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ODS: OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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1 
¹Alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paulista (UNIP- campus JK) 
ODS: OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – OBJETIVO 9 
Emanuelli W. M de Almeida¹ 
Gabriely Tartari¹ 
Karina Gomes Bespo¹ 
Pamela Camila da Silva¹ 
Weverly Dayane V. V. De Araújo¹ 
Resumo 
No presente trabalho, procura-se esclarecer os Objetivos de Desenvolvimento 
Sustentável, constituída de seus 17 objetivos e suas 169 metas a serem cumpridas, levando 
em consideração o contexto na qual foram propostas essas mudanças, seus desafios de 
implementação, bem como os benefícios ao serem implantados, mostrando quais aspectos 
das ODS’s deveriam ser priorizados e executados, sem exceção, para que o Brasil pudesse 
igualmente cumprir essas metas em seu prazo estipulado. Em seguida, estabelecemos uma 
destas ODS para mostrar que é possível o Brasil aderir a estes objetivos, sendo um deles 
já se iniciado através do requisito 9, com a inovação de infraestruturas industriais e 
analisamos de que forma este objetivo correlaciona-se na construção civil. 
Palavras-chave: ODS. Objetivos. Desenvolvimento Sustentável. 
Introdução 
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma agenda mundial 
composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidas até 2030. Foram idealizados 
visando estimular ações em cinco áreas prioritárias: pessoas, planeta, prosperidade, paz e 
parceria. 
A Agenda 2030 e seus ODS conferem uma nova oportunidade para o surgimento 
de sociedades mais sustentáveis, que contribuam com o cuidado com a vida, exercendo 
direitos, deveres e responsabilidades com as gerações presente e futuras. 
Um dos principais desafios é a implementação de forma integrada, com o avanço 
de todas as metas dos ODS, não se priorizando esta ou aquela. Outro desafio é a forma 
que ela será implantada gerando resultados, pois sem uma fiscalização forte e um retorno 
que chame a atenção dos empreendedores eles não verão vantagem em cumpri-las. 
Nas ODS’s estão previstas ações mundiais nas áreas de erradicação da pobreza, 
segurança alimentar, agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das 
desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de 
consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos 
e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura, 
industrialização, entre outros. 
Apesar dos muitos benefícios que esses objetivos podem trazer ao mundo, há um 
prazo para o cumprimento dessas metas e alguns países estão com dificuldade de
2 
 
implantação da ODS’s, ou por falta de estimulo dos governantes ou por falta de 
financiamento. 
Neste artigo será analisado o contexto que gerou a ODS e sua conceitualização, 
como ela foi aplicada no Brasil e como vem progredindo para ser atingida até 2030, 
mostrando exemplos de implementação no país que deram resultados significativos. 
Conta com quatro capítulos: o primeiro trata sobre o início da ODS e como surgiu, 
o segundo capitulo mostra como ela vem sendo trabalha no Brasil. Já no terceiro e quarto 
é apresentado os requisitos e metas que compõem a ODS e mostra onde uma das metas 
foi aplicada no Brasil. 
 
1. ODS: contexto e conceitualização 
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são iniciativas 
da Organização das Nações Unidas (ONU) em sua agenda socioambiental. Eles fazem 
parte de um debate promovido há décadas pela organização que envolveu as conferências 
de Estocolmo (1972), ECO-92 (1992), Joanesburgo (2002) e Rio+20 (2012). 
(ESTADÃO, 2018) 
Em setembro de 2000, refletindo e baseando-se nas conferências e encontros das 
Nações Unidas, os líderes mundiais se reuniram na sede da ONU, em Nova York, para 
adotar a Declaração do Milênio da ONU. Com a Declaração, as Nações se 
comprometeram a uma nova parceria global para reduzir a pobreza extrema, em uma série 
de oito objetivos com um prazo para serem cumpridos até 2015. Esses objetivos se 
tornaram conhecidos como os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). 
(ESTADÃO, 2018) 
Os ODM não carregavam a noção de sustentabilidade, apesar de ser tema 
discutido globalmente desde 1972. Os Objetivos do Milênio se concentravam no fim da 
pobreza extrema. 
Por conta disso, em setembro de 2015, os 193 países membros das Nações Unidas 
adotaram uma nova política global: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. 
Essa Agenda tem como objetivo elevar o desenvolvimento do mundo e melhorar a 
qualidade de vida de todas as pessoas. (AGENDA 2030, 2018) 
Para isso, inspirados nos 8 objetivos da ODM, foram estabelecidos 17 Objetivos 
de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com 169 metas – a serem alcançadas até 2030, 
por meio de uma ação conjunta que agrega diferentes níveis de governo, organizações, 
https://nacoesunidas.org/pos2015/
http://www.onu.org.br/
3 
 
