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Curso de Lavratura de TCO - Trabalho para entrega dia 25 de junho de 2021

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AVALIAÇÃO FINAL - COMO
CHEGAMOS AO FINAL DO CURSO,
PARA AVALIAÇÃO FINAL, CADA
GRUPO, POR OPM, DEVERÁ
ENVIAR: I) UM PLANO DE CURSO
DE LAVRATURA DO TCO DA SUA
OPM E II) UM PROJETO DE
IMPLANTAÇÃO DO TCO TAMBÉM
RELACIONADO À SUA OPM.
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 1
PARTE I - PLANO DE
CURSO
LAVRATURA DE TCO
(TERMO
CIRCUNSTANCIADO DE
OCORRÊNCIA) NO
ÂMBITO DO 5º BPM
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Por ordem do Major Marcos Swami de Sousa Pereira - Comandante do 5º BPM,
convocamos as praças que comandam que compõem as companhias desse batalhão
(comandantes de guarnição) abaixo relacionados e convidamos os demais relacionados no
público-alvo para o Curso Integrado sobre Termo Circunstanciado de Ocorrência lavrado
pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte, na modalidade remota, conforme abaixo
especificado:
1 – OBJETIVOS E METAS: 
1.1 - OBJETIVOS:
Ao final da ação educacional os participantes serão capazes de:
❖ Implantar as comissões de Lavratura de TCO, através dos Pontos Focais, em
todo o Rio Grande do Norte, ou seja, o objetivo é proporcionar no âmbito de
toda a corporação, a expansão da lavratura do Termo Circunstanciado de
Ocorrência - TCO, que é o registro das infrações de menor potencial ofensivo
para, em seguida, comunicar o fato diretamente à Justiça. (geral);
❖ Disseminar conhecimentos sobre a implantação do Termo Circunstanciado de
Ocorrência (cognitivos);
❖ Aplicar as tecnologias e processos utilizados, em outras Unidades Federativas,
para implementar o Termo Circunstanciado de Ocorrência (operativos);
❖ Consolidar o processo do Termo Circunstanciado de Ocorrência em toda a
Zona Sul de Natal (atitudinais).
1.2. METAS.
❖ Implementar a Lavratura de TCO, no âmbito da PM do Estado do Rio Grande
do Norte até o final de 2021 através da Capacitação de Gestores,
Multiplicadores e Operadores que atuarão em todas as OPMs.
❖ Implantar, no âmbito do batalhão Câmara Cascudo uma equipe revisora com,
no mínimo, 04 (quatro) componentes. Equipe essa que será encarregada de
transcrever os fatos para um relatório e remeter o TCO, após a devida revisão,
ao Poder Judiciário
❖ Implantar, no âmbito do batalhão Câmara Cascudo, a Central de TCO do 5º
BPM, no máximo, em janeiro de 2021.
2 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
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2.1- A importância da lavratura do Termo Circunstanciado de Ocorrência pela Polícia
do Estado do Rio Grande do Norte como estratégia na melhoria da prestação de serviços para
a comunidade;
2.2. Base de conhecimento ligada à lavratura do TCO.
2.3- A contribuição do Tribunal de Justiça de Minas Gerais para a efetivação do
Termo Circunstanciado de Ocorrência pela Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte
2.4- O direito subjetivo de não ser conduzido preso aplicado ao agente de infração de
menor potencial ofensivo mediante a aplicação do Termo Circunstanciado de Ocorrência
lavrado pela Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte
2.5- A experiência da Brigada Militar na lavratura de TCO
2.6- A experiência da Polícia Militar de Rondônia na lavratura de TCO
2.7- A experiência da Polícia Militar de Santa Catarina na lavratura de TCO
2.8 - A experiência da Polícia Rodoviária Federal na lavratura de TCO
2.8 - A experiência da CIPAM/PMRN na lavratura de TCO
3 – MODALIDADES:
EaD. Enquanto o ensino remoto é apenas uma alternativa temporária, que ainda usa
muito dos conteúdos e ideias pensadas para o ensino presencial, o EaD é desenvolvido desde
sua concepção para ser totalmente realizado em ambiente online.
O ensino a distância foi pensado para que seja possível aplicar atividades, aulas,
prestar atendimento e auxiliar em outras demandas do aluno, exclusivamente online.
Presencial:O ensino presencial é aquele que todos nós conhecemos e estávamos
acostumados antes da pandemia: em salas de aula, com vários alunos e professores, onde
todos interagem, trabalham em grupo e utilizam materiais físicos para facilitar o aprendizado.
Essa modalidade dar-se-á nos encontros presenciais.
Remoto: o ensino remoto preconiza a transmissão em tempo real das aulas. A ideia é
que professor e alunos de uma turma tenham interações nos mesmos horários em que as aulas
da disciplina ocorreriam no modelo presencial. Essa modalidade dar-se-á nos encontros
síncronos.
O ensino remoto é uma das alternativas que está sendo utilizada durante a pandemia,
como forma de manter as atividades pedagógicas e minimizar os impactos negativos da
suspensão das aulas presenciais.
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https://pm.ro.gov.br/images/admin/TCO/Infra_menor_pot_ofencivo.pdf
https://pm.ro.gov.br/images/admin/TCO/Infra_menor_pot_ofencivo.pdf
Não podemos considerar as aulas remotas como uma modalidade de ensino, visto que
foi idealizada como uma solução temporária.
4 – PÚBLICO-ALVO: 
Sargentos e Cabos da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte que são
lotados nas companhias do 5º BPM.
5 – PERÍODO DO CURSO: 02 de agosto a 1º de setembro de 2021
6 – HORÁRIOS: 
Dia Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Data 02 03 04 05 06
Horário
19h00min às
20h30min -
Encontro
Síncrono.
Encontro
Assíncrono.
Encontro
Assíncrono.
Encontro
Assíncrono.
Encontro
Assíncrono.
Data 09 10 11 12 13
Horário
Encontro
Assíncrono..
19h00min às
20h30min -
Encontro
Síncrono.
Encontro
Presencial
Sargentos da
1ª CPM1
Encontro
Presencial
Cabos e
Soldados da
1ª CPM
Encontro
Assíncrono.
Data 16 17 18 19 20
Horário 19h00min às
20h30min -
Encontro
Síncrono.
Encontro
Assíncrono.
Encontro
Presencial
Sargentos da
2ª CPM
Encontro
Presencial
Cabos e
Soldados da
2ª CPM
Encontro
Assíncrono.
Data 23 24 25 26 27
1 Os encontros presenciais realizar-se-ão no horário das 07h30min às 09h10min e das
09h30min às 11h10min totalizando quatro horas/aula.
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Horário
Encontro
Assíncrono.
Encontro
Assíncrono.
Encontro
Presencial
Sargentos da
3ª CPM
Encontro
Presencial
Cabos e
Soldados da
1ª CPM
19h00min às
20h30min -
Encontro
Síncrono.
Data 28 29 30 31 01
Horário
Encontro
Presencial
- Deltas Sete
Encontro
Assíncrono.
Encontro
Assíncrono.
Encontro
Assíncrono.
19h00min às
20h30min -
Encontro
Síncrono.
7 – CARGA HORÁRIA: 50 horas
8 – LOCAL DE REALIZAÇÃO: 
Auditório do 5º BPM – Rua Monte Carmelo, 2939 – Conjunto Pirangi – Neópolis –
Natal – RN (apenas para os sete encontros presenciais).
9 – NÚMERO DE VAGAS: 
Primeira turma:
53 (cinquenta e três) vagas, sendo 08 (oito) vagas destinadas aos Delta Sete e 45
(quarenta e cinco) vagas distribuídas equitativamente entre as três companhias.
Segunda Turma:
45 (quarenta e cinco) vagas distribuídas equitativamente entre as três companhias.
10 – DAS INSCRIÇÕES
10.1 – PERÍODO DE INSCRIÇÕES:
19 de julho de 2021, a partir das 08h00min até 30 julho de 2021, às 23h59min através
do formulário.
11 – PROCEDIMENTOS PARA REALIZAR A INSCRIÇÃO:
11.1 – Acessar o link: Formulário de Inscrição.
