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Embriologia do Coração

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HKB
No epiblasto, há células
progenitoras cardíacas que
migram por meio da linha
primativa para a camada
esplâncnica do mesoderma da
placa lateral. Elas se aglomeram
e formam a área cardiogênica
primária, em formato de 
ferradura e cranial às pregas neurais, procesos que ocorre entre o 16º e 18º dia de
desenvolvimento embrionário. O campo primário dará origem aos átrios, ao
ventrículo esquerdo e parte do ventrículo direito.
A área cardiogênica secundária aparece entre o 20º e o 21º dia, no mesoderma
esplâncnico ventral à faringe posterior e dará origem a outra parte do ventrículo
direito, ao cone arterioso e ao tronco arterial.
O sistema cardiovascular aparece na terceira semana de desenvolvimento do
embrião e é o primeiro sistema importante a funcionar, para suprir as necessidade
de oxigenação e nutrição, quando a difusão não é mais suficiente.
Heloá Kapor
 
Estas ilhotas formarão a região cardiogênica, revestida por endotélio e circundada
por mioblastos, que evoluirá para cavidade pericárdiaca.
Embriologia do Coração
Desenvolvimento inicial do campo cardíaco
Após a formação do segundo
campo cardíaco, as células são
induzidas a formar mioblastos
cardíacos e ilhotas sanguíneas,
que darão origem as células e
vasos sanguíneos.
Desenvolvimento de veias
O coração do embrião é inicialmente drenado por 3 veias: as vitelinas que retornam
o sangue pouco oxigenado do saco vitelino (vesícula umbilical), as veias umbilicais
que retornam o sangue bem oxigenado do saco coriônico e as veias cardinais
comuns que retornam o sangue pouco oxigenado do corpo do embrião para o
coração.
-As veias vitelinas adentram a extremidade venosa do coração (seio venoso
primitivo). 
 -O broto hepático se desenvolve na direção do septo transverso e os cordões
hepáticos se
anastomosam em torno dos primórdios dos sinusoides hepáticos, que posteriormente
se conectam às veias vitelinas. 
HKB
-As veias hepáticas se formam a
partir da veia vitelina direita.
-A veia porta se desenvolve a
partir das veias vitelinas em torno
do duodeno.
-A veia umbilical direita e parte
da veia esquerda entre o fígado e
o seio venoso são degeneradas e a
porção caudal da veia umbilical
esquerda se torna a veia umbilical
que transporta sangue oxigenado
da placenta para o embrião. Esta
veia será ligada a veia cava
interior por um desvio venoso no
interior do fígado.
-A anastomose entre as
veiascardinais anteriores.
posteriores e comuns formam a
veia braquicefálica esquerda.
-A veia cava superior se origina
da veia cardinal anterior direita
com a veia cardinal comum
direita.
-As veias ázigos e ilíaca comuns
são derivadas das veiais cardinais
posteriores.
-As veias renal, suprarrenais, gonadais e segmento da cava inferior são originados
das veias subcardinais.
-A anastomose das veias supracardinais forma as veias ázigos e hemiázigos.
-A veia cava inferior é formada a partir da continuação da veia supracardinal
direita.
Obs: A veia cava pode sofrer algumas anomalias, sendo que a mais comum da
superior é ser persistente e da inferior, interrupção do trajeto abdominal.
Heloá Kapor
 
Desenvolvimento das artérias
Heloá Kapor
 
HKB
As artérias dos arcos faríngeos são formados durante a quarta e a quinta semana,
por meio do saco aórtico e terminam nas aortas dorsais. No começo, o par das aortas
dorsais irrigam todo o embrião, mas depois as porções caudais se fusionam para
forma uma artéria abdominal e das partes remanescentes a direita regride e a
esquerda desenvolve a aorta primitiva.
-As artérias intersegmentares são ramificações da aorta dorsal e transportam
sangue para os somitos e seus derivados.
As artérias intersegmentares dão origem às artérias vertebrais, artérias intercostais,
artérias lombares, artérias ilíacas comuns e artérias sacrais laterais. 
-As artérias vitelinas suprem o saco vitelino e o intestino primitivo e dão origem ao
tronco arterial celíaco, à artéria mesentérica superior e à artéria mesentérica
inferior.
-As artérias umbilicais, que se unem aos vasos do cório, transportam sangue
pobremente oxigenada para a placenta.
Estas artérias dão origem às artérias ilíacas internas, artérias vesicais superiores e
ligamentos umbilicais mediais.
Desenvolvimento do coração
 As células progenitoras cardíacas multipotentes, incluindo a área cardiogênica
primária, a área cardiogênica secundária e células da crista neural contribuem para
a formação do coração. Sendo que as células mesodérmicas da linha primitiva
migram para formar cordões bilaterais que formam dois tubos cardíacos que se
fusionam para formar um único tubo cardíaco como resultado do dobramento
embrionário. 
*Espessamento do mesoderma cardiogênico:
*Cordões angioblásticos
Vista posterior:
A porção rosa indica os
tubos endocárdicos,
onde ocorrerá a
formação das câmaras
cardíacas e os riscos
brancos indicam as
cavitações que
formarão os vasos
sanguíneos.
O ligamento entre a porção rosa e a azul é a
membrana orofaríngea, a porção rosa é o
mesoderma, o branco é a cavidade
pericárdica e o vermelho, tubos endocárdicos.
Vista sagital: A
porção azul
indica o
ectoderma que
formará a região
caudal, o verde é
o endoderma.
*Pré dobramento do embrião:
No corte transversal, o azul é o ectoderma
que corresponde ao dorso, o amarelo é o
endoderma que corresponde ao ventre e as
porções em branco e vermelho, são os tubo
cardíaco/endocárdico.
Heloá Kapor
 
