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Fisiologia do Sistema Digestório

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FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Primeiramente, vamos imaginar que você está se alimentando de algo que gosta, supomos, um prato de macarrão ou uma lasanha, por exemplo!
Você imagina o quanto de comida você ingere diariamente? 
Isso é determinado pelo desejo de alimentar-se o qual chamamos de fome.
FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Também sabemos que você prefere determinado tipo de alimento, certo? 
Isto chamamos de apetite. 
Estes dois mecanismos (fome e apetite) são excelentes sistemas de regulação automática os quais se referem ao contexto de manter o suprimento nutricional necessário ao organismo 
Uma vez que você possua fome e tenha apetite pelo prato de macarrão, precisamos ingerir a comida, para isto necessitaremos do processo de deglutição.
Este processo pode ser dividido em três partes: um estágio voluntário que inicia o processo de deglutição, denominado fase oral, um estágio faríngeo que, de maneira involuntária se refere à passagem do alimento da faringe ao esôfago e, por último, um outro estágio involuntário que leva o alimento do esôfago ao estômago, denominado fase esofagiana
FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Também, conforme já havíamos comentado anteriormente, o peristaltismo ocorre em todo o sistema digestório e é responsável pela passagem do bolo alimentar ou do quimo pelo tubo digestório.
FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Os movimentos peristálticos são extremamente importantes no caminho do alimento por todo o tubo alimentar, estes movimentos não estão relacionados somente ao tubo digestório, mas também ocorrem nos ductos biliares, ductos glandulares, ureteres e uma série de ductos tubulares revestidos por musculatura lisa em nosso organismo.
Esses movimentos peristálticos descritos no esôfago estão diretamente relacionados ao processo de deglutição e, normalmente, uma única onda peristáltica é capaz de conduzir o alimento desde a faringe até o estômago (onda primária). 
Eventualmente, caso algum resto alimentar permaneça no esôfago, será desencadeada uma onda peristáltica secundária.
FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Como você deve ter percebido, o alimento segue um sentido único, uma vez que ele é deglutido. 
Mas como ele é impedido de “voltar” do estômago ao esôfago, por exemplo? 
FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Isso se deve à presença de estruturas musculares em forma de anéis, chamadas de esfíncteres, que se fecham rapidamente após a passagem do bolo alimentar por estas estruturas. 
Na figura você verá a presença destes anéis musculares (esfíncteres) localizados na parte superior (constrição cricofaríngea) e inferior do esôfago (esfíncter esofágico inferior ou válvula cárdia).
E sobre a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).
 
Afeta bebês e adultos! Aquela sensação de azia, regurgitação, tosse seca e que pode até mesmo ocasionar erosão dentária. 
Não ouviu falar? 
Essa doença pode ser ocasionada justamente por uma incompetência do esfíncter esofágico inferior, a de contrair-se fazendo com que o suco gástrico do estômago (que abordaremos adiante) possa retornar ao esôfago e, como suas paredes não são protegidas da ação do ácido estomacal, ocasionar lesão da mucosa esofágica.
Agora o bolo alimentar chegou ao estômago! E o que acontecerá com este bolo alimentar ao chegar neste órgão? 
Para isso precisamos determinar quais são exatamente as suas funções:
	Funções do Estômago
	Armazenamento – Atua como reservatório temporário para o alimento que chega a ele.
	Secreção de H+ – Objetiva destruir micro-organismos patogênicos e converter o pepsinogênio em sua forma ativa.
	Secreção de fator intrínseco – Visa permitir a absorção de vitamina B12.
	Secreção de muco e bicarbonato (HCO3-) – Visa a proteção da mucosa gástrica.
	Secreção de água – Para a lubrificação e promover a suspensão aquosa dos nutrientes.
	Atividade motora – Para misturar as secreções produzidas pelo órgão com o alimento ingerido.
	Atividade motora coordenada – Com o objetivo de regular o esvaziamento do conteúdo para o duodeno (primeira porção do intestino delgado).
Uma vez que o alimento entre no estômago, ocorrerá um processo de contrações peristálticas neste órgão também, o que, além de facilitar a mistura do alimento com as secreções estomacais, irá auxiliar no esvaziamento do estômago. 