11.2 – Selecionar o público ao qual pertence e realizar o devido preenchimento para a
inscrição
12- CRITÉRIOS DE SELEÇÃO: 
As vagas serão preenchidas de acordo com o período e ordem de inscrição. Serão
excluídas:
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https://docs.google.com/forms/d/1rUUeWKylkDHY-I791z2wytLZSFSzs16WkfAC4x7NbqQ/edit?usp=forms_home&ths=true
https://docs.google.com/forms/d/1rUUeWKylkDHY-I791z2wytLZSFSzs16WkfAC4x7NbqQ/edit
https://docs.google.com/forms/d/1rUUeWKylkDHY-I791z2wytLZSFSzs16WkfAC4x7NbqQ/edit
• Inscrições daqueles que compartilharemo mesmo endereço de e-mail, ou seja é
obrigatório que este e-mail institucional ou não seja individual e de uso exclusivo do
participante;
• Inscrições daqueles que não pertencerem ao público;
• Número excedente ao número de vagas disponibilizadas.
13 – IMPOSSIBILIDADE DE PARTICIPAÇÃO:
13.1 – Caso o pré-inscrito não possa atender a esta convocação, deverá enviar uma
justificativa para o e-mail ajanildo2@gmail.com ou através do formulário
https://docs.google.com/forms/d/1eSlcaE9BtLD_u14aIRUAWMPqdhEsz2ay4VPhA5v4MOY
/edit , impreterivelmente, até o dia 30 de julho de 2021, com as informações, abaixo:
– No Campo Assunto: Inserir nome do Curso / Ação de Formação e de
Aperfeiçoamento
– No Corpo da Correspondência: Inserir o nome completo do servidor, matrícula,
justificativa.
– É possível a juntada de documentos, quando necessária, e esses deverão ser
digitalizados e enviados como anexo.
13.2 – A impossibilidade de participação decorrente de fato imprevisível também
deverá ser comunicada pelo e-mail supracitado.
14 – REQUISITOS PARA CERTIFICAÇÃO: 
O participante deverá cumprir 100% (cem por cento) da carga horária total do
seminário para obtenção do certificado. O certificado deverá ser entregue na sargenteação de
cada companhia, a partir do dia 13 de setembro de, a partir das 08h00min.
15 – COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA: 
1º Sgt PM Janildo da Silva Arante
3º Sgt PM Fernando Francisco de Moura Filho
Anexo I - Relação dos convocados
Convocados
16. Referências
Remoto, presencial e EaD: entenda as diferenças. Disponível em:
<https://www.aerotd.com.br/decoleseufuturo/remoto-presencial-e-ead-entenda-as-diferencas/
>. Acesso em 23 jun 2021.
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mailto:ajanildo2@gmail.com
https://docs.google.com/forms/d/1eSlcaE9BtLD_u14aIRUAWMPqdhEsz2ay4VPhA5v4MOY/edit
https://docs.google.com/forms/d/1eSlcaE9BtLD_u14aIRUAWMPqdhEsz2ay4VPhA5v4MOY/edit
https://docs.google.com/document/d/1TvPqFulX0vVnxOXv3NfJ0D9vJdsCazVD/edit
https://www.aerotd.com.br/decoleseufuturo/remoto-presencial-e-ead-entenda-as-diferencas/
PROJETO DE
IMPLANTAÇÃO DO TCO
NO 5º BPM
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PARTE II -
IMPLANTAÇÃO E
IMPLEMENTAÇÃO DA
LAVRATURA DO TCO NA
POLÍCIA MILITAR DO
ESTADO DO RIO GRANDE
DO NORTE NO ÂMBITO
DO 5º BPM
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1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA
O Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) surge com a Lei nº 9.099/95, que
instituiu os Juizados Especiais Criminais, competentes para o processo e julgamento das
Infrações de Menor Potencial Ofensivo (IMPO). Embora exista divergência sobre a
legitimidade da lavratura do TCO por agentes das polícias militares e da Polícia Rodoviária
Federal, o mecanismo vem sendo empregado por estas organizações como instrumento de
ciclo completo de polícia. Neste trabalho, analisa-se a implementação do TCO pela Polícia
Rodoviária Federal, adotando como recorte espacial a 9ª Superintendência Regional,
circunscrita ao Estado do Rio Grande do Sul. Teoricamente, as análises se sustentam em
discussões da literatura nacional e estrangeira sobre implementação de políticas públicas, com
destaque para os modelos propostos por Matland (1995), baseados no binômio ambiguidade
conflito.
Para a operacionalização desse modelo teórico, a pesquisa se valeu de uma abordagem
mista, congregando técnicas de análise de conteúdo e estatística descritiva (teste de
hipóteses). Neste sentido, a análise da implementação ponderou duas dimensões: uma
configurada pelos aspectos históricos relativos às negociações políticas e estratégias
referentes à assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre a PRF e o Ministério Público
Estadual; e outra a partir da análise pormenorizada de 4.273 registros de ocorrências criminais
lavrados pelos agentes federais no período de 2015 e 2016. Tais agentes, responsáveis por
estes registros, enquadram-se no conceito de “burocratas de nível de rua” (LIPSKY, 1980),
sendo considerados seus poderes discricionários no “fazer policial” diário. Verificou-se que o
mecanismo do TCO possui grande aceitação na burocracia investigada com um considerável
aumento de seu emprego na maioria dos tipos penais registrados. Os dados e testes estatísticos
gerados demonstram que não há desvios significativos quanto à aplicação da regra,
confirmando-se, também, que a discricionariedade policial ocorre apenas de forma residual,
não chegando a comprometer o correto emprego do mecanismo. Por fim, identificou-se ser o
modelo teórico mais apropriado à análise da implementação do TCO pela PRF aquele
denominado “Administrativo” (MATLAND, 1995), uma vez que o cenário se configura por
baixos níveis de conflitos e ambiguidades, tendo o mecanismo normativo como o principal
sistema de controle da burocracia. Do ponto de vista empírico, a pesquisa mobiliza dados
restritos às organizações policiais, extraídos de sistemas de informação internos, cuja natureza
inédita e abrangente desvela achados originais para o campo da segurança pública. Numa
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https://pm.ro.gov.br/images/admin/TCO/Infra_menor_pot_ofencivo.pdf
https://ibsp.org.br/conselho-nacional-de-justica-decide-irrecorrivelmente-pm-e-prf-podem-lavrar-tco/
perspectiva prática e instrumental, acredita-se que eventuais vícios ou incorreções quanto ao
uso da regra do TCO poderão ser sanados por meio das sugestões apresentadas,
considerando-se a análise desagregada dos dados.
1.1. Implementação do TCO nas PPMM e PRF
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA DECIDE IRRECORRIVELMENTE: PM e
PRF PODEM LAVRAR TCO
[…] a orientação mais recente do Supremo Tribunal Federal é no sentido de
interpretar a expressão “autoridade policial” constante no artigo 69 da Lei
9.099/95 em sentido amplo, de forma a alcançar outros órgãos de segurança
pública. A lavratura de TCO’s por policiais militares além de não configurar
invasão na competência da Polícia Judiciária, ainda atende aos objetivos da Lei
9.099/95. Neste caso, o registro de infrações penais é balizado pelos princípios da
efetividade, oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e
celeridade. (CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Procedimento de Controle
Administrativo 0008430-38.2018.2.00.0000. Requerente: SINDICATO DOS
DELEGADOS DE POLICIA DO DISTRITO FEDERAL. Requerido:
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E
TERRITÓRIOS e outros. Julgado em 25 de novembro de 2020). Veja o Acórdão na
íntegra: Acórdão PCA 8430-38.2018-2-11
Mais uma batalha vencida por aqueles que defendem um sistema policial e de
justiça criminal mais eficaz, eficiente e efetivo. A decisão irrecorrível do Conselho
Nacional de Justiça consolida o ENUNCIADO 34 do Fórum Nacional de Juizados
Especiais (“Atendidas as peculiaridades locais, o termo circunstanciado poderá
ser lavrado pela Polícia Civil ou Militar“) e ainda o amplia para “outros órgãos da
segurança pública”, como é o caso da Polícia Rodoviária Federal, que já vem lavrando
Termos Circunstanciados de Ocorrência nas infrações de menor potencial ofensivo
desde que aprovado pelo Ministério da Justiça o PARECER n.
00671/2019/CONJUR-MJSP/CGU/AGU (Veja o Parecer na íntegra: PARECER
00671-2019-CONJUR-MJSP-CGU-AGU).
