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Bioestatísica 2020 FUNGO NÃO É PLANTA @fungonaoeplanta @fungonaoeplanta ▪ 1.Potência...............................................................................pg.1 Potenciação Regra de Sinais Operações de Mesma Base Operações de Bases Diferentes Prioridade das Operações Matemáticas Expoente de uma Potência Potência de um Produto Quociente de Potências 10 Exercícios ▪ 2.Equação de Primeiro Grau...................................................pg.4 Resolução 4 Exercícios ▪ 3.Estatística...........................................................................pg.5 Conceitos Básicos Fases do Trabalho Estatístico Variáveis 7 Exercícios ▪ 4.Distribuição de Frequência..................................................pg.7 A Tabela Classes Amplitude de Classes Frequência Acumulada Tipos de Frequência: Absoluta ou Relativa 3 Exercícios ▪ 5.Média, Moda e Mediana.....................................................pg.10 Conceito Média Moda Mediana 4 Exercícios ▪ 6.Dispersão e Variablidade.................................................pg.12 Variância Desvio de Padrão Coeficiente de Variação 3 Exercícios ▪ 7.Diagrama de Dispersão......................................................pg.14 Conceito @fungonaoeplanta Tipos de Dispersão Correlação Nula ▪ 8.Gráficos.............................................................................pg.15 Tipos de Gráficos ▪ 9.Curva Normal.....................................................................pg.17 Distribuição Normal *Não esqueça de corrigir os exercícios com seu professor * @fungonaoeplanta 1 | P á g i n a ▪ Potenciação Potência, exponenciação ou multiplicação de fatores iguais. É composto por uma base, que é o número que a ser multiplicado, um expoente, que determina o número de vezes que a base será multiplicada, e o n fatores, a multiplicação. Exemplos: • 5³ = 5. 5. 5 = 125 • 20² = 20. 20 = 400 • 4,3² = 4,3. 4,3 = 18,49 1. Quanto o expoente for 1, o resultado será a própria base: 50¹ = 50 193¹ = 193 2. Quando o expoente for 0, o resultado sempre será 1: 10° = 1 47° = 1 3. Quando a base for 0 ou 1, o resultado será sempre 0 ou 1: 0² = 0 1³ = 1 Regra de Sinais: Soma e Subtração Sinais Iguais = soma e repete o sinal. +3+3 =+6 -5-2 = -7 Sinais Diferentes = subtrai e coloca o sinal do maior. +3-4 = -1 -2+6 = +4 Regras de Sinais: Multiplicação e Divisão Sinais Iguais = opera-se normalmente, e o resultado é positivo. +3 . +4 = +12 - 2 : -5 = -10 -20 : -4 = +5 Sinais Diferentes = opera-se normalmente, e o resultado é negativo. -20 : +4 = - 5 @fungonaoeplanta 2 | P á g i n a ▪ Operações de Mesma Base • Multiplicação Permanece a base e soma-se os expoentes: 2² . 2¹ = 2³ = 8 5-¹ . 5³ = 5² = 25 • Divisão Permanece a base e subtrai os expoentes 2² : 2¹ = 2¹ = 2 5³ : 5-¹ = 5 ³-(-¹) = 5³+1 = 54 = 625 ▪ Operações de Bases Diferente Neste caso, é necessário apenas desenvolver a potência. Então: 3³ . 2² = 9 . 4 = 36 24 . 3² = 16 . 9 = 144 ▪ Prioridade das Operações Matemáticas Em uma operação há prioridades que determinam a ordem que deve ser seguida na operação para obter o resultado correto: 1. Parênteses 2. Expoentes 3. Multiplicação ou Divisão (da esquerda para a direita) 4. Soma e Subtração Exemplo: 10². [20: (2+2) -4] • Primeiro resolvemos o 1°parêntese, o mais interno “(2+2)”; • Ainda na intenção de eliminar o 2°parêntese, o que temos com maior prioridade é a divisão “[20:4]”; • Agora, a subtração “[5-4]”; • Eliminados os parênteses, temos como prioridade o expoente “10²”, segundo a ordem determinada na matemática; • Por último, sobrou apenas a multiplicação; • Obtemos o resultado. 