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Introdução a Ultrassonografia

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Nathália Gomes Bernardo 
Material complementar dessa aula: Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia - nº 88 - Radiologia dos ossos e das articulações 
 
Aula 4 – Diagnóstico por Imagem – 22/03/2021 
Introdução a Ultrassonografia 
Vantagens: Ultrassonografia é um exame seguro, não ionizante (não usa radiação), indolor, não invasivo, mais 
efetivo em maior número de tecidos, independente do corpo estranho/composição ou cálculo é possível 
observar, é mais sensível a visualização de líquido livre no abdômen, e é um exame interessante em gestação 
precoce (detectar cerca de 20 dias). Órgão parenquimatosos são melhores observados. 
 
Efeito pizoelétrico: capacidade de alguns cristais quando aplicado força ou energia sobre eles, os cristais 
contraem e expandem> esses movimentos de contração e expansão geram ondam sonoras. 
Propriedades do Som 
▪ A onde sonora também é uma onda eletromagnética, assim como a onda de raios x. 
▪ O comprimento de onda (λ) é inversamente proporcional a frequência (f): ↓λ ↑f. 
▪ Quanto maior a frequência, mais ‘ondinhas’ em um determinado espaço de tempo. 
▪ Quanto maior a frequência, melhor a definição de estruturas mais superficiais > os transdutores são 
dados por frequência. 
▪ Profundidade. 
▪ T=1/f 
Velocidade de propagação da onda sonora em diferentes tecidos 
A velocidade de propagação da onda sonora é dada pela 
frequência e pelo comprimento de onda. 
No ar a velocidade de propagação é de 1540m/s; os 
valores muito discrepantes desse, não se tem boa formação de 
imagem> a onda sonora não tem boa propagação de imagem 
no osso e no ar, por exemplo. 
 
Impedância Acústica 
Impedância acústica é velocidade da onda sonora 
determinada pela densidade do meio em que ela está 
propagando. 
Os tecidos com maior discrepância de impedância 
acústico é o osso (bone) e o ar> não formação de imagem 
de qualidade nesses tecidos. 
 
 
Formação da Imagem 
 
No transdutor tem uma capinha de borracha onde tem cristais que recebem energia do pulsador > aí 
os cristais sobre o efeito pizoelétrico -que é a capacidade de contração e expansão - e a partir disso é capaz 
de emitir uma onda sonora> essa onde sonora encontra uma superfície de tecido e retorna na forma de eco> 
parte dessa onda sonora também atravessa pelo tecido até estruturas mais profundas> retorno de eco> o eco 
é recebido pelo transdutor que depois é codificado pelo receptor e aparece no monitor na forma de imagem. 
O pulsador ‘informa ao receptor’ que forma enviou o eco, então os ecos que demoram mais a retornar, 
aparecem mais fracos> escala de cinza. A memória é que permite congelar a imagem ou até mesmo fazer um 
revio (rever). 
Modos de Exibição dos Ecos 
 
▪ Modo A: 
O eco aparece no monitor em forma de gráfico. O 
modo A também é conhecido como amplitude; é utilizado na 
oftalmologia. Nem todo equipamento tem modo A de 
exibição. 
 
 
 
 
 
▪ Modo B: 
Também chamado de bidimensional. É o retorno no eco na 
forma de pontos na escala de cinza que variam do branco ao 
preto. Cada ponto é como se fosse um eco que retorna. 
 
 
 
 
 
 
▪ Modo M: 
M de movimento. É aquele que aparece junto da imagem em 
movimento. Permite fazer medidas mais exatas. O maior uso desse 
modo é no ecocardiograma. 
 
 
 
▪ Efeito doppler: a imagem é dada pela movimentação das hemácias > faixa de azul ou vermelho > mas 
essas cores não tem relação com o sangue ser arterial ou venoso. > é em relação a movimentação das 
hemácias contra ao transdutor ou a favor do sentido do transdutor> usado para avaliar vasos 
principalmente.> usa em tumores também, para averiguar a presença de vasos (abscesso não tem 
vaso dentro). 
 