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 11
http://criminal.mppr.mp.br/pagina-1510.html
https://ibsp.org.br/conselho-nacional-de-justica-decide-irrecorrivelmente-pm-e-prf-podem-lavrar-tco/
https://ibsp.org.br/conselho-nacional-de-justica-decide-irrecorrivelmente-pm-e-prf-podem-lavrar-tco/
https://ibsp.org.br/wp-content/uploads/2020/12/Ac%C3%B3rd%C3%A3o-PCA-8430-38.2018-2-11.pdf
https://pm.ro.gov.br/images/admin/TCO/Infra_menor_pot_ofencivo.pdfhttps://ibsp.org.br/wp-content/uploads/2020/12/PARECER-00671-2019-CONJUR-MJSP-CGU-AGU.pdf
https://ibsp.org.br/wp-content/uploads/2020/12/PARECER-00671-2019-CONJUR-MJSP-CGU-AGU.pdf
Ganha a sociedade e, além da Polícia Rodoviária Federal, outras 15 Polícias Militares estaduais que já
atuam nesse sentido, destacando-se a Polícia Militar de Santa Catarina que agregou tecnologia de ponta ao
processo, como já publicamos em
https://ibsp.org.br/direito-penal-e-processual/o-termo-circunstanciado-de-ocorrencia-duas-decadas-de-discussao/;
perdem mais uma vez os incansáveis órgãos de representação da categoria profissional dos delegados de polícia
que, até o momento, veem a questão como mera disputa por poder (digo eu: pequeno poder), e não como uma
forma de focarem seus esforços naquilo que é sua verdadeira vocação e qualificação (a investigação criminal de
crimes complexos e criminalidade organizada), deixando o varejo dos pequenos delitos à cargo das polícias que,
tendo maior capilaridade podem dar ao cidadão um tratamento mais digno e ágil e levar ao Poder Judiciário
essas infrações menores que, pela via convencional, acabam por se transformarem em meros boletins de
ocorrência que se acumulam naquilo que pesquisadores definem como “cifras negras” (ou taxas de
subnotificação), cujo efeito mais perverso é a odiosa impunidade.
o Instituto Brasileiro de Segurança Pública (IBSP) disponibiliza neste Dia da Independência a edição
Revista e Atualizada do Manual de Apoio Jurídico Operacional – Termo Circunstanciado de Ocorrência,
lançado em primeira edição no ano de 2003; em sua primeira versão (imagem ilustrativa) a obra fora publicada
em versão impressa pela própria Corporação (PMESP) e, desde então, vem disponibilizada até os dias de hoje no
Website da Polícia Militar do Estado de São Paulo (Disponível em:
https://www.policiamilitar.sp.gov.br/institucional/nossos-autores/32/manual-de-apoio-juridico-operacional .
Acesso em 07 set. 2020); mais adiante, com ampliações para trazer também texto doutrinário, ela foi editada nos
anos de 2006 e 2008 com outro título: SILVA JÚNIOR, A. L.. Teoria e prática policial aplicada aos juizados
especiais criminais. 2. ed. São Paulo: Suprema Cultura, 2008. v. 1000. 256p. Agora ele vem como um
Suplemento na Revista do Instituto Brasileiro de Segurança Pública (ISSN 2595-2153, DOI
https://doi.org/10.36776/ribsp.v3i7.124, Volume 3, número 7, Julho/Dezembro 2020).
Faça download do Manual em https://doi.org/10.36776/ribsp.v3i7.124
O livro fora um sucesso quando de seu lançamento, isso porque associa a prática
(modelos de versões sumuladas dos envolvidos na ocorrência) com um roteiro prático de
medidas exigidas e imprescindíveis pelo ordenamento jurídico, legitimadas por farta
jurisprudência, selecionada para cada um dos 23 crimes de maior incidência no cotidiano
das cidades e ainda outros 4 contra o meio ambiente, o que facilita o trabalho de registro
pelas patrulhas de policiamento urbano e ambiental. Não há rodeios, não se tergiversa sobre o
assunto: se dá a ferramenta para o usuário final.
A atualização e a revisão da obra ocorreram por demanda de vários leitores de todo o
país; afinal, ano após ano as Polícias Militares de cada um dos Estados e o Distrito Federal
têm avançado na lavratura de Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) por meio de
seus policiais militares diante do atendimento de infrações penais de menor potencial ofensivo
(contravenções penais e crimes cuja pena máxima não supere 2 anos); atualmente perto de 15
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https://ibsp.org.br/direito-penal-e-processual/o-termo-circunstanciado-de-ocorrencia-duas-decadas-de-discussao/
https://www.policiamilitar.sp.gov.br/institucional/nossos-autores/32/manual-de-apoio-juridico-operacional
https://doi.org/10.36776/ribsp.v3i7.124
https://pm.ro.gov.br/images/admin/TCO/Infra_menor_pot_ofencivo.pdf
unidades federadas tomaram isso como uma política pública institucionalizada, a despeito de
Fórum Nacional de Juizados Especiais criado em 1997 clara e publicamente proclamar:
“ENUNCIADO 34 – Atendidas as peculiaridades locais, o termo circunstanciado poderá ser
lavrado pela Polícia Civil ou Militar”. Mais recentemente (27/06/2020), reiterando já antigos
julgados ao enfrentar o tema, no SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, por ocasião do
julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 3807, a Ministra Cármen Lúcia
deixou expresso: “O entendimento de que a lavratura de termo circunstanciado não configura
atividade investigativa e, portanto, não é função privativa de polícia judiciária não contraria
jurisprudência assentada deste Supremo Tribunal Federal […] o termo circunstanciado não é
procedimento investigativo, mas peça informativa com descrição detalhada do fato e as
declarações do condutor do flagrante e do autor do fato […]” (Disponível em: <
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2425065 >.); pouco antes disso, mais
precisamente em 31 de janeiro de 2020, falando pela presidência do Fórum Nacional dos
Juizados Especiais (FONAJE), a Desembargadora do Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Janice Goulart Garcia Ubialli, emitiu a NOTA TÉCNICA N. 1/2020, que assenta a mesma
posição. Da nota se extrai:
“Diante da iminência do julgamento do PCA n. 0008430-38.2018.2.00.0000, pelo
C. Conselho Nacional de Justiça, […] O art. 69 da Lei n. 9.099/95 dispõe que, em
relação aos crimes de menor potencial ofensivo e às contravenções penais, o termo
circunstanciado será lavrado por qualquer autoridade policial que tomar
conhecimento da ocorrência, seguindo o procedimento com a apresentação de autor
e vítima ao Juizado Especial, sem menção a condicionantes ou à homologação do
TCO pelo delegado civil. […] Historicamente a jurisprudência dos juizados
especiais vem repelindo alegações de nulidade processual decorrente da suposta
incompetência da Polícia Militar para lavrar termos circunstanciados, haja vista o
Enunciado Criminal n. 34 do FONAJE (Atendidas as peculiaridades locais, o termo
circunstanciado poderá ser lavrado pela Polícia Civil ou Militar). No mesmo
sentido, a Conclusão II do Encontro Nacional de Presidentes dos Tribunais de
Justiça, realizada em Vitória (ES) no mês de outubro de 1995, e a decisão proferida
pelo CNMP no Pedido de Providências 0.00.000.001461/2013-22. […] Ao todo, 12
estados da federação autorizam a lavratura de TCO com encaminhamento direto ao
Poder Judiciário, o que resultou, no último biênio, no registro de 284.067
ocorrências, com redução de custos na movimentação da máquina estatal e,
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http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2425065
sobretudo, de tempo na conclusão dos procedimentos de natureza criminal.
Retroceder seria, a bem da verdade, abrir as portas do Judiciário para o
reconhecimento de nulidade processual absolutamente impertinente, e fomentar, ao
cabo, a impunidade através da prescrição de inúmeros casos ainda em curso.”
São José do Rio Preto (SP), 06 de dezembro de 2020.
Azor Lopes da Silva Júnior, Prof. Dr.
Presidente do IBSP
2. Precedentes na PM RN
Na terça-feira, 10 de maio de 2016 a Comissão de Implantação do Termo
Circunstanciado de Ocorrência (TCO) no âmbito da Polícia Militar, presidida pelo Tenente
Coronel PM André Gustavo de Moraes Vespaziano Borges, Chefe da 1ª Seção da Polícia
Militar, fez uma explanação ao Desembargador Francisco Saraiva Dantas Sobrinho e a
magistrados da área criminal sobre a sistemática a ser utilizada pela PMRN no tocante ao
TCO, inclusive com a apresentação de modelos de formulários a serem utilizados.
A apresentação foi realizada no auditório Desembargadora Eliane Amorim das Virgens
de Oliveira, localizado na Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do
Norte, no bairro de Lagoa Nova em Natal. O Capitão PM Dantas,um dos integrantes da
Comissão de Implantação do TCO presente ao evento, afirmou que os policiais serão
orientados a preencher corretamente todos os campos dos formulários e quais as infrações
penais e contravenções que caberão no TCO pela PM.
