Rotação pélvica contralateral: Falha de controle dos músculos rotacionais do tronco
(transverso, abdominais e oblíquos), além dos glúteos homolaterais da perna queestá
apoiada.   
   FLEXÃO DE JOELHO NA POSIÇÃO DV 
Alteração: Antiversão pélvica, tensão com objetivo de alongar o Reto femoral durante o
alongamento este gera uma tendência de antiversão, devendo ser contraposta ao
movimento de retroversão pélvica pela musculatura abdominal. Caso esse equilíbrio não
ocorra, à medida que o Reto Femoral é alongado ele tensiona a pelve e retroversão por
estar mais rígido, tendendo ao desequilíbrio entre os músculos abdominais.
ROTAÇÃO MEDIAL DO QUADRIL 
Causa: Excesso de rigidez de ativação dos músculos TFL, Iliopsoas, em relação aos demais
flexores de quadril. 
Ângulo de torção da cabeça femoral: (teste de keiki) paciente em decúbito ventral, o
terapeuta deve palpar o trocânter maior do fêmur realizando rotação lateral e medial de
quadril, à medida que essa movimentação acontece o trocânter maior irá deslizar sobre os
nossos dedos. 
Conclusão do teste: Trocânter maior mais proeminente (posição neutra da articulação); o-
15º (normal); acima de 15º (antiversão do colo femoral); passando de 0º (iniciando uma
rotação lateral de quadril) (antiversão do colo femoral). 
 Retroversão: posicionamento do MMII mais lateralizado, antiversão: posicionamento do
MMII medializado
 
PONTE DE QUADRIL DD 
 Flexão de quadril (conseguir manter em neutro) 
Objetivo: Estabilidade central; MMSS cruzados no tronco. Após o quadril ficar em neutro:
solicitar o paciente retirar uma perna, fazendo flexão de quadril unilateral.
ALTERAÇÕES PONTE DE QUADRIL
Excesso de extensão lombar (EXTESSO DE TENSÃO DOS PARAVERTEBRAIS) 
Rotação
Pélvica homolateral: rigidez passiva aumentada da musculatura anterior do quadril,
puxando a pelve com ele. 
Rotação pélvica contralateral: excesso de tensão dos paravertebrais contralaterais que
giram a pelve e a coluna para o lado contralateral. 
Falha de ativação do glúteo: importante a palpação durante o teste (paravertebrais,
glúteos posteriores de coxa).
Pouca ADM da abdução de quadril; 
·Flexão de quadril durante o movimento de abdução (GLUTEO MEDIO, TFL: Excesso de
rigidez ativa do TFL em relação aos outros abdutores de quadril;
Elevação pélvica. Completar o movimento;
Giro Previvo homolateral (RM dominância do Tensor da fáscia Lata);
Excesso de protusão cervical: diminuição do braço de resistência, 
Flexão de quadril: falta de ativação da musculatura flexora de tronco, dominância dos
flexores de quadril.
   EXTENSÃO DE QUADRIL 15º
Objetivo: avaliar a sequência de ativação dos músculos extensores e estabilizadores
centrais. 
Posição Inicial:  DV com a testa apoiada nas mãos, palpar a região paravertebral, e região
glútea, ísquios.  Solicitar ao paciente que retire a coxa da maca.
ALTERAÇÕES 
ABDUÇÃO DE QUADRIL 
Posicionamento Inicial: DL com a perna de baixo, flexionado para melhorar a base e o
suporte, posicionar a pelve e coluna em neutro.  
Objetivo: Alimento neutro no sentido da flexo- extensão (ABDUÇÃO NO PLANO FRONTAL 
Alterações:
SIT UP DD 
Braço estendido próximo ao tronco, solicitar ao paciente a realizar uma flexão do tronco
uma abdominal até tirar o ângulo inferior da escapula da maca. 
Observar: articulação
de quadril, lombar, torácica e cervical.
Quadril em neutro;
estabilidade cervical, movimentação concentrada na art. Lombar e torácica.
Músculos: reto oblíquos, glúteos, longo do pescoço, devem estar tensionados para que não
aja compensações. 
Alterações: 
 