Transdutores 
Atualmente, tem-se os transdutores: setorial (superfície reta), linear -utilizado principalmente na 
reprodução-, microconvexo, convexo, vaginal – não costuma ser usado na Vet-. 
A escolha do transdutor depende da superfície a ser colocada em contato. 
Ex.: tendão de equino: linear. 
O transdutor setorial é bom ser utilizado em ecocardiogramas, porque o feixe sonoro tem que estar 
no espaço intercostal (até porque ao encontro da superfície óssea não ocorre boa formação de imagem). 
Ex.: abdômen: microconvexo ou convexo. 
No mesmo equipamento é possível trabalhar com vários transdutores. 
Conforme se olha no monitor é possível saber qual transdutor está sendo utilizado. 
 
 Quanto maior a frequência, melhor o detalhamento de estruturas superficiais; porque a onda penetra 
menos. Quanto menor a frequência, mais profunda a onda consegue atingir/penetrar; a onda que atinge 
muito profundamente, por exemplo no abdome, há perda de detalhes; ex.: US de abdômen de cachorro 
grande> a imagem não fica tão boa quanto de um gato por exemplo. 
Ex.: US de tendão de equino: frequência alta, de 10 pra cima. 
Ex.: US de olho: necessita de um transdutor de altíssima frequência> possível ver córnea, câmara anterior, 
capsula anterior e posterior da lente, retina, nervo óptico. 
 Os transdutores tem multifrequência; cada transdutor é fabricado com uma faixa de frequência (ex> 
8-12); Então durante o exame é possível aumentar ou diminuir a frequência e, até mesmo, mudar de 
transdutor. 
 
Hoje em dia, alguns equipamentos de frequência 5MHz 
possibilitam até mesmo fazer US de cães grandes. 
Equipamentos mais modernos, tem frequência a cima de 
10MHz; para olho por exemplo, tem equipamentos que 
atingem até 20MHz. 
Artefatos 
 É importante reconhecer artefatos. 
▪ Artefatos relacionados ao equipamento – problemas no equipamento: 
-Ruídos eletrônicos > ex.: uma construção na sala ao lado da sala de ultrassonografia pode gerar ruídos; 
barulhos desproporcionais, como construção, furadeira, máquina de tricotomia, etc, podem causar esse 
efeito de ruído. 
-Defeitos nos transdutores> podem levar a formação de fissuras (riscos na imagem por problemas nos 
cristais). 
-Calibração do aparelho> ao comprar um equipamento, um técnico calibra o equipamento. 
▪ Reverberação – artefato próprio da formação da imagem: 
 É quando uma onda sonora encontra uma onda de gás e faz um 
movimento de vai e vem > ocorre formação de linhas paralelas 
hiperecoicas (‘brancas’). Essas linhas indicam então que 
provavelmente há presença de gás. Isso pode ocorrer então – em 
situações fisiológicas- por exemplo no intestino e no estômago; e na 
bexiga – não fisiológico- e em abscessos por exemplo (bactérias que produzem gás). 
▪ Imagem em espelho – artefato próprio da formação da imagem: 
Quando a onda sonora encontra uma superfície refletora, essa superfície tem uma determinada curva. 
A onda sonora encontra a superfície e forma uma imagem falsa dessa mesma estrutura. 
 
 
➔ Nessa imagem é possível visualizar a vesícula biliar (VB) 
dentro do abdômen; VB2: imagem falsa na vesícula biliar 
aparecendo dentro do tórax. 
> Basta movimentar a mão que o artefato some. 
 Ao contar fetos, não é possível saber se o feto está 
duplicado por artefato ou se realmente é outro feto. 
▪ Cauda de cometa – artefato próprio da formação da imagem: 
Acontece na presença do gás – fisiológico ou não-. 
Se caracteriza pela presença de feixe hiperecoico (‘branco’). 
 