“Inicialmente os policiais terão duas aulas teóricas, onde serão apresentadas as bases
legais para a confecção do TCO pela Polícia Militar e, posteriormente, os militares irão para a
parte prática, onde atenderão ocorrências reais, sendo supervisionados por uma equipe da
comissão”, explicou o oficial.
O Tenente Coronel PM Borges, na ocasião, explicou o trâmite desde a confecção do
TCO pelo policial militar até a remessa ao Poder Judiciário. “O militar, durante a ocorrência,
irá preencher todos os dados e no próprio local irá informar à vítima e o acusado o dia e o
horário da audiência preliminar, ressaltando que o procedimento dará mais celeridade ao
atendimento do cidadão”, disse o oficial superior.
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“Haverá, ainda, em cada batalhão uma equipe revisora que será encarregada de
transcrever os fatos para um relatório e remeter o TCO, após a devida revisão, ao Poder
Judiciário”, explicou. “Esse será um trabalho a ser desenvolvido pela Polícia Militar que irá
melhorar a qualidade de vida profissional de cada policial militar e em consequência do
cidadão potiguar”, frisou o TC PM Borges.
Participaram da apresentação, o Juiz de direito Gustavo Marinho da 12ª Vara Criminal,
Juíza de direito Adriana Santiago da Corregedoria, Juiz de direito Flávio Barbalho da
Corregedoria, Juiz de direito Paulo Maia Coordenador do Juizado Especial, Juíza de direito
Ana Cláudia do Juizado Especial Criminal de Parnamirim, juntamente com seus respectivos
assessores, bem como o Comandante Geral da PMRN, Coronel PM Dancleiton Pereira Leite,
além de outros Oficiais. [1]
3. OBJETIVOS E METAS: 
3.1 - OBJETIVOS:
Ao final da ação educacional, nos batalhões ou companhias independentes, os
participantes serão capazes de:
❖ Implantar, através de discussões democráticas, as comissões de Lavratura de
TCO, através dos Pontos Focais que atendam todas subunidades, ou seja, o
objetivo é proporcionar no âmbito de toda a área abrangência do 5º BPM
(Aisps 05, 10 e 15), a expansão da lavratura do Termo Circunstanciado de
Ocorrência - TCO, que é o registro das infrações de menor potencial ofensivo
para, em seguida, comunicar o fato diretamente à Justiça. (geral);
❖ Disseminar conhecimentos sobre a implantação do Termo Circunstanciado de
Ocorrência através de cursos no âmbito da OPM (cognitivos);
❖ Aplicar as tecnologias e processos utilizados, em outras Unidades Federativas,
para implementar o Termo Circunstanciado de Ocorrência no 5º BPM
(operativos);
❖ Consolidar o processo do Termo Circunstanciado de Ocorrência em toda a
Zona Sul de Natal (atitudinais).
3.2. METAS.
Implementar a Lavratura de TCO, no âmbito da PM do Estado do Rio Grande do
Norte até o final de 2021 através da Capacitação de Gestores, Multiplicadores e Operadores
que atuarão em todas as OPMs.
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 15
Implantar, em cada batalhão uma equipe revisora que será encarregada de transcrever
os fatos para um relatório e remeter o TCO, após a devida revisão, ao Poder Judiciário
4. JUSTIFICATIVA
4.1. TERMO CIRCUNSTANCIADO DE OCORRÊNCIA
A disciplina sobre este assunto está contida na Lei 9.099/99, Lei dos Juizados
Especiais, a saber, no momento de criação desta Lei foi prevista a figura do Termo
Circunstanciado de Ocorrência como instrumento que passaria a registrar, de maneira simples
e objetiva, as infrações penais de menor potencial ofensivo, dando celeridade e economia ao
rito processual, em substituição ao Inquérito Policial.
Neste sentido, as infrações objetos desses registros serão aquelas, cuja pena máxima
não ultrapassam dois anos de pena combinada, são elas as contravenções penais e os crimes
de pena em abstrato menor ou igual a 02 anos.
Corroborando com essa afirmativa é o que reza o artigo 61 da Lei 9.099/95, vejamos:
“Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os
efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena
máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.”
Nesta ótica, ao Juizado Especial Criminal (JECrim) foi prevista a competência para
julgar as infrações penais de menor potencial ofensivo, senão vejamos:
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e
leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das
infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão
e continência. (Grifo nosso).
Para tanto, cabe à autoridade policial formular o registro da infração penal de menor
potencial ofensivo e encaminhá-la ao JECrim, assim como está previsto no artigo 69 da Lei
9.099/95,
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 16
https://pm.ro.gov.br/images/admin/TCO/Infra_menor_pot_ofencivo.pdf
https://jus.com.br/artigos/55196/termo-circunstanciado-e-concurso-de-infracoes-penais-de-menor-potencial-ofensivo#:~:text=As%20infra%C3%A7%C3%B5es%20de%20menor%20potencial,da%20Lei%209.099%2F95).
https://jus.com.br/artigos/55196/termo-circunstanciado-e-concurso-de-infracoes-penais-de-menor-potencial-ofensivo#:~:text=As%20infra%C3%A7%C3%B5es%20de%20menor%20potencial,da%20Lei%209.099%2F95).
Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo
circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames
periciais necessários.
Vale a pena dizer que termo consiste em tornar oficial o registro de um fato, então,
lavrar o termo circunstanciado implica dizer que um fato foi registrado de forma detalhada ou
minuciosa, contendo suas circunstâncias, e por sua vez, a ocorrência nada mais é que um fato
típico e ilícito penalmente tutelado.
Assim pode-se dizer em linha gerais que Termo Circunstanciado de Ocorrência
consiste num registro oficial simplificado de fato típico e ilícito, detalhado com as
circunstâncias que envolveram este fato, e tem como finalidade informar ao Juizado Especial
Criminal a autoria e materialidade da infração penal de menor potencial ofensivo.
Outros conceitos podem existir para efeito de melhor caracterizar o TCO, no entanto a
discussão mais interessante não reside nesta ótica.
4.2. DISCUSSÃO ACERCA DA COMPETÊNCIA PARA LAVRAR O TCO
A temática sobre o TCO ganhou relevante espaço para discussão a partir do
momento em que veio a ser confeccionado pela pelas Polícias Militares e Rodoviárias
Federais.
Entre estas discussões está contida a questão da função privativa de polícia
judiciária versus a aplicação legal do artigo 69 da Lei 9.099/95 em harmonia ao
ordenamento jurídico.
Convém enfatizar que atividade de polícia judiciária é aquela pela qual o Estado
promove a persecução criminal logo após que o crime ocorra, em outra ótica, as
atividades de polícia judiciária seriam aquelas as quais estão previstas no código de
processo penal.
Em contrapartida, a atividade de polícia administrativa seria aquela que ocorre no
momento anterior ao crime com a finalidade de prevenir que a infração penal ocorra.
Mutatis Mutandis, grande parte da doutrina entende que a Constituição Federal reservou
a atividade de polícia judiciária às polícias Civil e Federal, por estar disposto no artigo
144, assim vejamos:
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 17
144. (…)
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e
mantido pela União e estruturado em carreira, destina- se a:
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciáriada União. (...)
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem,
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais, exceto as militares.
Logo, à Polícia Militar caberia à atividade de Polícia Administrativa, visto que a
Constituição previu sua competência com a seguinte redação, vejamos:
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da
ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições
definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.
Com a devida vênia, perceba que neste prisma não há como dizer que a Constituição
previu que as atividades de polícia judiciária exercidas pela polícia civil são exclusivas,
assim como o fez em relação à polícia federal.
Nesta ótica, perceba também que a atividade destinada pela Constituição às polícias
militares não necessariamente são apenas de polícia administrativa, visto que as ações para
preservar a ordem ocorrem mesmo depois que a infração penal é cometida, ou seja, já não
exercem apenas as atividades de prevenção, mas também de repressão.
Em outro pórtico, se considerarmos que mesmo sem exclusividade a atividade de
polícia judiciária é função privativa de policiais civis, seja ele federal ou estadual, convém
retomar o conceito de polícia judiciária no qual entende-se que consiste nas atividades
prevista pelo Código de Processo Penal referente à persecução criminal, ou seja, tudo que
está contido no Código de Processo Penal referente à persecução criminal seria atividade de
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 18
polícia judiciária.
Ora, ainda assim estaríamos mais uma vez voltando à estaca zero, em relação à
divisão estática dessas atividades, visto que algumas atividades exercidas pelas polícias
ostensivas, sejam elas militares ou rodoviárias federais também estão contidas na Lei
Processual Penal e tem relação direta com a persecução criminal, veja por exemplo o ato de
realizar uma prisão em flagrante, disposto no artigo 301 do Código de Processo Penal,
Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes
deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. (Grifo nosso)
Portanto, vejam que tentar definir qual é a competência da polícia civil ou da
polícia militar apenas sob a ótica das atividades de polícia judiciária ou administrativa
acabará se tornando uma classificação desastrosa e confusa.