     Diante desse contexto podemos concluir que os conceitos biomecânicos relacionados ao
movimento do corpo humano são complexos, e de extrema necessidade de compreensão
para que possamos aplicar a pratica corretamente. O movimento é um campo
interconectado, cujas propriedade físicas e biológicas atuam sobre para manter a
integridade do mesmo, caso haja um desequilíbrio entre os tensionamentos musculares,
surgiram as possíveis compensações do movimento, se não corrigidas serão adaptadas e
complicações futuras como deformidades poderão ocorrer. Por isso, cabe aos
profissionais, estarem aptos, quando as principais compensações provenientes de um
movimento irregular, para possíveis correções. Tudo isso, pensando prioritariamente na
melhora da função do movimento, e do indivíduo, reduzindo o risco de lesões, e
deformidades.
AVALIAÇÃO POSTURAL
      Definição de postura: É um composto das posições das diferentes articulações do corpo
num dado momento. Postura correta é a posição na qual um mínimo de estresse é
aplicado em cada articulação (MAGEE, 2002).
A postura correta consiste no alinhamento do corpo com eficiências fisiológica e
biomecânicas máximas, o que minimiza os estresses e as sobrecargas sofridas ao sistema
de apoio pelos efeitos da gravidade (PALMER & APLER, 2000).
POSTURA PADRÃO
O alinhamento esquelético ideal envolve uma quantidade mínima de esforço e sobrecarga,
e conduz à eficiência máxima do corpo.
Linha de gravidade: intersecção dos planos médios sagital e frontal do corpo.
Fio de prumo: linha vertical-padrão para medir desvios.
Envolve a identificação e a localização dos segmentos corpóreos relativos a linha
de
·Deve determinar se um segmento corporal ou articulação desvia-se de um
alinhamento
postural ideal.
Método Clássico: análise visual
AVALIAÇÃO POSTURAL 
gravidade;
Alinhamento postural
Articulação do tornozelo: A linha de gravidade cai levemente anterior ao maléolo
lateral e anterior ao eixo da articulação do tornozelo.
Pés: os calcanhares estão separados cerca de 7,5 cm e a parte posterior de cada pé está
abduzida cerca de 8 a 10 graus da linha mediana.
Articulação do joelho: está em extensão e a linha da
gravidade passa anterior à linha média do joelho e posterior à patela.
Posição neutra da pelve: as EIAS ficam no mesmo plano horizontal, existe uma curvatura
anterior normal na coluna lombar. 
Articulação do quadril: o quadril está em posição neutra a linha gravitacional passa
através do trocânter maior eposterior ao eixo da articulação do quadril.
Coluna vertebral: a linha de gravidade passa
através da linha média do tronco, passa posterior ao eixo de rotação das vértebras
cervicais e lombares, anterior às vértebras torácicas e através do
corpo da quinta vértebra lombar.
Articulação do ombro e cintura
escapular: a linha de referência ideal lateral passa a meio da articulação as escápulas
ficam planas contra a coluna torácica.
Cabeça: a linha de gravidade da cabeça
passa através do meato auditivo externo, posterior à sutura coronal e através do
processo odontóide.
Grau 1- estiramento ligamentar;
Grau 2-lesão ligamentar parcial;
Grau 3-lesão ligamentar total.
Grau I: Presença de edema leve, perda funcional sutil e sem alterações na amplitude
de movimento articular. Há pouca lesão ligamentar. 
Grau II: Entorse moderada. Geralmente a dor, edema, e a perda funcional são
moderados, havendo perda de amplitude articular fisiológica. 
Grau III: Entorse severa.
PATOLOGIAS RELACIONADAS        
ENTORSES 
A entorse de tornozelo é uma das lesões musculoesqueléticas frequentemente
encontradas na população ativa, que geralmente envolve lesão dos ligamentoslaterais.
Com maior incidência em mulheres jovens, podendo também está associada ao tipo de
terreno, e ao esporte praticado. Relacionado a fatores intrínsecos como: limitação da
ADM de dorsiflexão prévia, controle motor menor diminuído, episódios prévios, IMC e
estatura, bem como fatores extrínsecos como o tipo do esporte, posicionamento, tipo do
piso e do calçado. A estabilidade lateral do tornozelo é dada pelo mecanismo contensor
dos ligamentos talo-fibular anterior, posterior e talo-calcâneo, associada ao terço distal
da fíbula. O mecanismo de lesão habitual é a inversão do pé com flexão plantar do
tornozelo, supinação, numa intensidade além do normal, que acontece geralmente ao
pisar em terreno irregular ou degrau. Este movimento anômalo proporciona uma lesão
que se inicia no ligamento talo-fibular anterior e pode progredir para uma lesão do
ligamento calcâneo-fibular, com o aumento da energia do trauma. A lesão do ligamento
talo fibular posterior é rara, ocorrendoapenas na luxação franca do tornozelo. 
A classificação de entorse de tornozelo é baseada no exame clínico da área afetada e
divide a lesão em três tipos: 
PATOLOGIAS RELACIONADAS        
Presença de edema severo, dor, equimose, perda da função articular. Podem ser
observadas amplitudes de movimentos muito limitada no tornozelo. O quadro clínico
encontrado é de dor, com edema localizado na face anterolateral do tornozelo, equimose
mais evidente após 48 horas e dificuldade para deambular. Quanto mais grave a lesão,
mais evidentes ficam os sinais. A associação destes sintomas com o teste da gaveta
anterior positivo permite caracterizar uma lesão grau 3 em 96% dos casos. O diagnóstico
de entorse do tornozelo é baseado na história clínica, realização de testes específicos e
exames complementares.
Teste da Gaveta Anterior e Posterior 
Posição do paciente: sentado ou deitado com os pés para fora da
maca. Descrição do teste: no teste da gaveta anterior para testar a
integralidade do ligamento talo fibular anterior e a porção
anterolateral da cápsula articular, o terapeuta, segura firmemente
com uma mão a tíbia e com a outra mão exerce uma tração
anterior no nível de calcâneo e observa o grau de deslocamento.
Para a realização do teste da gaveta posterior para testar a
integralidade do ligamento talo fibular posterior e porção
posterior da cápsula articular, o mesmo procedimento deverá ser
efetuado, mas agora a mão empurra o tálus no sentido posterior,
mantendo com a outra mão a estabilidade da tíbia.
Sinais e sintomas: No momento do teste é importante que o
tornozelo não esteja muito edemaciado a fim de não comprometer
o diagnóstico da instabilidade. Se positivo, o paciente sentirá leve
dor e desconforto durante os testes de estresse anterior e
posterior. O terapeuta sempre deverá comparar o grau de
deslocamento com o membro oposto. 
TESTES ESPECÍFICOS PARA INSTABILIDADE
Teste de Thompson 
Posição do paciente: Decúbito ventral com o joelho flexionado a 90º. Descrição do teste: O
terapeuta deverá comprimir a panturrilha do paciente aproximando os ventres
musculares do gastrocnêmico a fim de tracionar ou não o pé do paciente por meio do
tendão do calcâneo. Em caso de ruptura do tendão calcâneo não haverá a flexão plantar,
