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GUIA COMPLETO DA BNCC PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

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Prévia do material em texto

Fernanda ClímaCo
Guia Completo da BnCC 
para a eduCação inFantil
Os direitos de todos os textos contidos neste livro eletrônico são reservados a seu autor, e estão regis-
trados e protegidos pelas leis do direito autoral. Esta é uma edição eletrônica (e-book) não comercial, 
que NÃO pode ser vendida nem comercializada em hipótese nenhuma, nem utilizada para quaisquer 
fins que envolvam interesse monetário. Este exemplar de livro eletrônico NÃO pode ser duplicado em 
sua íntegra ou com alterações, distribuído e compartilhado mesmo para usos não comerciais, entre 
pessoas ou instituições sem fins lucrativos. Nenhuma parte isolada deste livro, que não seja a presente 
edição em sua íntegra, pode ser isoladamente copiada, reproduzida, ou armazenada em qualquer 
meio, ou utilizada para qualquer fim. Este livro eletrônico não pode ser impresso.
Guia completo da BNCC para a Educação Infantil 
Fernanda Clímaco
Revisão:
Isabela Piva
Capa e projeto gráfico:
Carol D’Alessandro
© 2018, Fernanda Clímaco
Su
mÁ
ri
o
1. Pra começo de conversa ................................................ 04
2. O que significa BNCC na Educação Infantil? ..................... 05
3. Agora é BNCC? E o Referencial (RECNEI)? E as Diretrizes 
(DCNEI)? ....................................................................... 06
4. Quadro comparativo RCNEI-DCNEI-BNCC ........................ 08
5. O que isso quer dizer? ................................................... 09
6. O que muda na Educação Infantil? .................................. 10
7. Qual é o papel do Professor da Infância? ......................... 11
8. Tem bebê na BNCC! ....................................................... 12
9. Cuidar e educar: afeto e aprendizagem ........................... 14
10. Os Direitos de Aprendizagem .......................................... 16
11. Direitos de Aprendizagem: no planejamento e na prática... 17
12. Campo de Experiências: o quê e quais são eles? .............. 23
13. Avaliação ..................................................................... 33
14. Planejamento ............................................................... 34
15. Transição para o ensino Fundamental ............................ 36
16. Sobre as outras transições na Educação Infantil ............... 39
17. BNCC, Educação Infantil e Diversidade ............................ 40
18. BNCC não é currículo! .................................................... 42
19. E não vamos parar por aqui! ........................................... 43
20. Referências bibliográficas............................................... 44
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
4
pra Começo de ConVerSa…
Vivemos um momento histórico 
na Educação Infantil no Brasil 
e é muito importante conversar 
com outros educadores, 
coordenadores e gestores 
pedagógicos sobre algumas 
dúvidas:
• O que significa a BNCC?
• Quais as mudanças da BNCC 
na Educação Infantil?
• Como aplicar as mudanças 
no dia a dia e nas minhas 
práticas?
Mas afinal, o que é essa tal de 
BNCC?
A Base Nacional Comum 
Curricular é um documento 
de caráter normativo que 
orientarará a construção de 
novos currículos e Projetos 
Políticos Pedagógicos (PPP) de 
redes, escolas e instituições de 
educação. Na Educação Infantil, 
ainda há muitas incertezas 
sobre essa política pública e as 
mudanças que ela prevê. 
Vamos conversar sobre 
algumas dessas incertezas 
nesse e-book preparado 
especialmente para ajudar 
você, professor da infância, 
com questões que impactam 
diretamente as instituições, as 
crianças, as famílias e, é claro, 
a nossa profissão. 
O objetivo deste material é 
ajudar a entender as principais 
mudanças e concretizar a 
implementação da BNCC na 
prática. Leia, estude, converse 
e experimente os ensinamentos 
expostos aqui e complemente 
seus conhecimentos com o 
curso online da EPI – a Escola 
de Professores da Infância. 
Você vai se atualizar, se 
qualificar e se aprimorar na 
profissão!
Quer aprender SoBre 
a BnCC na eduCação 
inFantil?
Vem Que eu te ajudo!
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
5
o Que SiGniFiCa a BnCC na eduCação inFantil?
• Significa uma mudança 
histórica de grande 
importância na Educação 
Infantil do nosso país 
porque, pela primeira vez, 
um documento apresenta 
uma proposta de estrutura 
curricular que organiza os 
direitos e os objetivos de 
aprendizagem a partir dos 
campos de experiências, 
garantindo a todas as 
crianças, inclusive os bebês, 
o direito de aprender durante 
toda a trajetória escolar. 
• O documento também inova 
ao reconhecer a Educação 
Infantil - a primeira etapa da 
Educação Básica - como uma 
etapa em que se organiza a 
construção da identidade e 
da subjetividade da criança 
e que inclui as seguintes 
faixas etárias: os bebês, de 
0 a 18 meses, e as crianças 
bem pequenas, de 1 ano e 7 
meses a 2 anos e 1 mês.
• A BNCC aponta que é 
preciso ter cuidado para 
não estigmatizar as crianças 
pequenas, utilizando os 
objetivos de aprendizagem 
relacionados às faixas 
etárias de forma rígida. Cada 
criança tem seu tempo de 
desenvolvimento e o adulto 
precisa respeitar isso. 
• Entende-se que a criança 
precisa de tempos, espaços, 
brincadeiras e interações 
para pensar sobre o 
mundo em que habita, 
observar, criar hipóteses, 
construir narrativas e 
expressá-las por meio 
das múltiplas linguagens 
e a sistematização 
desses conceitos, 
como a formalização da 
alfabetização, por exemplo, 
só deve acontecer na etapa 
do Ensino Fundamental. Aqui, 
no Infantil, experiências ricas 
com a literatura, práticas 
de escrita e leitura podem 
despertar a criança para esse 
universo, mas sem forçar a 
barra!
• Portanto, a Educação Infantil 
não é etapa preparatória, ela 
tem especificidades e um fim 
em si mesma.
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
6
aGora É a BnCC?
e o reFerenCial 
(rCnei)?
e aS diretriZeS 
(dCnei)?
Depois do referencial, as 
Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a Educação 
Infantil, (DCNEI) de 2009 
indicam um avanço quando 
consideram a criança como 
FOCO da ação educativa nas 
instituições e seu direito aos 
conhecimentos do patrimônio 
científico, cultural e artístico. 