Contudo, se considerarmos que cabe à polícia militar exercer funções de polícia
judiciária ou administrativa desde que previstas em lei e em harmonia com a
Constituição, daí convergiremos para o entendimento de que a Lei 9.099/95, em seu
artigo 69, prevê que autoridade policial é qualquer policial e não apenas o policial civil e
tampouco apenas o delegado.
Neste contexto, parte da doutrina e jurisprudência está dividida quanto à
legalidade da confecção do TCO pelas polícias militares e rodoviárias federais, visto que
essa atividade seria um exercício de polícia judiciária.
Ora, com a devida vênia, diante do contexto analisado, ainda que a confecção do
TCO fosse atividade de polícia judiciária, ainda assim, a confecção deste termo por
qualquer policial estaria em harmonia com a Constituição, haja vista que esta não
atribuiu a exclusividade às polícias civis, tampouco a lei definiu que autoridade policial é
apenas o delegado de polícia.
Nesta sorte, a própria Lei 9.099/95 através de seus princípios, seja da economia
processual, da celeridade, da simplicidade e informalidade, esculpidos no artigo 2º deste
Diploma Legal, corrobora com o entendimento de que a autoridade policial que
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 19
confeccionará o TCO poderá ser qualquer policial, seja civil, militar ou rodoviário.
Ainda nesta discussão, de forma mais detalhada e com riqueza de pormenores
estão fundamentados no Parecer nº 00671/2019 da Consultoria Jurídica do Ministério da
Justiça e da Segurança Pública (PARECER n.
00671/2019/CONJUR-MJSP/CGU/AGU), onde constam pontos de vistas em contrário
e a favor da confecção do TCO pelas polícias militares e rodoviárias federais.
Neste mister, ressalte-se que o próprio Ministério da Justiça e da Segurança
Pública concluiu que as polícias militares e rodoviárias federais estão habilitadas a
confecção do TCO, para tanto, emitiu despacho neste parecer nº 00671/2019 aprovando a
medida para que seja difundida a todos os Estados da Federação.
A Lei Federal nº 9.099/95, criou os Juizados Especiais Criminais e Cíveis,
buscando uma Justiça mais célere e eficiente, pelo menos no que tange ao tratamento
dispensado às infrações penais de menor potencial ofensivo, previstas no artigo 61 da Lei
nº 9.009/95, que assim dispõe: “Consideram-se infrações de menor potencial ofensivo,
para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena
máxima não superior a 2 dois anos, cumulada ou não com multa”.
Desta forma, restringindo-me à matéria penal, objeto dessas linhas, trouxe a Lei
9.099/95 a figura do Termo Circunstanciado, em substituição ao conhecido inquérito
policial, quando a autoridade policial deparar-se com infrações penais de menor potencial
ofensivo, conforme conceito supracitado.
O Termo Circunstanciado é uma espécie de boletim de ocorrência policial mais
detalhado, porém sem as formalidades exigidas no inquérito policial, contendo a notícia
de uma infração penal de menor potencial ofensivo (notitia criminis). Ou seja, trata-se da
narração sucinta do fato delituoso, com local e hora verificados, acrescida de breves
relatos de autor, vítima e testemunha(s), bem como, citando-se objeto(s) apreendido(s),
relacionado(s) à infração, se houve, podendo conter, ainda, dependendo do delito, a
indicação das perícias requeridas pela autoridade policial que o lavrou.
Este "boletim de ocorrência", lavrado pela autoridade policial, seja civil ou
militar, como veremos adiante, despido de inúmeras formalidades que o Inquérito
Policial exige, é encaminhado ao Juizado Especial Criminal competente.
O Termo Circunstanciado é, pois, não só um expediente que substitui o arcaico
inquérito policial, mas também um mecanismo pré-processual que visa atender todos os
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 20
https://www.conjur.com.br/dl/lavrar-tco-nao-atividade-exclusiva.pdf
https://www.conjur.com.br/dl/lavrar-tco-nao-atividade-exclusiva.pdf
princípios norteadores da Lei nº 9.099/95, expressos no seu art. 2º (princípios da
oralidade, da simplicidade, da informalidade, da economia processual e da celeridade).
Em que pese o Termo Circunstanciado já ser uma realidade jurídica e fática
desde o ano de 1995, alguns doutrinadores e estudiosos ainda discutem o conceito de
"autoridade policial" insculpido no artigo 69, da Lei nº 9.099/95, objetivando determinar
quem seria competente para a lavratura do Termo Circunstanciado.
Assim está expressa a norma referenciada: “Art. 69. A autoridade policial que
tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará
imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as
requisições dos exames periciais necessários”.
A maioria da doutrina, adiante citada, acompanhada da jurisprudência, entende
que o conceito de "autoridade policial", para fins de lavratura do termo e posterior
encaminhamento ao Judiciário, não encerra no delegado de polícia, e muitos são os
argumentos.
De acordo com o Enunciado 34 dos Magistrados Coordenadores dos Juizados
Criminais no Brasil, “Atendidas as peculiaridades locais, o termo circunstanciado
poderá ser lavrado pela Polícia Civil ou Militar”.
Resta claro que a Carta Magna não conferiu às Polícias Civis a atribuição
exclusiva para exercer as funçõesde polícia judiciária, como o fez poder constituinte
originário ao tratar da Polícia Federal, em que pese esta afirmação tornar-se irrelevante,
tendo-se em vista que, conforme o parecer supracitado, a lavratura do Termo
Circunstanciado não constitui ato de polícia judiciária. Isto porque desprovido de uma
atividade investigatória, como aquela executada durante o inquérito policial.
Por fim a lavratura do TCO pela PM tem os seguintes pontos positivos:
➢ Evitar a dupla vitimização do cidadão: Busca-se com o procedimento evitar
a dupla vitimização (ou vitimização secundária), e alcança-se este escopo exatamente
com a elaboração do Termo Circunstanciado no local dos fatos, visto que o cidadão
vitimado por uma infração penal não quer e nem pode ser novamente vitimizado, sendo
retirado do local onde se encontra (em casa, em atividade de lazer, com a família, em
deslocamento ao trabalho) para ser conduzido a repartições policiais sobrecarregadas, às
vezes longínquas, perdendo seu valioso tempo esperando ser atendido para relatar tudo
que outrora já havia relatado ao policial militar que primeiramente atendeu à ocorrência e
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 21
já fez constar os fatos na sua ficha de atendimento.
➢ Diminuição da “cifra negra”: A denominada “cifra negra”, número de
infrações penais não levadas ao conhecimento do Estado e, portanto, fora de suas
estatísticas criminais, ocorre por variados motivos, como, por exemplo, o descrédito na
polícia e no judiciário, temor de represália e até mesmo a relativa insignificância de
determinada infração penal na visão da vítima. A resposta imediata do Estado, mediante
a atuação da Polícia Militar, diminui a sensação de impunidade e, por outro lado, a
confiança na Polícia e no Judiciário aumenta, uma vez que os conflitos são rapidamente
solucionados.
➢ Economia de recursos: Lavrando-se o Termo Circunstanciado no local da
ocorrência, desnecessário será o deslocamento de policiais militares às delegacias de polícia.
➢ Liberação de policiais civis para a investigação de crimes mais graves: a partir do
momento em que os cidadãos não precisam mais registrar determinados tipos de crimes
diretamente nas delegacias de polícia, estas ficam menos sobrecarregadas em relação às
infrações juridicamente menos lesivas (de número muito maior que as demais), podendo os
respectivos delegados direcionar o emprego de seus agentes à apuração das infrações mais
graves, geralmente mais complexas.
➢ Aumento da confiança do policial militar: Com a elaboração do Termo
Circunstanciado pelo policial militar nas infrações penais de menor potencial ofensivo, o ciclo
completo de polícia efetiva-se em suas mãos. Propicia-se o primeiro atendimento do Estado
ao cidadão, mediante a atuação policial, seguido do imediato encaminhamento do caso penal
ao Poder Judiciário, com todos os elementos indispensáveis (relatos, apreensão de objetos,
exames sumários) à solução do conflito pelo órgão jurisdicional. O policial militar deixa de
ser taxado como mero “repassador de ocorrência” ou, ainda, de “taxista da Polícia Civil”,
expressões conhecidas e utilizadas no âmbito policial.