portanto o teste será positivo para ruptura completa do tendão do calcâneo.
Sinais e sintomas: No momento do teste o paciente não sentirá dor. O terapeuta deverá
visualizar ou não a flexão plantar para verificar se houve ruptura total ou parcial do
tendão do calcâneo
Teste de Pillings ou Teste da Compressão Lateral da Perna
Posição do paciente: Sentado com o membro a ser testado para fora da maca.
Descrição do teste: O terapeuta comprime fortemente o terço médio da fíbula contra o
osso da tíbia. Como a fíbula é mais elástica ocorrerá o seu arqueamento em função da
pressão exercida no seu ponto médio o que acabará por afastar a articulação da
sindesmose tibiofibular distal forçando os seus ligamentos. Nesse teste será
interessante o terapeuta comprimir a fíbula utilizando-se das duas mãos
entrecruzando os seus dedos por trás da panturrilha. Sinais e sintomas: Dor aguda
durante o teste na região anterolateral do tornozelo.
INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA TORNOZELO E PÉ
Proteção
A carga ótima (exercício, descarga de peso)
I gelo
Compressão
Elevação
Compressão seletiva (botas de compressão);
Suporte (bandagem), ajuda na estabilidade       
Laser de baixa intensidade (redução de dor, edema e reparo tecidual); usar fora da
região de edema.
Reverter melhorar (dorsiflexão reduzida: mobilizações);        
Massagem/drenagem (diminuição do edema): fase aguda/subaguda·        
Liberação miofascial (não trabalhar em cima do edema)      
Mobilização articular (diminuição de dor e edema) principalmente nas regiões:
fíbula, tornozelo, retropé, mediopé (reposicionamento das estruturas);
Nas primeiras horas, no estágio agudo é indicado aplicação do Protocolo Police, sendo
este, uma atualização do protocolo PRICE que é mais antigo e constituído em proteção,
repouso, gelo, compressão e elevação. A diferença entre os dois é a retirada do
repouso e a inclusão de carga otimizada. 
As principais indicações a curto prazo para intervenções seriam: 
Treino e avaliação elaborada (controle de movimento adequado)
Hot test: sude hop test; side hop test; crossouve hop test; squore hop test;
Especificada máx. Dos exercícios funcionais       
 Treino funcional, específico a tarefa do dia-a dia
Desenvolver os testes mais específicos da tarefa
Testes funcionais (hop test);        
Questionários de funcionalidade (pontos de corte);
 Progressão sobre as dificuldades (equiparar);
 Auto relato do paciente em relação a dor e função;       
Somatório das variáveis.
PROGRESSÃO DO TREINAMENTO
A progressão dependerá do desempenho de cada paciente, sendo este avaliado de
forma individual.
TREINAMENTO NEUROMUSCULAR: desenvolve controle motor e aprendizagem
(propriocepção)
TREINO ESPECÍFICOS DE FORÇA, ADM (equilíbrio de funções)
FASE FINAL: INTERMEDIARIA
Progressão sobre as disfunções
  ALTA: Dependerá do somatório de todos as intervenções aplicadas, bem como o
desempenho do paciente sem restrição funcional.
INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA TORNOZELO E PÉ
FASCIOPATIA PLANTAR
 A fascite plantar também denominada como síndrome dolorosa subcutânea ou
esporão de calcâneo teve a sua história inicialmente descrita em 1812. Trata-se de uma
disfunção ortopédica comum entre indivíduos de 40 a 70 anos de idade, afetando
principalmente o sexo masculino. A causa exata dessa síndrome é desconhecida.
Entretanto, vários fatores podem estar envolvidos, como a inflamação da fáscia
plantar provocada por evento traumático que envolva forças de tração ou
cisalhamento, avulsão da fáscia plantar, fratura de estresse do calcâneo, neuropatia
compressiva dos nervos plantares, esporão plantar do calcâneo e atrofia senil do
coxim gorduroso plantar. Além disso, os fatores de riscos para a patologia mais citados
na literatura são a diminuição da amplitude de movimento de dorsiflexão do tornozelo
e alto índice de massa corpórea. Um dos mecanismos causadores da síndrome
dolorosa subcutânea são as repetidas forças de tração aplicadas na face plantar do pé a
cada passo que realizamos durante a marcha. Essas forças de tração quando aplicadas
de forma sucessiva com intensidade elevada pode levar ao desencadeamento de uma
degeneração progressiva na origem da fáscia plantar, junto à porção medial da
tuberosidade do calcâneo. Esses micros traumas repetitivos na origem da fáscia
plantar correlacionam-se com o desenvolvimento de periostite por tração e micro
rupturas da própria fáscia que podem acarretar inflamação e dor crônica. O processo
inflamatório pode ocorrer especificamente na origem da fáscia plantar e no tubérculo
medial do calcâneo ou pode envolver outras estruturas, como o nervo medial do
calcâneo, o nervo do músculo abdutor do quinto dedo e ou nervo tibial posterior. O
exame físico do pé revela sensação dolorosa ao longo da tuberosidade medial do
calcâneo. A dor pode ter como origem a porção central da fáscia plantar ou pode ser
mais profunda e representar uma inflamação do nervo abdutor do quinto dedo. A
fáscia plantar deve ser palpada para se determinar a área onde a dor se localiza e a
possível presença de nodulações.
TRATAMENTO CONSERVADOR
ANTIINFLAMÁTORIOS 
 Na grande maioria dos pacientes o tratamento conservador, sem cirurgia, é suficiente
para permitir o alívio dos sintomas. O tratamento conservador deve ser direcionado
para reduzir o processo inflamatório e inicialmente pode ser recomendado um curto
período de repouso acompanhado de medicamentos anti-inflamatórios não hormonais
(AINH). 
ALONGAMENTO DA FÁSCIA PLANTAR E DO MÚSCULO TRÍCEPS SURAL
 Há evidencias moderadas para um programa domiciliar com exercícios para
alongamento da fáscia plantar. O protocolo tradicional envolve exercícios para
alongamento e contração excêntricado tendão de Aquiles, feitos simultaneamente
a exercícios para alongar a fáscia plantar.
PALMILHAS
 As palmilhas tem como principais objetivos corrigir alterações biomecânicas do pé
que causam estresse excessivo à fáscia. Sendo assim, palmilhas pré-fabricadas ou
confeccionadas sob medida, com desenho capaz de acomodar e dar suporte ao arco
longitudinal medial, além de acolchoar a região do calcanhar para reduzir a pressão
do apoio, podem ser úteis como forma complementar de tratamento, desde que
associadas ao programa de exercícios domiciliares para alongamento da fáscia
plantar. Tais palmilhas devem ser confeccionadas com material macio (destacam-se
silicone, micro espuma, feltro, plastazote ou similares).
ÓRTESE NOTURNA
 A fisioterapia através de recursos que promovem analgesia como ultrassom e
iontoforese é recomendada para o alívio do quadro álgico. Porém aqueles indivíduos
que não se beneficiam destas técnicas recomenda-se a órtese noturna, visto que,
mantém a fáscia plantar alongada durante todo o período de repouso noturno, uma
vez que o tornozelo é posicionado em dorsiflexão enquanto o paciente dorme.
 