A integração com a natureza 
e as práticas cotidianas, que 
respeitam o modo como 
a criança habita o mundo 
também estão previstas nas 
DCNEI.
As DCNEI trazem como eixos 
estruturantes as INTERAÇÕES 
e as BRINCADEIRAS, além 
de considerar os princípios 
ÉTICOS, ESTÉTICOS e 
Muitas instituições utilizam ainda o Referencial Curricular para 
a Educação Infantil (RCNEI) de 1998, que foi uma grande conquista 
para a Educação Infantil. O documento propõe, pela primeira vez, 
uma orientação didática de conteúdos e objetivos de aprendizagem 
para as práticas pedagógicas relacionadas à infância, porém, ainda 
não apresenta a criança como foco principal da discussão/ das 
propostas.
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
7
POLÍTICOS que devem ser 
norteadores da produção do 
conhecimento na Educação 
Infantil. Outra importante 
contribuição das Diretrizes é 
que ela traz à tona o marco 
conceitual entre cuidar e 
educar, que a BNCC valida e 
reforça. 
Diante desse contexto, a BNCC 
não é novidade. A Constituição 
Federal de 1988 menciona 
a exigência de “conteúdos 
mínimos para o ensino 
fundamental, de maneira a 
assegurar formação básica 
comum.” Em 1996, a Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB) determinou que 
“os currículos da Educação 
Infantil, do ensino fundamental 
e do ensino médio devem ter 
base nacional comum”. Ou 
seja, a BNCC está prevista 
na Constituição Brasileira, na 
Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação (LDB) e no Plano 
Nacional de Educação (PNE). 
Fundamentada na DCNEI, 
a BNCC é um documento 
normativo, uma política do 
Estado brasileiro e apresenta 
uma proposta de organização 
curricular singular para a 
Educação Infantil.
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
8
aprenda a diFerença entre oStrÊS
doCumentoS no Quadro ComparatiVo:
do
CS ViSão de 
Criança oBjetiVo orGaniZação
rC
ne
i
Considera a criança como 
alguém que responde 
ao estímulo do adulto 
- no caso da escola, o 
professor.
Foco no desenvolvimento 
integral da criança. 
Aponta o que deve 
ser ensinado na 
Educação Infantil.
É organizado em eixos, de 
forma integrada:
Identidade e autonomia
Movimento
Natureza e sociedade
Linguagem oral-escrita 
Matemática
Artes visuais
Música
dC
ne
i
Amplia o olhar sobre 
a criança. Considera a 
brincadeira e as 
interações sociais 
como condições para 
a aprendizagem. A criança 
está no foco em toda sua 
potência. Reconhece a 
ed. Infantil a partir dos 
princípios éticos, estéticos 
e políticos.
Reforça a 
importância 
do acesso ao 
conhecimento 
cultural e científico 
e o contato com a 
natureza, porém, 
preservando o modo 
da criança aprender.
Considera, como eixos 
estruturantes, a interação e 
a brincadeira, mas propõe 
a articulação das diferentes 
linguagens para a organização 
curricular e didática. 
Bn
CC
Traz a criança como 
protagonista em todos os 
contextos de que faz parte: 
ela não apenas interage, 
mas cria e modifica a 
cultura e a sociedade.
Traz um avanço 
no entendimento 
de como a criança 
aprende, oferece 
referências para a 
construção de um 
currículo baseadas 
em direitos de 
desenvolvimento e 
aprendizagem bem 
definidos.
Considera que as diversas 
áreas de conhecimento e 
as diferentes linguagens se 
integram por meio dos campos 
de experiência. Parte-se 
do pressuposto de que a 
criança aprende por meio 
das experiências vividas no 
contexto escolar.
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
9
eSSa É a eStrutura propoSta
para a eduCação inFantil
o Que iSSo Quer diZer?
Quer dizer que, como fruto 
das discussões sobre muitos 
documentos legais, entre 
eles as DCNEI, o avanço 
apresentado pela BNCC 
está na articulação entre os 
Direitos de Aprendizagem, os 
Campos de Experiências e os 
Objetivos de Aprendizagem e 
Desenvolvimento na Educação 
Infantil. 
Dessa maneira, entendemos 
que existe um grande 
movimento de mudanças 
que estão prestes a ocorrer. 
A Educação Infantil constitui 
a primeira etapa educativa 
Objetivos de Aprendizagem e 
DesenvolvimentoCampos de ExperiênciasDireitos de Aprendizagem
da vida escolar. não é ensino, 
e sim Educação Infantil.
Esse jeito de pensar essa 
etapa traz novas mudanças 
também nas concepções de 
criança, professor, práticas 
educativas, escolas, integração 
e participação das famílias, 
tempos e espaços…
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
10
o Que muda na eduCação inFantil?
Muda muita coisa, gente!
São novos olhares para a 
educação da infância.
Observe cinco principais pontos 
de mudança:
1. A BNCC sugere organização 
curricular que articula 
Direitos de Aprendizagem 
e Campos de Experiências. 
Ou seja, não há como 
pensar em áreas de 
conhecimento ou disciplinas. 
Não há separação de 
conteúdos, nem práticas 
interdisciplinares, há práticas 
intercomplementares. 
2. Se não há disciplinas, não 
há aulas. Ninguém pode 
dar aulas para um bebê! Já 
tinha pensado nisso? O que 
deve haver são experiências 
e vivências que partem 
de um cotidiano educativo 
integrado, pensado, 
organizado e planejado 
intencionalmente.
3. Se ninguém dá aulas 
na Educação Infantil, o 
que acontece então? Há 
planejamento de contextos 
educativos, ambientes e 
materiais próprios para as 
pesquisas das crianças que 
incluem práticas cotidianas 
de atenção e cuidados 
pessoais.
4. Se não há aulas na 
Educação Infantil, não há 
alunos. Há crianças. Bebês, 
crianças bem pequenas 
e pequenas. Meninos e 
meninas.
5. Professores são 
mediadores. Parceiros nas 
descobertas, guias amorosos 
e dedicados, que respeitam 
as crianças profundamente 
e por suas necessidades 
físicas e emocionais.
Não são professores 
rígidos e centralizadores, 
possuem escuta 
sensível, olhar atento e 
cuidadoso, colocam-se 
ao lado das crianças na 
busca de descobertas e 
aprendizagens. É capacitado, 
preparado e está sempre 
disposto a aprender.
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
11
Qual É o papel do proFeSSor da inFânCia?
