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RESUMO MARCADO - CRIMINOLOGIA PARA CONCURSOS

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1. A moderna sociologia se divide em duas teorias macrossociológicas, que se dividem em mais. São elas: as teorias do conflito e as teorias do consenso
2. As teorias do consenso ( Durkheim, Parsons e Merton) tem cunho funcionalista, também conhecida como teoria da integração. Exemplos desta são: escolha de chicago, teoria da associação diferencial, teoria da anomia e a teoria da subcultura delinquente. Para os “consensualistas”, os objetivos da sociedade são atingidos quando há quando há funcionamento perfeito das instituições, além de convivência e compartilhamento de metas sociais. De modo que está baseada no consenso entre os integrantes da sociedade, apesar dos valores distintos (não há divisão dos mesmos valores). 
	De outro modo, vê-se as teorias do conflito (Marx e Max Weber) com cunho argumentativo. São exemplos desta: labelling approach/etiquetamento e teoria crítica/radical/marxista. Nesse sentido, tal teoria preconiza uma relação de coerção entre dominantes e dominados, não existindo, nesse caso, voluntariedade para paz social, mas sim, imposição. Marx, nesse contexto, afirma que haveria sempre uma luta de classes ou ideologias. Portanto, prega o conflito como necessário e não nocivo.
“CASA” com CONSENSO não entra “EM” CONFLITO
3. A escola de Chicago criou um pensamento denominado ecologia criminal ou desorganização social. Usava inquéritos sociais e individual cases, elaborados pelos pesquisadores, para analisar, de acordo com os dados obtidos, a verificação de um perfil delitivo.
	Colocava-se os resultados da criminalidade sobre o mapa da cidade, pois esta é o ponto de partida da criminalidade, o que se chama de estrutura ecológica. Verificou-se o instrumento de controle informal ou polícia natural, consistente nas relações mútuas e mecanismo solidário desenvolvido com a relação de proximidade entre a vizinhança, onde uns tomam conta dos outros.
	a) a teoria ecológica tem dois conceitos básicos, que são a ideia de desorganização social e a identificação das áreas de criminalidade. Segundo tal teoria, o crescimento social desordenado faz desaparecer o controle social informal, o que enfraquece o sistema e causa aumento de criminalidade. Nesse contexto, há influencia também da ausência do estado, que cria sensação de anomia e insegurança;
	Ademais, cita-se uma gradient tendency, consistente na afirmação de que a cidade se desenvolve por círculos concêntricos, rodeando uma área central, que seria a zona comercial, uma zona de transição (2ª zona) entre as residenciais (3ª zona) e a zona comercial (1ª zona). Essa zona do meio, de transição ou intersticial, favorece a criação de guetos; a terceira, moradia de pobres e imigrantes; a quarta, a classe média; e a quinta, destina-se a camada mais alta da sociedade.
	São propostas da ecologia criminal: alteração da situação socioeconômica das crianças; programas comunitários para tratamento e prevenção; programas comunitários de recreação e lazer; e a reurbanização dos bairros pobres. 
	Portanto, sua grande contribuição se deu no campo da metodologia de estudo (empírica) e da política criminal, tendo como consequência o destaque à prevenção. O crime, para ela, é fenômeno ligado a áreas naturais. 
	
	4. Teoria da associação diferencial / Teoria de Sutherland (Edwin Sutherland) 
Também conhecida como teoria do aprendizado ou aprendizagem social.	
	Concebe que o comportamento criminoso é aprendido, não herdado, criado ou desenvolvido. Propõe definições favoráveis ou desfavoráveis ao delito. O crime revela um vício da estrutura social, sendo um sintoma da desorganização social, podendo ser reduzido com a reforma de tal estrutura.
	Associação diferencial, portanto, é o processo de aprendizado de comportamentos desviantes, feita num processo de comunicação. Ninguém nasce criminoso. Trata-se de processo de imitação. Inclusive, necessário ressaltar que, para tal teoria, as classes mais altas influenciam as mais baixas ao comportamento criminoso.
	O crime, dessa forma, não é exclusivo das classes mais baixas, já que existem os crimes, por exemplo, de colarinho branco.