➢ Respeitabilidade da Polícia Militar: Justamente pela certeza do Termo
Circunstanciado lavrado pela Polícia Militar ter um destino certo (o Judiciário), rápido e
eficiente, diminui-se a sensação de impunidade. Como consequência, aumenta a
respeitabilidade da instituição policial-militar.
Por fim, a PM/RN está autorizada a realizar TCO conforme provimento Nº
144/2016, da Corregedoria Geral de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte
(11/03/2016). [2]
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 22
https://www.cnj.jus.br/InfojurisI2/Jurisprudencia.seam;jsessionid=479D6774F66264D0BC4787A9D234D15E?jurisprudenciaIdJuris=48525&indiceListaJurisprudencia=7&firstResult=5650&tipoPesquisa=BANCO
https://www.cnj.jus.br/InfojurisI2/Jurisprudencia.seam;jsessionid=479D6774F66264D0BC4787A9D234D15E?jurisprudenciaIdJuris=48525&indiceListaJurisprudencia=7&firstResult=5650&tipoPesquisa=BANCO
http://www.tjrn.jus.br/index.php/comunicacao/noticias/10194-provimento-da-corregedoria-autoriza-recebimento-de-tco-lavrado-por-policial
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 23
5.CAPACITAÇÃO
Para iniciar a capacitação foi designada pela COMISSÃO DE CIÊNCIA,
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM PROCESSOS SUSTENTÁVEIS DE SEGURANÇA
PÚBLICA através da NOTA Nº 27/2021/PM - GAB SUBCMD/PM - SUB CMD/PM - CMD
GERALPMRN/PGF/AGU gerada pelo PROCESSO Nº 01510504.000037/2021-11 do
Sistema Eletrônico de Informações publicada no BG Nº 068, de 12 de abril de 2021 e
corrigida pelo BG Nº 081, de 30 de abril de 2021.
Essa comissão foi instituída através da PORTARIA NORMATIVA Nº
025/2020-CG/PMRN, DE 12 DE JANEIRO DE 2021 - Transcrita do DOE de 19/01/2021
- Edição Nº 14.844 publicada no BG Nº 011, de 19 de janeiro de 2021 com o objetivo de,
dentre outros, implantar o Termo Circunstanciado de Ocorrência – TCO, em todo território do
Estado do Rio Grande do Norte conforme o que diz a portaria em tela:
PORTARIA NORMATIVA Nº 025/2020-CG/PMRN, DE 12 DE JANEIRO DE
2021 - Transcrita do DOE de 19/01/2021 - Edição Nº 14.844.
Cria a Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação em Processos Sustentáveis de
Segurança Pública (CCTISP) na Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte e
dá outras providências.
O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, da Lei
Complementar Estadual nº 090, de 04 de janeiro de 1991, e
CONSIDERANDO os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) números
9, 11, 16 e 17, aprovados por ocasião da Cúpula das Nações Unidas para o
Desenvolvimento Sustentável em 2015, que abrangem os temas Ciência, Tecnologia
& Inovação, Sustentabilidade, Paz, Justiça e Instituições fortes;
CONSIDERANDO a Lei Federal nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe
sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências, a qual em
seu BG Nº 011, de 19 de janeiro de 2021 013 art. 69, dispõe que a autoridade
policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará Termo Circunstanciado e o
encaminhará imediatamente ao Juizado Especial Criminal, com o autor do fato e a
vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários;
CONSIDERANDO o Provimento n° 172, de 04 de Dezembro de 2017, do
Corregedoria Geral de Justiça do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 24
Norte, que determina aos Juízes de 1ª Instância, do Poder Judiciário do Estado do
RN, o recebimento e conhecimento dos Termos Circunstanciados de Ocorrência –
TCO, eventualmente lavrados por quaisquer dos órgãos policiais elencados no art.
144 da Constituição Federal;
CONSIDERANDO que a Secretaria Nacional de Segurança Pública/SENASP/MJSP
e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, através da Secretaria de Estado,
assinaram o Termo de Adesão SEI/MJ n° 4120166, para implantação dos Módulos
do Sistema de Informações de Segurança Pública, Prisional e sobre Drogas –
SINESP: Procedimentos Policiais Eletrônicos – PPe, Central de Atendimento e
Despacho – CAD e Integração, nos termos da Lei Federal n° 12.681, de 4 de julho
de 2012 e do Decreto Federal nº 9.489, de 30 de agosto de 2018;
CONSIDERANDO que o SINESP-CAD (Central de Atendimento e Despacho) tem
como objetivo atender às necessidades dos Centros Integrados de Comando e
Controle – CICC, tornando possível a integração desses com as agências (Polícia
Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, SAMU, PRF etc.), permitindo,
através de apenas um contato telefônico feito pelo cidadão, o atendimento por uma
ou mais agências de forma integrada, conforme as circunscriçõese as atribuições,
frente à natureza do incidente, facilitando a comunicação entre agências de um
estado, bem como a cooperação dos entes federativos que vieram a adotá-lo como
ferramenta principal ou de apoio ao atendimento, despacho, monitoramento e
finalização de incidentes;
CONSIDERANDO o Termo de Adesão SEI/MJ nº 4120166, que tem por objeto
reafirmar a parceria entre o Governo Federal e o Governo do Estado do Rio Grande
do Norte, visando a efetiva integração da Unidade da Federação ao SINESP, através
da implementação do Módulo SINESP-CAD;
CONSIDERANDO o objetivo estratégico da Secretaria Nacional de Segurança
Pública/SENASP/MJSP, expresso no OFÍCIO Nº
5861/2019/GAB-SENASP/SENASP/MJ, de 30 de julho de 2019, de integração do
Sinesp PPE e demais sistemas informatizados do Poder Judiciário do RN, visando a
prestação de serviço de melhor qualidade e celeridade à sociedade;
CONSIDERANDO a implementação da Administração Pública gerencial no âmbito
do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Norte, que visa conferir eficiência
nos serviços estatais, bem como na avaliação de desempenho e no controle dos
resultados;
CONSIDERANDO a convergência dos objetivos, princípios e diretrizes do Plano
Estadual de Segurança Pública e Defesa Social, a uma atuação sistêmica,
coordenada e cooperativa dos órgãos que compõem o Sistema Estadual de
Segurança Pública e Defesa Social; CONSIDERANDO a necessidade de instituir
fluxos e processos internos atinentes à gestão Policial Militar; e
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 25
CONSIDERANDO a necessidade de fomentar a pesquisa científica, a coleta e
mineração de dados em segurança pública, RESOLVE:
Art. 1º Instituir a Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação em Processos
Sustentáveis de Segurança Pública – CCTISP, com o objetivo de: (grifo nosso)
I – realizar estudos sobre os fluxos e processos internos existentes na Polícia Militar
do Estado do Rio Grande do Norte;
II – desenvolver a prospecção de soluções tecnológicas para mapeamento de
processos, registro e remessa de documentos produzidos em atendimentos de
ocorrências policiais;
III – elaborar proposta de procedimento operacional padrão para orientar a atuação
policial no atendimento de ocorrências;
IV – representar a PMRN perante outras instituições de segurança pública, com o
objetivo de realizar Notas Técnicas, relatórios e propor medidas para adequações e
correções dos processos, visando o atingimento dos objetivos e impactos esperados;
V – representar a PMRN perante possíveis empresas fornecedoras e, após
contratadas, no sentido de solicitar explicações técnicas, propor requisitos para
sistemas e demais tratativas de natureza eminentemente técnica;
VI – elaborar calendário de vistorias nas unidades policiais com vistas a mapear a
existência e execução dos processos internos;
VII – ordenar procedimentos de monitoramento e acompanhamento das medidas
aqui propostas, elaborando indicadores objetivos de acompanhamento das atividades
executadas pelos gestores locais;
VIII – contribuir para o alcance dos objetivos propostos no planejamento
estratégico, a partir do alinhamento de aquisições e financiamento de programas e
projetos;
IX – implantar o Termo Circunstanciado de Ocorrência – TCO, em todo
território do Estado do Rio Grande do Norte; (grifo nosso)
X – realizar a integração de processos, buscando a eficiência de entrega de serviços
para a sociedade potiguar;
XI – atender reuniões com órgãos e agências de segurança pública, ou setores,
grupos ou instituições que impactam de alguma maneira os processos de segurança
pública da PMRN;
XII – elaborar manuais técnicos para serem utilizados nos cursos de formação,
aperfeiçoamento e qualificação da PMRN; e
XIII – elaborar cartilhas educativas para orientar a população como proceder em
casos de ocorrências policiais.