Este órgão, apesar de quando em repouso, ser de tamanho pequeno (50ml), é capaz de armazenar até 1,5L de alimento em uma única refeição. 
Vale ressaltar que durante o jejum, as paredes do estômago se encontram colabadas (unidas) e este possui uma atividade motora estreitamente coordenada com o intestino, o que leva a um padrão de atividade elétrica contrátil, como ondas que se propagam pelo estômago e intestino delgado, chamadas complexos miolétricos interdigestivos.
Muitas vezes você já disse ter sentido dor “de fome” no estômago, não é verdade? 
Isto realmente pode acontecer, pois, no estômago, além dos movimentos peristálticos que já citamos — e que ocorrem em todo o sistema digestório —, um outro tipo de contração intensa também pode ocorrer: a chamada contração de fome, que ocorre, geralmente, quando o estômago fica vazio por muito tempo (várias horas).
Estas contrações são peristálticas rítmicas e ocorrem no corpo do estômago. Normalmente estas contrações são mais intensas em indivíduos jovens, sadios e com tônus gastrointestinal elevado e podem aumentar quando a pessoa apresenta níveis glicêmicos (açúcar sanguíneo) abaixo dos valores normais. Algumas vezes, nestas contrações, a pessoa apresenta leve a moderada dor epigástrica, denominadas pontadas de fome. Estas pontadas não são observadas entre 12 a 24 horas após o indivíduo se alimentar, só sendo verificadas em períodos de jejum.
Agora você deve estar imaginando, “pronto, o estômago com seu pH extremamente ácido inicia o processo de digestão do quimo”, certo? 
Errado!
A digestão do quimo no estômago é quase nula, pois, para que ocorra o processo de digestão, necessitaremos da participação de vária enzimas que serão discutidas adiante. Entretanto, vale ressaltar que enzimas, com raras exceções, somente são ativas em pH ideal, ou seja, em pH próximo da neutralidade, o que não ocorre no estômago. Assim, apenas uma pequena parte do processo digestivo ocorrerá no estômago.
Podemos considerar como uma exceção o pepsinogênio — forma inativa de enzima pepsina — que será ativado justamente em meio ácido e, assim, iniciará o processo de digestão proteica.
Vamos continuar acompanhando o processo de chegada do quimo ao intestino. 
Para isso, faz-se necessário o esvaziamento do estômago e, novamente, as contrações peristálticas serão responsáveis por este processo, principalmente com estas contrações peristálticas acontecendo no antro gástrico. 
A velocidade de esvaziamento gástrico pode acontecer em graus variados, pois é dependente da resistência da passagem do quimo pelo piloro.
 Didaticamente, podemos dividir o estômago em duas porções a fim de entender mais claramente o processo de esvaziamento gástrico: a porção proximal e assim chamada por ser de localização mais craniana e a porção distal que possui localização mais distante da boca.
O esfíncter esofágico inferior (EEI) e a cárdia (região que circunda o EEI) possuem importantes funções neste processo. 
Quando ambos relaxam, ocorre a entrada do alimento no estômago, já a parte proximal do estômago, ou seja, o fundo e o corpo, são capazes de promover lentas variações de tônus, o que permite que estas regiões recebam e armazenem o alimento, sendo assim, capazes de misturá-lo com o suco gástrico possibilitando direcionar o alimento ao piloro.
Desta forma, a geração de tônus no que denominamos região proximal do estômago é muito importante no processo de esvaziamento gástrico, pois baixo tônus nessa região determina baixa pressão intragástrica e, consequentemente, redução na velocidade de esvaziamento gástrico.A porção distal do estômago atua de maneira muito importante, tanto ao misturar o conteúdo gástrico, quanto para gerar a propulsão deste conteúdo pelo piloro em direção ao duodeno. 
As contrações peristálticas iniciam-se pelo meio do estômago e se direcionam em relação ao piloro e são fundamentais para o esvaziamento gástrico. 
O esfíncter pilórico é a junção do estômago com o duodeno (junção gastroduodenal). 
Esta região é uma área de alta pressão e de extrema importância para a regulação do esvaziamento gástrico.