TRATAMENTO CONSERVADOR
TERAPIA MANUAL
A terapia manual é amplamente utilizada nos centros de reabilitação e há evidências
de melhora na dor e ganho de ADM em diversas condições musculoesqueléticas, como
a fascite plantar, por meio de mobilização no nervo tibial, alongamento passivo do
músculo tibial posterior e fortalecimentos.
INTERVENÇÃO DAS FACIOPATIAS PLANTARES
Alongamento de tríceps sural+ mobilização: (redução previa de dorsiflexão) e
prevenção de encurtamentos.
MOBILIZAÇÃO: melhora na dor e função.
FORTALECIMENTO: intrínsecos do pé (foot core); estabilização central
·        
Heavy slow resistance program (isotônico) fortalecendo dorsiflexores (treino de força
lento para gerar um estimulo para fáscia se recompor).
TENDINITE CALCANEA
Injeção de corticosteroides 
Efeitos positivos a curto prazo
Trofia por ondas curtas de choque 
Baixa qualidade metodológic
Exercícios terapêutico
Evidencias: Excêntricos +isotônicos (Heavy slow resistance program)
+alongamento +laser +liberação miofascial, foco no tornozelo, pé e quadril:
garante a estabilidade de tronco e MI.
 
Mais comum entre homens de 30 a 35 anos, não insercional, mais prevalente 66%, 2-6
cm maior da inserção, dor após repouso.
TRATAMENTO CONSERVADOR 
 EPICONDILOPATIAS (LATERAL)
Foi primeiramente relatada por Runge em 1873, no entanto, a associação com o termo
“cotovelo do tenista” ocorreu apenas em 1883. Apesar da descrição clássica relacionada à
prática esportiva, a afecção do cotovelo é mais comum em não atletas,
principalmente na quarta e quinta década de vida, com acometimento semelhante em
ambos os sexos e com mais frequência no braço dominante. Mesma incidência nos
homens e mulheres, acomete pessoas entre 35 a 50 anos mais frequentes nos indivíduos
não atletas a condição é inicialmente causada por inflamação secundária a uma lesão
traumática direta, ou a repetidos excessos funcionais dos músculos extensores do carpo,
que são inseridos no epicôndilo lateral do úmero, sendo mais frequente o acometimento
do tendão extensor radial curto do carpo (ERCC). 
 
