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Prática 5 - Equilibrio - Relatório de Física Experimental - UFC Engenharia Informática Universidade Federal do Ceará (UFC) 10 pag. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: gabriel-bringel-8 (gabrieltbringel@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Prática 05: Equilíbrio ALUNO: Alan de Abreu Estevão MATRÍCULA: 385179 TURMA: 38 DISCIPLINA: Física Experimental para Engenharia PROFESSOR: Aurélio Wildson DATA: 30/05/2016 HORÁRIO: 14:00 – 16:00 Fortaleza, Ceará 2016 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: gabriel-bringel-8 (gabrieltbringel@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 3 2. OBJETIVOS ........................................................................................................ 4 3. MATERIAL ......................................................................................................... 5 4. PROCEDIMENTO .............................................................................................. 5 4.1. Resultados obtidos através dos experimentos .................................................. 7 4.2. Gráfico comparativo dos resultados obtidos ........................................................ 7 5. QUESTIONÁRIO ....................................................................................................... 8 6. CONCLUSÃO ............................................................................................................. 9 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................ 9 ANEXOS ............................................................................................................................ 10 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: gabriel-bringel-8 (gabrieltbringel@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 3 1. INTRODUÇÃO O relatório a seguir é uma descrição dos experimentos realizados em laboratório, relacionados à observação da existência de equilíbrio em um sistema de forças. O conceito de força é bastante importante em Física, e é um dos assuntos base do conhecimento físico. Esta foi observada por Isaac Newton (1642-1727), que formulou três leis a cerca do assunto que levaram o seu nome posteriormente. Segundo Newton, quando observa-se que um corpo está em repouso ou em movimento retilíneo uniforme, a resultante das forças atuantes sobre o corpo é nula, então Fr = 0. Dessas observações pode-se concluir que o corpo se encontra em equilíbrio mecânico, que pode ser estático, quando o corpo está em repouso, ou dinâmico, quando está em movimento retilíneo uniforme. Durante esta prática estudamos o equilíbrio estático. Para saber se um sistema de forças está em equilíbrio, é preciso calcular a soma vetorial, e depois transformar esta equação em uma soma escalar, se o resultado for 0, obtém-se uma resposta afirmativa. Quando isso acontece é possível determinar a intensidade das forças ou de pesos desconhecidos que estão presentes no sistema em questão. De acordo com a Figura 1, podemos observar um sistema de força que se encontra em equilíbrio, no qual estão posicionados dois pesos. No nó A está suspenso um corpo, sobre o qual agem duas forças, a força peso P1 e força de tração T1, que são iguais em módulo: P1 = T1. Também estão presente no nó as forças de tração T2 e T3. Conhecendo-se a medida de P1 e como P1 = T1, é possível determinar T2 e T3, traçando um paralelogramo com os vetores das forças já existentes e desenhando um novo segmento oposto ao vetor de medida já conhecida (Figura 2). Escolhendo uma escala para as medidas, é possível encontrar T2 e T3 apenas medindo os segmentos representados. Já no nó B, pode-se determinar P2, também seguindo o mesmo raciocínio, como ilustrado na Figura 3, pois já se tem a medida Figura 1 – Sistema de forças, contendo dois pesos em equilíbrio. Fonte: Ebah. (2016). Figura 2 – Forças de tração no nó A. Fonte: Ebah. (2016). Document shared on www.docsity.com Downloaded by: gabriel-bringel-8 (gabrieltbringel@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 4 de T3 e como T3 = T4, assim pode-se achar as medidas de T5 e de T6, que está diretamente oposto ao peso e portanto possui o mesmo módulo. Em um corpo rígido, para haver equilíbrio são necessárias duas condições: a