	Nega-se que o comportamento do criminoso possa ser explicado por necessidades e valores gerais, pois nem todas as associações diferenciais tem a mesma força, não há uma cultura homogênea.
	A pessoa se torna criminosa quando as definições favoráveis para violar a norma, superam as desfavoráveis. 
	Crítica: não consegue abranger muitos tipos de crimes;
5. Teoria da Anomia ou Estrutural Funcionalista (Durkheim e Merton)
	Apesar de consensualista, tem ideias marxistas. 
	A anomia se baseia na ideia de que o fracasso dos meios institucionalizados, leva a uma situação em que as normas são ignoradas ou contornadas. Trata-se de uma situação de fato em que falta coesão e ordem, principalmente quando se refere a normas e valores. Para tal, o crime é visto como fenômeno normal/natural da sociedade e não necessariamente ruim, visto que o criminoso pode desenvolver papel útil à sociedade, devendo sua ocorrência ser tolerada.
	Um segmento de uma cultura está em conflito com outro. Há dois pontos conflitantes na Anomia de Merton: metas culturais (status, poder) e meios institucionalizados (escola, trabalho).
	O modo de conformidade ou comportamento modal, concentra-se em um ambiente social estável, sendo mais comum, onde as pessoas aceitam os meios institucionalizados na busca das metas culturais. 
No modo de inovação, as pessoas acatam metas culturais, mas não os meios institucionalizados, percebendo que nem todos estes estão à sua disposição, e rompendo com o sistema, de modo que se torna delinquente para cortar o caminho até a meta cultural. 
Há, ainda, o ritualismo, pelo qual os indivíduos fogem das metas culturais por acreditar que jamais atingirão.
	Ademais, no modo de evasão ou retraimento, os indivíduos renunciam às duas metas (bêbados, drogados, mendigos). 
E ainda, há o modo rebelião, em que os indivíduos rejeitam metas e meios e lutam por um novo paradigma, uma nova ordem social.
	6. Subcultura Delinquente
	Pensado por Albert Cohen.
Indivíduos menos favorecidos se associam para praticar condutas desviantes, seguindo padrão dessa cultura. Se sustenta por três ideias: caráter pluralista e atomizado da ordem social; cobertura normativa da conduta desviada; semelhanças estruturais no nascimento dos comportamentos regulares e irregulares.
	É contrária a ideia de ordem social, se caracterizando pelo não utilitarismo da ação; a malícia da conduta e o negativismo. A existência dessas subculturas mostra-se necessária forma de reação de minorias.
 	Uma das críticas à teoria é que ela não consegue oferecer uma explicação generalizadora para a criminalidade, havendo apego exclusivo a um tipo de criminalidade, sem ter abordagem do todo.
	7. Labelling Aproach / Rotulação social / etiquetamento / reação social / interacionismo simbólico
	Criada por HOWARD BECKER e ERVING GOFFMAN (nomes que sempre vem em provas). A criminalidade é consequência de um processo de estigmatização. Esse processo, deixa de fora outros tipos de delinquentes, como os crimes de colarinho branco, cifra dourada e de trânsito.
	CONCENTRA SEUS ESTUDOS NO PROCESSO DE CRIMINALIZAÇÃO (interação, estigmatização, rótulos...) – “aprendizado” é na associação diferencial
	O criminoso se diferencia do homem por conta do estigma que recebe, de modo que tal teoria, leva em conta o processo de interação em que o individuo recebe o rótulo de criminoso. Tem-se mais apropriado falar em criminalização e criminalizado do quê em criminalidade e criminoso.
	A sociedade é que define o que entende por conduta desviante. Cria, portanto, um processo de estigma para os condenados, funcionando como pena que gera desigualdades, na medida em que o sujeito sofre reação de toda sociedade. A Criminalização primária cria o rótulo, o rótulo cria a criminalização secundária (reincidência). Tais rótulos causam expectativa social de que a conduta venha ser praticada, o que perpetua o comportamento delinquente e aproxima os rotulados, por exemplo, no presídio.
