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Influenza e Vírus sincicial respiratório (VSR)

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Víru� do Sis����
re���r��óri� (Influ���� e
V��)
Or�o��x��íru�
Os vírus influenza A, B e C são os únicos
membros da família Ortomyxoviridae e
somente os vírus A e B provocam doença
humana significativa. O ortomixovírus são
envelopados e possuem um genoma de ácido
ribonucleico (RNA) segmentado com
polaridade negativa. O genoma segmentado
desses vírus facilita o desenvolvimento de
novas cepas por meio de mutação e
reagrupamento dos segmentos genéticos entre
as diferentes cepas de vírus humanos e animais
(influenza A). Os vírus influenza provocam
sintomas respiratórios e os clássicos sintomas
gripais de febre, mal-estar, cefaleia e mialgias.
Es��ut��� e ��p���ação
O envelope do vírus contém duas
glicoproteínas, a hemaglutinina (HA) e a
neuraminidase (NA), e a proteína de
membrana (M2), sendo internamente revestida
pela proteína de matriz (M1). O genoma dos
vírus influenza A e B consiste em oito
segmentos nucleocapsídeos helicoidais
diferentes, cada um deles contendo um RNA
de polaridade negativa associado com
nucleoproteína (NP) e transcriptase
(componentes da RNA polimerase: PB1, PB2,
PA)
HA: Hemaglutinina, proteína de ligação
(adsorção) viral, proteína de fusão, alvo do
anticorpo neutralizante
NA: Neuraminidase, cliva o ácido siálico e
promove a liberação viral
M1: proteína da matriz, proteína estrutural
viral (interage com o nucleocapsídeo e com o
envelope, promove a montagem)
M2: proteína de membrana (forma o canal da
membrana e é o alvo da amantadina, facilita a
perda do revestimento e a produção de HÁ)
A HA possui diversas funções, é a proteína de
adsorção viral, que se liga ao ácido siálico nos
receptores de superfície das células epiteliais,
promove a fusão do envelope a membrana
celular em pH ácido. A glicoproteína NA
possui atividade enzimática, cliva o ácido
siálico em glicoproteínas, incluindo o receptor
celular, facilitando a liberação do vírus pelas
células infectadas.
As proteínas M1 revestem o interior do virion
e promovem a montagem. A proteína M2
forma um canal de próton na membrana e
promove a perda dos revestimentos e a
liberação viral.
A replicação viral inicia com a ligação da HÁ
ao ácido siálico das glicoproteínas da
superfície celular. O vírus é, então
internalizado dentro de uma vesícula revestida
e transferido para um endossomo. O envelope
viral se fusiona com a membrana do
endossomo. A proteína M1 promove a
acidificação dos conteúdos do envelope,
quebrando a interação entre a proteína M1 e a
NP, permitindo a perda dos revestimentos e a
liberação do nucleocapsídeo no citoplasma.
Pat��êne�� � I�un����e
O vírus influenza estabelece infecção local do
trato respiratório superior. Para tanto, o vírus
tem como alvo primário a infecção das células
secretoras de muco, das células ciliadas e de
outras epiteliais, provocando a perda desse
sistema de defesa primário. A NA facilita a
infecção por meio da clivagem dos resíduos do
ácido siálico do muco, proporcionando acesso
ao tecido. Se o vírus se disseminar para o trato
respiratório inferior, a infecção pode provocar
grave descamação do epitélio brônquico ou
alveolar até uma camada basal de uma única
célula ou até a membrana basal.
Alterações antigênicas menores, resultantes da
mutação dos genes HA e NA, são
denominadas deriva antigênica (drift). As
alterações antigênicas maiores (rearranjo ou
shift antigênico) resultam do reagrupamento
dos genomas entre as diferentes cepas,
incluindo cepas de animais.
Víru� S��c��i�� R�s�i��tóri� (V��)
Pertence a família paramyxoviridae, são
compostos por RNA de fita simples de sentido
negativo. Diferentemente de outros
paramixovírus, o VSR não apresenta uma
hemaglutinina e não se liga ao ácido siálico,
portanto, não necessita ou possui uma
neuraminidase. O vírus tem efeito citopático
direto sobre o epitélio respiratório e induz o
recrutamento de células contíguas não
infectadas com formação de sincícios
Nas micrografias vemos cortes histológicos de
bronquíolos infectados por diferentes vírus. A.
Bronquíolo infectado por Parainfluenza vírus
tipo 3 (PIV-3). Observe a ausência de sincício
no epitélio respiratório infectado pelo PIV-3.
B. O mesmo PIV-3 modificado para expressar
o antígeno NS2 de VSR. Note como o efeito
citopático aparece apenas com a adição da
proteína NS2 do VSR ao PIV-3. C. Infecção
pelo VSR.
Gru���: A e B
En�e��p�:
Pro��ína G: adsorção (união do vírus com a
célula do hospedeiro)
Pro��ína F: fusão (penetração viral e fusão com
a célula do hospedeiro)
N�1: supressão de IFN tipo I
N�2: efeito citopático

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