10². [20: (2+2) -4] 10². [20: 4 -4] 10² [5 -4] 10². 1 100.1 = 100 @fungonaoeplanta 3 | P á g i n a ▪ Expoente de uma Potência Quando houver, através de um parêntese, um expoente na própria potência, multiplica-se: (3²) ² = 34 = 81 (2²) ³ = 26 = 64 ▪ Potência de um Produto Quando houver, uma multiplicação em parêntese, acompanhada de expoente, cada valor será elevado ao valor. É a chamada distributiva: (3. 4)² = 3² . 4² = 9 . 16 = 144 (2. 5)³ = 2³ . 5³ = 8 . 125 = 1.000 ▪ Quociente de Potências Quando houver um quociente de potências do mesmo expoente, simplifica-se e resolve-se: 9² = 9 ² = 3² = 3 . 3 = 9 3² 3 (resultado da divisão) ▪ 10 Exercícios Potência 1. (0,2) ° = 2. 3³. 3-² = 3. [(3,7) -²] ³ = 4. 4³ . 3-¹ = 5. [(3,7-²)³] = Regra de Sinais 6. 30: (3 .7 +9) +2³ = 7. (5+3 -7. 2) +6 :2 = 8. 9 + (21- 15). 2 = 9. 5+ 3². 4 = 10. 3 {4³ - [5 .6°+7. (9² -80)]} LEMBRETE Número (base) negativo elevado a expoente par fica positivo. Assim como, base negativa elevada a expoente ímpar, permanece negativo. elevado à par: (-2) ² = 4 elevado à ímpar: (-2) ³ = -8 ATENÇÃO Quanto o expoente for negativo, inverte-se a numeração e torna-se positivo: Exemplo: 3,6-² = 1 ² = 1 3,6 12,96 @fungonaoeplanta 4 | P á g i n a ° São expressões com primeiro e segundo membro, em que X é elevado a 1, e por isso, se chama equação de primeiro grau. 3x +12 = 0 ▪ Resolução 1. Separa-se a numeração das incógnitas. Numeração = números (+6) Incógnitas = X, Y e letras... (2x e 4x) **O sinal do elemento muda quando troca de lado** 2. Assim, podemos realizar as operações conforme as regras da matemática (sinais, soma etc.) 3. Por fim, o número que acompanha a incógnita passa dividindo. (5x) 4. Obtemos o resultado. • Quando houver frações, no primeiro e no segundo membro, aplica-se regra de X; • E quando alguma incógnita (X) ficar negativa, multiplica-se toda a expressão por (-1); 4x + 2 = 2x – 1 2 3 4x – 2 = 12x +6 4x – 12x = 2+6 -8x = 8 (-1) 8x = -8 X = -8 8 X = -1 1°membro 2°membro +2x +6 =4x +2x-4x=-6 2x = -6 X = -6 2 X = -3 Regra de X Multiplica-se o “4x+2 por 3” e o “2x-1 pelo 2” Multiplica-se por (-1) para deixar a incógnita (no caso 8x) positiva. @fungonaoeplanta 5 | P á g i n a ▪ 4 Exercícios 1. 4x -5 = 0 2. -3x +6 = 0 3. 6x +1 = 26 + x 4. X – 9 = 2 + 3x 2 4 “A Estatística é o conjunto de métodos e processos quantitativos que serve para estudar e medir fenômenos coletivos.” Peatman Jr. – 1968 Assim, a Bioestatística fornece métodos para a coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados. Os resultados podem ser utilizados para planejamentos, tomadas de decisões ou formulações de soluções. ▪ Conceitos Básicos • População = População ou população geográfica, é o todo, o conjunto de informações com características em comum. • Amostra = Amostra ou população estatística, é o subconjunto da população. Exemplo: Um estudante que realiza uma pesquisa com idosos como diabetes. População = idosos Amostra = idosos com diabetes Assim, a pesquisa se torna mais específica. Como não há como realizá-la com todos os idosos diabéticos do Brasil, trabalha-se apenas com a amostra destacada. ▪ Fases do Trabalho Estatístico I. Definição • Fase em que se define um objetivo limitado e claramente definido; • Formula-se hipóteses que antecedem a constatação dos fatos; • Define a população. II. Planejamento • Fase em que se formula um plano para a coleta de dados; @fungonaoeplanta6 | P á g i n a • É uma das fases mais importantes pois os dados serão usados como base da pesquisa, e precisam ser confiáveis e representativos. Se não o resultado e a pesquisa serão prejudicados; • Quando não for possível trabalhar com a população, a utilização da amostra deve ser representativa. III. Coleta de Dados • Inicia-se a aplicação dos instrumentos e técnicas selecionadas, a fim de coletar os dados previstos; • Pode ser: entrevista, observação, questionário, teste, inquéritos por telefone, consultas por meio da internet etc. IV. Elaboração, Análise e Interpretação dos Dados • A fim de apresentar a conclusão a partir da interpretação dos dados obtidos na fase anterior; • Pode ser obtida através de: média, mediana, proporção, moda, desvio de padrão, percentis etc. V. Relatório • Exposição geral da pesquisa, desde o planejamento até as conclusões. Incluindo os processos metodológicos empregados; • Deve ser expresso em linguagem simples, clara, objetiva, concisa e coerente. ▪ Variáveis Variável é o conjunto de resultados possíveis de um fenômeno aleatório. Pode ser: * Qualitativo = quando representa um conjunto de categorias ou modalidades: - Nominais = quando não podem ser ordenados. Exemplo: feminino e masculino, azul e verde. - Ordinais = quando podem ser ordenados. Exemplo = sabor neutro, azedo e muito azedo. (do menos ao mais azedo) * Quantitativo = quando representa um conjunto de números. - Contínuo = quando podem assumir qualquer valor em um intervalo, decimal. Exemplo: altura (1,67 – 1,54 – 1,34) - Discreta = quando não tiver intervalo entre um número e outro, valores exatos. Exemplo: quantidade de pessoas (1 – 2 – 3 - 4...) @fungonaoeplanta 7 | P á g i n a ▪ 7 Exercícios Complete a tabela, quanto a variável estatística que pertencem: Estágio de uma doença Escolaridade Cor de cabelo Massa (balança) Números de animais resgatados Número de infectados durante a pandemia Tipo de música favorita ▪ A Tabela A Distribuição de Frequência é um arranjo de valores que uma ou mais variáveis tomam em uma amostra. A tabela contém a frequência ou a contagem de ocorrências de valores dentro de um grupo ou intervalo específico, e deste modo, ela resume a distribuição dos valores da amostra. Por exemplo: Foi anotado em uma tabela, as idades das crianças que participaram de um acampamento. FAIXA ETÁRIA DAS CRIANÇAS Assim, conseguimos construir a tabela abaixo: Como podemos observar, a tabela esta bagunçada e complexa. Para isso, simplificamos, pegamos a quantidade de vezes que as idades se repetem e formamos a frequência. Já do outro lado, colocamos as respectivas idades presentes. Aqui, a tabela já está mais clara, objetiva e simples. De um lado, a idades em ordem crescente, do outro, a frequência em que essas idades se repetiram. Leitura: na 1° linha temos 3 crianças com 4 anos de idade. Frequência = número de repetição de um mesmo dado. @fungonaoeplanta 8 | P á g i n a ▪ Classes Apesar da enorme diferença que já faz ao simplificarmos uma tabela comum à distribuição de frequências, podemos diminui-la ainda mais. Elencando as idades em grupos, intervalos, denominados classes (k). ▪ Amplitude de Classes A amplitude de uma determinada classe, nada mais é, do que a diferença entre o limite superior e o inferior. (amplitude = h) Então, ainda com o exemplo das crianças no acampamento apresentado acima, temos: Podemos concluir, que para calcular a amplitude da classe utilizamos: ▪ Frequência Acumulada A Frequência Acumulada é o resultado da soma de todas as frequências, ou de uma parte específica. Por Exemplo: Aqui podemos dizer que a frequência acumulada de crianças menores de 12 anos é 26. FAC = 4+7+8+7 -> FAC =26 Ao lado, observamos uma tabela super simplificada. Leitura: na 1° linha temos 4 crianças que apresentam idade entre 4 e 5. O Símbolo |- Este símbolo exclui o número que aparece depois dele. Exemplo: Na 1°linha, o 6 não está incluso, portanto se trata de crianças com 4 e 5 anos. Inclusive, é por isso que o número se repete na 2°linha. Pois desta vez, está incluso (e exclui o 8). Limite Inferior = menor número da classe Limite Superior = maior número da classe Exemplo: linha 1 • 4 = limite inferior • 6 = limite superior (mesmo que não incluso) Classes A quantidade de classes da tabela ao lado é k=6. Pois há 6 divisões. K 1 2 3 4 5 6 A= Xmax - Xmin Limite superior Limite inferior Amplitude + + + @fungonaoeplanta 9 | P á