empresas e a sociedade como um todo nos âmbitos internacional e nacional e também 
local. 
Essa agenda está relacionada com cinco áreas de importância, sendo elas: 
-Erradicar a pobreza e a fome de todas as maneiras e garantir a dignidade e a 
igualdade; 
-Garantir vidas prósperas e plenas, em harmonia com a natureza; 
-Promover sociedades pacíficas, justas e inclusivas; 
-Implementar a agenda por meio de uma parceria global sólida; 
-Proteger os recursos naturais e o clima do nosso planeta para as gerações futuras. 
A Agenda 2030 e seus ODS conferem uma nova oportunidade para o surgimento 
de sociedades mais sustentáveis, que contribuam com o cuidado com a vida, exercendo 
direitos, deveres e responsabilidades com as gerações presente e futuras. 
2. O Brasil e as ODS’s 
Foram concluídas em agosto de 2015 as negociações que culminaram na adoção, 
em setembro, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por ocasião da 
Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. O Brasil participou de 
todas as sessões da negociação intergovernamental. (ITAMARATY,2018) 
Para ajudar na promoção da Agenda pós-2015 no Brasil, a coordenação nacional 
desenvolveu um documento intitulado de Elementos Orientadores da Posição Brasileira, 
elaborado com o objetivo de orientar os negociadores brasileiros nas discussões do Grupo 
de Trabalho Aberto sobre Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (GTA-ODS), 
constituído no âmbito da Assembleia-Geral das Nações Unidas. Entretanto, prestes a 
completar três anos do lançamento das ODS. O Brasil caminha a passos lentos no 
cumprimento da Agenda 2030. A discussões sobre as novas metas de desenvolvimento 
no Brasil foi atrasado pela conturbada situação política, sobretudo durante o processo de 
impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. (ESTADÃO,2018) 
Em março de 2018, o governo lançou o Prêmio ODS Brasil, com o objetivo de 
reconhecer boas práticas locais para o cumprimento das 169 metas que compõem os 
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O prêmio foi divulgado em cerimônia 
no Palácio do Planalto pelo ministro Carlos Marun. Neste evento ainda foi divulgado o 
plano de ação com medidas a serem tomadas até 2019 no Brasil. Esse plano é uma 
referência para os trabalhos da Comissão Nacional para os ODS, formada por 
representantes de governos e da sociedade civil. Entre as medidas previstas no 
4 
 
documento, está a criação da chamada Câmara Temática Parcerias e Meios de 
Implementação, que vai organizar a execução dos trabalhos. (G1, 2018). 
O estímulo à criação de comissões subnacionais (estaduais e municipais), a 
integração das políticas públicas elaboradas por esses entes, a identificação de boas 
práticas já adotadas - e sua reprodução em outras cidades e regiões - são medidas previstas 
no plano. Para supervisionar a agenda e o alcance dos objetivos, foi criada uma plataforma 
digital para monitoramento da agenda e do alcance dos objetivos, a Estratégia ODS. (G1, 
2018) 
Em países desenvolvidos, como Estados Unidos e China, o uso dos 17 ODS já 
estão sendo obrigatórios.Já nos países classificados como em desenvolvimento, como o 
Brasil, há um prazo maior para a obrigatoriedade da implementação dos ODS. Vale 
ressaltar que há 47 países classificados entre os menos desenvolvidos do mundo (PMD), 
que estão tendo dificuldade em implantar as ODS por motivo de falta de financiamento. 
(ONUBR, 2018) 
Várias cidades brasileiras já estão se mobilizando para o cumprimento da Agenda 
2030, entre elas São José do Rio Preto, primeira cidade do interior de São Paulo a tornar-
se signatária dos ODS. 
Em junho de 2017, a prefeitura da cidade de São José do Rio Preto deu início as 
ações da ODS, com a criação Comissão Municipal para os Objetivos de Desenvolvimento 
Sustentável. Em novembro houve a primeira reunião da Comissão, que primeiramente 
visa a divulgação dos objetivos das ODS em toda a cidade, para conscientização da 
população e assim ser possível dar início efetivamente nas metas da Agenda 2030. A 
Comissão tem previsão de começar em maio de 2018 a fase de levantamento, diagnóstico 
e coletas de dados do munícipio, para saber qual a melhor forma de implantar os ODS no 
munícipio. Possivelmente a partir do ano de 2019, com base no diagnostico realizado no 
município no ano de 2018, seja possível a implantação dos ODS. (PREFEITURA DE 
RIO PRETO, 2018) 
Figura 1: Convite do Seminário de Mobilização pelos 17 ODS. 
5 
 