 EPICONDILOPATIAS (LATERAL)
Este tendão contribui para a estabilização do punho quando o cotovelo se encontra em
extensão. A hiper solicitação do ERCC resulta em roturas microscópicas na inserção
tendinosa no epicôndilo, causando dor na face lateral do cotovelo. Casos gravesBcom
esforço excessivo e repetido também podem afetar o músculo supinador e osBmúsculos
extensores do cotovelo. Podendo estar associada a incapacidade deBgerar ou absorver as
forças as quais atuam em um determinado tipo de movimento, consequentemente
gerando uma sobrecarga local; entretanto o equilíbrio entre a capacidade x demanda de
tronco, antebraço e punho, cintura escapular deve ser analisados, podendo estar
relacionado aos fatores intrínsecos prévios, devido as conexões miofasciais. Os fatores
extrínsecos geralmente estão relacionados ao tipo de esporte, bem como movimentos que
demandam muito daquele seguimento articular especifico.
EPICONDILITE MEDIAL
Epicondilite medial é semelhante à lateral, geralmente causada por atividade que coloque
força valga no cotovelo ou que envolva flexionar forçadamente os músculos do antebraço
vôlar, como ocorre durante um lançamento no jogo de golfe. Ocorre na origem dos
tendões flexores do punho, na face do epicôndilo medial.
SINAIS E SINTOMAS 
Os sintomas, na epicondilite lateral, inclui dor na face lateral, que pode estender-se por
todoantebraço, agravada pela extensão do punho contra resistência, muitas vezes
acompanhada de diminuição da força de preensão, com uma evolução gradual e crônica.
Relato de Incapacidade (queixa principal)
HMA (excesso de movimento, compensações de punho levando a estresse dos
músculos
extensores       
Inspeção/ Palpação local
Movimento ativo e passivo
Flexibilidade e força
Especificidade da exposição
Testes Especiais
AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICO
Exames de imagem podem ser solicitados com intuito de excluir outras patologias, no
entanto, o diagnóstico é habitualmente clínico, obtido por anamnese e exame físico
incluindo teste provocativo: • Epicondilite lateral O teste clínico específico tem o objetivo
de reproduzir a dor experimentada pelo paciente.
TESTE DE COZEN
O teste de Cozen é realizado com o cotovelo em 90º de flexão e com o antebraço em
pronação. Solicita-se ao paciente que realize a extensão ativa do punho contra a
resistência imposta pelo examinador. O teste será positivo quando o paciente referir dor
no epicôndilo lateral, origem da musculatura extensora do punho e dedos.
TESTE MILL (ALTERNATIVO)
É realizado com o punho em flexão e o cotovelo seguindo para extensão. O examinador,
então, forçará o punho em hiperflexão e o paciente é orientado a resistir ao movimento.
Em caso positivo, o paciente refere dor no epicôndilo lateral.
 Exercícios Terapêutico: principalmente mobilizações (MULLINGAN , MAUTLAND)
Mulling: Trabalha mobilização e ao mesmo tempo ele gera uma compressão
perpendicular na região (redistribuição de tensão na região).
 Laser: ganho de força de preensão e diminuição de dor        
Taping ou Tensor: Redistribuição de tensão; ação de mudança de sensação da ação
sobre
as terminações nervosas livres.
Tratamento Neuromuscular
Desenvolver o controle motor e aprendizag   
Desenvolver incapacidades específicas.
Trabalhar exercícios de Forca, ADM, Equilíbrio
Desenvolver o ensinamento do controle neuropsicomotor.
EPICONDILITE MEDIAL
Teste do golfista 
Realizado com o paciente em flexão de cotovelo, antebraço supinado e extensão de
punho. Vagarosamente o cotovelo é estendido pelo examinador, se o paciente referir dor
em origem medial é sugestivo de epicondilite.
 
