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MUDE SUA VIDA! 
1 
 
SUMÁRIO 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ................................................................................................................................ 2 
REGIME JURÍDICO DOS AGENTES PÚBLICOS ................................................................................................. 2 
VEDAÇÃO DE ACÚMULO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES ................................................................ 2 
ESTABILIDADE ............................................................................................................................................ 3 
EXTENSÃO DE DIREITOS ASSEGURADOS AOS TRABALHADORES DA INICIATIVA PRIVADA ....................... 5 
REGIME DE PREVIDÊNCIA APLICÁVEL AOS SERVIDORES PÚBLICOS .......................................................... 6 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
2 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
REGIME JURÍDICO DOS AGENTES PÚBLICOS 
VEDAÇÃO DE ACÚMULO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES 
A CF veda, como regra, a acumulação de cargos públicos, contudo há exceções, como 
preceitua os incisos XVI, XVII e XVIII do Art. 37: 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, 
exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em 
qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de 
saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 34, de 2001) 
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e 
abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de 
economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta 
ou indiretamente, pelo poder público. 
Cargo técnico é aquele em que a pessoa deve ter um conhecimento específico. Como regra 
geral não se aplica a cargos que exigem nível médio, é de nível superior em qualquer área. 
Temos ainda outras disposições especificas de acumulação de cargo. É o caso dos 
magistrados e membros do MP: 
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: 
Parágrafo único. Aos juízes é vedado: 
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, 
salvo uma de magistério; 
Art. 128 § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja 
iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, 
estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada 
Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros. 
Há ainda as disposições com relação aos servidores públicos que são eleitos para 
mandatos políticos. A única possibilidade de cumulação é para vereadores, quando há 
compatibilidade de horários: 
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e 
fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes 
disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) 
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, 
ficará afastado de seu cargo, emprego ou função; 
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, 
emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua 
remuneração; 
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de 
horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou 
função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não 
havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso 
anterior. 
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MUDE SUA VIDA! 
3 
 
Nós já estudamos anteriormente o teto constitucional, ou seja, o valor máximo que um 
agente público pode receber por seu trabalho. No caso de cumulação, é aplicável tal disposição? 
Observe que pela literalidade do inciso XVI, em caso de cumulação deve-se observar o 
disposto no inciso XI (que estabelece as regras do teto remuneratório). Assim sendo, se 
consideramos o que dispõe a CF deveria tal regra ser observada. 
Acontece que o STF e STJ têm entendimento de que se deve analisar cada cargo 
separadamente no caso de cumulação. Ou seja, cada cargo isolado não pode exceder o teto. 
Assim decidiu o STF1: 
Nos casos autorizados constitucionalmente de acumulação de cargos, 
empregos e funções, a incidência do art. 37, XI, da Constituição Federal 
pressupõe consideração de cada um dos vínculos formalizados, 
afastada a observância do teto remuneratório quanto ao somatório dos 
ganhos do agente público. 
Por fim, a CF também prevê regras quanto à cumulação de proventos de agentes públicos 
inativos que vem a exercer novos cargos públicos: 
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de 
aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a 
remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os 
cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos 
eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre 
nomeação e exoneração. 
ESTABILIDADE 
A estabilidade no serviço público é um instituto que não deve ser visto como uma 
“vantagem” ou “privilégio”. Trata-se, em verdade, como forma de proteção à independência e 
imparcialidade do servidor. 
O Art. 41 da CF aborda o assunto nos seguintes termos: 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os 
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude 
de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória 
a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para 
essa finalidade. 
Primeiramente observe que os requisitos para adquirir a estabilidade são cumulativos, ou 
seja, devem todos obrigatoriamente estar presentes. 
 
