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PROBLEMA V TUTORIA Pedro Romero - 4º ano ESCS Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V REFERÊNCIAS ▸ https://ourworldindata.org/suicide ▸ https://en.wikipedia.org/wiki/Major_depressive_disorder#Diagnosis ▸ https://www.paho.org/bra/index.php? option=com_content&view=article&id=5671:folha-informativa-suicidio&Itemid=839 ▸ https://www.sanarmed.com/fatores-de-risco-e-protecao-para-o-suicidio-yellowbook ▸ https://www.who.int/mental_health/prevention/suicide/en/suicideprev_phc_port.pdf ▸ https://saude.gov.br/saude-de-a-z/suicidio ▸ https://icd.who.int/browse10/2019/en#/F45 https://ourworldindata.org/suicide https://en.wikipedia.org/wiki/Major_depressive_disorder#Diagnosis https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5671:folha-informativa-suicidio&Itemid=839 https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5671:folha-informativa-suicidio&Itemid=839 https://www.sanarmed.com/fatores-de-risco-e-protecao-para-o-suicidio-yellowbook https://www.who.int/mental_health/prevention/suicide/en/suicideprev_phc_port.pdf https://saude.gov.br/saude-de-a-z/suicidio https://icd.who.int/browse10/2019/en#/F45 Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V OBJETIVOS ▸ Substratos neuroanatômicos da depressão ▸ Transtorno Depressivo Maior ▸ Transtorno Obsessivo-compulsivo ▸ Suicídio: risco e prevenção Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V VISÃO GERAL DO PROBLEMA V Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V SUBSTRATOS NEUROANATÔMICOS DA DEPRESSÃO ▸ Várias teorias tentam explicar a etiologia da depressão: A. Teoria das Monoaminas B. Hipótese do BNDF C. Teoria do sistema neuroendócrino D. Teoria Genética E. Teoria Cognitiva F. etc… Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V SUBSTRATOS NEUROANATÔMICOS DA DEPRESSÃO ▸ Fatores Genéticos ▸ Fatores Biológicos ▸ Fatores psicossociais {• As aminas biogênicas • Outros neurotransmissores • BNDF • Sistema Neuroendócrino Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V TEORIA DAS MONOAMINAS Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V SUBSTRATOS NEUROANATÔMICOS DA DEPRESSÃO Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V DEPRESSÃO MAIOR ▸ Definições prévias ▸ Humor ▸ Afeto ▸ Transtornos de Humor Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V DEPRESSÃO MAIOR - TRANSTORNOS DE HUMOR Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V DEPRESSÃO MAIOR ▸ Epidemiologia dados de 2004 Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V DEPRESSÃO MAIOR ▸ Epidemiologia 2017 Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V DEPRESSÃO MAIOR ▸ Quadro clínico ▸ Elemento central: humor “entristecido" Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V DEPRESSÃO MAIOR ▸ Diagnóstico ▸ CID-10 Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V DEPRESSÃO MAIOR ▸ Diagnóstico ▸ DSM-V Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V DEPRESSÃO MAIOR ▸ Diagnóstico Diferencial Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V DEPRESSÃO MAIOR ▸ Especificadores - “subtipos" reconhecidos pelo DSM-V • com aspectos psicóticos • com aspectos melancólicos • com aspectos atípicos • com aspectos catatônicos • com início no pós-parto • com padrão sazonal Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V DEPRESSÃO MAIOR ▸ Tratamento ▸ Hospitalar ou ambulatorial? ▸ Estimulação vagal ▸ EMT ▸ Psicoterapia ▸ Privação do sono ▸ Fototerapia ▸ Farmacoterapia {1.Risco de suicídio 2.Capacidade de obtenção de alimento/abrigo 3.Necessidade de investigação diagnóstica 4.Progressão dos sintomas 5.Rede de apoio Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V DEPRESSÃO MAIOR ▸ Tratamento ▸ Farmacoterapia: se baseia nas teorias das monomanias! Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V DEPRESSÃO MAIOR ▸ Tratamento ▸ Farmacoterapia I. Tempo de 3-4 semanas para verificar efeito do fármaco II. Para trocar: dose máxima por tempo mínimo!!! III. Não necessita aumentar dose se chegou à melhor resposta IV. Tempo total: ≧6 meses OU ≧ ΔT do último episódio V. Profilaxia diminui gravidade de novos episódios e nº de reincidências Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V DEPRESSÃO MAIOR ▸ Tratamento ▸ Farmacoterapia ▸ Falhas no tratamento ▸ Se já existe histórico familiar de tratar com X, iniciar com X {1.Efeitos colaterais 2.Evento adverso idiossincrásico 3.Reposta clínica não adequada 4.Diagnóstico errado {1.Idade 2.Tolerância 3.Efeitos colaterais 4.Subtipo de DM ▸ Qual o melhor fármaco? Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V DEPRESSÃO MAIOR ▸ Tratamento ▸ Farmacoterapia Divisão dos Anti-Depressivos IMAO ISRS ISRNS TricíclicosISRND Outros Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V DEPRESSÃO MAIOR ▸ Tratamento ▸ Farmacoterapia Tricíclicos IRSS IRNS IMAO OUTROS Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO - TOC ▸ Definições prévias ▸ Obsessão ▸ Compulsão Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V TOC ▸ Etiologia ▸ Fatores Biológicos ▸ Fatores psicossociais {1. Genética 2. Serotonina 3. Neuroimunologia 4.Estudos por imagem {1. Obsessão: estímulo condicionado 2.Compulsão: estímulo aprendido▸ Fatores comportamentais Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V TOC ▸ Quadro clínico ▸ Contaminação ▸ Dúvida patológica ▸ Pensamento intrusivo ▸ Simetria Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V TOC ▸ Quadro clínico ▸ Contaminação ▸ Dúvida patológica ▸ Pensamento intrusivo ▸ Simetria Acumulação Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V TOC ▸ Quadro clínico ▸ Diferença na distribuição dos sintomas Adultos-Crianças/ Adolescentes Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V TOC ▸ Diagnóstico DSM-V 422 Compêndio de Psiquiatria podem literalmente arrancar a pele das mãos se lavando demais ou não conseguir sair de casa por medo dos germes. Apesar de a ansieda- de ser a resposta emocional mais comum ao objeto temido, vergonha e nojo obsessivos também são frequentes. Indivíduos com obsessão por contaminação costumam acreditar que ela se espalha de objeto para objeto ou de pessoa para pessoa com mínimo contato. Dúvida patológica. O segundo padrão mais comum é uma ob- sessão de dúvida, seguida de uma compulsão por ficar verificando. A obsessão costuma implicar algum perigo de violência (p. ex., es- quecer de desligar o fogão ou de trancar uma porta). A verificação pode envolver múltiplas viagens de volta para casa para verificar o fogão, por exemplo. Esses indivíduos têm dúvidas obsessivas sobre si mesmos e sempre se sentem culpados achando que esqueceram ou cometeram algo. Pensamentos intrusivos. No terceiro padrão mais comum, há pensamentos obsessivos intrusivos sem uma compulsão. Tais obses- sões costumam ser pensamentos repetitivos de um ato agressivo ou sexual repreensível para o paciente. Os pacientes obcecados com pensamentos de atos sexuais ou agressivos podem se reportar à po- lícia ou se confessar a um padre. As ideias suicidas também podem ser obsessivas, mas uma avaliação cuidadosa sobre os riscos de sui- cídio deve sempre ser feita. Simetria. O quarto padrão mais comum é a necessidade de si- metria ou precisão, que pode levar a uma compulsão de lentidão. Os pacientes podem literalmente levar horas para terminar uma refeição ou fazer a barba. TABELA 10.1-1 Critérios diagnósticos do DSM-5 para transtorno obsessivo-compulsivo A. Presença de obsessões, compulsões ou ambas: Obsessões são definidas por (1) e (2): 1. Pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que são vivenciados, em algum momento durante a perturbação, como intrusivos e indesejados e que na maioria dos indivíduos causam acentuada ansiedade ou sofrimento. 2. O indivíduo tenta ignorar ou suprimir tais pensamentos, impulsos ou imagens ou neutralizá-los com algum outro pensamento ou ação. As compulsões são definidas por (1) e (2): 1. Comportamentos repetitivos (p. ex., lavar as mãos, organizar, verificar) ou atos mentais(p. ex., orar, contar ou repetir palavras em silêncio) que o indivíduo se sente compelido a executar em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras que devem ser rigidamente aplicadas. 2. Os comportamentos ou os atos mentais visam prevenir ou reduzir a ansiedade ou o sofrimento ou evitar algum evento ou situação temida; entre- tanto, esses comportamentos ou atos mentais não têm uma conexão realista com o que visam neutralizar ou evitar ou são claramente excessivos. Nota: Crianças pequenas podem não ser capazes de enunciar os objetivos desses comportamentos ou atos mentais. B. As obsessões ou compulsões tomam tempo (p. ex., tomam mais de uma hora por dia) ou causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. C. Os sintomas obsessivo-compulsivos não se devem aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento) ou a outra condi- ção médica. D. A perturbação não é mais bem explicada pelos sintomas de outro transtorno mental (p. ex., preocupações excessivas, como no transtorno de ansieda- de generalizada; preocupação com a aparência, como no transtorno dismórfico corporal; dificuldade de descartar ou se desfazer