INTERVENÇÃO CONVENCIONAL 
Objetivos da Fisioterapia
CIRÚRGICO
O tratamento cirúrgico está geralmente indicado, após um período de 6-12 meses de
tratamento conservador e/ou evidência de calcificação extra articular.
Tinel Flexão de cotovelo
Terapia Manual (especifico local)
Mobilização Neural 
NEUROPATIAS 
N. ULNAR: Ocorre pela compressão/tensão exagerada na articulação na região ulnar, por
alteração na região dos flexores (desvio ulnar) movimento de punho e cotovelo excessivos
por atividade ou instabilidade.
Causa: Radiculopatia Ulnar: sensibilidade do 5º dedo e pela metade medial do 4º dedo,
bem como músculos do antebraço e mão.
TESTES ESPECIAIS 
TRATAMENTO
RADICULOPATIA RADIAL 
Caracterizado pela disfunção compressão/tensão relacionada aos extensão desvio radial.
Movimento de punho e cotovelo excessivo por instabilidade. Comprometendo a
sensibilidade ao lado radial do antebraço, dorso do punho, mão, polegar, dedo indicador
e médio até as articulações interfalangianas distais.
Extensores de Punho 
TRATAMENTO
Enfatizar a mobilização de manipulação local
Pronador
Redondo
TESTES ESPECIAIS
NERVO MEDIANO (SINDROMEDO PRONADOR REDONDO)
Caracterizada pelo excesso de supinação (MOVIMENTO PRONAÇÃO), ocasionada pela
disfunção com compressão, geralmente associada a movimentos excessivos por atividade
ou instabilidade, tendo como principal sintoma dor na região do terço médio proximal
anterior do antebraço seguindo o trajeto do nervo mediano. 
TESTES ESPECIAIS
·     
·     SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO 
É definida como uma neuropatia derivada da compressão do nervo mediano contra o
ligamento transverso, em consequência do espessamento do ligamento anular do carpo.
Em virtude do estreitamento do compartimento do túnel do carpo, há um aumento de
resistência a livre movimentação dos flexores dos dedos que por ali trafegam, podendo
manifestar dor, parestesia, hiposensibilidade e sensação de fraqueza muscular no trajeto
da distribuição sensorial do nervo mediano ao nível do punho, que por sua vez, ocupa a
face palmar dos três dedos radiais e a metade radial do dedo anelar. A STC foi
primeiramente descrita por Paget, mas foram os trabalhos de Phalen publicados em 1950,
que estabeleceram os seus princípios. e do Túnel do Carpo.
Etiologia
Ocorre frequentemente em trabalhadores suscetíveis a tarefas de esforço repetitivo, pode
ocorrer em traumas agudos e na presença de alterações anatômicas, porém em sua
grande maioria a origem é considerada idiopática, mais presente em mulheres entre 40 e
60 anos.
·Fisiopatologia
Pode combinar fenômenos de tensão e compressão nervosa em sua fisiopatologia, as
quais, de maneira linear podem criar alterações na microcirculação sanguínea
intraneural, lesões no nível da bainha de mielina e axonal, além de modificações no
tecido conjuntivo de suporte. Dois locais de compressão do nervo mediano são
encontrados: o proximal, decorrente da flexão do punho em virtude da alteração na
espessura, na rigidez da fáscia antebraquial e na porção proximal do retináculo dos
flexores; e o distal, no nível da porção mais estreita, próximo do hamato. Uma
classificação anatômica e clinica foi proposta por Lundborg:
Estágio precoce:
Caracterizado por sintomatologia intermitente, inicial e exclusivamente noturna. Que
pode inclusive, na STC idiopática, ser consequência do posicionamento do punho em
flexão, aumentando a pressão intratúnel.
Estágio intermediário: Sintomatologia diurna e noturna, com alterações persistentes da
microcirculação, edema epineural e intrafascicular, o que provoca um aumento de
pressão dos fluidos endoneurais. •
·
·Radiculopatia (avaliar ombro e cervical)
·Síndrome do Desfiladeiro torácico
Dor miofascial
Tendinopatia do punho
Artrite Reumatoide e Osteoporose 
Repouso parcial (órteses)
Adaptações Ergonômicas (período aguado)
Mobilização neural (ULTT1) e do carpo 
Modalidades laser, ultrassom, tens)
Reforço muscular (resistência, força ou potência) 
Pós cirúrgico: imobilização 7 dias; 3 semanas laser e eletroestimulação
·Diagnostico Diferencial 
Diagnóstico 
Exames de imagens (radiografia, ecografia, ressonância magnética nuclear), podem ser
importantes na determinação da etiologia. O exame de condução nervosa pode ser
complementar, principalmente a eletroneuromiografia a qual permite estudar a condução
nervosa sensitiva e motora do nervo mediano. No entanto, não há padrão ouro para o
diagnóstico, e geralmente pode ser realizado por avaliação clínica e teste provocativo.
Quadro Clínico
Dor em mão e punho, parestesia e alterações de sensibilidade ao longo do nervo mediano.
(face palmar do polegar, indicador e região radial do dedo anelar). Paciente pode relatar
acroparestesia (queimação, formigamento e falta de sensibilidade), que alivia ao
movimento, e ao longo do tempo dificuldade na apreensão de objetos resultantes de
atrofia e fraqueza.
Tratamento
·        
 
 
 