 
 
 
▪ Sombra acústica – artefato próprio da formação da imagem. 
Pode também ser chamada de sombra acústica posterior. 
É quando a onda sonora encontra uma superfície altamente 
refletora, então ocorre muito retorno de eco dessa superfície; e 
profundamente a essa superfície não tem quantidade suficiente de 
eco, então forma uma sombra > o eco não atravessou a superfície 
para que ocorresse formação de imagem, como se todo o eco 
retornasse. 
 Então ocorre sombra acústica quando se tem uma estrutura hiperecoica que leva a formação da 
sombra acústica > é um indicativo de que tem-se estruturas mineralizada/calcificadas> ex.: cálculos na 
vesícula urinária. 
▪ Reforço posterior – artefato próprio da formação da imagem. 
A onda sonora encontra uma superfícieque não reflete eco – anecoica- , por esse motivo, a onda sonora 
chega com sua intensidade máxima na estrutura a baixo da estrutura anecoica mencionada > reforço 
posterior. 
Líquido não reflete muito eco > líquido é mais anecoico. 
Na primeira imagem tem-se a vesícula urinária; Na segunda tem a vesícula biliar. > exemplos fisiológicos. 
Cisco em órgãos (próstata, fígado, ovário, ect) também formam reforço posterior > situação não fisiológica. 
▪ Sombreamento de contorno é um artefato importante de se conhecer para não confundir, por 
exemplo, com ruptura no caso da bexiga. A bexiga, como é ovalada, quando a onda sonora encontra 
a borda da bexiga, não ocorre reflexão correta do eco e da falsa impressão de ruptura. Para corrigir 
isso, basta mudar a direção da mão com o transdutor afim de contornar ao pouco o órgão para 
visualizar tem rem ruptura/’buraco’ ou não. 
▪ Artefatos de manipulação: 
- Eros de preparo do paciente > prepara do paciente tanta evitar o gás que causa artefato de reverberação 
e de cometa. 
- Erros de manuseio do equipamento 
 
Terminologia 
 
▪ Ecoico/ecogênico: estrutura que reflete eco. 
▪ Hiperecoico/ hiperecogênico: branco. 
▪ Hipoecoico/ hipoecogênico: entre o branco e preto – tons de cinza. 
▪ Anecoico/ anecogênico: preto (não refleto eco). 
▪ Isoecoico/ isoecogênico: ex.: testículo é isoecoico a próstata> mesmo tom na escala de cinza 
 
▪ Além da ecogenicidade, as estruturas também são classificadas de acordo com a ecotextura: 
- homogênea 
- heterogênea 
 
 
Bç: baço 
Re: rim 
Ao redor do rim tem a cápsula do rim (linha hiperecoica). 
O baço é uma estrutura hiperecoica e homogênea. 
O rim tem a cortical hiperecoica e a medular hipoecoica> essa 
região bem hiperecoica na medular do rim é gordura, a gordura é 
hiperecoica, mas a medular do rim é hipoecoica. 
O baço é hiperecoico em relação a cortical do rim. 
A capsula renal também é hiperecoica. 
 
 
 
 
 
 
F: parênquima hepático 
O baço é hiperecoico em relação ao fígado. 
Os pontos mais anecogênicos/anecoicos no fígado são vasos no parênquima hepático. 
 
 
 
 
 
Baço está heterogêneo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Preparo do Paciente 
 
▪ Jejum sólido alimentar de 6 a 8 horas. 
▪ Líquido a vontade para repleção da bexiga urinária. 
▪ Evitar leite. > porque causa fermentação (gás). 
▪ Luftal 20 min antes do exame. 
▪ Manitol. > a literatura descreve isso > manitol é diurético então faz a bexiga ficar cheia > professora 
não acha necessário, basta não deixar o animal urinar. 
▪ Evitar urinar 1 a 2 horas antes do exame. 
▪ Tranquilizantes e/ou anestésicos. > tranquilizantes são necessários apenas quando o paciente não 
colabora ou teve trauma e está sentindo muita dor; além disso, a classe de tranquilizantes 
acepromazina causam relaxamento da cápsula esplênica causando esplenomegalia. 
▪ Fazer tricotomia ampla: necessário bom contato do transdutor com a pele. 
▪ Limpar a área para remover sujeira, óleo e resíduos. 
▪ Utilizar gel próprio. 
▪ Almofada de isolamento, balão de água, implante de mama. 
Posicionamento do paciente 
 
