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pidermite xsudativa Acadêmicos: Alessandra Gasparin, Katiane Carvalho Colombo e Lucas Ariel Rossi Graduação em Medicina Veterinária Disciplina de Clínica Médica de Suínos Profª Dra. Diane Alves de Lima pidermite Exsudativa (EE) • Eczema úmido ou greasy pig disease (doença do porco gordo); • Patologia cutânea de origem bacteriana; • Generalizada ou localizada; • Condições de higiene deficientes. tiologia • Bactéria Staphylococcus hyicus ; • Coco gram-positivo; • Agrupamento “cacho de uva”; • Anaeróbia facultativa; • Bactéria comensal. Figura 1: Cocos gram-positivos aglomerados. Etiologia Ágar sangue 24 horas 37°C 3-4 mm Virulentas ou avirulentas Figura 2: Colônias de Staphylococcus hyicus cultivadas em Ágar sangue bovino durante 24 h à 37°C. Epidemiologia • Grave e epidêmica; • Condições de manejo; • 4 – 6 dias de idade (lactação); • 5 – 6 semanas de idade (desmame); • Susceptibilidade a toxina esfoliativa; • Morbidade e mortalidade varia de 2 a 90%; • Imunidade. EpidemiologiaEpidemiologia • Introdução de animais portadores; • Outras espécies animais. óbito 70% 100% da leitegada PatogeniaPatogenia • Fatores predisponentes; • PCV2 e PPV; • Pressão de infecção ambiental; • SHET sorotipos A e B; • Especificidade de espécies; • Glicolipídio GM4. PatogeniaPatogenia Toxinas esfoliativas SHET A e B Staphylococcus hyicus GM4 Virulentas Avirulentas Clivagem da desmogleina 1 (dsg1) Pele Micro colônias S. hyicus Lesões EE Sinais ClínicosSinais Clínicos Generalizada • Leitões lactentes • Apatia • Diarreia • Modificação na coloração da pele • Leitões aglomerados • Vesículas • Exsudação e hiperemia • Coloração enegrecida secreção cutânea Crescimento bacteriano Áreas necrose e odor desagradável (rançoso) Apatia, anorexia e perda de peso Morte por desidratação Sinais Clínicos Figura 3: Leitões aglomerados apresentando EE, forma generalizada. Figura 4: Leitão de 27 dias de idade apresentando EE, forma generalizada. Sinais Clínicos Figura 5: Casco apresentando desprendimento do epitélio da almofada palmar Sinais ClínicosSinais Clínicos • Fase de creche • Pequenas lesões cutâneas circunscritas Localizada Figura 6: Leitão apresentando EE, forma localizada. Lesões → Avermelhamento → Presença de exsudato claro Primeiras Lesões → Camada espessa, gordurosa, fétida e amarronzada → Superfície sensível e vascularizada Casos Avançados → Linfonodos superficiais → Dilatação dos ureteres e da pelve renal → Um acúmulo de material mucoide ou cristalino na pelve renal → Além de cristais de urato e pielonefrite Órgãos afetados 1 2 3 Figura 7: Avermelhamento da pele com lesões da EE. Diagnóstico • Sinais clínicos; • Características presuntivas → Ausência de febre ou prurido → Natureza generalizada→ Aparência → Variação de gravidade → Idade dos animais • Exame bacteriológico; • Meio de cultura específico Tween 80; • Diagnóstico diferencial: varíola suína, sarna, micose, pitiríase rósea. Controle Controle • Vacinação das fêmeas recém-alojadas→ vacinas autógenas; • Aplicar antes do parto; • Controle dos fatores predisponentes. Tratamento • Antibióticos; • 5 dias; • Reposição de fluídos; • Fase inicial da doença; • Envolvimento renal; • S. hyicus possui resistência. Nível de sensibilidade do agente a antibióticos Rifampicina SensibilidadeAntibióticoSensibilidadeAntibiótico Levofloxacina Streptomicina Ampilicina Amoxicilina Resistente Eritromicina Ciprofloxacina Norfloxacina Gentaminina Cloranfenicol ConclusãoConclusão • A EE é uma patologia cutânea que pode resultar em perdas econômicas significativas na suinocultura. • Para prevenção, é preciso minimizar ou evitar lesões que funcionem como porta de entrada para o agente comensal S. hyicus. • Utilizar de forma correta os protocolos de limpeza e desinfecção, para diminuir a pressão de infecção. • Melhorar as defesas inatas e adaptativas do animal, podem ser determinantes para respostas do hospedeiro e diminuição dos números ou gravidade dos casos. Referências Bibliográficas • BARCELLOS, David E. S. N. de et al. Epidermite Exsudativa em Reprodutoras Suínas. Pesquisa Agropecuária Gaúcha, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p. 15-17, 25 nov. 1997. Disponível em: http://revistapag.agricultura.rs.gov.br/ojs/index.php/revistapag/article/view/473/436. Acesso em: 18 nov. 2020. • MOTTA, Alana Pinheiro da. Epidermite Exsudativa em Suínos: caracterização da doença e dinâmica de infecção. Porto Alegre: 1, 2012. 33 p. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/60949/000860295.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 18 nov. 2020. • TAKEUTI, Karine Ludwig et al. Epidermite exsudativa dos suínos. Veterinária em Foco, Canoas, v. 11, n. 1, p. 44-58, jul. 2013. • TIGRE, Caroline Bolzan. Epidermite Exsudativa. 2018. 29 f. TCC (Graduação) - Curso de Medicina Veterinária, Centro de Ciências Rurais, Universidade Federal de Santa Catarina, Curitibanos, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/188495/TCC.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 17 nov. 2020. Título da Apresentação 19 oObrigado Atenção!
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