 
EvidenciasTrabalhar ponto de gatilho
Fonoforese
Ondas de choque continua
Corrente elétrica interferencial Limitada 
Exercício de mobilização tendínea e neural
Mobilização articular de carpo e UlTTs
Ondas de choque melhor que placebo 
 Injeção local de corticoide: com objetivo de reduzir o volume tenossinovial, efeito
direto sobre o nervo mediano. Risco de lesão permanente no nervo. 
Modificação da frequência e intensidade das atividades:
Diminuição do excesso de atividades manuais permite alívio, mesmo que temporário.
Órtese de imobilização noturna: A pressão no túnel do carpo aumenta com a extensão
e a flexão do punho. A posição neutra do punho mantida com a tala deve diminuir a
pressão intracanalicular. A duração do tratamento é de três semanas a três meses.
Laser terapia: Entre os mecanismos terapêuticos sugeridos para esse recurso indicam
o aumento da produção de ATP, incremento do consumo de oxigênio celular, elevação
nos níveis de serotonina e endorfinas, e efeitos anti-inflamatórios. 
INTERVENÇÕES: 
Tratamento conservador 
TENS: Pode produzir analgesia por meio de estimulação de elétrica, estimulando a
liberação de opiatos pelo SNC ou o mecanismo da teoria das comportas. 
Termoterapia por adição de calor aplicada de forma moderada: O ultrassom pulsátil pode
ser indicado na fase aguda, com resultados satisfatórios na diminuição do quadro álgico,
da parestesia e da dor noturna. 
Cinesioterapia: 
O alongamento da musculatura pode repercutir em diminuição do processo inflamatório
pois aumenta o fluxo sanguíneo local, reduz a tensão e a compressão das estruturas com
efeito sobre a dor e a parestesia. Além de manter o arco do movimento, evitando
aderências. Na fase crônica, além do alongamento os exercícios ativos e resistidos
também são indicados, a fim de incentivar a manutenção e o ganho de força e também
resistência, proporcionando equilíbrio fisiológico entre as musculaturas e reduzindo as
limitações funcionais.
·        
 
  Dor puntiforme no processo estilóide do rádio 
  Dor nos movimentos de extensão e abdução do polegar 
 Edema na região acometida 
 Dor na realização de atividades que requeiram torção
  Dificuldade de preensão no movimento de pinça 
 Pode ocorrer pequena tumoração observada no lado radial
SÍNDROME DE DEQUERVAIN 
A tenossinovite do primeiro compartimento extensor do punho, também reconhecida
como Tenossinovite de Quervain, foi descrita em uma série de casos pelo suíço Fritz De
Quervain em 1895. É definida como uma inflamação dos tendões e das bainhas sinoviais
do abdutor longo e extensor curto do polegar, provocando dor na realização dos
movimentos de extensão e abdução. A inflamação espessa a bainha tendinosa,
acarretando em compressão do tendão em seu canal de passagem, bem como constrição
do seu deslizamento, devido a um traumatismo agudo à fricção repetitiva contra o
retináculo extensor, onde são fixados. O acúmulo de mucopolissacarídeos na bainha dos
tendões indica processo degenerativo em curso, sendo este o principal marcador
histológico da patologia.
Etiologia 
Pode ser causada por qualquer afecção que altere anatomicamente o primeiro
compartimento dorsal, ou edema e espessamento dos tendões e bainhas. Os esforços
repetidos que requerem abdução radial do polegar e extensão simultânea e desvio radial
do punho, sobreuso das mãos e punhos em atividades laborais ou recreativas, acúmulo de
microtraumas desencadeados por esforço repetitivo, podem precipitar a doença.
Frequentemente está associada a trauma crônico secundário e sobrecarga das atividades
diárias. Também pode ser causada pela artrite reumatóide, trauma agudo, gravidez e
durante o período pós-parto. É uma das doenças osteomusculares relacionadas ao
trabalho (DORT) mais frequentes da região do punho. Prevalecendo em adultos com faixa
etária entre 30 e 50 anos, do sexo feminino, e por essa razão questiona-se a possível
relação com variações anatômicas e fatores genéticos ligados ao sexo, visto que a
patologia já era observada mesmo antes da inserção da mulher no mercado de trabalho
braçal.
Sinais e sintomas 
 
 
 Fisioterapia
Iniciada o mais precoce possível. A abordagem será de acordoa evolução e o estágio da
patologia. O plano de tratamento geralmente utilizado em pacientes com a tenossinovite
de Quervain é a tala para apoio e posicionamento imediatos das articulações do polegar e
punho, evitando a flexão do polegar e o desvio ulnar, mais exercícios terapêuticos para a
manutenção da amplitude de movimento, e abordagem para alivio da dor. Na fase aguda,
cujo objetivo é a redução do quadro inflamatório da dor e manutenção da amplitude de
movimento, recomenda-se a aplicação de crioterapia, alongamentos suaves, imobilização
do polegar e punho com auxílio de tala, e afastamento das atividades desencadeantes,
pelo período de seis a oito semanas. Na fase subaguda, indica-se a aplicação de calor;
ultrassom pulsátil não térmico pode ser utilizado para os efeitos de cicatrização das lesões
dos tendões e regeneração tecidual; fonoforese e exercícios de movimentação ativa e
passiva e mobilização das articulações no limite da dor. Nesta fase, os exercícios de
fortalecimento estão indicados na ausência de dor e edema, visando o condicionamento
muscular, as atividades funcionais são incorporadas ao plano de tratamento, em
preparação para o retorno às atividades diárias normais de acordo com o perfil de cada
paciente.
 