 
Fonte: Comitetg, 2018 
Vários municípios do país já começaram a discutir e divulgar sobre os Objetivos 
de Desenvolvimento Sustentável, sua importância e quais os benefícios para a população 
e o meio ambiente futuramente. Entretanto nenhuma das cidades brasileiras começaram 
a instaurar efetivamente os 17 ODS previstos na Agenda 2030. 
3. Requisitos e metas 
Os ODS’s (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) contam com 17 requisitos 
e 169 metas, sendo eles os seguintes: 
Objetivo 1. Erradicação da Pobreza: Acabar com a pobreza em todas as suas 
formas, em todos os lugares. 
Considerando que quase metade da população mundial vive em situação de 
pobreza, sendo essa mais de 3 bilhões de pessoas vivendo nesta situação e mais de 1,3 
bilhões de pessoas na faixa da extrema pobreza, isso leva a dados alarmantes; 22 mil 
crianças morrem por dia devido a pobreza e 805 milhões de pessoas não tem comida o 
suficiente, além de que aproximadamente 15% da população mundial vive sem sequer ter 
eletricidade. Com essa diferença enorme entre sociedades que fazem fila para adquirir um 
novo modelo de celular e outra que faz fila para conseguir um copo de água potável, a 
ONU (Organização das Nações Unidas) vem se reunindo para tomar algumas decisão e 
intervenções, desde o século XX esse número de pessoas na faixa da extrema pobreza 
vem diminuindo, mas o objetivo agora é trabalhar para acabar de vez com ela; "Não basta 
reduzir, temos que acabar com a pobreza"; isso através de programas de incentivo social 
6 
 
adequado, maior segurança e acesso dessa população a serviços básicos como saúde, 
educação, direito à moradia, incentivo ao consumo do mercado local entre outros. 
Objetivo 2. Fome zero e agricultura sustentável: Acabar com a fome, alcançar a 
segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável. 
A fome é um problema que atinge 800 milhões de pessoas no mundo e é o 
principal fator de risco. De todas as mortes de crianças abaixo de 5 anos de idade no 
mundo estimasse que 45% é por conta da subnutrição, são cerca de 3,1 milhões de 
crianças por ano, regiões como a Ásia e África tem o maior número de incidência. O 
mundo em que vivemos produz comida o suficiente para alimentar a todos, porém 
problemas como a desigualdade, pobreza, conflitos entre nações, desperdício entre outros 
fazem com que muitas pessoas passem fome, é preciso garantir o acesso de todos á 
alimentos seguros e nutritivos. O incentivo ao uso sustentável da terra com acesso seguro 
e igual a ela vem para mudar essa situação. 
Objetivo 3. Saúde e bem estar: Assegurar uma vida saudável e promover o bem-
estar para todos, em todas as idades. 
Segundo a ONU 9 milhões de crianças morrem antes de completarem 5 anos de 
idade, de condições evitáveis; e 50% das gestantes em regiões de desenvolvimento não 
recebem assistência médica adequada, mesmo com uma grande melhoria nos últimos 
tempos. Com o desenvolvimento e monitoramento de medidas como, saneamento básico, 
vacinação, assistência a gestantes, visa se implementar programas e políticas públicas 
para alcançar os resultados desejados. Informação e educação fazem com que a população 
tome medidas mais adequadas e assim o número de mortes tem uma diminuição 
considerável. O objetivo 3 propõe uma geração educada onde os povos vivem hoje 
projetando um futuro, onde se tenha acesso a saúde de qualidade e medicamentos. 
Objetivo 4. Educação de qualidade: Assegurar a educação inclusiva e equitativa e 
de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. 
Educação de qualidade desperta e potencializa as habilidades humanas como um 
todo, com ela as pessoas encontram a liberdade e cidadania para que consigam saciar as 
necessidades básicas como comida, sustento e saúde. O desafio maior é estimular o 
aprendizado, conhecimento e a criatividade das pessoas, uma educação eficaz vem em 
paralelo com outras melhorias, visando que uma população com esse acesso, se alimenta 
melhor, cuida melhor da saúde, se coloca melhor no mercado de trabalho, diminuindo 
assim a pobreza e gerando crescimento econômico. Ainda há cerca de 58 milhões de 
crianças que não frequentam a escola e muitos que frequentam não conseguem absorver 
7 
 
