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• Clinica: • Dermatite de contato, • Urticária; • Secreção nasal aumentada (irritação de vias aéreas), • Broncoespasmo; irritação ocular, lesão de córnea; • Intoxicação grave: manifestações neurológicas como hiperexcitabilidade, parestesia e convulsões. 23 Não se acumula no organismo Excreção Renal • Tratamento: • Pele: água e sabão; • Olhos: soro fisiológico ou água durante 15 minutos; • Digestiva: carvão ativado, catárticos. Anti- histamínicos, broncodilatadores, corticóides, anti- convulsivantes (Diazepam) • Hipersensibilidade Severa: manter respiração, adrenalina, anti-histamínicos, corticóides, fluídos EV. Medidas de suporte. Fungicidas: • Principais: • Trifenil estânico: Em provas experimentais com animais há redução dos anticorpos circulantes. • Captan: Pouco tóxico, utilizado para tratamento de sementes para plantio. • Hexaclorobenzeno: Pode causar lesões de pele tipo acne (cloroacne), além de uma patologia grave, a porfiria cutânea tardia. • Podem conter : • Manganês • Etileno-etiluréia 24 Ação no SNC Parkinsonismo Carcinogênico, mutagênico e teratogênico Intoxicações Raras! Mas se acontecer... •Esvaziamento estomacal com carvão ativado; para irritação cutâneo-mucosa, •Tratamento sintomático; •Se risco de colapso: •Oxigenoterapia •Vasoconstritores por via parenteral. Herbicidas: -Glifosatoe Paraquat 26 Glifosato: • Absorção oral – 36%, • eliminação – 99% em 7 dias. • Adulto com ingesta a partir de 0,5 ml/Kg da formulação comercial necessita avaliação e monitorização hospitalar. • Dose de 25 ml tem causado lesões gastroesofágicas. Não tem ação inibitória de colinesterase. 27 • Clínica: • Cutâneo: lesões cutâneas por contato repetido ou prolongado, dermatite irritativa, pênfigo vulgar e alterações da cor da pele. • Ocular: causa irritação local, conjuntivite e edema periorbital, podendo levar a úlceras de córnea. • Inalação: Irritação das vias aéreas superiores. Glifosato: • A INGESTA DE MAIS DE 85ML É CONSIDERADA GRAVE! • Sintomas: • Irritação do trato gastrointestinal: ardência em orofaringe, sialorréia, dor epigástrica, náusea, vômitos e diarreia são as manifestações mais frequentes. • Dor importante, hematêmese, estridor e lesões extensas em orofaringe. • Sonolência, hipotensão (que pode surgir em até 12 horas) • Insuficiência respiratória, acidose metabólica e hiperpotassemia. A leucocitose é comum. 28 •Tratamento: •Assistência respiratória •Estabelecer via venosa (risco de choque) •Lavagem gástrica indicada se dose maior que 0,5 ml/Kg até 4 horas da ingesta •Hipotensão: fluídos, Trendelemburg, vasopressores. Hemodiálise, se necessário. •Endoscopia avalia lesões gastro-esofágicas. Paraquat: Herbicida dipiridílico não seletivo • Controle de ervas daninhas e como desfolhante pré- colheita. • Considerado um dos pesticidas mais tóxicos disponíveis • Ingestão de 10 a 20 mL de produto a 20% (200 mg/mL) pode causar a morte. • Efeito corrosivo e irritativo • Contato • Inalação • Ingestão 29 Corrosão da pele Irritação da Via Aérea Superior Bolhas e Úlceras Epistaxe FASE I: inflamação, edema e ulceração da mucosa da boca, faringe, esôfago, estômago e intestinos, vômitos incoercíveis, dor e ardência em orofaringe, em região retroesternal, epigástrica ou em todo o abdome, além de sialorréia, diarreia e hemorragia digestiva. FASE III: tosse, dispneia e taquipnéia; a dispneia severa e a cianose. FASE II: lesões hepáticas, renais, miocárdicas e dos músculos esqueléticos Paraquat: Tratamento: • Não há tratamento específico para a intoxicação por paraquat. • Medidas terapêuticas gerais são indicadas para evitar a absorção do paraquat através to trato digestivo e aumentar sua excreção. • A lavagem gástrica com terra de Fuller ou carvão vegetal ativado geralmente é utilizada para evitar a absorção do paraquat. • O aumento da excreção do paraquat por meio de hemoperfusão é frequentemente indicado como o próximo passo adequado. 30 31 Situação-problema Homem de 45 anos, apresenta queixa de dor de cabeça intensa, tontura, náusea e vômitos há cerca de 01 semana. Refere que trabalha na agricultura há mais de 20 anos, fazendo uso regular de agrotóxico. Seus sintomas pode ter relação com o trabalho? Caso- clínico • Paciente 40 anos, sexo masculino, agente de combate a endemias, trabalha com o carro fumacê, fazendo aplicação de Malathion (organofosforado) há 03 meses. No exame periódico queixou cefaleia, náuseas e diarreia. Apresentou alteração no exame de dosagem da colinesterase. • Conduta?