Art. 2º A Comissão será constituída de:
I – 01 (um) Gestor Estadual de Assuntos Estratégicos do Sistema de Atendimento e
Despacho – SINESP – CAD/ TCO e Processos no âmbito da PMRN (GAE);
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 26
II – 02 (dois) Gestores do Sistema Organizacional (GSO);
III – 01 (um) Secretário da Comissão;
IV – 01 (um) ponto focal;
V – 01 (um) suplente; e
VI – 01 (um) Cadastrador Autorizador em cada Unidade Policial da PMRN.
§ 1º O Gestor Estadual de Assuntos Estratégicos do Sistema de Atendimento e
Despacho – SINESP – CAD/ TCO e Processos no âmbito da PMRN (GAE) possui
as seguintes atribuições:
I – definir os GSO;
II – coordenar e controlar as atividades da comissão de homologação de estruturas
organizacionais nos processos;
III – representar a comissão perante outros órgãos;
IV – apresentar relatórios sobre os processos em modelagem e implantação;
V – realizar auditorias periódicas; e
VI – definir cronograma de modelagem e implantação de processos.
§ 2º O Gestor de Sistema Organizacional (GSO) possui as atribuições de:
I – selecionar os pontos focais de todas unidades policiais;
II – homologar as estruturas organizacionais dos processos;
III – confeccionar relatórios sobre os processos em modelagem e em implantação;
IV – elaborar manuais e notas técnicas relacionadas a processos de segurança
pública; e
V – organizar treinamentos para o efetivo das Unidades Policiais.
§ 3º O Secretário da comissão possui as atribuições de:
I – cadastrar os pontos focais de todas as unidades policiais;
II – controlar os processos administrativos internos da comissão;
III – elaborar documentos padronizados da comissão;
IV – executar auditorias nos processos em modelagem e implantação;
VI – auxiliar na organização de treinamentos para o efetivo das unidades policiais; e
VII – aprovação de dados cadastrais, inclusive as alterações, como alteração de
email e telefone autorizador do sistema SINESP CAD, CAD RN ou outra solução.
§ 4º Os pontos focais nas Unidades Policiais possuem as atribuições de:
I – acompanhar os processos de implantação de sua unidade;
II – elaborar relatórios sobre a modelagem e implantação de processos de sua
unidade;
III – auxiliar no suporte técnico na área de informática, rede e sistema;
IV – manter contato com as equipes de implantação de processos, reportando
problemas, sugestões e informações úteis para o funcionamento dos processos;
V – cadastrar usuários nos sistemas oriundos da implantação de processos;
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 27
VI – auxiliar na organização de treinamento e capacitação do efetivo da Unidade
Policial; e
VII – definir o Cadastrador Autorizador.
§ 5º O Cadastrador Autorizador possui as atribuições de:
I – aprovação de pré-cadastro de usuários; e
II – aprovação de dados cadastrais, inclusive as alterações, como alteração de email
e telefone autorizador do sistema SINESP CAD, CAD RN ou outra solução.
Art. 3º Todos as Organizações Policiais Militares (OPMs) da PMRN deverão
nomear um ponto focal e um suplente no prazo de 10 (dez) dias, contados a
partir da entrada em vigor desta Portaria Normativa. (grifo nosso)
Art. 4º Esta Portaria Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Determinar à Diretoria de Pessoal publicar no Diário Oficial do Estado; à
Ajudância Geral transcrever para o Boletim Geral; e, por fim, à Seção de Expediente
para arquivar.
Quartel do Comando-Geral, em Natal, 12 de janeiro de 2021, 200º da Independência
e 133º da República.
ALARICO JOSÉ PESSOA AZEVÊDO JÚNIOR – CEL PM Comandante Geral
(RN, 2021, pág 12-15)
Para tanto, os cursos foram divididos nos seguintes níveis:
5.1. CURSO DE GESTOR DO TCO.
Com o objetivo de implantar a Lavratura do TCO no âmbito da Polícia Militar do
Estado do Grande do Norte através da elaboração conjunta de uma Norma Geral de Ação -
Instrução Normativa.
5.1. CURSO DE MULTIPLICADOR (DE LAVRATURA) DO TCO:
Aser ministrado pela COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
EM PROCESSOS SUSTENTÁVEIS DE SEGURANÇA PÚBLICA.
5.2. CURSO DE OPERADOR (DE LAVRATURA) DO TCO:
A ser ministrado pela COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
EM PROCESSOS SUSTENTÁVEIS DE SEGURANÇA PÚBLICA, pelos multiplicadores e
gestores.
6. FUNDAMENTAÇÃO E BASE DE CONHECIMENTO
A fundamentação (base de conhecimento) da lavratura do TCO/PM é embasada em
normas documentos, e decisões judiciais, dentre os quais podemos citar alguns abaixo:
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 28
Lei dos Juizados Especiais (Lei 9.099/1995) [3]
Supremo Tribunal Federal – Recurso Extraordinário 1.050.631.
Pedido de Providências nº 1461/2013-22 do Conselho Nacional do Ministério Público;
Recurso Extraordinário nº 01.051.393 – Parecer da Procuradoria Geral da República;
Autos 0003967-53.2018.2.00.0000 – Conselho Nacional de Justiça;
Provimento 04/1999 – Tribunal de Justiça de Santa Catarina;
Provimento 34/2000 – Tribunal de Justiça do Paraná;
Portaria 172/2000 – Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul;
Instrução 05/2004 – Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul;
Portaria 758/2001 – Tribunal de Justiça de São Paulo;
Portaria 13/2007 – Tribunal de Justiça de Alagoas;
Provimento 13/2008 – Tribunal de Justiça de Sergipe;
Carta de São Luis do Maranhão – Desembargadores Corregedores de Justiça do Brasil;
Notas Técnicas – Profissionais de Segurança Pública e Ministérios Públicos do Brasil.
Parecer nº 00671/2019/CONJUR-MJSP/CGU/AGU,
Despacho nº 498/2019, de 26/06/2019, do Ministério da Justiça
Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.807 – Decisão do plenário do STF, em
26/06/2020 [4]
MPO 024
Logo, quando surgiram questionamentos por parte de alguns membros do Poder
Judiciário, Ministério Público, Polícia Civil ou Ordem dos Advogados do Brasil, eram
produzidas respostas embasadas legalmente com os argumentos acima acompanhados de
entendimentos doutrinários majoritários, sendo que o principal amparo jurídico é a própria
Lei dos Juizados Especiais, que aduz que a autoridade policial que atender a ocorrência deve
encaminhar as partes ao Juizado Especial Criminal, diretamente ou mediante agendamento.
Ou seja, qualquer autoridade, das instituições policiais insculpidas na Constituição Federal,
está legalmente amparada a confeccionar o termo.
7. OPERACIONALIZAÇÃO: EXEMPLO DA PMGO
A implantação do TCO/PM, a exemplo do Estado de Goiás, foi pensada de forma a
abranger toda a instituição de forma rápida. Para tanto, criou-se a função do Gestor, o qual
seria responsável pela disseminação doutrinária e legal do TCO na respectiva Unidade. Isto é,
seria alguém, preferencialmente ligado à seção de Planejamento Operacional – P3, que
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 29
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
https://www.jusbrasil.com.br/processos/154886324/processo-n-1050631-do-stf
https://www.cnmp.mp.br/portal/todas-as-noticias/6335-cnmp-decique-que-prf-pode-lavrar-termos-circunstanciados-de-ocorrencia
https://www.jusbrasil.com.br/processos/155024924/processo-n-1051393-do-stf
https://images.jota.info/wp-content/uploads/2018/07/cb28e83b0bbf3d614da929c2ee8b07af.pdf?x65737
https://www.jusbrasil.com.br/busca?q=Provimento+n%C2%BA+04+%2F99
https://www.tjpr.jus.br/home?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_returnToFullPageURL=%2F&_101_assetEntryId=33376464&_101_type=document&_101_showComments=true&_101_redirect=https%3A%2F%2Fwww.tjpr.jus.br%2Fhome%3Fp_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dmaximized%26p_p_mode%3Dview%26_3_advancedSearch%3Dfalse%26_3_groupId%3D0%26_3_keywords%3DPROVIMENTO%2B263%26_3_delta%3D20%26_3_resetCur%3Dfalse%26_3_cur%3D5%26_3_struts_action%3D%252Fsearch%252Fsearch%26_3_redirect%3D%252F%26_3_andOperator%3Dtrue
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=portaria+n.+172%2f2000
https://criminal.mppr.mp.br/arquivos/File/informativos/INF_333_provimento_758_2001_sp.pdf
https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/1477
https://www.gilbertomelo.com.br/carta-de-sao-luis/
https://www.assofepar.org.br/nota-tecnica-do-gabinete-integrado-de-seguranca-publica-e-ministerio-publico-do-brasil-90
https://www.rotajuridica.com.br/ministerio-da-justica-autoriza-policia-rodoviaria-federal-a-assinar-termo-circunstanciado/
https://www.rotajuridica.com.br/ministerio-da-justica-autoriza-policia-rodoviaria-federal-a-assinar-termo-circunstanciado/
https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/14779081/acao-direta-de-inconstitucionalidade-adi-3807-df-stf
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2425065
https://drive.google.com/drive/search?q=tco
serviria de elo entre os policiais operacionais e o Comandante, para subsidiá-lo de
informações referentes ao procedimento.
