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Avaliação de Risco na Cirurgia Torácica Após a análise clínica, quais pacientes devem ser operados? CASO CLÍNICO Paciente feminina, 62 anos, previamente hígida, iniciou com quadro de odinofagia, disfagia e febre por 8 dias. Foi tratada inicialmente com analgésico e levofloxacino. Após 4 dias de tratamento, passou a apresentar dor torácica ventilatório dependente no hemitórax direito e dispnéia. No exame físico, não apresentava alterações expressivas. Nos exames complementares, apresentava leucocitose com desvio a esquerda e raio-X de tórax com derrame pleural a direita e alargamento do mediastino. Procedida TC e toracocentese diagnóstica a direita com saída de pus franco. – Mediastinite Necrosante – Indicar cirurgia? Quais exames pedir? AVALIAÇÃO RISCO CIRÚRGICO • CLÍNICO CIRURGIÃO ACOMPANHA O PACIENTE E SABE DE SUA HISTÓRIA COMPLETA IRÁ REALIZAR O PROCEDIMENTO • ✓ • • • PACIENTE PODE SER OPERADO AGORA? • • • Ex: Paciente sem comorbidades, jovens, submetidos a procedimentos simples de anestesia local. Para facilitar o entendimento das indicações, entenda que os principais fatores que norteiam essa escolha são: Idade, Comorbidades e Tipo de cirurgia. Ex: Paciente com comorbidades, idosos, submetidos a procedimentos desnecessários que necessitem de anestesia geral. HISTÓRIA CLÍNICA EXAMES COMPLEMENTARES Negar ou permitir Recomendações Finais Considerações Especiais Preparos específicos Quais exames solicitar? • • Cirurgia Comorbidades Idade • Duração>4h? • Sangramento? • Invasão de cavidade? • Tipo de anestesia? • Emergência? • Tabela de recomendações • Doenças presentes • Medicamentos Estratificação de Risco do Paciente • • • • • • • • • • • Mais importantes Mais importância histórica por analisarem matematicamente as variáveis clínicas Índice de Fleisher Alto risco Intermediário Baixo risco • Grandes cirurgias de urgência e emergência • Cirurgias vasculares de grande porte (aorta e seus ramos) • Cirurgias demoradas, com grande perda de sangue ou de líquidos para o terceiro espaço • Intraperitoneais ou torácicas, ortopédicas, prostáticas, de cabeça e pescoço, entre outras. • Procedimentos endoscópicos, cirurgias oftalmológicas, plásticas, cirurgias de mama e herniorrafias Risco Cardiovascular Índice de Lee ou IRCR • Avalia as comorbidades do paciente e o tipo de cirurgia a ser empregada. • Classifica cirurgias intratorácicas como de alto risco. Risco Pulmonar • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Risco Pulmonar Muuuuito difícil. Na prática, esse tempo é reduzido. Recomendações Relacionadas à Idade: • ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ OSB: Em cirurgias grandes ou intermediárias, segue-se a recomendação relacionada às estratificações de risco. Voltando à paciente: • • • • • • • • • • Paciente feminina, 62 anos, previamente hígida, iniciou com quadro de odinofagia, disfagia e febre por 8 dias. Foi tratada inicialmente com analgésico e levofloxacino. Após 4 dias de tratamento, passou a apresentar dor torácica ventilatório dependente no hemitórax direito e dispnéia. No exame físico, não apresentava alterações expressivas. Nos exames complementares, apresentava leucocitose com desvio a esquerda e raio-X de tórax com derrame pleural a direita e alargamento do mediastino. Procedida toracocentese diagnóstica a direita com saída de pus franco. – Mediastinite Necrosante – Indicar cirurgia? Quais exames pedir? Cirurgia Torácica: • • • • • • • • • • CONCURSO PÚBLICO 09/2015 - EBSERH/CONCURSO NACIONAL EDITAL Nº 02 –ÁREA MÉDICA –Cirurgia Torácica Reposta: opção A e C. RESIDÊNCIA MÉDICA – 2014 HOSPITAL NACIONAL DO CÂNCER –RJ • • • • • • • Referências:
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