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5 MODOS VENTILATÓRIOS-convertido (1)

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MODOS VENTILATÓRIOS
1. MODOS CONTROLADOS
Não há participação do indivíduo, pois não há ativação do centro respiratório! A máquina assume a ventilação;
Nos modos controlados o DISPARO SERÁ SEMPRE A TEMPO, ou seja, a abertura da válvula se dá através da programação da FR.
· VCV (Ventilação com Volume Controlado): Ciclado a volume e limitado a fluxo!
· Volume Corrente (VC)
Para definir o VC correto para cada indivíduo, deve-se realizar o cálculo do peso predito; Cálculo PP: Peso/Altura x 5,6,7 ou 8 (Quanto maior o número multiplicado, maior o volume).
· Fluxo
É a quantidade de ar, que será empurrado para gerar volume;
A quantidade de fluxo que será ofertada para o paciente já é estabelecida (50-60l/min.);
Obs: Quanto maior o fluxo, menor o tempo inspiratório e quanto menor o fluxo, maior o tempo inspiratório;
Ex: DPOC (hiperinsuflação): Menor tempo inspiratório e maior o fluxo.
· Frequência Respiratória (FR)
A FR aplicada dependerá da gasometria do indivíduo.
· TI:TE
Fisiologicamente o Tempo Inspiratório (TI) é menor que o Tempo Expiratório (TE), normalmente a relação é de 1:2;
Ex¹: DPOC (Hiperinsuflação): Aumenta o TE com o objetivo de expulsar o ar (1:4/1:5) e diminui a FR, pois quanto mais rápidas forem as incursões, menor é o TE e menos ar é expulso;
Ex²: Alcalose Respiratória: Aumenta o TE (1:4/1:5) para eliminar o excesso de bases e diminuir a FR com o objetivo de reter CO² e assim reverter o quadro.
Obs: A FR se eleva quando a relação TI:TE está de 1:2; A FR diminui quando a relação TI:TE está de 1:4/1:5.
· PEEP
É obrigatória. A PEEP mínima é de 5 cmH²O;
A PEEP promove aumento de troca gasosa, recrutamento alveolar e previne e reverte quadro de atelectasia;
Apesar de todos os benefícios que a PEEP oferece, deve-se ter cautela em sua aplicação, pois quando utilizada de forma incorreta pode causar sérios prejuízos.
· FiO² (Fração de Oxigênio)
O O² pode variar de 21% a 100%; O valor aplicado no indivíduo irá depender da sua clínica;
O ideal é utilizar o mínimo de O², pois sua manutenção pode causar sérios danos. Use o suficiente para manter a SpO² acima de 90% e a PaO² acima de 80 mmHg;
Prefira aumentar a PEEP, pois pode reduzir os níveis de FiO²! Quanto menor FiO² melhor.
· Sensibilidade
Como não há participação do indivíduo o DISPARO É A TEMPO, ou seja, a sensibilidade é acionada apenas por precaução, caso o paciente acorde;
A sensibilidade é aplicada nos DISPAROS: a PRESSÃO (- 2 cmH²O) ou a FLUXO (2-4 l/min.).
· PCV (Ventilação com Pressão Controlada): Ciclado a tempo e limitado a pressão!
· Pressão Controlada (PC)
Para definir a PC correto para cada indivíduo, deve-se realizar o cálculo do peso predito; Cálculo PP: Peso/Altura x 5,6,7 ou 8 (Quanto maior o número multiplicado, maior o volume); Ao aplicar a PC devo observar se o VC gerado é o ideal para o indivíduo;
Obs: Mesmo limitando a pressão, o que faz ciclar é apenas o TEMPO!
· TI
O Tempo Inspiratório (TI) varia entre 0,8 a 1,2 seg. Obs: Tentar sempre manter a relação TI:TE de 1:2
Ex¹: DPOC (Hiperinsuflação): TI= 0,8 (menor TI, menor volume); Ex²: Doenças Restritivas: TI= 1,2 (maior TI, maior volume).
· Frequência Respiratória (FR)
A FR aplicada dependerá da gasometria do indivíduo.
· PEEP
É obrigatória. A PEEP mínima é de 5 cmH²O;
A PEEP promove aumento de troca gasosa, recrutamento alveolar e previne e reverte quadro de atelectasia;
Apesar de todos os benefícios que a PEEP oferece, deve-se ter cautela em sua aplicação, pois quando utilizada de forma incorreta pode causar sérios prejuízos.