o básico. Segundo a UNESCO serão necessários 8,4 milhões de professores até 2030 para 
garantir educação para crianças do ensino primário e secundários, mas com salário e 
condições de trabalho precárias em países em desenvolvimentos, o número de professores 
é cada vez menor, além de que alunos e professores precisam de escolas com o mínimo 
de infraestrutura e material didático para trabalharem e aprenderem com qualidade. O 
objetivo 4 visa propor instalações e condições adequadas a professores e alunos para que 
todos sejam capazes de atender os padrões de educação necessário. "Se a educação 
sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda" - Paulo Freire 
Objetivo 5. Igualdade de gênero: Alcançar a igualdade de gênero e empoderar 
todas as mulheres e meninas. 
Muitas sociedades ainda tem as mulheres como um fardo para a família, por isso 
muitas meninas acabam sendo abandonadas ou vendidas ainda quando recém-nascidas. 
O suicídio está entre as principais causas de óbito entre mulheres de 20 a 59 anos de idade, 
e em termos de educação e trabalho mulheres ainda tem muitas restrições principalmente 
em países como a África muitas delas jamais pisaram em uma escola. Pensando nisso o 
objetivo 5 tem como meta, promover e reconhecer trabalhos feitas por mulheres e 
meninas, eliminar práticas nocivas contra as mesmas e estimular politicar e fortaleçam o 
empoderamento e a igualdade de gênero. 
Objetivo 6. Água potável e saneamento: Assegurar a disponibilidade e gestão 
sustentável da água e saneamento para todos. 
Sem água não há vida, de fato, porém apesar de vivermos num planeta onde pode 
ser chamado de planeta água, pouco dos 70% de água da terra está disponível para 
consumo, apenas 2,5% dessa água é doce e somente cerca de 0,3% dessa água é acessível, 
de acordo com a FAO (Organização das nações unidas para Agricultura e Alimentação), 
a escassez de água já afeta quase todos os continentes e quase 40% da população do nosso 
planeta. 1 bilhão de pessoas não tem acesso a água potável, um estudo feito pelo ONU 
concluiu que o consumo da água poluída mata mais do que qualquer tipo de violência; no 
Brasil somente cerca de 49,8% da população contam com coleta de esgoto, isso vem 
associado a epidemias; as principais fontes de poluição da água estãorelacionadas a 
assentamentos humanos, atividades agrícolas e industriais. Além de que em muitos países 
o esgoto é despejado em sem tratamento diretamente nos corpos d'agua, especialistas 
preveem que se não houver medidas para retardar isso haverá disputas entre nações por 
causa água em um futuro próximo, sendo assim esse objetivo vem para propor e incentivar 
medidas conscientes do uso da água e implantação de saneamento. 
8 
 