O professor da Educação 
Infantil é aquele que não 
ocupa o centro do processo 
educativo. Ele é o mediador, o 
parceiro nas aprendizagens e 
nas pesquisas das crianças. Ele 
NÃO é o sabe-tudo que conduz 
o tempo inteiro as propostas, 
ao contrário: ele está aberto a 
novas visões de mundo, aos 
questionamentos infantis, sem 
impor uma única lógica - a sua. 
Ao sair do centro do processo, 
o professor da infância se 
torna um colaborador, um 
participante competente, um 
pesquisador das pesquisas 
das crianças, capaz de garantir 
por meio da organização 
de tempos, espaços e 
materialidades, muitas 
explorações e investigações 
às crianças. Para isso, ele 
desenvolve uma escuta atenta, 
um olhar sensivel e falas 
cuidadosas, constrói registros 
e organiza documentações que 
comunicam os processos e 
saberes das crianças.
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
12
Nesse contexto, o professor da infância é um 
profissional de educação que estuda, pesquisa e se 
mantém atualizado. Dialoga com diferentes áreas do 
conhecimento, está em constante formação e sabe muito 
sobre o desenvolvimento infantil.
Eu me identifico com esse novo papel do professor da 
infância. E você?
tem BeBÊ na BnCC!
A BNCC adotou objetivos específicos de aprendizagem para três 
categorias da Educação Infantil:
• Bebês: crianças de zero anos a 1 ano e 6 meses
• Crianças bem pequenas: crianças de 1 ano de 7 meses a 3 anos e 11 meses
• Crianças pequenas: crianças de 4 a 5 anos e 11 meses.
Crianças
pequenas
4a-5a11m
Bebês
0-18m Crianças
bem
pequenas
19m-3a11m
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
13
A especificidade deste 
novo atendimento sugerido 
pela BNCC exige uma nova 
concepção sobre a infância, 
sobre a criança, sobre ser 
professor de Educação 
Infantil e, ainda, sobre as 
práticas educativas na creche. 
Professores de bebês e 
crianças pequenas precisam ter 
uma postura pesquisadora do 
universo infantil, da cultura, das 
necessidades, dos interesses e 
dos saberes das crianças.
Sabe-se que a criança, desde 
bebê, expressa-se de diversas 
formas: através do choro, 
do olhar, do movimento, das 
vocalizações, através do seu 
jeito próprio de ver e pensar 
o mundo, vivendo um dos 
momentos mais significativos 
do processo evolutivo do ser 
humano. É viver tudo pela 
primeira vez... A infância é a 
etapa inaugural da vida. 
Já pensou na importância 
disso?
Por isso, é necessário garantir, 
nas ações pedagógicas 
planejadas, os Direitos de 
Aprendizagem, assim como 
é imprescindível organizar 
experiências essenciais, 
vivências ricas e de qualidade, 
no sentido de instigar o desejo 
da criança de agir sobre o 
mundo. Experiências em que 
elas, mesmo tão pequenas, 
já possam exercer o papel de 
protagonistas de suas ações.
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
14
Cuidar e eduCar: 
aFeto & aprendiZaGem
Gostamos de quem cuida 
da gente. Isso acontece com 
todo mundo. E com os bebês 
e crianças também é assim. 
Cuidar pressupõe um modo 
de ser, de relacionar-se com 
o outro. A maneira de olhar, 
o tom da voz, a escolha das 
palavras, os gestos e a postura 
fazem transparecer a presença 
ou ausência do cuidado nas 
relações cotidianas entre as 
pessoas. Essa perspectiva 
revela como é importante 
compreender que o cuidado 
na Educação Infantil é uma 
modalidade de atividade das 
crianças.
Para além da experiência, 
esses são momentos 
privilegiados para a construção 
de vínculos e criam uma 
oportunidade única para 
o trabalho da autoestima. 
Aprender a comer sozinho, a 
limpar-se após usar o banheiro 
e a tomar banho são algumas 
das primeiras tarefas que uma 
criança aprende a desenvolver 
sem o auxílio de um adulto. A 
confiança que ela adquire ao 
aprender a cuidar de si mesma 
será fundamental para as 
demais aprendizagens. 
Guia completo da BNcc paraa educação iNfaNtil
15
Com os bebês e crianças bem 
pequenas, é fundamental 
que momentos de atenção e 
cuidado pessoal não sejam 
mecânicos. Por exemplo: 
quando estiver trocando uma 
As DCNEI já estabeleciam que 
cuidar e educar nnão eram 
dimensões separadas, mas 
duas faces de uma experiência 
única. A BNCC valida e reforça 
esse conceito de que as ações 
de cuidado estão plenamente 
integradas com as ações de 
conhecer e explorar o mundo: 
as atividades “de cuidados” 
não devem ser separadas 
das atividades que objetivam 
o acesso e a articulação 
do conhecimento.Tudo é 
aprendizagem.
fralda, alimentando ou dando 
banho na criança, o professor 
deve estar totalmente dedicado 
à criança, deve observar 
as reações dela e propor 
interações, conversar e brincar.
A ideia do cuidar está 
atrelada à postura de cuidado 
do professor, que pode se 
manifestar em diferentes 
situações da rotina. Quando 
organiza as produções das 
crianças em uma exposição, 
por exemplo, está adotando 
um cuidado estético, um 
dos princípios dos Direitos 
de Aprendizagem, conforme 
veremos a seguir.
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
16
oS direitoS de aprendiZaGem 
Os seis direitos de 
aprendizagem, são elaborados 
a partir dos princípios éticos, 
estéticos e políticos das DCNEI 
(BRASIL, 2009), são os direitos 
de toda criança que acessa 
uma escola de Educação 
Infantil no Brasil. 
Além de expressos nos 
princípios, os direitos 
representam os modos como 
as crianças aprendem e 
funcionam também como 
elementos orientadores do 
trabalho pedagógico.
O professor da infância deve 
se guiar pelos Direitos de 
Aprendizagem, tomando-
os como orientadores do 
planejamento pedagógico 
- no agrupamento das 
crianças, em pequenos ou 
grandes grupos, nas relações 
que se estabelecem entre 
elas, adultos, espaços, na 
materialidade, nos cuidados 
pessoais, na gestão do tempo, 
e até nas intencionalidades 
anunciadas nas propostas 
e nas investigações que 
aparecem no planejamento.