 
1 STF. Plenário. RE 612975/MT e RE 602043/MT, Rel. Min. Marco Aurélio, julgados em 26 e 27/4/2017 (repercussão 
geral) (Info 862). 
concurso 
público
nomeação 
para cargo 
efetivo
três anos 
de efetivo 
serviço
aprovação em 
avaliacao 
especial de 
desempenho
estabilidade
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MUDE SUA VIDA! 
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 Uma vez adquirida a estabilidade, o servidor público ainda assim pode ser demito, 
contudo apenas em situações prevista na CF. É o que preceitua os §1º: 
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada 
ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
III - mediante procedimento de avaliação periódica de 
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla 
defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
Os §§1ª 3º trazem disposições a respeito de anulação judicial da demissão realizada por 
meio de PAD e hipótese de extinção do cargo: 
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, 
será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, 
reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, 
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com 
remuneração proporcional ao tempo de serviço. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor 
estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional 
ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro 
cargo (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998). 
 Existe ainda mais uma possibilidade de exoneração (não se trata de punição) do servidor 
estável. É o caso de excesso de gasto compessoal, conforme preceitua o Art. 169, §§3º a 7º: 
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites 
estabelecidos em lei complementar. 
§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste 
artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, 
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as 
seguintes providências: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
19, de 1998) 
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos 
em comissão e funções de confiança; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
II - exoneração dos servidores não estáveis. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não 
forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação 
da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável 
poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada 
um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade 
administrativa objeto da redução de pessoal. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior 
fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração 
por ano de serviço. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) 
§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores 
será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou 
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MUDE SUA VIDA! 
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função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de 
quatro anos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas 
na efetivação do disposto no § 4º. 
A Lei que regulamenta o limite de gastos do Poder Público com o pessoal é a Lei de 
Responsabilidade Fiscal- LRF (Lei Complementar 101/2001), e sobre a demissão de servidores 
estáveis é a Lei 9.801/99. 
EXTENSÃO DE DIREITOS ASSEGURADOS AOS TRABALHADORES DA 
INICIATIVA PRIVADA 
O §3º do Art. 39, da CF, dispõe expressamente sobre a extensão de direitos trabalhistas 
aos servidores públicos. Por estarem sujeitos à regime próprio de trabalho (estatutário) não 
lhe são outorgados todos os direitos previstos para os trabalhadores da iniciativa privada, 
regidos, como regra, pela CLT. 
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto 
no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e 
XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão 
quando a natureza do cargo o exigir. 
Vamos enumerar tais direitos: 
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz 
de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com 
moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, 
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe 
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para 
qualquer fim; 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que 
percebem remuneração variável; 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou 
no valor da aposentadoria; 
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador 
de baixa renda nos termos da lei; 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas 
diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação 
de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção 
coletiva de trabalho; 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos 
domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, 
em cinquenta por cento à do normal; 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço 
a mais do que o salário normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com 
a duração de cento e vinte dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante 
incentivos específicos, nos termos da lei; 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas 
de saúde, higiene e segurança; 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, 
insalubres ou perigosas, na forma da lei; 
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Com relação à garantia de salário mínimo, é importante destacar o teor da SV 16: 
SV- 16: Os artigos 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/98), da Constituição, referem-se 
ao total da remuneração percebida pelo servidor público. 
REGIME DE PREVIDÊNCIA APLICÁVEL AOS SERVIDORES PÚBLICOS 
Vamos tratar aqui de maneira bastante genérica, dada a complexidade do tema, sobre a 
previdência dos servidores públicos. O tema é estudado com mais profundidade em Direito 
Administrativo e Previdenciário. 
Os servidores efetivos (nomeados por aprovação em concurso público) estão submetidos 
às regras do chamado “regime próprio de previdência”. Trata-se de sistema diverso daquele 
que estão submetidos os empregados de empresas privadas, os cargos em comissão e titulares 
de manado eletivo. Cada ente Federativo tem competência para instituir seu próprio regime, 
observadas as regras gerais estabelecidas na CF. 
Recentemente o Congresso Nacional aprovou uma grande reforma previdenciária, que 
abarcou tanto o regime próprio, quando o regime geral de previdência. O regime próprio dos 
servidores é tratado no Art. 40 da Carta Magna, vamos analisar os mais importantes, com os 
devidos destaques: 
Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores 
titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, 
mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores 
ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que 
preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social 
será aposentado: (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 103, de 2019) 
I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que 
estiver investido, quando insuscetível de readaptação, hipótese em 
que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para 
verificação da continuidade das condições que ensejaram a 
concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente 
federativo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, 
de 2019) 
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e 
cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 88, de 2015) 
III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se 
mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, 
no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade 
mínima estabelecida mediante emenda às respectivas 
Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de 
contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei 
complementar do respectivo ente federativo. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 2º Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao 
valor mínimo a que se refere o § 2º do art. 201 ou superiores ao 
limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência 
Social, observado o disposto nos §§ 14 a 16. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do 
respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição 
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diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, 
previamentesubmetidos a avaliação biopsicossocial realizada por 
equipe multiprofissional e interdisciplinar. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do 
respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição 
diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de 
agente penitenciário, de agente socioeducativo ou de policial 
dos órgãos de que tratam o inciso IV do caput do art. 51, o inciso XIII 
do caput do art. 52 e os incisos I a IV do caput do art. 144. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do 
respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição 
diferenciados para aposentadoria de servidores cujas 
atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes 
químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação 
desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional 
ou ocupação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 
2019) 
§ 5º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima 
reduzida em 5 (cinco) anos em relação às idades decorrentes da 
aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que comprovem 
tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação 
infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei 
complementar do respectivo ente federativo. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos 
acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de 
mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de 
previdência social, aplicando-se outras vedações, regras e condições 
para a acumulação de benefícios previdenciários estabelecidas no 
Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de 
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, 
ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, 
regime de previdência complementar para servidores públicos 
ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos 
benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor 
das aposentadorias e das pensões em regime próprio de 
previdência social, ressalvado o disposto no § 16. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos 
§ § 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no 
serviço público até a data da publicação do ato de instituição do 
correspondente regime de previdência complementar (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98). 
 
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