O paciente é posicionado com a cabeça do lado do equipamento > com a face rostral voltada perpendicular 
em direção ao equipamento. 
Para quem é destro: mão direita com transdutor e mão esquerda no equipamento. 
O paciente geralmente fica em decúbito dorsal e ao longo do exame se utiliza também decúbito lateral 
esquerdo e direito. Existe uma calha de espuma para acomodar o paciente; também existe o colchão de 
espuma. Se utiliza a espuma porque o metal da mesa pode causar artefatos e para acomodar o paciente. 
Também pode ser feito com paciente em posição quadrupedal, principalmente em quadros de dispneia grave. 
US de olho pode ser transpalpebral (como está ocorrendo na imagem ao lado) por cima da pálpebra; como 
também pode ser por cima da córnea (transcorneano): usar colírio anestésico e gel estéril. 
 
 
 
Orientação da Imagem 
 
 Para todos os órgãos é necessário fazer todos os planos de corte. 
Quando se mantem o transdutor no mesmo sentido da linha 
alba, faz-se um corte sagital ou longitudinal do órgão. 
Ao virar o transdutor 90 graus, tem-se o o corte transversal do 
órgão. 
Então o transdutor com a marcação voltada para a 
cabeça do paciente, ou seja, no mesmo sentido da linha alba: 
Quando vira o marcador do transdutor para o lado 
direito do paciente, que é para o lado o qual estamos: 
 
O que está perto do transdutor é o ventral do paciente, 
enquanto o que está longe é o dorsal do paciente. Então em uma 
avaliação da vesícula urinária por exemplo, a parte ventral corresponde 
a ventral da bexiga, enquanto a porção dorsal corresponde ao dorso da bexiga. 
 
 
 Em pequenos animais faz a avaliação total do abdômen, e no pedido do 
exame fala qual a suspeita clínica (para prestar mais atenção em 
determinado órgão); Então é importante ter uma sequência para não 
esquecer nenhum órgãos: 
 
bexiga (útero – dorsal / próstata - caudal) -> rim esquerdo (adrenal – 
craniomedial / ovário – caudal) -> baço (cabeça, corpo e cauda do baço) -> 
fígado -> vesícula biliar (esquerda do processo xifoide) -> rim direito (ovário 
– caudal / adrenal - craniomedial) -> estômago (pâncreas) -> duodeno/alças 
intestinais 
 
A vesícula urinária é janela acústica, isso significa dizer que é ponto de 
referência; e no caso é ponto de referência para o útero (mais dorsal) ou para a próstata (mais caudal). Até 
por isso mesmo que é importante a vesícula urinária estar cheia. 
 O baço tem cabeça, corpo e cauda. 
 O fígado fica em contato com diafragma; o fígado tem o lado esquerdo dividido em lobo lateral e lobo 
medial e o lado direito também tem os lobos lateral e medial. 
 Um pouco a direita do processo xifoide encontra-se a vesícula biliar. 
 Fazer toda varredura do estômago até piloro. 
 É difícil definir o que é jejuno e íleo. 
 Avaliar região monogástrica avaliando as demais alças intestinais. 
 O pâncreas fica na curvatura maior do estômago e duodeno. 
CAAF 
Ultrassonografia intervencionista > citologia aspirativa por agulha fina e cistocentese. 
Necessário boa assepsia no local de entrada da agulha. 
O álcool resseca a membrana no transdutor > pode encapar o transdutor com luva descartável ou com 
preservativo. 
Entrar com a agulha 45 graus cranial ao transdutor: tem maior comprimento da agulha dentro do feixe> 
visualiza melhor a agulha. 
 