Como será que o esvaziamento do estômago é regulado? 
Existem fatores que regulam e orientam este esvaziamento do quimo em direção ao intestino? 
Como isso ocorre? 
Primeiramente, é sabido que a velocidade e a intensidade com que ocorre o esvaziamento do conteúdo estomacal é regulada por sinais provenientes tanto do duodeno quanto do estômago, entretanto, devemos ressaltar que os sinais provenientes do duodeno são bem mais fortes e, consequentemente, controlam de maneira mais efetiva a velocidade com que o quimo pode ser absorvido e digerido no intestino delgado (duodeno).
Podemos citar, entre os fatores gástricos que promovem o esvaziamento, o efeito do volume alimentar gástrico e o efeito do hormônio gastrina (secretado pelo estômago) neste processo.
Já com relação aos fatores duodenais associados ao esvaziamento gástrico, podemos citar os efeitos inibitórios dos reflexos enterogástricos que possuem origem duodenal. 
Além destes, também podemos citar o feedback hormonal do duodeno, associado às gorduras (lipídios) e ao hormônio colecistocinina (CCK), estes mecanismos serão abordados mais claramente posteriormente.
Pronto! Finalmente o estômago esvaziou o seu conteúdo (quimo) no intestino delgado e assim será continuado o processo de digestão.
Vale lembrar que a maior parte da digestão e absorção dos nutrientes ocorre no intestino delgado, logo, esta estrutura é fundamental à nossa vida. 
Embora seja possível a ocorrência de ressecções em parte do intestino delgado, cirurgias que comprometem drasticamente a área de absorção deste órgão são incompatíveis com a vida.
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O intestino delgado é composto por três partes: duodeno, jejuno e íleo. 
O duodeno possui localização retroperitoneal, ou seja, encontra-se atrás do peritônio, enquanto o jejuno e o íleo são estruturas envoltas pelo peritônio e encontram- se presas pelo mesentério, a porção posterior do abdome. O comprimento do intestino delgado é de aproximadamente 3m no indivíduo vivo, mudando para aproximadamente 6m após a morte, em função da perda do tônus da musculatura lisa.
Uma vez que o quimo chegou ao intestino delgado, ele deve seguir seu caminho em direção ao intestino grosso para posterior eliminação dos restos não absorvíveis (fezes). 
Os movimentos peristálticos, assim como no restante do tubo digestório, seguem no intestino delgado, o quimo é impulsionado no intestino delgado por meio de ondas peristálticas que ocorrem em qualquer parte desta porção do intestino, e são ondas que se movem a velocidades lentas entre 0,5 a 2cm/s.
Estas ondas peristálticas são fracas e costumam cessar depois de percorrer uma distância de 3 a 5cm. Isto faz com que o quimo demore muito tempo para percorrer o intestino delgado, logo, o tempo necessário para o quimo percorrer todo o intestino delgado, ou seja, do piloro até a válvula ileocecal e entrar no intestino grosso, é de 3 a 5h.
Vale lembrar que o peristaltismo no intestino delgado é aumentado após as refeições. 
Isto é devido a uma série de fatores, tais como a entrada do quimo no duodeno, o que leva a distensão da parede do duodeno, ao reflexo gastroentérico ocasionado pela distensão estomacal, além de uma série de hormônios que modificam esta atividade peristáltica, como a gastrina, a colecistocinina (CCK), a insulina e o neurotransmissor serotonina.
Estes hormônios e a serotonina, são capazes de intensificar a motilidade gastrointestinal e são secretados durante o processo de passagem do alimento pelo tubo digestório, assim como os hormônios secretina e glucagon que são capazes de inibir a motilidade do intestino delgado.
O objetivo do peristaltismo não está somente em levar o quimo em direção ao intestino grosso (ceco), mas, também, possibilitar a distribuição do quimo em todo o intestino, sendo que o peristaltismo se torna mais intenso à medida que chega mais quimo ao duodeno.
A maior parte da digestão de nutrientes ocorre no intestino delgado. 
Mas como isso efetivamente ocorre? 
Existem células especializadas neste processo absortivo? 
Existem, sim! 