g i n a ▪ Tipos de Frequência • Frequência Absoluta = é o número de observações dos valores da classe, ou seja, a frequência em que os números se repetem, representada por números naturais. • Frequência Relativa = é a proporção (%) de observações de uma classe, em relação ao número total de observações, representada em porcentagem. ▪ 3 Exercícios 1. Foram analisados os resultados do teste de glicemia de 24 paciente com 60 anos. Os resultados obtidos em mg/ml estão no quadro a seguir: 80 95 100 200 120 130 130 90 80 200 110 95 210 300 120 110 80 145 120 310 300 390 120 110 A) Qual a frequência absoluta da glicemia de 110mg/ml? B) Qual a frequência absoluta da glicemia de200mg/ml? C) Organize os dados em intervalos de classe de 100. D) Calcule a frequência acumulada dos níveis de glicemia abaixo de 200mg/ml. Exemplo: a frequência absoluta de crianças com 4 e 5 anos (1°linha) é de 4. Resposta: fi = 4 Exemplo: a frequência relativa de crianças com 6 e 7 anos (2°linha) é de 18,9%. Resposta: fi = 18,9% @fungonaoeplanta 10 | P á g i n a 2. Nesta temporada 20 jovens participaram da atividade de educação ambiental no parque Ibirapuera. As idades dos jovens estão descritas a seguir: 18 14 15 14 21 18 17 15 15 20 18 14 15 15 13 14 21 13 15 18 A) Organize as idades de acordo com a frequência absoluta (fi) B) Organize os dados em intervalos de classe de 3 anos. C) Qual a amplitude de um intervalo de classe (h)? 3. Organize as notas em uma tabela de frequências absolutas e relativas. 2 3 4 4 4 1 3 4 5 3 3 4 4 2 3 3 4 4 5 1 Média, moda e mediana são métodos para encontrar a tendência central ou valores centrais em um conjunto de dados. Assim, podemos encontrar os valores que se concentram em torno de uma população, e resumir em apenas uma informação, a característica principal desse conjunto de dados. ▪ Média Em estatística, a média é o valor que aponta para onde mais se concentram os dados de uma distribuição. Existem vários tipos de média: ponderada, geométrica etc. Mas, a forma mais simples é através da média aritmética. Que consiste em somar todos os valores encontrados e dividir pela quantidade de valores encontrados. ATENÇÃO Valores muito discrepantes, ou afastados um do outro, podem distorcem as informações apresentadas, portanto, dependendo da situação, um dos três métodos pode dar resultados mais representativos. Média Quantidade de valores encontrados (X1+x2+x3...) Soma de todos os valores @fungonaoeplanta 11 | P á g i n a Por exemplo: Qual a média de {5,6,7,8} x= 5+6+7+8 4 X = 6,5 ▪ Moda A Moda é o valor mais frequente em uma distribuição, ou seja, é o valor da amostra que mais se repete. Ao contrário da Média, a Moda não é afetada por valores extremos. Por exemplo: Qual a moda de {1,1,3,3,3,5,5,7,8} Moda = 3 É o mais fácil de se resolver... O número 3 aparece mais vezes que os outros números, portanto, é a moda. ▪ Mediana Já a Mediana, é atendência central, indica exatamente o valor central de uma amostra de dados. Literalmente! • Se for ímpar, é o valor que ocupa a posição central Exemplo: {1,3,5,7,9}, possui 5 elementos. 1 3 5 7 9 Neste caso a mediana = 5 • Se for par, é a média dos dois valores centrais. Ou seja, é a soma dos dois valores centrais dividido por 2. Exemplo: {1,1,3,3,3,5,5,7,9,6} 3+5 = 8 8:2 = 4 Neste caso a mediana é 4 ▪ 4 Exercícios 1. Calcula a Moda, a Média e a Mediana dos conjuntos abaixo: a) {1,1,3,5,7,9,9,9,9,17} b) {5,6,7,18} c) {2,6,6,1,3,3,3,5} d) {2,3,1,4,5,3} 1 2 3 4 (n=4) X1 x2 x3 x4 valor que está no centro @fungonaoeplanta 12 | P á g i n a As medidas de dispersão ou de variabilidade servem para verificar a instabilidade das medidas de posição (moda, média, mediana). Por exemplo: Se a média semestral de dois alunos, João e Maria é 7,0, podemos simplesmente concluir que ambos tiveram um bom aproveitamento? Vejamos: Situação 1: João = 7,5 Maria = 6,5 Média = 7,0 Na primeira situação, podemos dizer que a média está correta, pois o resultado está próximo e entre os números apresentados, logo, ambos tiveram um bom aproveitamento. Já na segunda situação, os valores são discrepantes e extremos, não podemos dizer que ambos tiveram um bom aproveitamento, já que a nota de Maria está extremamente distante da de João, e mesmo assim a média resultou em 7,0. Para corrigir esses valores, que são influenciados por extremos, recorremos as medidas de dispersão: Variância, Desvio Padrão e o Coeficiente de Variação. ▪ Variância A variância é uma medida que foge dessa falha, pois leva em consideração a totalidade dos valores da variável e estudo, tornando-a mais estável. População Amostra Observe que há uma diferença entre a variância retirada de uma população e a de uma amostra, inclusive, até o símbolo é distinto. Calculando: A variância da amostra formada pelos valores (2,3,1,4,5,3) é igual à: 1. Primeiro, colocamos os números em ordem crescente e calculamos a média 2. Aplicamos os números na fórmula, neste caso a da variância amostral, e calculamos. Situação 2: João = 10,0 Maria = 4,0 Média = 7,0 σ² = (X1 – média) ² + (X2 – média) ² + (X3 – média) ² +...+ N S² = (X1 – média) ² + (X2 – média) ² + (X3 – média) ² +...+ N -1 S² = (2–3) ² + (3–3) ² + (1 –3) ² + (4-3) ² + (5-3) ² + (3-3) ² 6 -1 X = 1+2+3+3+4+5 X = 18: 6 X = 3 S² = (-1) ² + (0) ² + (-2) ² + (1) ² + (2) ² + (0) ² 6 -1 S² = 1 + 0 + 4 + 1 + 4 + 0 5 S² = 10 5 S² = 2 A Variância mostra o quanto variou da média em reação aos valores extremos. @fungonaoeplanta 13 | P á g i n a ▪ Desvio Padrão O Desvio de Padrão define a média da variação, metade dela, portanto, deve ser calculada a raiz quadrada da variância. Exemplo: Vamos supor que em um exercício X, obtemos a variância S²=25 1. Passamos o “²” para o outro lado para realizar a raiz quadrada 2. Obtemos o resultado do desvio de padrão = 5 ▪ Coeficiente de Variação Assim, podemos estabelecer uma relação entre o desvio de padrão e a média. Que serve para dar uma ideia sobre o desvio de padrão: se é alto ou não. Utilizamos: Calculando: Depois de calcular a média, a variância e o desvio de padrão. Obtemos o seguinte resultado: X = 3 S = 1,4 ▪ 3 Exercícios 1. Em uma sala de aula 5 alunos tiram notas 8, 5, 9, 6 e 7 em matemática. Calcule o desvio padrão considerando-se uma população. 2. Numa turma, 20 alunos fizeram uma prova de matemática e média desse grupo de alunos foi de 8,2, com desvio padrão de 0,85. Este mesmo grupo de alunos tiram em português média de 7,8, com desvio padrão de 0,69. Em qual disciplina foi maior a dispersão? 3. Ao considerar uma curva de distribuição normal, com uma média como medida central, temos a variância e o desvio padrão referentes a esta média. Em relação a estes parâmetros, a) a variância é uma medida cujo significado é a metade do desvio padrão. b) a variância é calculada com base no dobro do desvio padrão. c) o desvio padrão é a raiz quadrada da variância. d) a média dividida pelo desvio padrão forma a variância. e) a variância elevada ao quadrado indica qual é o desvio padrão. S² = 25 S = √25 S = 5 CV = S . 100 X CV = 1,4 . 100 3 CV= 140 3 CV= 4,67% @fungonaoeplanta 14 | P á g i n a O Diagrama de Dispersão pode auxiliar em pesquisas: no momento de analisar os resultados e na conclusão. Serve para avaliar o quão dependente ou independente é uma variabilidade da outra. Por Exemplo: 1. Variável 1: Temperatura 2. Variável 2: Demanda de Sorvete ▪ Tipos de Dispersão 1. Positivo ou Negativo 2. Forte, fraco ou perfeita: Considerando que a demanda por sorvete cresce conforma a temperatura aumenta. A demanda de sorvete é dependente da temperatura, pois possuem uma nítida relação. Positivo • Pois “andam juntos”, estão em harmonia quanto ao