· FiO² (Fração de Oxigênio)
O O² pode variar de 21% a 100%; O valor aplicado no indivíduo irá depender da sua clínica;
O ideal é utilizar o mínimo de O², pois sua manutenção pode causar sérios danos. Use o suficiente para manter a SpO² acima de 90% e a PaO² acima de 80 mmHg;
Prefira aumentar a PEEP, pois pode reduzir os níveis de FiO²! Quanto menor FiO² melhor.
· Sensibilidade
Como não há participação do indivíduo o DISPARO É A TEMPO, ou seja, a sensibilidade é acionada apenas por precaução, caso o paciente acorde;
A sensibilidade é aplicada nos DISPAROS: a PRESSÃO (- 2 cmH²O) ou a FLUXO (2-4 l/min.).
2. MODO ASSISTO – CONTROLADO
· SIMV (Ventilação Mandatória Intermitente Sicronizada)
Há participação do indivíduo, pois apresenta centro respiratório ativo (Drive Respiratório), porém a atividade não é regular;
É o próprio paciente que DISPARA o ventilador;
Em casos de o indivíduo entrar em apnéia, automaticamente o ventilador vai para um modo controlado (já selecionado), por isso denomina-se assisto controlado (Apnéia Resgate/Backup);
No ventilador os primeiros parâmetros a serem ajustado, serão a FR, e um dos modos controlados;
· Tipos da SIMV
Controlado: Usam-se os modos VCV ou PCV; Assisto-Controlado: Participação do indivíduo; Assistido: Há participação da PSV; Espontânea: Maior participação do indivíduo.
Obs: A Apnéia Resgate/Backup, está em todos os tipos de SIMV!
· FR
A FR deve ser entre 8-10 irpm para alargar a Janela de Tempo (JT), ou seja, aumentar o tempo da respiração espontânea. Obs: Na respiração espontânea há a presença da Pressão de Suporte Ventilatório (PSV), para evitar o aumento do VOOB respiratório;
A FR deve está acima da que foi programada, pois há participação do indivíduo. Caso a FR esteja igual à programada, pode estar em modo controlado;
Obs: FR altas e a JT baixas diminuem a probabilidade de desmame!
· PSV
Como o próprio nome já diz, é uma Pressão de Suporte, ou seja, de auxílio ao indivíduo;
A PSV deve ser ajustada com BAIXOS parâmetros (7 a 10 cmH²O), apenas para vencer as resistências e para evitar alcalose e depressão do SNC;
O modo é assistido (PSV), e o indivíduo produz sua própria FR, TI, VC, VM e TI:TE
· Componentes do Ventilador Volume Corrente/ Pressão Controlada; Fluxo/ Tempo Inspiratório;
FR; PEEP;
FiO²;
PSV;
Sensibilidade (A Tempo).
Obs: Esse modo não é mais utilizado!
· PSV (Pressão de Suporte Ventilatório): Ciclado a fluxo e limitado a pressão!
Modo clássico para o DESMAME!
NÃO HÁ MODO PSV PURO, só existe dentro da SIMV, logo a diferença é que na SIMV os valores de PSV são mais baixos, enquanto que na PSV seus valores são mais altos e zera a FR;
No modo PSV “puro” se inicia com 20cmH²O;
Quando usamos a PSV deve ser acionado o APNÉIA RESGATE, que tem como objetivo programar o tempo de apnéia máxima que o indivíduo deve ficar, até que entre o modo controlado. O ideal é que o tempo de apnéia seja entre 20-30 seg, com esse tempo, há retenção de CO² devido à apnéia, o que pode reativar o centro respiratório sem precisar voltar para o modo controlado. Obs: Não se esquecer de programar a mandatória controlada!
O modo é assistido, e o indivíduo produz sua própria FR, VC, VM e TI:TE;
Obs: Parecido com uma VNI; Para ser PSV a FR deve ser 0.
· Componentes do Ventilador
PEEP;
FiO²;
PSV;
· Desmame
No desmame a PSV é baixada (2 cmH²O) a cada 20min.
Ex: 20; 18; 16; 14; 12; 10; 7, ao chegar no 7 o indivíduo deve passar mais 30 min, com os parâmetros estáveis, caso contrário deve retornar a numeração que o manteve estável e não tem como evoluir para extubação. Caso o indivíduo permaneça estável em todo o processo, deve realizar os testes (TER/ Teste de Permeabilidade), e os testes dando positivo para extubação, pode assim a fazer.

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