	A maneiracomo a sociedade e as instituições reagem diante de um fato é mais importante para defini-lo como delitivo do que a própria natureza do fato.		
	Consequências políticas da teoria é política dos 4 d’s descriminalização, diversão, devido processo legal e desinstitucionalização. No direito penal, deu-se sentido ao direito penal mínimo, progressão e tendência garantista. Assim, por incrível que pareça, o labelling approach é baseado na política dos quatro d’s (descriminalização, diversão, devido processo legal e desinstitucionalização).
	
8. Criminologia crítica / Radical / Marxista
	Inspirada no marxismo, portanto, vê o capitalismo como base da criminalidade, gerando egoísmo, o que leva os homens a delinquir. As condutas criminosas praticados pelos mais pobres são perseguidas, o que não ocorre com os criminosos poderosos. A frase “a ocasião faz o ladrão” se adequa a tal teoria, vez que o fundamento imediato do ato desviado é a ocasião, experiência ou desenvolvimento estrutural.
	Portanto, o sistema punitivo designa um alvo preferencial à população marginalizada, criando temor da criminalização e prisão para manter a ordem social. Divide-se em: 
- neorrealismo de esquerda (cárcere só em casos específicos, crimes mais graves; prevenção geral positiva); 
- direito penal mínimo (pena gera mais violência que o crime; punir crimes praticados contra oprimidos); 
- abolicionismo (dir. penal não cumpre função social, portanto, deve ser abolido; seletividade; descriminalização; contrário a lei e ordem; marginaliza a própria vítima).
9. Neorretribucionismo / Lei e Ordem / Tolerência zero / Broken Windows
Até mesmo pequenos delitos devem ser combatidos, pois inibem o cometimento de delitos mais graves. Portanto, atua como prevenção geral.
A teoria das janelas quebradas parte da premissa de que existe nexo causal entre desordem e crime, e é baseada em um estudo realizado pela universidade de Stanford. Concluiu-se que determinada área se torna vulnerável ao crime quando moradores se descuidam dos padrões de controle social, afrouxando-o por meio do isolamento, descuido, desleixo e abandono, o que fomenta pequenas arruaças e infrações, que vão se desenvolvendo até crimes mais graves.
Houve, nos Eua, bons resultados com a aplicação da teoria, no que tange a redução dos índices de criminalidade. Entretanto, houve encarceramento em massa.
Entendeu-se que a relação entre criminalidade e desordem é maior do que entre criminalidade e pobreza. Portanto, deve-se aumentar o direito penal e processual penal; justificando-se a pena como castigo e retribuição.
10. Teoria Behaviorista 
O comportamento humano deve ser observado para, a partir dele, criar-se mecanismos de estímulos e respostas. Proporcionou estudo do comportamento, modificando a conduta do criminoso por estímulos positivos. 	
	11. Prevenção primária / etiológica: materializada através das políticas públicas. Age portanto, antes do crime ser gerado, com destinação à todos os cidadãos. Médio a longo prazo, porém, mais eficaz, visando atingir às raízes da criminalidade. Cessando as causas, cessam os efeitos.
Prevenção secundária: prevenção policial, meios de comunicação, câmeras de segurança, etc. Prevenção geral e especial, consumadas na aplicação do direito penal. Manifesta-se a curto e médio prazo, de maneira seletiva, uma vez que visa grupos mais propensos a sofrer ou protagonizar um crime, e normalmente são instalados em “zonas quentes”- zonas de criminalidade. Efeito dissuasório indireto, visando colocar obstáculos ao criminoso, operando, boa parte das vezes, em locais com alto índice de criminalidade.
Prevenção terciária: ressocialização, operando no âmbito penitenciário. Volta-se ao preso e ao egresso, com o fim de evitar a reincidência. Atentar que, para além das medidas reabilitadoras, também são elaboradas medidas dissuasórias para fins de prevenção terciária.