Este deveria ter o conhecimento aprofundado do TCO, pois também seria o
representante perante os órgãos integrados, como o Poder Judiciário e Ministério Público. A
ideia é que o policial militar, em epígrafe, fosse um multiplicador, dando início a criação de
seções técnicas específicas ao TCO.
Ressalta-se também a importância do papel do Comandante do Policiamento da
Unidade (CPU), pois este está 24h com a tropa e, na maioria das vezes, o gestor só trabalhava
durante o expediente . Então, o CPU deveria dar o apoio necessário à sua equipe e valorizar
cada atendimento à infração de menor potencial ofensivo, tal qual uma ocorrência de vulto,
ele serviria também de filtro entre as equipes e o gestor.
Na tropa, a princípio, houve resistência à implementação, por terem a falsa impressão
de estar angariando mais uma atividade. Contudo a tropa entendeu a finalidade do
procedimento, que além de propiciar praticidade na aplicabilidade da lei, economizava
recurso/tempo, além de ganhar qualidade e reconhecimento técnico perante a comunidade.
Percebeu-se que surgiram equipes com perfis próprios para o atendimento das
ocorrências de menor potencial ofensivo. Então algumas unidades designaram equipes
específicas, até que todas se adaptassem ao novo sistema.
As Unidades que mais se destacaram na gestão do TCO/PM foram aquelas que
conseguiram estruturar uma Seção Técnica específica para o TCO/PM, pois percebeu-se que a
qualidade do termo, da organização e gestão eram muito melhores, até porque os próprios
policiais militares sentiam ter um amparo maior para suas eventuais dúvidas com uma equipe
técnica específica.
Como exemplo pode-se citar o 07º Batalhão de Polícia Militar, o qual possui a Seção
do TCO/PM com 01 policial militar por 24h. Assim, a equipe da viatura atende a ocorrência
de menor potencial ofensivo, colhe os principais termos/dados/assinaturas e repassa à seção.
A Seção Técnica confere e envia a ocorrência para o Poder Judiciário. Nesse diapasão a
viatura efetua o atendimento de forma mais célere e a seção realiza a conferência da
qualidade. Além disso, cuidam dos objetos apreendidos, estatísticas, mantém o contato direto
com a Coordenação do TCO/PM e subsidia o seu Comandante das informações necessárias.
O problema atual que as UPM´s estão enfrentando é a falta de meios adequados para a
cadeia de custódia dos bens apreendidos. Isto é, sacos plásticos e lacres para as drogas e
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 30
espaço físico para objetos como aparelhos de som. As drogas devem ser encaminhadas para o
Instituto de Criminalística realizar o exame de constatação de drogas e os objetos para o
Depósito Judicial, porém esses órgãos funcionam apenas durante o expediente e também se
encontram sobrecarregados.
Estuda-se a possibilidade de melhorar a infraestrutura de cada subnidade para
armazenar os objetos apreendidos e criar uma Central de Custódia do TCO/PM em nossas três
AISPs.
8. CRONOGRAMA
Etapa Descrição PeríodoI Curso de Lavratura do TCO - Nível Gestor - De 25 de maio a 28 de junho
de 2021.
II Curso de Lavratura do TCO - Nível Gestor - De 29 de junho a 31 de julho
de 2021.
III Curso de Lavratura do TCO - Nível Operador -
Delta Sete e Comandantes de Viatura - 53
(cinquenta e três vagas)
De 02 de agosto a 1º de
setembro de 2021.
IV Curso de Lavratura do TCO - Nível Operador -
Sargentos, Cabos e Soldados que trabalham em
viaturas - 45 (quarenta e cinco)
De 13 de setembro a 15 de
outubro de 2021.
V Curso de Lavratura do TCO - Nível Operador -
Sargentos, Cabos e Soldados que não estejam à
disposição JPMS - 45 (quarenta e cinco).
De 18 de outubro a 19 de
novembro de 2021.
VI Reforma do Anexo ao Batalhão ou do arquivo
para que seja Implementada a Central de TCO do
5º BPM
De 02 de agosto a 31 de
dezembro de 2021.
VII Curso de Lavratura do TCO - Nível Operador -
Sargentos, Cabos e Soldados que não estejam à
disposição JPMS - 45 (quarenta e cinco).
De 22 de novembro a 24 de
dezembro de 2021.
VIII Implementação da Central de TCO Janeiro de 2021
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Anexos:
ADIN 3614 - STF - Voto - Ministro Gilmar Mendes
ADI 2862 - STF
HC 7199 PR - STJ
RE 702617
Provimento 758/2001 SP
Provimento 1670/2009 SP
Declaração - Reclamação
TCO - Doutrina
TCO + PRF
TCO + PM - Doutrina
TCO + PM - Jurisprudência
Lavratura do TCO na PMESP e PRF
Lavratura do TCO na PMRN - 1
Lavratura do TCO na PMRN - 2
Lista de Crimes de Menor Potencial Ofensivo
Link para esse artigo:
https://docs.google.com/document/d/1ASHt43zPIRlL7u-Z7DB969ir3dh2d0rqK43Oz86EzsQ/
edit
____________
Notas
[1] Polícia Militar expõe procedimentos sobre implantação do TCO a magistrados. Disponível
em:
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 32
https://criminal.mppr.mp.br/arquivos/File/informativos/INF_333_ADIN_3614_Voto_Min_Gilmar_Mendes.pdf
https://criminal.mppr.mp.br/arquivos/File/informativos/INF_333_ADI_2862_STF.pdf
https://criminal.mppr.mp.br/arquivos/File/informativos/INF_333_HC_7199_PR_STJ.pdf
https://criminal.mppr.mp.br/arquivos/File/informativos/INF_333_RE_702617.pdf
https://criminal.mppr.mp.br/arquivos/File/informativos/INF_333_provimento_758_2001_sp.pdf
https://criminal.mppr.mp.br/arquivos/File/informativos/INF_333_provimento_1670_2009_sp.pdf
https://criminal.mppr.mp.br/arquivos/File/informativos/INF_333_DEC_RECLAM.doc
https://criminal.mppr.mp.br/arquivos/File/informativos/INF_333_doutrina_TCO.doc
https://criminal.mppr.mp.br/arquivos/File/informativos/INF_333_TCO_PRF.doc
https://criminal.mppr.mp.br/arquivos/File/informativos/INF_333_TCO_PM_doutrina.doc
https://criminal.mppr.mp.br/arquivos/File/informativos/INF_333_TCO_PM_juris.doc
https://ibsp.org.br/conselho-nacional-de-justica-decide-irrecorrivelmente-pm-e-prf-podem-lavrar-tco/
https://marciojorio.jusbrasil.com.br/artigos/756835189/termo-circunstanciado-de-ocorrencia-tco-lavrado-por-policiais-militares
https://asspmbmrn.org.br/noticias/detalhes/stf-considera-legal-a-lavratura-de-tco-por-policiais-militares
https://pm.ro.gov.br/images/admin/TCO/Infra_menor_pot_ofencivo.pdf
<https://tribunadajustica.com.br/policia-militar-expoe-procedimentos-sobre-implantacao-do-t
co-a-magistrados/>. Acesso em 23 jun 2021.
[2] Notas de Aula - Janildo da Silva Arante
[3] Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm >.
Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo
circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima,
providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. Parágrafo único. Ao
autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou
assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se
exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de
cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.
[4] Disponível em: < http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2425065 >.
Curso de Lavratura de TCO – Plano de Curso e Projeto de Implementação – 1º Sgt PM Janildo – 5º BPM – Página 33
https://tribunadajustica.com.br/policia-militar-expoe-procedimentos-sobre-implantacao-do-tco-a-magistrados/
https://tribunadajustica.com.br/policia-militar-expoe-procedimentos-sobre-implantacao-do-tco-a-magistrados/
https://drive.google.com/drive/search?q=tco
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2425065

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