Objetivo 7. Energia limpa e acessível: Assegurar o acesso confiável, sustentável, 
moderno e a preço acessível à energia para todos. 
Existem diversas fontes de energia no mundo, com o crescimento populacional e 
a demanda por maior acesso à tecnologia e conforto a necessidade, esse consumo só tende 
a aumentar, no entanto não pode ser qualquer energia, ela tem que ser barata, confiável, 
sustentável e renovável para todos. A maior questão é eliminar fontes poluentes de 
energia, só assim conseguiremos alcançar o verdadeiro propósito e avançar em sistemas 
de tecnologia como na área da saúde. A maior alternativa para esse problema são as 
energias renováveis, as mais conhecidas hoje são a hidráulica, solar, eólica e a biomassa, 
embora existam outras, no entanto é preciso planejar com cuidado para que elas 
funcionem de forma adequada sendo renováveis e sustentáveis. Grandes investimentos já 
estão sendo feitos ao redor do mundo para atingir o objetivo 7, como por exemplo em 
2015 meio milhão de painéis solares foram instalados todos os dias, o crescimento do uso 
dessas energias tem sido favorável nos últimos anos, no entanto ainda a muito o que ser 
feito. 
Objetivo 8. Trabalho descente e crescimento econômico: Promover o crescimento 
econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho 
decente para todos. 
É necessário trabalhar para que o ciclo produtivo e econômico não se encerre por 
causa do mau uso dos recursos e insumos. O crescimento econômico inclusivo pressupõe 
a presença dos mais diversos grupos dentro do mercado de trabalho, além de micro, 
pequenas e médias empresas. Por ser um direito universal, o emprego pleno deve ser 
almejado sempre! A produtividade, por sua vez é relacionada com a eficiência e eficácia 
do trabalho. Assim o emprego pleno e produtivo beneficia tanto aos trabalhadores como 
aos seus países. Por fim, e muito importante, o trabalho deve ser decente. Pressupõe 
erradicar o emprego forçado, acabar com a escravidão moderna e o tráfico humano e 
assegurar a proibição e eliminação das piores formas de trabalho infantil. 
Objetivo 9. Industria, inovação e infraestrutura: Construir infraestruturas 
resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação. 
Para que uma sociedade realize atividades produtivas, é preciso que haja 
condições fundamentais para isso. Esse conjunto de estruturas essenciais é chamado de 
infraestrutura. Uma infraestrutura resiliente é aquela preparada para lidar com os efeitos 
de situações adversas e desastres naturais. Os serviços de infraestrutura têm que estar 
amplamente acessíveis a população, o que exige grandes investimentos públicos e 
9 
 
privados. Ela precisa funcionar de forma sustentável, usando os recursos naturais de 
forma consciente e pensando no seu impacto sobre o meio ambiente e as futuras gerações. 
A importância de investir em inovação também está na maior participação e colaboração 
das industrias para com os países, conectando tudo isso estaremos cada vez mais 
próximos de atingir os objetivos relacionados a sustentabilidade, criando um mundo 
melhor para todos. 
Objetivo 10. Redução das desigualdades: Reduzir a desigualdade dentro dos 
países e entre eles. 
A desigualdade é uma preocupação global e que vem crescendo nos últimos 
tempos, de fato ela causa descontentamento e imobilidade social, que gera conflitos, 
segregação, sentimento de injustiça e violência. Além dos aspectos sociais, um estudo do 
FMI (Fundo Monetário Internacional) aponta que a desigualdade prejudica também o 
crescimento econômico dos países. A governança global é crucial na construção da ordem 
internacional, é fundamental que seja assegurada uma representação dos países em 
desenvolvimento, a fim de produzir instituições mais eficazes, confiável, responsáveis e 
legitimas. O objetivo 10 busca diminuir de forma considerável a desigualdade, afinal, um 
mundo com mais igualdade é um mundo melhor. 
Objetivo 11. Cidades e comunidades sustentáveis: Tornar as cidades e os 
assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. 
O deslocamento da população das áreas rurais para as zonas urbanas é um 
fenômeno global e que continua crescendo, por isso, os problemas de transporte, 
habitação, poluição e resíduos precisam ser combatidos imediatamente com um 
planejamento urbano mais eficiente e a colaboração de todos os setores da sociedade. No 
Brasil, o estatuto das cidades e o estatuto da metrópole são leis que já preveem a 
participação da comunidade na definição dos planos gestores das cidades. É fundamental 
para o objetivo 11, proporcionar o acesso universal a espaços públicos seguros, 
inclusivos, acessíveis e verdes, para todos. Também é preciso ampliar os investimentos 
públicos e privados na preservação do patrimônio natural e cultural das cidades, para que 
todas as gerações possam compartilhar essa riqueza incalculável. 
Objetivo 12. Consumo e produção responsáveis: Assegurar padrões de produção 
e de consumo sustentáveis. 
Mantendo as práticas de produção e consumo atuais estimativas apontam que se a 
população chegar a 9,6 bilhões de pessoas em 2050 seria preciso o equivalente a três 
planetas terra para fornecer os recursos naturais necessários, esse cenário apenas reforça 
10 
 