soma vetorial de todas as forças externas e todos os torques externos que atuam sobre ele sejam nulos. Em uma barra em equilíbrio, apoiada nos pontos A e B, com comprimento L e peso P2, e com uma massa P1 movendo-se sobre esta, sendo x, sua posição até a extremidade esquerda (Figura 4), podemos escrever: RA + RB - P1 - P2 = 0 P 1 x + P 2 (L / 2) – RA xA – RB xB = 0 2. OBJETIVOS Esta prática experimental teve como principais objetivos finais: Determinar o peso de um corpo da resolução de um sistema de forças; Medir as reações nos apoios de uma viga bi-apoiada, quando uma carga móvel é deslocada sobre a mesa; Verificar as condições de equilíbrio; Representar graficamente os resultados obtidos, para observar a possível ocorrência de padrões de comportamento nos resultados experimentais obtidos; 3. MATERIAL Figura 3 – Forças de tração no nó B. Fonte: Ebah. (2016). Figura 3 – Equilíbrio de um corpo rígido. Fonte: Ebah. (2016). Document shared on www.docsity.com Downloaded by: gabriel-bringel-8 (gabrieltbringel@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 5 Para a realização dos experimentos durante esta prática, foram utilizados as seguintes ferramentas: (1ª Parte) Massa aferida 100 g; Estrutura de madeira; Massa desconhecida; Balança digital; Transferidor montando em suporte; Material para desenho (papel, régua, esquadro e transferidor) (2ª Parte) Massa aferida de 50 g; Dinamômetro de 2 N (dois); Estrutura de suporte; Barra de 100 cm de comprimento; 4. PROCEDIMENTO Antes de qualquer experimento, foi nos dada um breve explicação teórica a respeito do equilíbrio de uma partícula em um sistema de forças e as condições necessárias para tê-lo, bem como algumas técnicas de desenho utilizadas para realizar a medição da intensidade das forças. Outro assunto tratado foi como encontrar a intensidade de uma força desconhecida, quando há equilíbrio, apenas baseando-se nas medidas das demais forças atuantes no sistema. 1ª Parte Em seguida recebemos alguns materiais de desenho como régua, esquadro e transferidor para realizarmos a primeira parte do experimento. Já montado sobre a bancada estava uma estrutura de madeira contendo duas massas presas a fios, uma com 100 g e outro de peso desconhecido para determinarmos essa informação, estas em condições de equilíbrio. Também havia um transferidor montado em suporte para a medição dos ângulos. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: gabriel-bringel-8 (gabrieltbringel@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 6 Iniciamos a primeira parte do procedimento verificando se as duas massas estavam em seus locais corretos, e se elas não se moviam. Em seguida medimos os ângulos por elas descritos na estrutura de madeira e após isso os reproduzimosno papel com uso do material de desenho (conforme Anexo). Já com os desenhos concluídos, utilizamos uma régua para medirmos a intensidade das forças, e assim descobrir o peso desconhecido (conforme Anexo). Para testarmos se nossos cálculos estavam certos, utilizamos uma balança digital para sabermos o peso real da massa desconhecida, que era de 71,95 gf. Em nossos cálculos obtemos o resultado de 72 gf, e portanto um erro percentual de 0,07%. 2ª Parte Para a segunda parte do procedimento experimental, utilizamos a mesma estrutura de madeira da primeira parte. Mas agora para prendermos dois dinamômetros, um em cada extremidade da estrutura (Figura 5). Preso aos dinamômetros colocamos uma barra de 100 cm de comprimento, posicionando cuidadosamente à 20 cm da esquerda e à 20 cm da direta, e observamos a marcação dos dois dinamômetros, e somando-as obtemos 2,02 N, o peso da barra. A seguir, colocamos uma massa de 50 g sobre a barra, movendo-a de 10 cm em 10 cm, a partir do zero, anotando as marcações dos dois dinamômetros, bem como a soma das duas marcações. Os resultados obtidos estão representados na tabela e no gráfico seguintes. Figura 5 – Sistema contendo dois dinamômetros. Fonte: Ebah. (2016). Document shared on www.docsity.com Downloaded by: gabriel-bringel-8 (gabrieltbringel@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 7 4.1. Resultados obtidos através dos experimentos Tabela 1 - Resultados obtidos experimentalmente. RA RB RA + RB 0 cm 1,66 0,86 2,52 10 cm 1,58 0,94 2,52 20 cm 1,50 1,02 2,52 30 cm 1,42 1,10 2,52 