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
17
ConHeça oS SeiS direitoS de aprendiZaGem 
e aprenda Como Garanti-loS no 
planejamento e na prÁtiCa!
com outras crianças e adultos, 
em pequenos e grandes grupos, 
utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento sobre 
si e sobre o outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças 
entre as pessoas. 
Conviver significa pensar também no 
outro. Devemos vivenciar ricamente o 
cotidiano e suas belezas e tristezas para construir sentimento e atitude 
de empatia, solidariedade e cooperação. Para isso, podemos integrar 
as crianças na organização, na convivência e no planejamento do dia 
com o grupo, na construção de rotinas, na preparação dos ambientes, 
no cuidado dos espaços coletivos. Criar situações em que bebês e 
criançcas possam brincar e interagir com os colegas de diferentes 
idades. Brincar e inventar jogos de regras, utiizar situações reais para 
levantar hipóteses e possibilidades de resolução de problemas.
1. CONVIVER 
NA PRÁTICA:
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
18
cotidianamente de diversas formas, 
em diferentes espaços e tempos, com 
diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando 
seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua 
imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, 
corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
Brincar é a linguagem natural 
da criança, é um espaço de 
investigação e de construção de conhecimentos sobre si mesma 
e sobre o mundo. Para que as crianças brinquem é importante 
que não sejam impedidas de exercitar sua imaginação. Brincar é 
uma atividade cotidiana na vida das crianças e deve estar presente 
intensamente na sua rotina escolar, em diferentes momentos, 
todos os dias. A partir da observação das crianças brincando, 
o professor pode disponibilizar materiais e criar ambientes que 
auxiliem no desenvolvimento das brincadeiras ou que conduzam a 
outras. Brincar livre, dirigido, brincar heurístico, jogos, faz de conta, 
literatura, desenho, são algumas possibilidades. Se há propostas 
bem planejadas, com espaço para outras linguagens, há enormes 
chances de novas brincadeiras surgirem dessas vivências.
2. BRINCAR 
NA PRÁTICA:
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
19
ativamente, com adultos e outras 
crianças, tanto do planejamento da 
gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da 
realização das atividades da vida cotidiana (a escolha das brincadeiras, 
dos materiais dos ambientes). Assim a criança desenvolve diferentes 
linguagens e elabora conhecimentos, decidindo e se posicionando.
Acreditar na capacidade e na 
potência das crianças é estar 
disposto a acolher todas as contribuições que vem delas e, a partir 
daí, criar cenários educativos que realmente façam sentido: ajudar a 
organizar a mesa do almoço ou do lanche, colaborar para a limpeza 
da sala ou dos colegas, fazer-se presente em jogos e brincadeiras, 
são alguns desses momentos do dia a dia. Muitos professores têm 
ideias incríveis, fazem tudo em casa, sozinhos, e quando levam as 
atividades para a turma não recebem com interesse as suas ideias. 
Ou então acabam vendo sua criação se desintegrar em minutos 
nas maõs curiosas das crianças, que querem entender como aquilo 
foi feito. É necessário envolver as crianças em todas as etapas das 
atividades, permitindo que opinem, trabalhem, manipulem, decidam 
sobre materiais, estruturas, tamanhos, cores… Acreditar no 
potencial criativo e realizador das crianças pode mudar a dinâmica 
e colocá-la no foco do 
processo, como protagonista. 
É preciso realizar projetos e 
planejamentos compartilhados, 
ações coletivas e dividir tarefas 
no cotidiano, que cresce e 
ganha sentido por isso.
3. PARTICIPAR
NA PRÁTICA:
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
20
movimentos, gestos, sons, formas, 
texturas, cores, palavras, emoções, 
transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da 
natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a 
cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência 
e a tecnologia.
O professor deve proporcionar 
situações de exploração que 
façam sentido para a meninada. Isso é muito diferente de trazer 
coisas prontas e apresentar materiais e dizer: “isso é da natureza, 
é de madeira!” As crianças precisam de tempos e espaços para 
investigar a materialidade, os fenômenos, os elementos simbólicos, 
os sons, as histórias e as marcas gráficas, por exemplo. Momentos 
de observação, de escuta e de registros devem ser criados para 
as crianças perceberem o que é importante, quais as interações e 
investigações querem trabalhar. O professor deve estar atento, ver o 
que desperta o interesse e potencializar esse contexto.
4. EXPLORAR
NA PRÁTICA:
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
21
como sujeito dialógico, criativo 
e sensível, suas necessidades, 
emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões e 
questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
Garantir esse direito significa 
realmente dar vez e voz às 
crianças. Momentos de rodas diferenciadas ao longo da rotina 
podem garantir isso e é importante que sejam frequentes. Com as 
crianças maiores é importante a criação de rodas de papo sério, 
conselhos ou assembleias para dialogar sobre o cotidiano, resolver 
problemas, espaço de escuta e fala. As linguagem das emoções 
e do corpo precisam ser identificadas e valorizadas com aquelas 
crianças que ainda não falam. Essas crianças devem ter o mesmo 
espaço na rotina. Deve-se considerar as múltiplas linguagens e 
criar contextos para que as crianças se expressem através delas: 
pintura, escultura, construções, desenhos, sons, movimentos, 
gestos, danças, entre muitas outras.
5. EXPRESSAR
NA PRÁTICA:
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
22
e construir sua identidade 
pessoal, social e cultural, 
construindo uma imagem positiva de si e de seus grupos depertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, 
brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu 
contexto familiar e comunitário.
Desde os bebês, essa é a busca do 
ser humano, conhecer-se! Na escola, 
podemos criar diferentes situações para que as crianças possam 
se conhecer e construir uma imagem de si. Com os pequenos, 
por exemplo, conversar, avisar quando vamos trocá-lo, tocá-lo é a 
primeira oportunidade para ele se reconhecer como pessoa e não 
como objeto. Preparar momentos de ajuda nos cuidados pessoais, 
incentivando a autonomia e o autocuidado, ajuda a despertar a 
consciência de si. Atividades com espelhos, com fotos, imagens e 
videos podem ajudar nessa percepção. Criar contextos, ler histórias, 
conversar sobre preferências, igualdades e diferenças também são 
estratégias para trabalhar esse direito que também está interligado 
aos outros.
6. CONHECER-SE
NA PRÁTICA:
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
23
CampoS de eXperiÊnCiaS, 
o QuÊ e QuaiS São eleS?