a importância do objetivo 12, mas para atingi-lo é preciso adotar padrões de produção e 
consumo mais sustentáveis, isso envolver alcançar a gestão sustentável e eficiente dos 
recursos naturais reduzindo o desperdício de alimentos ao longo das cadeias de produção 
e abastecimento, alcançar o manejo ambientalmente saudável dos produtos químicos e 
demais resíduos a fim de minimizar seus impactos negativos sobre a saúde humana e o 
meio ambiente, reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio do conceito RE, 
e incentivar as empresas a adotar práticas sustentáveis, promover práticas e compras 
sustentáveis, além de garantir que as pessoas tenham informações relevantes. 
Objetivo 13. Ação contra a mudança global do clima: Tomar medidas urgentes 
para combater a mudança do clima e seus impactos econômicos dos desastres 
relacionados ao clima vêm batendo recorde nos últimos anos, e alguns desastres como 
furacões e inundações conseguem reverter décadas de desenvolvimento em instantes, 
pensando nisso o objetivo 13 vem para colocar a natureza em primeiro lugar nos dando a 
consciência e relembrando que quanto mais rápido tomarmos atitudes para reverter esse 
cenário mais rápido iremos colher os frutos dessa mudança. 
Objetivo 14. Vida na água: Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares 
e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável. 
Os oceanos contém 97% da água do planeta e representam 99% da vida no planeta 
em termos de volume, mundialmente, os níveis de captura de peixes estão próximos da 
capacidade de produção dos oceanos, com 80 milhões de toneladas de peixes sendo 
pescados, os oceanos contêm cerca de 200 mil espécies identificadas, e é a maior fonte 
de proteína do mundo, com mais de 3 bilhões de pessoas dependendo dos oceanos como 
fonte primária de alimentação, e a pesca marinha direta ou indiretamente emprega mais 
de 200 milhões de pessoas. As atividades humanas afetam 40% dos oceanos, provocando 
poluição e redução da pesca. O objetivo 14 vem para conservar e utilizar de forma 
sustentável os oceanos, os mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento 
sustentável, uma ação global com o envolvimento detodos, para promover a prosperidade 
das pessoas e a preservação do planeta. 
Objetivo 15. Vista terrestre: Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos 
ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, 
deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade. 
Uma das grandes preocupações dessa ODS está relacionada a floresta amazônica 
que cobre 5,5milhões de quilômetros sendo 60% dessa área no Brasil, com uma área tão 
grande infelizmente também há muito desmatamento, estimasse que nos últimos 40 anos 
11 
 
a floresta tenha perdido cerca de 18% de sua área, e junto com o desmatamento perdemos 
a biodiversidade, fauna, flora, água e o resultado disso está na erosão, desertificação, 
alteração do climas entre outros. Pensando nesse e muitos outros exemplos o objetivo 15 
vem para promover a implementação da gestão sustentável em todos os tipos de florestas, 
detendo o desmatamento, restaurando florestas e aumentando o florestamento e 
reflorestamento globalmente; além de conscientizar e combater o tráfico de plantas e 
animas nativos e combater a demanda e comércio de produtos ilegais da vida selvagem 
por meio do envolvimento de comunidade locais. 
Objetivo 16. Paz, justiça e instituições eficazes: Promover sociedades pacíficas e 
inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos 
e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis. 
Em ambientes em que a justiça é questionável sociedades pacíficas e inclusivas 
não sobrevivem, conviver com a corrupção e violência é insustentável e geralmente os 
mais frágeis é que estão sujeitos a elas, isso atrapalha a construção de sociedades pacíficas 
e sustentáveis, por acabar com as oportunidades e esperança das pessoas. O objetivo 16 é 
proposto para trabalhar contra o abuso, tráfico, exploração e todas as formas de violência 
contra as crianças, além de reduzir substancialmente a corrupção e suborno, também 
incentiva o exercício da cidadania e a participação da comunidade para que as instituições 
fiquem cada vez mais transparentes, responsáveis e representativas, além de um direito é 
dever da sociedade participar e fiscalizar os planos e serviços oferecidos a ela. 
Objetivo 17. Parcerias e meios de implementação: Fortalecer os meios de 
implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. 
O objetivo 17 tem foco nas finanças, tecnologia e na capacitação, assim como o 
pacto global que é uma iniciativa da ONU para estimular as empresas a adotarem práticas 
de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade, tem como objetivo mobilizar a 
comunidade empresarial internacional para a doação e suas práticas de negócios de 
valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos e 
relações de trabalho, meio ambiente e combater a corrupção. Com metas na área da 
tecnologia promovendo a transferência e a difusão de tecnologias ambientalmente 
corretas nos países em desenvolvimento e nas finanças mobilizar recursos financeiros 
adicionais para em desenvolvimento a partir de múltiplas fontes, além de promover 
parcerias entre empresas, governos e sociedades, desta forma iremos acelerar o 
desenvolvimento sustentável. 
3.2 Requisito 9 e meta 9.1 
12 
 