São as células do epitélio intestinal que sofreram adaptações morfofuncionais e somente são encontradas no intestino delgado. Estas adaptações são denominadas microvilosidades.
Estas microvilosidades são capazes de promover, de maneira significativa o aumento da absorção de nutrientes em virtude do aumento da área absortiva e do número de células.
Você já ouviu falar em doença celíaca ou espru celíaco ou ainda enteropatia sensível ao glúten?
Esta doença é uma enteropatia (doença dos enterócitos ou células epiteliais especializadas) ocasionada por alterações imunológicas do indivíduo e desencadeada pela ingestão de cereais que contém glúten, tais como trigo, centeio ou cevada, por indivíduos que são geneticamente dispostos a essa doença.
 
Em países onde a maioria da população é caucasiana e de ascendência europeia, esta doença pode ser relativamente comum, com uma prevalência variando entre 0,5 – 1% nesta população. 
As figuras a seguir mostram a atrofia das microvilosidades intestinais que podem aparecer nesta doença, prejudicando intensamente a absorção de nutrientes pelos indivíduos acometidos por ela.
Agora, o quimo segue seu caminho em direção ao intestino grosso.
As principais funções do intestino grosso consistem na absorção de água e de eletrólitos do quimo, visando a formação de fezes sólidas, além do armazenamento deste material fecal até que ele possa ser expelido.
Neste processo de absorção de água e eletrólitos (5 a 8 litros diários aproximadamente) ocorre, ainda, concomitantemente à secreção de muco e bicarbonato. 
O objetivo desta secreção é, através de movimentos de mistura chamados de haustrações e movimentos peristálticos, misturar o muco e o bicarbonato aos restos de alimentos não absorvidos, tornando uma massa pastosa para, assim, facilitar a eliminação desta pelas das fezes.
Reflexos denominados gastrocólicos e duodenocólicos estão envolvidos no surgimento dos movimentos peristálticos do intestino grosso, também denominados movimentos de massa. 
Estes reflexos, como o próprio nome sugere, são decorrentes da distensão tanto do estômago quanto do duodeno em decorrência da passagem do alimento.
Por fim, inicia-se o processo final da alimentação, que corresponde a defecação, que nada mais é do que a expulsão dos restos alimentares não digeridos e, consequentemente, não absorvidos. 
Entretanto, as fezes não são somente constituídas por estes restos alimentares, mas também por bactérias, sais inorgânicos, células do epitélio intestinal descamadas (mortas), além de celulose, lipídios e proteínas.
De maneira geral os movimentos de massa não são capazes de provocar nenhuma sensação associada à defecação; entretanto, a chegada de um determinado volume de fezes ao reto produz a sua distensão, o que provoca a necessidade de defecar. 
A presença dos esfíncteres anais, interno e externo, é capaz de promover o mecanismo de controle da defecação. 
O esfíncter interno do ânus não está sob controle do indivíduo, ou seja, é involuntário, enquanto o esfíncter externo encontra-se sob controle voluntário do indivíduo.
Patologias que afetam o esfíncter externo podem ocasionar incontinência fecal, tais como lesão cirúrgica ou obstétrica, prolapso retal ou até mesmo doenças capazes de causar danos aos nervos sensoriais e motores, como a neuropatia diabética, por exemplo.Finalmente, acompanhamos todo o percurso daquele “prato de macarrão” citado no início do tópico por nosso sistema digestório, aproveitando o que deveria ser aproveitado e eliminando o que não foi absorvido. 
Antes, vamos ver um pouco mais do que a ciência tem recentemente pesquisado. 
Você já leu ou ouviu falar sobre o transplante de fezes? 
Parece nojento à primeira vista, não é? 
Mas novas pesquisas têm demonstrado que esta técnica pode ser promissora para o tratamento de diversas doenças!
O transplante de fezes, apesar de não parecer muito convidativo inicialmente, parece ter um futuro promissor no tratamento de doenças do trato gastrointestinal, principalmente, mas esta técnica polêmica, também poderá ser utilizada no tratamento de doenças, como esclerose múltipla, doença de Crohn e, até mesmo, doença de Parkinson!