de pertences, como no transtorno de acumulação; arrancar os cabelos, como na tricotilomania [transtorno de arrancar o cabelo]; beliscar a pele, como no transtorno de escoriação [skin-picking]; estereotipias, como no transtorno de movimento estereotipado; comportamento alimentar ritualizado, como nos transtornos alimentares; preocupação com substâncias ou jogo, como nos transtornos relacionados a substâncias e transtornos aditivos; preocupação com ter uma doença, como no transtorno de ansiedade de doença; impulsos ou fantasias sexuais, como nos transtornos parafílicos; impulsos, como nos transtornos disruptivos, do controle de impulsos e da conduta; ruminações de culpa, como no transtorno depressivo maior; inserção de pensamento ou preocupa- ções delirantes, como nos transtornos do espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos; ou padrões repetitivos de comportamento, como no transtorno do espectro autista). Especificar se: Com insight bom ou razoável: O indivíduo reconhece que as crenças do transtorno obsessivo-compulsivo são definitiva ou provavelmente não verda- deiras ou que podem ou não ser verdadeiras. Com insight pobre: O indivíduo acredita que as crenças do transtorno obsessivo-compulsivo são provavelmente verdadeiras. Com insight ausente/crenças delirantes: O indivíduo está completamente convencido de que as crenças do transtorno obsessivo-compulsivo são ver- dadeiras. Especificar se: Relacionado a tique: O indivíduo tem história atual ou passada de um transtorno de tique. (Reimpressa, com permissão, de Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition (Copyright ©2013). American Psychiatric Association. Todos os direitos reservados.) TABELA 10.1-2 Especialistas clínicos não psiquiátricos que mais veem pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo Especialista Problema Dermatologista Mãos rachadas, aparência eczematoide Médico familiar Familiar lava-se excessivamente, pode mencio- nar familiar com compulsão por contar ou por verificar Oncologista, internista de doenças infec- ciosas Crença insistente de que a pessoa adquiriu sín- drome da imunodeficiência Neurologista Transtorno obsessivo-compulsivo associado com transtorno de Tourette, lesão encefálica, co- reias, outras lesões ou transtornos dos gânglios da base Neurocirurgião Transtorno obsessivo-compulsivo grave e intra- tável Obstetra Transtorno obsessivo-compulsivo pós-parto Pediatra Preocupação dos pais com o comportamento do filho, normalmente se lava em excesso Cardiologista pediatra Transtorno obsessivo-compulsivo secundário a coreia de Sydenham Cirurgião plástico Consultas repetidas para características “anor- mais” Dentista Lesões nas gengivas por escovação excessiva (Extraída de Rapoport JL. The neurobiology of obsessive-compulsive disor- der. AMA. 1988;260:2889, com permissão.) Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO - TOC ▸ Diagnóstico Diferencial ▸ Condições neurológicas ▸ Condições Psiquiátricas {1.Distúrbios em gânglios da base 2. Síndrome de Tourette {1.Depressão maior 2.Sintomas psicóticos Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO - TOC ▸ Tratamento ▸ Farmacológico ▸ Comportamental ISRS Clomipramina *Embora a área psicanalítica tenha perdido espaço no tratamento em si, tem relevância para compreender fatores que exacerbam o transtorno e abordar pacientes resistentes ao tratamento farmacológico/comportamental Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V SUICÍDIO: RISCO E PREVENÇÃO Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V SUICÍDIO: RISCO E PREVENÇÃO Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V SUICÍDIO: RISCO E PREVENÇÃO Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V SUICÍDIO: RISCO E PREVENÇÃO Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V SUICÍDIO: RISCO E PREVENÇÃO População psiquiátrica População geral Distribution of psychiatric diagnoses of people who died by suicide among psychiatric inpatients (left) and the general population (right) – Figures 4 and 5 in Bertolote and Fleischmann (2002) Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V SUICÍDIO: RISCO E PREVENÇÃO Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V SUICÍDIO: RISCO E PREVENÇÃO 100x mais que a população geral Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V SUICÍDIO: RISCO E PREVENÇÃO Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V SUICÍDIO: RISCO E PREVENÇÃO Pedro Romero - 4º ano ESCS PROBLEMA V SUICÍDIO: RISCO E PREVENÇÃO Pedro Romero - 4º ano ESCS OBRIGADO
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