O objetivo 9 refere se a Industria, inovação e infraestrutura, ou seja, pretende 
construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e 
fomentar a inovação. Ele é composto por 8 metas, dentre elas a meta 9.1, escolhida para 
exemplificar a forma de se aplicar a ODS. 
A meta 9.1 fala sobre desenvolver uma infraestrutura de qualidade, confiável, 
sustentável e resiliente, incluindo infraestrutura regional e transfronteiriça, para apoiar o 
desenvolvimento econômico e o bem-estar humano, com foco no acesso equitativo e a 
preços acessíveis para todos. 
Através dessa meta tem como objetivo melhorara a infraestrutura das pessoas 
ligadas as industrial, trazendo uma melhor qualidade de vida para os trabalhadores, 
utilizar métodos sustentáveis e melhorar a economia, trazendo benefícios tanto para os 
empregadores e empregados como para os consumidores. 
3.3 Requisito 9 e a Construção Civil 
O ODS 9 trata especificamente do desenvolvimento industrial, a ONU com o 
objetivo de alcançar todas as questões tratadas com a criação das ODS, propõe nesse 
objetivo ter ajuda das industrias na erradicação da pobreza e gerar maior renda em países 
em desenvolvimento, além de fazer com que elas usem métodos que agridam menos o 
meio ambiente usando adequadamente os recursos naturais. Os setores da indústria e 
construção civil são os que mais usam recursos e emitem resíduos poluentes, sendo assim 
além de políticas sustentáveis como o devido descarte de resíduos e o uso de matéria 
prima adequada, é preciso aumentar o ciclo de vida das construções. 
Nesse contexto, o ODS 9 desempenha importante papel no desenvolvimento 
econômico do país, uma vez que as indústrias são primordiais para a autossuficiência de 
produtos nacionais e geração de empregos. O investimento em inovação também é o 
caminho para encontrar tecnologias e formatos de negócios cada vez mais avançados. 
Como a meta é buscar essas ações de forma sustentável, haverá menos riscos de impactos 
ambientais. 
A infraestrutura é questão básica de suporte, para tanto temos a meta 9.1 
(Desenvolver infraestrutura de qualidade, confiável, sustentável e resiliente, incluindo 
infraestrutura regional e transfronteiriça, para apoiar o desenvolvimento econômico e o 
bem-estar humano, com foco no acesso equitativo e a preços acessíveis para todos). O 
desenvolvimento tecnológico e a diversificação industrial têm papel central neste 
objetivo, uma vez que possibilita o ganho de eficiência na produção. Sendo assim 
podemos ver cada vez mais grandes indústrias e multinacionais com projetos de 
13 
 