De acordo com a BNCC 
(BRASIL, 2017), os Campos 
de Experiências constituem 
um arranjo curricular inovador 
adequado à educação da 
criança de 0 a 5 anos e 11 
meses, porque promovem 
a construção de saberes 
por meio de experiências 
vivenciadas. A escola tem um 
papel importante na atribuição 
de sentidos às diversas 
situações concretas que as 
crianças vivenciam. Ou seja: 
o momento de lanche, por 
exemplo. Todo dia tem, é uma 
atividade cotidiana e pode 
ser um rico contexto para 
aprendizagens, desde que a 
meninada participe ativamente! 
Planejando com o professor, 
elas podem contar crianças da 
turma e informar na cozinha 
para que não haja falta nem 
desperdício de alimentos, 
ajudar na organização do 
espaço, servindo copos e 
pratos, podem distribuir 
alimentos, recolher objetos, 
entre tantas propostas… 
Os Campos de Experiências 
acolhem as situações e as 
experiências concretas da vida 
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
24
cotidiana das crianças e seus 
saberes, entrelaçando-os aos 
conhecimentos que fazem 
parte de nosso patrimônio 
cultural. Eles rompem a 
lógica artificial e disciplinar 
de organizar o currículo e 
reconhecem possibilidades 
mais complexas de produção 
de saberes tanto das crianças, 
quanto dos adultos.
Pense…
Em outras palavras, é 
importante que as práticas do 
professor estejam diretamente 
comprometidas com as 
necessidades e os interesses 
Sabemos, por exemplo, que 
é comum nas instituições as 
crianças serem espectadoras 
de sequências de atividades 
ou ficarem reféns de propostas 
sem sentido. 
Como, por exemplo, aprender 
a traçar linhas: treinando 
exaustivamente ou desenhando 
livremente?
da criança, para que a vivência 
se transforme em uma 
experiência e tenha, de fato, 
um propósito educativo. Uma 
intencionalidade educativa.
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
25
Na definição dos Campos de 
Experiências na BNCC para a 
Educação Infantil, mais uma vez 
partiu-se do que dispõem as 
DCNEI em relação aos saberes 
e conhecimentos fundamentais 
a serem propiciados às 
crianças, associados às suas 
experiências.
Considerando esses saberes e 
conhecimentos, os 5 CAMPOS 
DE EXPERIÊNCIAS em que se 
organiza a BNCC são:
A aprendizagem dos bebês 
e crianças acontece nas 
situações cotidianas, nos 
momentos de cuidados, 
alimentação, roda, brincadeiras 
e interações, em contextos 
lúdicos, que se aproximam 
das práticas sociais e que 
fazem sentido para eles. 
Vamos conhecer os Campos de 
Experiências tendo em mente:
Campo de eXperiÊnCia
não É
Área de ConHeCimento
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
26
1. eu, o outro e o nÓS
eSSeS São oS CinCo CampoS de eXperiÊnCiaS na 
eduCação inFantil
É na interação com os pares e 
com adultos que as crianças 
vão constituindo um modo 
próprio de agir, sentir e pensar 
e vão descobrindo que existem 
outros modos de vida, pessoas 
diferentes, com outros pontos 
de vista. Esse Campo de 
Experiência ressalta:
• As experiências relacionadas 
à construção da identidade e 
da subjetividade; 
• As aprendizagens 
e as conquistas de 
desenvolvimento relacionadas 
à ampliação das experiências 
de conhecimento de si 
mesmo; 
• A construção de relações 
que devem ser, na medida 
do possível, permeadas por 
interações positivas, apoiadas 
em vínculos profundos e 
estáveis com os professores 
e os colegas;
• O desenvolvimento do 
sentimento de pertencimento 
a um determinado grupo, o 
respeito e o valor atribuído às 
diferentes tradições culturais.
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
27
2. Corpo, GeStoS e moVimentoS
Na Educação Infantil, o 
corpo das crianças ganha 
centralidade. O corpo é o 
universo privilegiado das 
práticas pedagógicas de 
cuidado físico, orientadas 
para a emancipação e para 
a liberdade, e não para a 
submissão. 
Por meio dos momentos de 
atenção pessoal (como o 
sono, a alimentação, o banho, 
entre outros) e das diferentes 
linguagens (como a música, a 
dança, o teatro, as brincadeiras 
de faz de conta...), as crianças 
se comunicam e se expressam 
com o corpo, com as emoções 
e com a linguagem.
Esse campo enfatiza as 
experiências das crianças em 
situações de brincadeiras, 
nos exploram o espaço com 
o corpo e com as diferentes 
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
28
formas de movimentos. A partir 
daí, elas constroem referenciais 
que as orientam em relação 
a aproximar-se ou distanciar-
se de determinados pontos, 
por exemplo. Este Campo de 
Experiência também valoriza as 
brincadeiras de faz de conta, 
nas quais as crianças podem 
representar o cotidiano ou o 
mundo da fantasia interagindo 
com as narrativas literárias ou 
teatrais.
3. traçoS, SonS, CoreS e imaGenS
No cotidiano da instituição 
escolar, conviver com diferentes 
manifestações artísticas, 
culturais e científicas, locais 
e universais, possibilita às 
crianças vivenciar diferentes 
formas de expressão e 
linguagens, como as artes 
visuais: pintura, colagem, 
modelagem, fotografia, 
literatura, música, teatro, 
dança e audiovisual, entre 
outras. Essas experiências 
contribuem para que, desde 
muito pequenas, as crianças 
desenvolvam senso estético 
e crítico, conhecimento de 
si mesmas, dos outros e da 
realidade que as cerca. 
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
29
Com base nessas experiências, 
elas se expressam por várias 
linguagens, criando suas 
próprias produções artísticas ou 
culturais, exercitando a autoria 
(coletiva e individual) com 
sons, traços, gestos, danças, 
mímicas, encenações, canções, 
desenhos, modelagens, 
manipulação de diversos 
materiais e de recursos 
tecnológicos.
4. eSCuta, Fala, penSamento e imaGinação
Desde o nascimento, as 
crianças participam de 
situações comunicativas 
cotidianas com as pessoas 
com as quais interagem. As 
primeiras formas de interação 
do bebê são os movimentos do 
seu corpo, o olhar, a postura 
corporal, o sorriso, o choro 
e outros recursos vocais, 
que ganham sentido com a 
interpretação do outro. 