 Tenossinovite Estenosante
Mais conhecida como dedo em gatilho, é uma condição patológica caracterizada por
inflamação e dor no trajeto dos tendões flexores dos dedos, associada à limitação ou
bloqueio ocasional do movimento dos dedos em flexão, que manifestam um ressalto
semelhante ao disparo de um gatilho ao realizar extensão, causado mais comumente por
um espessamento da bainha flexora e consequente nódulo no tendão, que dificulta o
mecanismo de deslizamento na polia anular A1, devido a desproporcionalidade entre os
diâmetros dos tendões e o sistema de polias.
 
 
 
 
 
 
 
 Etiologia
  Embora possam ser desencadeados por um único episódio de trauma, geralmente, a
tenossinovite estenosante é de origem idiopática. Indivíduos envolvidos em atividades
manuais de esforço ou preensão repetitiva com uso de instrumentos como tesoura de
jardinagem e muletas, por exemplo, são mais suscetíveis ao seu desenvolvimento. Alguns
autores discutem uma possível correlação entre o uso excessivo da mão, patologias
compressivas e o ressalto do dedo. Nos adultos, ocorre com mais frequência em
portadores de atrite reumatoide, gota, hipotireoidismo, de distúrbios do armazenamento
mucopolissacarídeos e pacientes diabéticos, como consequência de alterações do
metabolismo do tecido conjuntivo. São mais frequentes no primeiro e no quarto
quirodáctilo da mão dominante de mulheres, e com idades entre 50 e 59 anos.
Fisiopatologia 
Sobre a placa volar da articulação metacarpo falangeana encontra-se a polia A1. Durante
o movimento, os tendões flexores dos dedos envoltos em bainhas sinoviais deslizam
suavemente pelo sistema de polias. Quando ocorre uma inflamação, o aumento do
volume, devido à presença de edema, dificulta a passagem do tendão mais espesso nos
túneis osteofibrosos. A diferença de tamanho entre a primeira polia anular A1 e a bainha
que acomodam os flexores, geram atrito na entrada do túnel, provocando dor,
perpetuação da inflamação, restrição do deslizamento dos tendões e da movimentação. O
atrito é responsável também pelo aparecimento do nódulo tendinoso, que ao forçar sua
penetração e passagem pelo sistema de polia, causam o ressalto durante o movimento e o
travamento do dedo.
 
 
 
 
 
 
 A sintomatologia é mais acentuada pela manhã, devido ao aumento do edema durante
a inatividade manual à noite  Estalo ou ressalto doloroso ou não, na extensão ativa dos
dedos; 
Desconforto local;  
 Edema;  
 Dor na região do trajeto do tendão flexor, inicialmente predominante na polia A1; 
Limitação da extensão ativa;
 Nódulo palpável na região do dedo acometido, proximal a polia A1; 
 Posteriormente bloqueio do movimento em flexão; 
Incapacidade na preensão de objetos;
 Diagnóstico
  Em geral, é clínico. Segundo Green (1997), pode ser classificado de acordo com a sua
sintomatologia em: 
 Grau
 I: (Pré-gatilho): Somente dor local 
 Grau
 II: (Ativo): Presença de gatilho, mas realiza extensão ativa do dedo 
 Grau
 III: (Passivo) :  IIIA: A extensão
 requer um movimento passivo do dedo 
 IIIB:
 Incapacidade de flexionar o dedo ativamente 
 Grau
 IV: (Contratura): Paciente apresenta flexão fixa em contratura
Quadro clínico
 
 
Tratamento
  Varia de acordo com o estágio, intensidade e alterações anatômicas e sintomáticas.
Sintomatologia intermitente (Pré-gatilho)
Repouso de atividades que requeiram preensão manual 
 Ortese extensora utilizada durante a noite por algumas semanas (pode promover alivio
temporário e até definitivo de casos leves) 
 Exercícios leves e suaves, mantendo a mobilidade e promovendo a reabsorção do edema 
 Termoterapia por adição de calor (utilizando bolsa térmica), pode aliviar a
sintomatologia Massagem para alivio dos sintomas e redução do edema 
Casos mais graves 
Anti-Inflamatórios não esteroides: Diminuição dos sinais inflamatórios e melhora no
deslizamento dos tendões 
 Esteroides:
 Corticosteroides sistêmicos como betametasona, alívio intenso de dor e inflamação 
 Esteroides injetados localmente: Podem produzir alívio temporário ou definitivo
 Liberação percutânea: Com agulha hipodérmica e anestesia local, realiza-se a secção da
polia A1. Realizado em consultório, entretanto é um procedimento cego, capaz de causar
lesões iatrogênicas. 
 Liberação cirúrgica: Casos crônicos que não responderam ao tratamento conservador,
 realizado em centro cirúrgico sob anestesia adequada. Dissecção e secção longitudinal da
polia A1.

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