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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA – CCSST ENGENHARIA DE ALIMENTOS FISICA EXPERIMENTAL II DOCENTE: PEDRO DE FREITAS FAÇANHA FILHO Prática 4 - Batimentos IMPERATRIZ – MA DISCENTE: LETÍCIA NUNES DOS SANTOS Prática 4 – Batimentos Relatório apresentado na disciplina Física Experimental II do curso Engenharia de alimentos na Universidade Federal do Maranhão. Docente: Pedro de Freitas Façanha IMPERATRIZ – MA 1. INTRODUÇÃO O fenômeno conhecido por batimento é o resultado da superposição de duas ondas que se propagam numa mesma direção com freqüências ligeiramente diferentes. Por exemplo, duas ondas sonoras propagantes na mesma direção com freqüências próximas chegam a um observador, num determinado ponto do espaço, ao mesmo tempo; o observador escutará o acoplamento das duas ondas sonoras que periodicamente entram em fase e saem de fase: haverá uma alternância no tempo entre a interferência construtiva e a destrutiva das duas ondas e este fenômeno pode ser caracterizado como uma interferência temporal. [1] Para descrevermos este fenômeno, consideremos duas ondas de amplitudes iguais, propagando-se num meio (por exemplo, o ar) e na mesma direção, porém com frequências ligeiramente diferentes, f1 e f2 (CHIQUITO & RAMOS, 2005): [2] Figura 1 Os batimentos são flutuações na amplitude produzidas pela superposição de duas ondas sonoras que possuem frequências ligeiramente diferentes, como, por exemplo 16 Hz e 18 Hz. A frequência dos batimentos é 2 Hz (18 Hz – 16 Hz). [3] 2. OBJETIVOS · Analisar e descrever o fenômeno de superposição e interferência de ondas sonoras; · Investigar experimentalmente o fenômeno dos batimentos sonoros, principalmente, em termo da frequência de batimento e da frequência sonora média (fbat. e fméd.); · Avaliar as grandezas físicas período (T) e frequência (f) para os osciladores individuais (1 e 2), para o batimento sonoro (fbat. e Tbat.) e para os valores médios devido a superposição de ondas (fméd. e Tméd.), sob a ótica dos conceitos e formulações matemáticas da Física Teórica 2. 3. MATERIAIS • Oscilador de áudio Landmeier (CIDEPE, ref. EQ. 044.11); • Dois alto-Falantes (CIDEPE, ref. EQ.044.02). 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Inicialmente montou-se os equipamentos, colocou-se os dois alto-falantes, um de frente ao outro, conectados a um oscilador de áudio. Selecionou-se uma frequência f2 fixa para o alto-falante 2 e uma frequência f1, 10 Hz superior a f2 para o alto-falante 1. Diminui-se f1, de forma progressiva, até que f1 = f2. E por fim, observou-se o que acontece a medida que as frequências 1 e 2 se aproximam. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES Diante dos dados de f1 e f2, utilizou-se a equação fbat = f> – f< para determinar a frequência de batimento, que é a diferença entre a frequência maior e menor das ondas componentes. Para determinar o tempo de batimento usou-se a equação Tbat = 1 / fbat, que basta apenas dividir um pela frequência de batimentos (fbat). E por fim, para encontrar os tempos da primeira e segunda frequência (T1) e (T2), usou-se T1 = 1 / f1 e T2 = 1 / f2, onde divide-se 1 por f1 para encontrar T1 e f2 para encontrar T2. De acordo com as equações foram encontrados os seguintes dados: f1(Hz) f2(Hz) fbat(Hz) fmédia T1 T2 Tbat Tmédio 550Hz 540Hz 5Hz 545Hz 0,2s 548Hz 540Hz 4Hz 544Hz 0,25s 545Hz 540Hz 2,5Hz 542,5Hz 0,4s 542Hz 540Hz 1Hz 541Hz 1s 540Hz 540Hz 0Hz 540Hz Inf. 537Hz 540Hz 1,5Hz 538,5Hz 0,66s 534Hz 540Hz 3Hz 537Hz 0,33s 530Hz 540Hz 5Hz 535Hz 0,2s 134Hz 154Hz 5Hz 129Hz 0,2s Tabela 1: Resultados obtidos através da prática. Ao observar pode-se perceber que a frequência dos batimentos aumenta de acordo com a diferença entre f1 e f2. Ao iniciarem juntas as duas ondas, ou seja, no ponto zero de um gráfico observa-se que elas voltariam a ficar em fase quando uma a primeira onda percorresse um ciclo a mais que a segunda, isso acarretaria no valor de “t”, o período da primeira, ser igual ao período do batimento. 6. CONCLUSÃO Em virtude do experimento proposto, conclui-se o batimento é o resultado da interferência de ondas de frequências próximas, onde pode-se ter o conhecimento da frequência do batimento que é a quantidade de ciclos resultante da diferença entre duas frequência onde ocorre essa interferência e o período de batimento que é o tempo necessário para que um batimento sonoro entre duas ondas volte a se repetir. 7. REFERENCIAS [1] HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Física 2. Editora LTC, Rio de Janeiro, 1984; [2]. CHIQUITO, A. J; RAMOS, A. C. A. Batimentos e ressonância de diapasoes analisados usando um osciloscópio. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 27, n. 2, p. 219-223, 2005. [3]. YOUNG, H. D; FREEDMAN, R. A., “Física II Termodinâmica e Ondas”. 12ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 162. p. 2008.
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