40 cm 1,34 1,18 2,52 50 cm 1,26 1,26 2,52 60 cm 1,16 1,36 2,52 70 cm 1,08 1,44 2,52 80 cm 1,00 1,52 2,52 90 cm 0,90 1,62 2,52 100 cm 0,82 1,70 2,52 4.2. Gráfico comparativo dos resultados obtidos Gráfico 1 – Gráfico comparativo dos resultados obtidos 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 0 2 4 6 8 10 12 R ea çõ es ( N ) Posição (cm) Reação A Reaçaõ B Ra + Rb Linear (Reação A) Linear (Reaçaõ B) Linear (Ra + Rb) Document shared on www.docsity.com Downloaded by: gabriel-bringel-8 (gabrieltbringel@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 8 5. QUESTIONÁRIO 1 – Qual o erro percentual obtidos na determinação do peso desconhecido pelo método descrito na 1ª Parte? Resposta: O peso real medido na balança digital foi de 71,95 gf. Já o resultado obtido experimentalmente foi de 72 gf, o que representou uma diferença de 0,05 gf em relação ao real e portanto, 0,07 % de erro percentual. 2 – Some graficamente T1, T2 e T3 (use 5,0 cm para representar 100 gf). Resposta: Anexo. 3 – Qual o peso da régua (barra) utilizada na 2ª Parte? Em N e em gf. Resposta: Da leitura dos dinamômetros obtemos 2,02 N, o que equivale a 206,04 gf. 4 – Verifique, para os dados obtidos com o peso na posição 80 cm sobre a régua, se as condições de equilíbrio são satisfeitas (equações 5.1 e 5.2). Comente os resultados. Resposta: P1 = 50 g = 0,5 kg RA + RB - P1 - P2 = 0 1,00 + 1,52 – 0,50 – 2,02 = 0 P 1 x + P 2 (L / 2) – RA xA – RB xB = 0 (0,50 • 80,0) + (2,02 • 50,0) – (1,00 • 20,0) – (1,52 • 80,0) = -0,80 Podemos observar que a última medida não chega a 0 e portanto o corpo não está totalmente em equilíbrio, mas está próximo, o que pode decorrer de algum erro nas medições ou de alguma alteração ínfima no sistema montado. 5 – Calcule os valores esperados para as reações RA e RB (em gf) medidas nos dinamômetros, para uma régua de 100 cm e 60 gf e um peso de 40 gf colocado na régua na posição x = 60 cm. Considere que um dos dinamômetros foi colocada na posição 10 cm e o outro na posição 80 cm. Resposta: RA + RB - P1 - P2 = 0 RA + RB – 40 – 60 = 0 RA + RB = 100 RB = 100 – RA Document shared on www.docsity.com Downloaded by: gabriel-bringel-8 (gabrieltbringel@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 9 P 1 x + P 2 (L / 2) – RA xA – RB xB = 0 (60,0 • 60,0) + (40,0 • 50,0) – (RA • 10,0) – (100 – RA • 80,0) = 3600 + 2000 – 10,0 RA – 8000 – 80,0 RA = 0 90 RA = 2400 RA = 26,7 RB = 100 – RA = 100 – 26,7 = 73,3 6. CONCLUSÃO Ao concluirmos esses experimentos, aprendemos mais a respeito do equilíbrio mecânico, e as condições para que se possa observá-lo. Entendemos que quando força resultante é nula, o corpo está em equilíbrio. Também aprendemos como representar um sistema de forças no papel, com todos os vetores relacionados as forças, bem como a representação de um vetor oposto para assim determinar as demais forças existente no sistema. Compreendemos que se conhecermos o valor do peso de uma massa conhecida, é possível calcular de forma simples, o peso de outra massa da qual não se sabe o valor de seu peso, através de algumas técnicas de desenho. Entendemos como verificar as condições de equilíbrio, e como medir as reações que acontecem em uma barra bi-apoiada quando uma carga móvel é deslocada sobre essa barra, e que essas reações seguem um certo padrão, a soma dos dois dinamômetros sempre fica constante, não importando se a força exercida por um dinamômetro é maior que a do outro. Como pode-se analisar graficamente. BIBLIOGRAFIA DIAS, N. L. Roteiro de Práticas de Física Experimental para a Engenharia. InfoEscola – Equilíbrio Estático. por Lima Lira. Disponível em: <http://m.infoescola. ig.com.br/fisica/equilibrio-estatico.htm>. Acesso em 15 jun.2016. Imagens Figura 1 – Disponível em: <www.ebah.com> (2016) Figura 2 – Disponível em: <www.ebah.com> (2016) Figura 3 – Disponível em: <www.ebah.com> (2016) Figura 4 – Disponível em: <www.ebah.com> (2016) Figura 5 – Disponível em: <www.ebah.com> (2016) Document shared on www.docsity.com Downloaded by: gabriel-bringel-8 (gabrieltbringel@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 10 ANEXOS Document shared on www.docsity.com Downloaded by: gabriel-bringel-8 (gabrieltbringel@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark
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