implantação básicas para se manter onde estão instaladas. Empresas como estas além de 
buscar se instalar em lugares onde terão fácil acesso a mão de obra trabalhadora e matéria 
prima, o que visa economia em vários âmbitos, também dispõem de sistemas de produção 
mais sustentáveis e formas de trabalhos mais eficientes e dignas, além de terem uma 
estrutura que projetada e pensada para o futuro, também dão suporte para seus 
trabalhadores, são muitas vezes fornecidos, sistema de capacitação, moradia, educação 
para as crianças, além projetos sociais interligados a elas. 
Um exemplo de empresa com grande responsabilidade social e que busca atender 
as ODS, é a da Hyundai Motor Brasil, que procurou se instalar em um local onde se tem 
boa infraestrutura, mão-de-obra de qualidade e fornecedores locais de elevada 
competência técnica; além de contribuir com a cidade e com a população trabalhadora, a 
empresa também propõe projetos sociais para a comunidade de forma a atingir não só 
seus empregados mas a todos a sua volta, promove também eventos para arrecadação de 
fundos sociais e campanhas para conscientizações, é um exemplo de empresa preocupada 
com a gestão ambiental tentando balancear de certa forma os impactos que os automóveis 
causam. 
4. Hyundai 
Fundada em 1967 por Chung Ju-Yung, a Hyundai Motor Company é um dos 
grandes exemplos de empresas que buscam e priorizam a responsabilidade social e 
ambiental. 
Foi instalada no Brasil em 2011 na cidade de Piracicaba, não só com o propósito 
de expandir a indústria, mas também de capacitar mão-de-obra local, promover projetos 
de cunho social e campanhas de conscientização sobre o meio ambiente. 
4.1 Infraestrutura – Hyundai Motor Brasil 
Localizada em Piracicaba, a fábrica brasileira foi construída com investimento de 
US$ 700 milhões. Teve início oficialmente em 25 de fevereiro de 2011 e sua produção 
do primeiro modelo do HB20 (linha Hyundai Brasil) em setembro de 2012. 
Ocupa uma áreatotal de 1.390.00m², formando um polo automotivo que gera 
cerca de cinco mil empregos diretos e 20 mil empregos indiretos. 
14 
 
Figura 2: Fábrica em Piracicaba, a primeira do Brasil.
 
Fonte: Hyundai, 2011 
 
4.2 Gestão Ambiental e Social 
A Hyundai ao longo dos anos em Piracicaba vem promovendo e aperfeiçoando 
várias práticas ambientais, como o reflorestamento e monitoramento da fauna local, 
reciclagem de 90% dos resíduos produzidos, utilização de gás natural no processo de 
aquecimento e utilização de tintas à base de água, que otimizam a matéria prima e reduz 
a produção e os riscos de contaminação da água. 
No âmbito social devido às condições de trabalho oferecidas, a Hyundai possui 
um certificado concedido pela Secretaria de Emprego e Relações Trabalhistas do Estado 
de São Paulo (SERT) que atesta em sua unidade o acesso a um trabalho decente e 
produtivo, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade. 
Tem ainda em seu escopo um programa de voluntariado da Coreia do Sul que 
consiste em enviar estudantes universitários para as comunidades carentes de países pré-
selecionados com o objetivo de promover o contato com outras culturas e realidades, 
trazer conhecimento e gerar consciência global. 
Além disso, outras atividades são promovidas como Maio Amarelo, a Clínica de 
Futebol Infantil, Sorriso Cidadão e a Festa das Nações de Piracicaba. 
4.3 Certificações 
Além de todos os padrões de qualidade ambiental e social a Hyundai Motor Brasil 
possui ainda as seguintes certificações: ISO 9001 e ISO 14001 desde 2013 e OHSAS 
18001 desde 2014, que estão ligadas ao Sistema de Gestão da Qualidade com política 
alinhada aos valores da organização e a melhoria contínua de sua eficácia. 
Considerações Finais 
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Podemos perceber que a Agenda 2030 possui uma capacidade transformadora que 
este compromisso carrega para superar desafios como os sociais, econômicos e 
ambientais. Entretanto, o simples fato de elaborar um plano ou definir metas, não 
garantem que os resultados serão alcançados. 
O Brasil ainda não saiu da fase de discussão. Alguns dos municípios brasileiros já 
começaram a discutir com as autoridades municipais sobre a implantação das ODS, 
todavia falta passar essas informações para a população, para que todos possam contribuir 
para uma cidade mais sustentável. 
Com relação ao Objetivo 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura, foi possível 
perceber que há algumas indústrias e empresas que se localizam no Brasil, já estão por 
conta própria, buscando cumprir este objetivo, como é o caso da Hyundai no Brasil , que 
no ano de 2011, quatro anos antes da criação da Agenda 2030, foi instalada no Brasil e já 
buscando e priorizando a responsabilidade social e ambiental. 
A partir do momento que todos nó nos conscientizarmos de que seguir a Agenda 
2030 irá proporcionar a nós e principalmente as gerações futuras uma melhor qualidade 
de vida, será possível viver em um mundo mais sustentável, e para isso precisamos da 
contribuição de todos: população, governo, ONGs e empresas privadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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HYNDAI. Sobre a empresa. Disponível em: <https://www.hyundai.com.br/sobre-a-
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