HKB
*Dobramento céfalo-caudal
O ectoderma forma um dobramento que fera o deslocamento crânio-caudal da área
cardiogênica, e está fica em um plano ventral e posterior a membrana bucoraríngea.
*Cavidade pericárdica
-Porções do tubo endocárdico se unem e forma o tubo
endocárdio único, no dobramento lateral.
-A geleia cardíaca (porção rosa com pontinhos) é
formada pelo mesoderma esplâncnico e será responsável
pela formação do futuro miocárdico, com substância
fundamental amorfa.
Esse processo resulta no espessamento do miocárdio e secreção de uma matriz
extracelular, que o sapara do endotélio. As células mesoteliais formam o proepicárdio
do septo transverso, próximo ao seio venoso. Estas migram sobre o coração e
formam o epicárdio, junto com as células mesoteliais do trato de saída.
O tubo cardíaco é formado por:
-Endocárdio: revestimento endotelial interno
-Miocárdio: parede muscular
-Epicárdio/Pericárdio visceral: revestimento exterior.
Formação das dobras cardíacas
O alongamento do tubo cardíaco ocorre conforme as células da cavidade cardíaca
secundária são adicionadas, formando parte do ventrículo direito e da região do
trato de saída, resultando no dobramento.
HKB
Dobramento
-A porção cefálica do tubo se
dobra ventralmente,
cauldamente e para a direita.
-A porção atrial se dobra
dorsocranialmente e para a
esquerda.
-Esse processo origina a dobra
cardíaca.
-A porção atrial forma um átrio comum e é incorporada na cavidade pericárdica.
-A junção atrioventricular permanece estreita e forma o canal atrioventricular.
-O bulbo cardíaco forma a porção trabecular do ventrículo direito.
-O cone arterioso origina os tratos de saída dos ventrículos
-O tronco arterial formará as raízes e as porções proximal da artéria aorta e de
artéria pulmonar.
-O sulco bulboventricular, indica o forame intraventricular primário, junção entre
ventrículo e bulbo pulmonar que permanece estreito.
-O ventrículo primário se torna trabeculado e corresponde ao ventrículo esquerdo
primitivo.
-O terço proximal do bulbo cardíaco, também trabeculado, corresponde ao
ventrículo direito primário.
-A porção conotruncal desloca-se, resultando nas dilatações transversais do átrio,
indicada pelas saliências aos lado do bulbo cardíaco.
Coração primitivo
Heloá Kapor
 
No embrião, a região em azul e preto
indicam a áres de pescoço e cabeça e a
região em bege, o futuro abdome.
O tubo cardíaco está em branco, a porção
inferior indica o seio venoso, seguido do
átrio primitivo, ventrículo primitivo e
bulbo cardíaco. Sendoque o bulbo é
formado pelo cone arterial e pelo tronco
arterial.
A septação do coração primitivo ocorre da 4ª a 8ª semanas, com a septação do canal
atrioventricular, do átrio primitivo, do ventrículo e do trato de saída.
Heloá Kapor
 
HKB
O início do septo se da pela formação de massas,
conhecidas como coxins endocárdicos, por meio
de síntese e deposição de matriz extracelular e
proliferação celular nas regiões atrioventricular
e conotruncal. Corroborando com a formação
dos septos atrial. ventricular, canais, valvas
atrioventricular e dos canais aórtico e pulmonar.
A porção superior, mais
dilatada, indica o átrio e,
inferiormente, o
ventrículo. São
separados pelos coxins
endocárdicos, o 
ligamento entre as duas cavidades na região do
septo atrioventricular e o bulbo cardíaco será
incorporado pelo ventrículo.
Na imagem da esquerda pode-se identificar as trabéculas cárneas se formando na
parede do ventrículo. Sendo seguida do reposicionamento das câmaras com início da
formação de paredes, para a separação delas.
Nessa fase, o bulbo cardíaco começa a se dispor helicoidalmente.
Septação do coração
Na vista anterior, identificamos os ventrículos e
aurículas direita e esquerda.
Posteriormente ocorre o fusionamento dos
coxins cardíacos, com fechamento da ligação
átrio ventricular momentâneo, seguido de
proliferação das células dos coxins.
Ocorre a separação momentânea das câmaras, formação das válvulas, músculos
papilares, cordas tendíneas e válvulas.
Os buraquinhos no local dos átrios, indicam os óstios das veias cava inferior e
superior e das veias pulmonares.
Heloá Kapor
 