Além disso, o contato com 
histórias, contos, fábulas, 
poemas e cordéis propicia a 
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
30
familiaridade com os diferentes 
gêneros literários, com a 
diferenciação entre ilustração 
e escrita, com a aprendizagem 
da direção da escrita e 
com as formas corretas de 
manipulação de livros. Nesse 
convívio com textos escritos, 
as crianças vão construindo 
hipóteses sobre a escrita, que 
se revelam, inicialmente, sob a 
forma de rabiscos e garatujas.
Para saber mais: Garatujas 
são aqueles belos desenhos 
rudimentares, normalmente 
irregulares que as crianças 
fazem na tentativa de expressar 
uma ideia, um objeto, uma 
situação. E que são lindos! 
Pronto! Agora nunca mais 
você vai deixar que alguém 
chame aqueles desenhos de 
“rabiscado”.
5. eSpaço, tempo, QuantidadeS, relaçÕeS e 
tranSFormaçÕeS
As crianças vivem inseridas em 
espaços e tempos de diferentes 
dimensões, em um mundo 
constituídode fenômenos 
naturais e socioculturais, 
como cultivo em hortas e 
experiências culinárias, por 
exemplo. 
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
31
Desde muito pequenas, elas 
procuram se situar em diversos 
espaços (rua, bairro, cidade, 
país.) e tempos (dia e noite; 
hoje, ontem e amanhã, semana 
que vem, ano novo etc). 
Esse Campo de Experiência 
envolve aprendizados em 
relação à medidas, favorecendo 
a ideia de que, por meio de 
situações problemas em 
contextos lúdicos, as crianças 
possam ampliar, aprofundar e 
construir novos conhecimentos 
também sobre:
• Medidas de objetos, de 
pessoas e de espaços
• Compreender procedimentos 
de contagem
• Aprender a operar com 
quantidades, comparando, 
classificando, selecionando e 
ordenando, aproximando-se 
das noções de números 
• Conhecer a sequência 
numérica verbal e escrita. 
A ideia é que as crianças 
entendam que os números 
são recursos para representar 
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
32
quantidades e aprender a 
contar objetos usando a 
correspondência um-a-um, 
comparando quantidade de 
grupos de objetos utilizando 
relações como mais que, 
menos que, maior que e menor 
que, entre tantas outras.
O Campo também ressalta as 
experiências de relações ede 
transformações, favorecendo a 
construção de conhecimentos 
e valores das crianças sobre os 
diferentes modos de viver de 
pessoas em tempos passados 
ou em outras culturas. Da 
mesma forma, é importante 
favorecer a construção 
de noções relacionadas à 
transformação de materiais, 
de objetos e de situações que 
aproximem as crianças da ideia 
de causalidade. 
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
33
aValiação
As instituições de Educação 
Infantil são responsáveis por 
criar procedimentos para 
o acompanhamento dos 
percursos das crianças e 
para a avaliação do trabalho 
pedagógico. A avaliação, 
feita pelo professor/ pela 
professora, torna-se um modo 
de acompanhar as crianças em 
uma perspectiva processual. 
A avaliação não tem o objetivo 
de aferir o desempenho 
das crianças, e sim de se 
constituir como um instrumento 
de reflexão sobre suas 
aprendizagens e também de 
busca dos melhores caminhos 
para orientar a continuidade da 
prática pedagógica.
A avaliação, conforme 
estabelecido na lei n.9394-
96, deve ter a finalidade de 
acompanhar e repensar o 
trabalho realizado, sem o 
objetivo de promoção. 
• NÃO devem existir práticas 
inadequadas de verificação 
da aprendizagem, tais como 
provinhas, nem mecanismos 
de retenção das crianças na 
Educação Infantil. 
Para observar e escutar 
crianças é preciso estar com 
elas. Brincar junto, estar ao 
lado. Tomar distância, algumas 
vezes, para ver melhor. 
Conversar, ouvir, deixar falar. 
Perguntar.
De acordo com Hoffman 
(2012), a permanente 
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
34
curiosidade do professor sobre 
a criança é ponto de partida 
da avaliação, sem a intenção 
de julgar o que a criança não 
sabe. 
Para entender sobre a 
aprendizagem das crianças, 
é preciso caminhar com elas. 
Lado a lado. Não se pode ficar 
ao lado da criança só no final 
do caminho e dizer se chegou 
ou não lá. O professor precisa 
estar presente durante todo o 
percurso.
planejamento
A ação educativa não deve 
acontecer no improviso. É 
essencial que o professor tenha 
realmente clara sua intenção 
de educador, observando, 
agindo, registrando, analisando 
e planejando os próximos 
passos. A integração deve ser 
buscada sempre. 
Parte-se da orientação 
fundamentada em uma 
concepção de planejamento 
que integra tempos, espaços e 
experiências compreendendo 
que não é possível separar 
linguagens, vivências e 
aprendizagens pois as crianças 
vivem as situações e os 
momentos como se fossem um 
todo, completo e complexo. 
As crianças não separam as 
aprendizagens por linguagens, 
temas, brincadeiras. Dessa 
maneira, é necessário acolher a 
criança na suas singularidades 
no seu jeito de ser e estar 
no mundo. E, para isso, não 
existe um modelo único e ideal. 
Depende da intencionalidade 
pedagógica do professor, 
do contexto, dos envolvidos. 
Por isso é fundamental 
conhecer para fazer escolhas 
consistentes na hora de 
planejar as experiências 
educativas e escolher recursos 
e instrumentos eficientes de 
registro para iniciar processos 
de documentação pedagógica 
com as crianças. Veja abaixo 
alguns exemplos de estratégias 
e instrumentos que pode-se 
utilizar:
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
35
eXemploS de inStrumentoS 
de reGiStroS do proFeSSor
1. Documentação pedagógica: narrativas compostas por marcas, escritas, 
desenhos, imagens, videos, áudios 
2. Diário de bordo, caderno de anotações, blocos de notas
3. Mapas de ideias, mapas conceituais, pautas de observação
Entende-se que professores 
da Educação Infantil são 
profissionais que precisam 
sempre refletir sobre o trabalho. 
É preciso pensar sobre o 
que se faz, avaliar, repensar 
e muitas vezes, replanejar. 
As práticas pedagógicas 
exigem tomada de decisão, 
registros, planejamentos, 
estudos, parcerias com outros 
profissionais de educação 
que fazem da profissão uma 
atividade rica e complexa. 
Nesse sentido, o planejamento 
é essencial porque possibilita 
construir uma prática docente 
reflexiva.