	12. Positivismo / Criminologia Tradicional/ Escola neoclássica Lombroso, Ferri, Garofalo (LFG) fatores sociais/naturais criminoso nato ( não aplicada em nenhuma hipótese no Brasil) 
- Fases antropológica (Lombroso), sociológica (Ferri) e jurídica (Garofalo)
- Método empírico e indutivo-experimental observação dos fatos e dados, independentemente do conteúdo antropológico, psicológico ou sociológico 
- Determinismo social criminoso é ser atávico, selvagem, nasce criminoso – degeneração é causada por epilepsia. Os fatores exógenos eram apenas motivadores aos endógenos, pois o indivíduo nasce criminoso (Lombroso)
- Pena como prevenção geral: instrumento de defesa social se preocupa com a pena e seu rigor, compreendendo-a como um mecanismo intimidatório
- crime é fenômeno natural e social - biológico (fatores biológicos, físicos e sociais)
- negação do livre arbítrio
- Objetos: crime, criminoso, pena e processo
	Escola Clássica Carrara, Beccaria (dos delitos e das penas - precursor), Feuerbech (CBF)... além de Carmignani mais de boa baseada no livre-arbítrio pena como retribuição método abstrato / formal/ lógico-dedutivo 
- Influência iluminista
- salienta-se que a escola clássica surgiu antes da positiva
- A responsabilidade leva em conta a responsabilidade moral e se sustenta pelo livre-arbítrio, inerente ao homem
- Diz-se derivar de pensamento utilitarista 
- Objetos: a pena e o crime
	13. A criminologia cultural trata da análise dos processos de mercantilização do desvio e da violência (ex: programas sensacionalistas), transformados, pelas agencias do sistema penal. Surge na década de 90 e refere-se notadamente a grande mídia, em ícones e símbolos da cultura contemporânea. 
	Aduz que a mídia é utilizada para criminalizar condutas tidas como desviantes, vide grafiteiros, baile funks...
	14. A criminologia queer, emergente da década de 80, analisa a heterossexualidade mantida como dominante, promovendo privilégios, desigualdades e violência. Chama a dominação heterossexual de heteronormatividade. Questiona a superioridade masculina heterossexual, em contraponto à teoria feminista.
	Ademais, destaca-se os três níveis que configuram a cultura heteromoralizadora: violencia simbólica/cultura homofóbica; violência das instituições/homofobia de Estado; e a violência interpessoal/homofobia individual (atos de violência física)
	
	15. A criminologia feminista, a sua vez, visa descontruir a ideia de superioridade masculina, buscando igualdade material e ressignificação do seu papel na sociedade. Pauta-se na ideia de desconstrução da masculinidade (perceber diferença com “heterossexualidade”). 
	16. Classificação dos criminosos para:
a) Lombroso nato, louco, de ocasião, por paixão
b) Ferri nato, louco, ocasional, habitual e passional
c) Garófalo assassinos ou instintivos (próximos dos selvagens e crianças); enérgicos ou violentos (sem compaixão, mas com senso moral); ladrões ou neurastênicos (falta-lhes probidade)
d) Alexandre Lacassagne frontais (perturbações à intelectualidade); parietais (perturbações à vontade, são impulsivos); occipitais (perturbações nas esferas afetiva e instintiva. Os mais perigosos, assemelhados aos criminosos natos de Lombroso e os instintivos de Garófalo) 
	
	17. A Teoria da Reação social preconiza que toda ação criminosa gera uma reação, no mínimo proporcional. Divide-se em três modelos:
a) dissuasório/retributivo (dp clássico): visa reprimir pela punição, gerando castigo – mostrar que o crime não compensa. Aplica-se aos imputáveis e semi-imputáveis, vez que os inimputáveis sofrem tratamento psiquiátrico.
b) ressocializador: visa intervir na vida e pessoa do infrator, aplicando, além da pena, a possibilidade de reinserção social, em que é importante a participação da sociedade.--> ressocialização / reinserção
c) restaurador ou integrador Justiça Restaurativa: busca reestabelecer o status quo ante, reeducando o infrator e prestando assistência à vítima. medidas despenalizadoras, que inserem os interessados como protagonistas na solução dos conflitos
- Atenção: para ser possível o uso da justiça restaurativa, o infrator deve admitir sua culpa
	18. A Teoriada pena possui três correntes:
a) Absoluta – Kant e Hegel: pena é imperativo de justiça. Pune-se, portanto, porque se cometeu o delito. Trata-se da retribuição por meio de um mal justo previsto no ordenamento. Não há fim utilitário para tal.