HKB
Septação do átrio
A primeira porção do septo primário cresce na 4ª
semana, da porção do átrio superior em direção ao
lúmen. Posteriormente, os ramos do septo
alcançam os coxin endocárdico no canal
atrioventricular, deixando uma pequena abertura
entre eles, chamada de óstio primário, que será
fechado conforme o crescimento dos coxins.
Durante o crescimento, ocorre perfurações na
porção superior do septo primário, formando o
óstio secundário, que garante o fluxo de sangue do
átrio primitivo direito para o esquerdo.
Quando ocorre a incorporação do corno do seio
venoso, o lúmen do átrio direito se expande,
formando o septo secundário. 
Este septo não forma um separação completa,
deixando uma abertura denominada forame oval,
seu ramo anterior alcança o septo do canal
atrioventricular e começa a se sobrepor ao óstio
secundário.
Conforme a porção superior do septo primário
desaparece, ocorre a formação da válvula do
forame oval.
Entre as duas cavidades atriais, há uma fenda
alongada que serve de passagem para o sangue do
lado direito para o esquerdo.
Quando a formação está completa, o átrio esquerdo
apresenta uma parte com apêndice atrial
trabeculado e uma porção lisa. O átrio direito tem
um apêndice atrial direito com músculos pectíneos
e a parte do sinus venarum com parede lisa. 
*O septo primário. mais delgado, forma uma
parede de cima para baixo no átrio e se funde ao
coxim endocárdico e possui dois forames, sendo
que o primário desaparece e o secundário
permanece durante toda a vida uterina.
*O septo secundário é mais espesso e muscular,
cresce de cima pra baixo e possui o forame oval.
Heloá Kapor
 
HKB*Formação helicoidal das paredesdas artérias, tronco pulmonar e
aorta.
Septação do canal atrioventricular
Os coxins endocárdios atrioventriculares forma septação nas bordas anterior e
posterio do canal atrioventricular, que é separado do bulbo cardíaco apenas pela
reborda bulboventricular. Posteriormente, os dos coxins atrioventriculares laterais
aparecem nas bordas direita e esquerda do canal e os anteriores e posteriores se
projetam para o lúmen e se fusionam, dividindo completamente o cana. 
Formação das valvas atrioventriculares
As valvas são formadas após a fusão dos coxins endocárdicos atrioventriculares e
permanecem ligadas à parede ventricular pelos cordões musculares.
Posteriormente, o tecido muscular dos cordões é substituído por tecido conjuntivo
denso.
Os folhetos valvares são formados por tecido conjuntivo recoberto por endocárdio e
são conectados a parede do ventrículo pelas cordas tendíneas. Dois folhetos se
formam do lado esquerdo, formando a valva mitral e três se formam do lado direito,
formando a valva tricúspide.
HKB
Septação do tronco arterial e do cone arterioso.
Os coxins opostos no tronco dão origem a crista superior direita do tronco arterial,
que se encontra na parede superior e cresce distalmente e para a esquerda, e a crista
inferior esquerda do tronco arterial, que se encontra na parede inferior esquerda e
cresce distalmente e para a direita.
As cristas se fundem, em espiral, e formam o septo aorticopulmonar, que divide o
tronco em canal aórtico e pulmonar.
Nas paredes ventral esquerda e dorsal direita são formadas as cristas do cone
arterioso que se juntam ao septo do tronco e dividem o cone em porção anterolateral
e posteromedial.
Septação dos ventrículos
Os ventrículos primitivos começam a crescer na 4ª semana e sua septação se inicia
com a expansão das paredes medias dos ventrículos, que formam o septo
interverntricular muscular. Acima do septo há um forame interrventricular, que
diminui com a septação do cone e é fechado com a formação da parte membranosa
do septo interventricular.
Heloá Kapor
 
Formação das valvas semilunares
Os primórdios das valvas semilunares são saliências nas principais cristas do tronco
arterial, que serão designadas para os canais aórtico e pulmonar, tendo uma terceira
saliência nos canais opostos às cristas. Essas saliências se tornam vazadas formando
as valvas semilunares.
Heloá Kapor
 
HKB
Referências bibliográficas
*MOORE, KL; PERSAUD, TVN; TORCHIA, MG. Embriologia Básica, 9a ed., Elsevier.
Capítulo 14 - Sistema Cardiovascular
*SADLER, T.W. Embriologia Médica - Langman, 12ª Ed. Guanabara Koogan
*https://www.youtube.com/watch?v=oFp3SC0Up
*embryology.ch
*https://www.youtube.com/watch?v=5DIUk9IXUaI
Texto 
:Gray's Anatomia Clínica para Estudantes.
 Moore - Anatomia Orientada Para Clínica. 7ª Ed.
Heloá Kapor
 
HKB
Texto 
Texto 
Texto 
Texto 
Embriologia

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