sentido. • Enquanto X aumenta, Y também. • Gráfico que cresce Negativo • P estão em desarmonia quanto ao sentido. • Enquanto X aumenta, Y diminui. • Gráfico que decresce. Será forte quando os pontos estiverem próximos um do outro, fraco quando tiverem distantes e perfeita quando se apresentarem em linha reta. *ATENÇÃO* Não confunda Correlação Fraca com Correlação Nula @fungonaoeplanta 15 | P á g i n a ▪ Correlação Nula = quando não há relação entre as variáveis. É representado por um gráfico completamente disperso, sem sentido ou direção. Os gráficos podem nos proporcionar uma visão mais completa e resumida dos resultados de uma pesquisa. Apresentam uma linguagem simples e clara, apesar de não mostrar detalhes. Deve ter obrigatoriamente: título, eixos rotulados e fonte (no rodapé) ▪ Tipos de Gráficos 1. Colunas 2. Setores • Apresentado em colunas separadas; • barras retangulares e comprimento proporcional aos valores que ele apresenta • O famoso gráfico em “pizza”. • Diagrama circular em que os valores de cada categoria estatística representada são proporcionais às respectivas medidas dos ângulos. @fungonaoeplanta 16 | P á g i n a 3. Linhas 4. Histograma 5. Dispersão • Gráfico mais comum. • Exibe informações com uma série de pontos de dados chamados de marcadores ligados por segmentos de linha reta. • Parecido com o gráfico de colunas, porém, neste os retângulos são juntos. • Também conhecido como distribuição de frequências. • É a representação gráfica em colunas ou em barras de um conjunto de dados previamente tabulado e dividido em classes uniformes ou não uniformes. • Apresentam uma relação entre duas variáveis. • Utiliza coordenadas cartesianas e pontinhos para exibir valores de um conjunto de dados. @fungonaoeplanta 17 | P á g i n a A chamada Curva Norma, Curva de Gauss ou até Curva Gaussiana, é um gráfico com uma curva simétrica. Em seu ponto alto coincide com a média, a moda e a mediana, e representa uma distribuição contínua de valores (infinita). ▪ Distribuição Normal Através da Curva Normal, podemos calcular a sua Distribuição Normal (Z), que é dadaem porcentagem e apresenta a probabilidade de um valor ser encontrado (variável). Seu gráfico apresenta uma curva com distribuição contínua (infinita). E a área dessa curva determina a probabilidade. Utilizamos a fórmula: Por Exemplo: A renda de uma comunidade apresenta uma média salarial de R$15.000, com desvio padrão de R$3,000. Qual a porcentagem da população que ganha entre R$15.000 e R$17,000? 1.Primeiro encontramos no gráfico a área a ser calculada (em vermelho); 3. Calculamos: 4. A partir do valor encontrado vamos a Tabela de Distribuição, para que o resultado seja dado em porcentagem. *O primeiro número estará no eixo vertical (6) e o segundo no horizontal (7), o encontro desses pontos será o valor. R$15.000 R$17.000 Gráfico de Renda Comunidade 1 Média Z = x - µ σ valor a ser encontrado média desvio de padrão distribuição normal 2. O objetivo é encontrar a população que ganha entre R$15.000 e R$17.000. Como já dito, a área da curva determinará essa probabilidade (em porcentagem. Portanto utilizamos a fórmula acima e substituímos os valores; Z = x - µ σ Z = 17.000- 15.000 3.000 Z = 17.000- 15.000 3.000 Z = 2.000 3.000 Z = 0,67 tabela abaixo Z = 0,2486% de acordo com a tabela @fungonaoeplanta 18 | P á g i n a R$15.000 R$17.000 Gráfico de Renda Comunidade 1 Média Importante lembrar que a Curva Normal é simétrica, ou seja, sua média determina o meio e para cada lado sempre terá 50%. 50% 50% @fungonaoeplanta 19 | P á g i n a Oi, vim te agradecer novamente por ter optado por essa apostila, espero que tenha ajudado. Caso tenha qualquer dúvida, observação, ou crítica construtiva, mande no nosso Direct do @fungonaoeplanta! Bons estudos!
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