b) Relativa: O crime não é causa da pena, mas ocasião para aplica-la. Nesse caso, há um fim utilitário para punição, fundado na necessidade social. Tem como objetivo a prevenção geral (intimidação da sociedade) e a prevenção particular (intimidação do réu)
c) Mistas: Preconizam o caráter retributivo e, na mesma toada, o fim de reeducar e intimidar.
d) Agnóstica: Neutralização do criminoso. Zaffaroni afirma que a pena não tem nenhum efeito ressocializador.
	19. Prevenção Geral x Especial
a) Prevenção geral: dirigida à sociedade, com fim de intimidar para que não cometam crimes. Divide-se em:
- prevenção geral negativa/por intimidação, aquela que atinge a coletividade, fazendo-os inibir ao cometimento de crimes. Já foi cobrado em prova que, apesar de dificuldades de comprovação da sua finalidade na realidade brasileira, essa prevenção é usada como discurso legitimador de novas incriminações.
- positiva/integradora: visa a consciência geral, no sentido de demonstrar a vigência e estimular a confiança no ordenamento jurídico, com o intuito de que todos respeitem à ordem jurídica
b) Prevenção Especial: buscam reeducação e recuperação do indivíduo e se divide em: 
- negativa: segregação do indivíduo encarcerado, de modo a impedir que ele cometa novos crimes. evitar reincidência
- positiva: caráter ressocializador e pedagógico, objetivando a desistência do autor de cometer novos crimes. proporcionar ressocialização
20. A sociologia criminal vê o crime como fato na vida em sociedade, se inserindo no panorama criminológico moderno (teorias criminológicas sociológicas conflito e consenso)
	A título de lembrança, no panorama da criminologia tradicional, inserem-se as teorias clássica e positiva (teorias criminológicas etiológicas)
	
21. A superlotação carcerária é um problema que prejudica, indubitavelmente, a prevenção terciária. 
22. O interacionismo simbólico é uma abordagem microssociológica que considera de extrema importância a influência, na interação social, dos significados particulares trazidos pelo indivíduo à interação. Indaga-se, de acordo com ela, como se define o criminoso e não quem ele seja. Originou-se na escola de chicago. 
23. Momentos do estudo da vitimologia:
a) Idade de ouro: protagonismo da vítima. Primórdios ao fim da alta idade média.
b) Neutralização: esquecimento. Surge com o processo inquisitivo e a assunção do poder público ao monopólio punitivista.
c) Revalorização: redescobrimento. Fim da SEGUNDA guerra.
	24. Vitimização
A) primária: causada pelo criminoso
B) secundária: causada pelo Estado/instancias formais de controle social
C) terciária: causada pelo meio social, estigmas e abandono pelo Estado. Incentiva a cifra negra.
	25. Para a escola clássica, a pena a pena tinha caráter retributivo. De outro modo, os positivistas enxergavam a pena com função de defesa social, já que o criminoso era ser doente e perigoso, e, por isso, a prisão era única saída para resguardar a coletividade.
	26. Classificação dos delinquentes: Lombroso x Ferri
- Para o primeiro, se dividiam em: natos, loucos, por paixão e de ocasião
- Ferri incluía nessa classificação, os criminosos habituais.
	27. Criminalização primária provém do trabalho legislativo, a definição das normas à cargo da autoridade política.
	Por sua vez, a criminalização secundária é a imposição das normas criadas pelo legislativo, por meio da atuação policial, do MP, do Judiciário (seletividade)...
	28. Liszt prevenção geral especial programa de Marburgo Para Liszt, a necessidade da pena obedece critérios preventivos especiais, obedecendo a uma ideia de ressocialização/reeducação, intimidação daqueles que não necessitem se ressocializar e ainda, para neutralizar os incorrigíveis Ou seja: intimidação, correção, inocuização/neutralização. 