Sendo assim, o planejamento 
deve considerar 
prioritariamente: o brincar 
como linguagem própria; a 
cultura infantil; o cuidar; as 
interações; as experiências 
e as atividades do cotidiano, 
evitando bruscas interrupções. 
Viver o cotidiano da escola 
se constitui em viver 
relações, viver rotinas, viver 
o inesperado… enfim, viver 
a vida! Há o momento de 
chegada, da acolhida de 
adultos e crianças, deve-se 
organizar os pertences e 
escolher onde se vai brincar, 
com quem, onde e com o quê. 
Organizar tempos e espaços, 
todo dia. Deve-se planejar 
experiências com diferentes 
possibilidades de interação e 
descobertas tendo em vista a 
continuidade do cotidiano.
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
36
tranSição para o enSino Fundamental
A transição da Educação Infantil 
para o Ensino Fundamental 
deve garantir a a continuidade 
das experiências e dos 
processos de aprendizagens 
das crianças, respeitando 
as suas individualidades, 
potencialidades e 
necessidades. Diante disso, é 
preciso “estabelecer estratégias 
de acolhimento e adaptação 
tanto para as crianças quanto 
para os docentes, de modo que 
a nova etapa se construa com 
base no que a criança sabe 
e é capaz de fazer, em uma 
perspectiva de continuidade de 
seu percurso educativo” (BNCC, 
2017, p.49).
Dessa maneira, a continuidade 
do processo de aprendizagens 
das crianças da Educação 
Infantil para o Ensino 
Fundamental, tem como 
referência uma Síntese de 
aprendizagens esperadas em 
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
37
cada campo de experiências. 
Essas aprendizagens 
indicam os objetivos a 
serem alcançados em todo o 
segmento da Educação Infantil, 
mas não devem ser marcadas 
como pré requisito para o 
acesso à nova etapa de ensino.
Veja no quadro a seguir, a 
Síntese das aprendizagens 
definidas em cada campo 
de experiências que deverão 
ser exploradas na Educação 
Infantil e que fundamentam o 
processo de continuidade no 
Ensino Fundamental, quando 
serão organizadas conforme 
as áreas de conhecimento da 
BNCC (Linguagens, Ciências 
Humanas, Ciências da Natureza 
e Matemática) e respectivos 
componentes curriculares.
SínteSe daS aprendiZaGenS para 
a tranSição para o enSino Fundamental
O eu, o outro e 
o nós
Respeitar e expressar sentimentos e emoções, atuando com 
progressiva autonomia emocional.
Atuar em grupo e demonstrar interesse em construir novas 
relações, respeitando a diversidade e solidarizando-se com 
os outros.
Agir com progressiva autonomia em relação ao próprio corpo 
e ao espaço que ocupa, apresentando independência e 
iniciativa.
Conhecer, respeitar e cumprir regras de convívio social, 
manifestando respeito pelo outro ao lidar com conflitos.
Corpo,gestos e 
movimentos
Reconhecer a importância de ações e situações do 
cotidiano que contribuem para o cuidado de sua saúde e a 
manutenção de ambientes saudáveis.
Apresentar autonomia nas práticas de higiene, alimentação, 
vestir-se e no cuidado com seu bem-estar, valorizando o 
próprio corpo.
Utilizar o corpo intencionalmente (com criatividade, controle 
e adequação) como instrumento de interação com o outro e 
com o meio.
Coordenar suas habilidades psicomotoras finas.
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
38
Traços, sons, 
cores e formas
Discriminar os diferentes tipos de sons e ritmos e interagir 
com a música, percebendo-a como forma de expressão 
individual e coletiva.
Reconhecer as artes visuais como meio de comunicação, 
expressão e construção do conhecimento.
Relacionar-se com o outro empregando gestos, palavras, 
brincadeiras, jogos, imitações, observações e expressão 
corporal.
Recriar a partir de imagens, figuras e objetos, usando 
materiais simples e ensaiando algumas produções 
expressivas.
Oralidade e 
escrita
Expressar ideias, desejos e sentimentos em distintas 
situações de interação, por diferentes meios.
Argumentar e relatar fatos oralmente, em sequência temporal 
e causal, organizando e adequando sua fala ao contexto em 
que é produzida.
Ouvir, compreender, contar, recontar e criar narrativas.
Conhecer diferentes gêneros e portadores textuais, 
demonstrando compreensão da função social da escrita e 
reconhecendo a leitura como fonte de prazer e informação.
Espaços, 
tempos, 
quantidades, 
relações e 
transformações
Identificar, nomear adequadamente e comparar as 
propriedades dos objetos, estabelecendo relações entre eles 
para a formulação, o raciocínio e a resolução de problemas.
Interagir com o meio ambiente e com fenômenos naturais ou 
artificias, demonstrando atitudes de investigação, respeito e 
preservação.
Utilizar vocabulário relativo às noções de grandeza (maior, 
menor, igual etc.), espaço (dentro e fora) e medidas 
(comprido, curto, grosso, fino) como meio de comunicação de 
suas experiências.
Resolver, criar e registrar situações-problema do cotidiano e 
estratégias de resolução.
Utilizar unidades de medida (dia / noite, dias / semanas 
/ meses / ano) e noções de tempo (presente / passado 
/ futuro, antes / agora / depois), para responder a 
necessidades e questões do cotidiano.
Identificar e registrar quantidades por meio de diferentes 
formas de representação (contagens, desenhos, símbolos, 
escrita de números, organização de gráficos básicos etc.).
Fonte: BNCC, 2017, p.50-51.
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
39
SoBre aS outraS tranSiçÕeS na eduCação 
inFantil
Fala-se muito da transição 
da Educação Infantil para 
o ensino fundamental, mas 
as crianças e famílias vivem 
outros momentos de transição 
e adaptação ao longo da 
Educação Infantil. Esses são 
alguns deles:
• as transições de casa 
para a instituição de 
Educação Infantil ( primeira 
vez na creche, berçário, 
escolinha…)
• aquelas vividas no interior da 
instituição (do berçário para 
o maternal, da creche para a 
pré-escola,)
• Mudanças de professores 
e cuidadores, mudanças da 
família, de escola, dentre 
outras… 
Diante disso, professores e 
escolas tem o compromisso 
de planejar estratégias que 
auxiliem esse momento de 
transição de casa para a 
escola, por exemplo, buscando 
garantir:
• O início de uma relação de 
corresponsabilidade entre 
família e escola, instituída 
por meio de encontros e 
conversas sobre a criança. 
aS SínteSeS daS aprendiZaGenS não São 
prÉ reQuiSito para o enSino Fundamental
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
40
• Um ambiente estável de 
colaboração e clima de 
confiança para os bebês e 
suas famílias 
• Momentos de cuidados 
pessoais como guias no 
planejamento. 