 
 
 
 
Estruturas 
 
A vesícula urinária tem conteúdo anecoico; a parede da vesícula urinária é uma linha hipoecoica; a 
parede é fina; E é importante saber que pode se ter o artefato de reforço posterior. Na região de trígono é 
possível ver um pedaço da uretra (o restante da uretra fica na pelve, e por conta do osso não é possível realizar 
boa imagem). 
A próstata é uma estrutura arredondada que possui os lobos direito e esquerdo; e a uretra passa no 
meio. E possível fazer medidas da próstata e conferir com as medidas da literatura. A próstata é homogênea 
e hiperecoica ou hipoecoica dependendo ao que se compara. 
O útero é tubular e homogêneo e fica dorsal a bexiga. 
 ventral 
 Cranial caudal 
 dorsal 
 
 
 
 
em corte transversal: 
 ventral 
 direito esquerdo 
 dorsal 
Dorsal ao útero tem o colon (intestino grosso) que 
quando cheio de fezes pode tampar o útero. 
 
 
 
Rins: 
Fazer os cortes longitudinal, transversal e frontal em cada rim. 
Depois da última costela do lado direito é onde se localiza o rim direito. Em animais de tórax muito profundo 
é necessário entrar com transdutor no espaço intercostal para ver o rim direito; o rim direito é um pouco mais 
cranial que o esquerdo. 
1: a cortical do rim hiperecoica; a 
medular hipoecoica; cápula 
hiperecoica contornando o rim. Na 
ponta da seta tem a região de 
divertículos renais. 
A espessura da cortical e da medular do 
rim tem que ter proporção de 1:1 (uma 
parte de cortical para uma parte de 
medular).> avaliação subjetiva, não se 
mede. 
É preciso observar nas imagens se 
sempre tem o desenho definido da cortical e da medular, porque algumas doenças levam a perda da definição 
corticomedular. 
S: seio renal. 
A pelve renal geralmente é mais hiperecoica porque tem gordura 
 
 
Tanto o rim, quanto o baço e quanto o fígado são hiperecoicos; segundo a literatura deve-se comparar os 
órgãos. 
O baço é hiperecoico em relação ao fígado que é hiperecoico em relação ao rim (córtex renal). O fígado na 
verdade é hiper ou isoecoico em relação ao rim. 
 
 
O ovário se localiza caudalmente ao rim. Não é possível ver o ovário de todos os pacientes, pois depende 
muito do preparo > alças intestinais com gás tampam a região de ovário. No corte sagital o ovário tem a 
característica mais alongada enquanto que no corte transversal tem característica mais redonda. É possível 
medir ovário e avaliar a presença de cisto. 
O baço tem uma cápsula hiperecoica. 
O baço é hiperecoico e homogêneo. 
Na região de hilo observa-se um vaso que é a veia hileal; 
nessa região a cápsula do hilo faz uma invaginação. 
O baço do gato é mais fino, discreto e difícil de visualizar > 
mas deve ser visualizado mesmo assim > também é 
homogêneo e hiperecoico. 
 
 
 
O fígado tem lobo lateral e medial esquerdos e lobo lateral e medial direito. 
Importante observar todo o fígado. Fígado é homogêneo, porém um pouco mais grosseiro que o baço – baço 
é mais homogêneo. Porém fígado é sim homogêneo e hiperecoico. 
Em contato com fígado tem a linha hiperecoica do diafragma. 
A vesícula biliar é levemente lateral ao processo xifoide. 
Em contato com o fígado tem o estômago. Por conta dos gases do estômago ocorre artefato que causa a não 
formação de imagem. 
 
No trato digestório a parede tem variação de ecogenicidade > estratificação. 
Apontado na seta tem a prega gástrica. 
 
 
 
 
No intestino deve-se 
visualizar as estratificações: 
- serosa: hiperecoica 
- muscular: hipoecoica 
- submucosa: hiperecoica 
- mucosa: hipoecoica 
- superfície da mucosa que é hiper. 
Essas superfícies são importantes para identificar o órgão. 
A mucosa é a camada mais espessa dessa estratificação. 
Algumas doenças alteram essa estratificação.

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