	29. O prognóstico criminológico estatístico consiste na probabilidade de um criminoso reincidir, em razão de dados estatísticos coletados.
	 30. A escola e a profissão fazem parte do controle social informal
31. Vucetich – pai da dactiloscopia 
32. Etapa pré científica da criminologia foi marcada por clássicos x empíricos. Os últimos, usavam técnicas fracionadas, utilizando método indutivo experimental.
33. Leis térmicas, cifra negra e estatística criminal – Quetelet (escola cartográfica – ponte entre a clássica e a positiva)
- as estatísticas criminais servem para fundamentar a política criminal e a doutrina de segurança pública quanto a prevenção e à repressão criminais
34. Ferri (escola positiva) – criador da sociologia criminal – levava em conta fatores antropológicos, físicos e culturais.
- nega livre arbítrio 	
- prevenção geral – defesa social é a razão de punir
35. Garófalo (escola positiva) – cria o conceito de temibilidade e periculosidade, concebendo a necessidade da medida de segurança.
- criminosos natos, fortuitos ou defeito moral especial
36. Escola de política criminal ou Escola Moderna Alemã
- Liszt, Hammel, Prins
- distinção entre imputáveis e inimputáveis pena x ms
- método indutivo-experimental
- prevenção especial
37. Terza Scuola
- crime é fenômeno social e individual
- responsabilidade moral fundada no determinismo
- pena com caráter aflitivo, finalidade de defesa social
	38. Cifras
a) negra - Quetelet porcentagem de crimes não comunicados/levados ao conhecimento das autoridades ou elucidados
b) dourada crimes praticados pela elite, não investigados ou apurados criminalidade de colarinho branco
c) cinza registradas, mas solucionadas na própria delegacia
d) amarela praticados com violência policial e não levados a corregedoria por medo
	39. Prognóstico criminológico – probabilidade de reincidência 
- Podem ser clínicos ou estatísticos
	40 Pai da vitimologia Mendelsohn
a) Inocente – Ideal não colabora
b) menos culpada – Por Ignorância age de maneira inadequada
c) tão culpada quanto – voluntária participa na mesma proporção (ex: estelionato, bilhete premiado)
d) mais culpada – provocadora comportamento provocativo
e) única culpada – exclusivamente culpada ou imaginária – sofrem algo por legítima defesa do agressor
	41. Pai da sociologia criminal Ferri / positivismo antropológico Lombroso / positivismo jurídico Garófalo 
	42. No funcionalismo sistêmico de Jakobs a pena serve exclusivamente como prevenção geral positiva, pois o crime é quebra de confiança no sistema e a pena serve para reestabelecer as expectativas violadas;
	43. A escola correlacionista afirma que o criminoso é um ser inferior, incapaz de guiar livremente sua conduta, de modo a merecer intervenção estatal para corrigi-la. Criminoso é um débio, e não um ser forte e embrutecido, como na escola positiva. Todavia, ao invés da intimidação, almeja a correção ou emenda do delinquente, buscando a sua compreensão e proteção.
	44. Garantismo de Ferrajoli: visa assegurar direito penal justo, e não o abolir. Ademais, afirma que a pena tem como função evitar reações informais violentas, por isso é legítima.
	45.A heterovitimização ocorre quando a vítima se culpa pelo evento criminoso sofrido, passando a, ela própria, recriminar-se pelo fato de ter sido vítima
	46. A teoria da nova defesa social aduz que o delinquente deve ser educado para assumir sua responsabilidade com a sociedade, no intuito de possibilitar convívio saudável entre todos ressocialização – tratamento penal como instrumento preventivo
	47. Seleções da instância formal de controle social:
a) primeira: polícia judiciária
b) segunda: MP
c) terceira: poder judiciário
d) quarta: administração penitenciária
	48. Teoria da identificação social: Teoria sociológica que consiste na ideia de que o indivíduo inicia ou opta por seguir a carreira criminosa por influência e identificação com personagens reais ou fictícios. Trata-se de um submodelo da teoria da associação diferencial.49. A criminologia cultural deriva da criminologia crítica

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