• A construção de uma 
relação afetiva com a 
criança que comece com 
olhares, sorrisos, oferta de 
objetos para brincar e o 
fortalecimento dessa relação 
amorosa que se constrói no 
dia a dia.
• Tempos, espaços e 
materialidades planejados 
para esse acolhimento
• O processo de inserção da 
criança, tempo inicial de 
permanência, presença dos 
familiares, etc.
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
41
BnCC, eduCação 
inFantil e diVerSidade
Reconhecer a diversidade 
significa conviver e acolher com 
respeito, implica no incentivo 
de uma visão plural de mundo 
e de um olhar que considere as 
diferenças existentes entre as 
pessoas e entre os contextos 
ou culturas. Significa também 
a identificação e a eliminação 
de barreiras, especialmente as 
de acesso ao conhecimento, 
mudando o foco da condição da 
deficiência para a organização 
e promoção da acessibilidade 
nos ambientes escolares e a 
comunicação (oral, escrita, 
sinalizada ou digital) em todos 
os níveis, etapas e modalidades, 
estimulando o desenvolvimento 
e aprendizagem dos bebês e 
demais crianças pequenas. 
Deve-se pensar na criança em 
primeiro lugar, independente 
de sua condição ou outras 
situações possíveis.
O apoio às especificidades 
das crianças com deficiências, 
distúrbios orgânicos, síndromes, 
transtornos, déficits, altas 
habilidades ou outros problemas 
que impliquem cuidados 
especiais deve ser garantido 
no Projeto Político Pedagógico 
(PPP), visando a oferta do 
atendimento educacional 
especializado, como por 
exemplo, a oferta de tradução 
e interpretação de Libras, entre 
outros.
Reconhecer a potência da 
comunidade, a parceira com 
as famílias, bem como as 
características plurais das 
crianças, no que se refere à 
identidade cultural e regional, 
socioeconômica, etnicorracial, 
regional, linguística e religiosa, 
faz parte de um proposta 
curricular de Educação Infantil 
comprometida com os direitos 
das crianças. A BNCC aponta a 
necessidade dessas temáticas 
relacionadas as diferentes 
modalidades serem tratadas 
nos PPPs e nos documentos 
produzidos pelas intituições 
de Educação Infantil, uma 
vez que possuem diretrizes e 
regulamentações próprias.
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
42
BnCC não É CurríCulo!
A BNCC é um documento de 
referência. Portanto, ela NÃO É 
o currículo.
Nesse sentido, a BNCC deve ser 
estudada e discutida como um 
documento orientador, voltado 
para nortear a construção 
de um currículo próprio para 
os Estados e municípios e 
para guiar o Projeto Político 
Pedagógico de cada instituição 
de Educação Infantil em todo o 
Brasil.em todo o Brasil.
Os cu
rrículos são os caminhos
A BASE É O RUMO.
É AONDE QUEREMOS CHEGAR.
A BASE NãO é O CuRRíCuLO
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
43
e não VamoS parar por aQui! 
www.proFeSSoreSdainFanCia.Com.Br
Este e-book traz um conteúdo 
que é muito importante para 
você se atualizar, para aprender 
sobre as mudanças e as novas 
propostas para a Educação em 
todo o país.
Mas isso não é o suficiente. 
Se você já é professor, atua em 
sala de aula, sabe como é difícil 
acompanhar as mudanças. 
É preciso revisitar suas 
concepções, prestar atenção 
nas suas práticas pedagógicas, 
criar novas, replanejar, avaliar, 
registrar… 
Se você está se formando, 
precisa aprender como vai 
fazer ao assumir sua primeira 
turma, como vai organizar seu 
cotidiano, preparar os contextos 
de aprendizagem para a 
meninada, acolher e organizar 
a rotina!
São muitos os desafios para 
ser professor da infância, não é 
mesmo?
E a dica é: estudar!
Não há maneira melhor de se 
aprimorar. Por isso eu estou 
sempre em formação! E não 
vou parar por aqui! Isso é o que 
me move!
Foi pensando nisso, nesse meu 
desejo de te ajudar a se formar 
e a ter novas chances na 
profissão, que eu criei a EPI – a 
minha Escola de Professores 
da Infância.
Vamos estudar juntos no meu 
curso on-line!
Basta clicar, se inscrever e 
participar! Um universo de 
novas ideias pedagógicas se 
abrirá para você! Tenho certeza 
que vai te ajudar muito!
Será uma honra ter você 
estudando comigo!
Quer aprender mais sobre 
rotinas, adaptação, concepções 
de criança,planejamento, 
avaliação e muito mais na 
Educação Infantil?
Vem que eu te ajudo! 
Guia completo da BNcc para a educação iNfaNtil
44
reFerÊnCiaS BiBlioGrÁFiCaS
BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na Educação Infantil. 
Porto Alegre: Artmed, 2006. 
BONDIOLI, Anna; MANTOVANI, Susanna. Manual de Educação Infantil: de 0 a 3 anos. 
Porto Alegre: Artmed, 1998. 
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a Educação Infantil. Brasília/DF, 2009. 
______. Secretaria de Educação Básica. Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais 
para a Educação Infantil. In: BRASIL. 
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SEB, DICEI, 2013 
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Educação. Brasília: MEC, 2016. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.
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_____.Base Nacional Comum Curricular. Quarta versão. Brasília: MEC, 2017. Disponível 
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CRUZ, Silvia H. Vieira. A criança fala: a escuta de crianças em pesquisas. São Paulo: 
Cortez editora, 2008. 
EDWARDS, Carolyn; GANDINI, Lella & cols. Et al. Bambini: A abordagem italiana à 
Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002. 
FOCHI, Paulo Sergio. Ludicidade, continuidade e significatividade nos campos de 
experiência. In: FINCO, Daniela; BARBOSA, Maria Carmen Silveira; FARIA, Ana Lúcia Goulart 
de (org). Campos de experiência na escola da infância: contribuições italianas para 
inventar um currículo de Educação Infantil brasileiro. Campinas: Leitura Crítica, 2015.
HORN, Maria da Graça Souza. Sabores, Cores, Sons, Aromas: A organização dos espaços 
na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Outros materiais