1 Analise a afirmativa e a justificativa da sentença a seguir:
Movimentos peristálticos são movimentos coordenados e exclusivos da musculatura esquelética fazendo com que o bolo alimentar seja impulsionado por todo o tubo esofágico em direção ao estômago, POIS estes movimentos ocorrem em decorrência da contração da musculatura esofágica posterior ao bolo alimentar, o que faz com que o mesmo seja empurrado adiante.
Com base na sentença anterior, responda:
(	) Afirmativa e justificativa estão corretas.
(	) Afirmativa está correta e justificativa está errada.
(	) Afirmativa e justificativa estão erradas.
(	) Afirmativa está errada e justificativa está correta.
(	) Afirmativa e justificativa não possuem nenhuma correlação entre si.
2 O estômago, apesar de possuir um pH extremamente baixo, o que impossibilita as ações de enzimas digestivas (com exceção da pepsina), que devem possuir pH ótimo (neutro) para desenvolver a sua ação, possui diversas outras funções que visam facilitar o processo de digestão e absorção de nutrientes. Com relação às funções do estômago, assinale a alternativa correta:
(	) Secreção do hormônio colecistocinina (CCK).
(	) Secreção de Vitamina B12.
(	) Secreção de H+.
(	) Reabsorção de água.
(	) Nenhuma das alternativas anteriores.
3 É sabido que fatores provenientes tanto do estômago quanto do duodeno são capazes de promover a regulação da velocidade de esvaziamento gástrico. Com base nestas informações, relacione as colunas, assinalando, posteriormente, a alternativa correta:
Fatores gástricos.
Fatores intestinais.
( ) Gastrina. ( ) CCK.
( ) Volume alimentar gástrico.
( ) Inibição por reflexos enterogástricos.
( ) I, I, I e II.
( ) II, II, I e I.
( ) II, II, II e I.
( ) I, II, I e II.
( ) I, I, II e II.
4 (IADES-UFBA, 2014) A doença celíaca (DC) é autoimune, sendo causada pela intolerância permanente ao glúten, principal fração proteica presente no trigo, no centeio, na cevada e na aveia, e se expressa por enteropatia mediada por linfócitos T em indivíduos geneticamente predispostos. A forma clássica ou típica caracteriza-se pela presença de diarreia crônica, em geral acompanhada de distensão abdominal e perda de peso.
Com relação ao tratamento e prognóstico da DC, assinale a alternativa correta.
( ) As deficiências nutricionais decorrentes da má absorção de macro e micronutrientes, por exemplo, deficiência de ferro, de ácido fólico, de vitamina B12 e de cálcio, são raras e corrigidas rapidamente com a exclusão do glúten da dieta.
( ) O tratamento da DC consiste em dieta sem glúten, devendo-se, portanto, excluir da alimentação todos os alimentos que contenham trigo, centeio, cevada e aveia, por toda a vida.
( ) Deve-se verificar a intolerância à lactose e à sacarose, ocasionadas pela deficiência na produção das dissacaridases, irreversíveis mesmo após a normalização das vilosidades.
( ) A dieta imposta na crise celíaca é restritiva, mas temporária, devendo haver a inclusão gradativa do glúten à dieta com a remissão das manifestações clínicas.
( ) O quadro de hipersensibilidade alimentar, que resulta em manifestações alérgicas, deve ser considerado quando o indivíduo responde adequadamente à dieta sem glúten e não apresenta negatividade nos exames sorológicos para DC.
5 O intestino grosso, além de secretar muco para promover a proteção da parede intestinal, também possui a finalidade de proporcionar meio adesivo para o material fecal. Entretanto, no que tange a formação das fezes, as principais atividades do intestino grosso consistem na reabsorção de água e de eletrólitos do quimo. Os movimentos peristálticos do intestino grosso, também denominados movimentos de massa, são decorrentes da estimulação reflexa. Os reflexos relacionados a estes movimentos são denominados:
(	) Reflexo gastrocólico e reflexo intestinal.
(	) Reflexo gastrocólico e reflexo mesocólico.
(	) Reflexo gastrocólico e duodenocólico.
(	) Reflexo gastrocólico e reflexo vagal.
(	) Nenhuma das alternativas anteriores.

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