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Centro Universitário Adventista de São Paulo – Campus Engenheiro Coelho 
Curso de graduação em Ciências Contábeis 
 
1 
 
O Fluxo de Caixa na empresa familiar de Comércio de Produtos Naturais 
na cidade de Conchal, SP 
 
 
 
DIONLENO DA COSTA BRAGA 
Centro Universitário Adventista de São Paulo 
jhon.lenon.2008@hotmail.com 
JADSON BARBOSA DE OLIVEIRA 
Centro Universitário Adventista de São Paulo 
jadson.oliva@gmail.com 
LUIS FERNANDO DA ROCHA 
Centro Universitário Adventista de São Paulo 
luis.rocha@adventistas.org.br 
 
 
 
 
RESUMO 
Surgem mais empresas familiares de pequeno porte e com isso empresários que não possuem 
capacitação para gestão financeira adequada e controle das movimentações financeiras para que 
se tenha planejamento de curto, médio e longo prazo. Tendo como propósito evidenciar a 
importância de se ter a ferramenta de fluxo de caixa, o objetivo da pesquisa é demonstrar que 
através desse modelo financeiro é possível tomar decisões com rapidez e visualizar situações 
futuras que podem ser geridas na empresa familiar de comércio de produtos naturais na cidade 
de Conchal localizada no estado de São Paulo. Foi realizada uma coleta de dados através de um 
questionário com 10 questões, buscando saber o perfil do gestor, nível de experiência 
profissional, nível acadêmico, as expectativas de desafios do negócio e em relação ao controle 
financeiro das vendas e recebimentos diários, sobre o conhecimento em ferramentas financeiras 
de gestão. Constatando que o gestor não possuía praticamente nenhuma habilidade e 
conhecimento da área específica, principalmente sobre os registros de entradas e saídas 
monetárias da empresa, identificou a oportunidade de aplicar o fluxo de caixa e utilizar de 
maneira simples e prática e com acompanhamento necessário para implantação e entendimento 
do usuário. Os dados coletados demonstraram a necessidade de se ter um fluxo de caixa para 
controlar os registros de vendas e recebimentos e assim melhorar a gestão da empresa. Os 
resultados foram satisfatórios, com a utilização da ferramenta percebeu-se que é possível fazer 
análise de planejamento de reserva, para pagamento de fornecedores no prazo adequado sem 
necessidade de financiamento. 
 
Palavras-chave: Empresa familiar; Fluxo de Caixa; Planejamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:jhon.lenon.2008@hotmail.com
mailto:jadson.oliva@gmail.com
mailto:luis.rocha@adventistas.org
Centro Universitário Adventista de São Paulo – Campus Engenheiro Coelho 
Curso de graduação em Ciências Contábeis 
 
2 
 
1. Introdução 
Uma pesquisa realizada pelo SEBRAE em 2018 sobre a educação financeira do MEI 
informa que a maioria das empresas realizam o controle financeiro no papel, ou seja, não 
possuem uma maneira eficiente para registrar 
as entradas e saídas de recursos de seus negócios. Devido a competitividade na venda de 
as entradas e saídas de recursos de seus negócios. 
Devido a competitividade na venda de produtos e serviços e as exigências dos clientes, faz com 
que as empresas busquem melhorar sua gestão financeira, e com isso propõe-se a oferecer uma 
ferramenta de controle financeiro que é o Fluxo de Caixa. 
Sabe-se que as pequenas empresas têm dificuldades no planejamento financeiro, por ser 
familiar há também o problema do princípio da entidade, isso é algo que infelizmente tem 
fechado as portas de uma empresa. Com a utilização adequada do fluxo de caixa, a entidade 
terá um planejamento e conseguirá indicar antecipadamente as necessidades de numerários para 
atendimento dos compromissos. (Silva, 2007). 
A funcionalidade desta ferramenta na pequena firma é lançar as entradas e saídas 
financeiras e assim realizar a demonstração do fluxo de caixa e gerir de maneira eficiente a 
estabelecimento. Desta maneira o profissional responsável pela área financeira terá melhor 
visibilidade da situação da organização e com isso tomar as decisões necessárias a curto e longo 
prazo e tendo a possibilidade de se planejar para realizar outros projetos de interesse da 
empresa, fazendo assim que ela se desenvolva cada vez mais. (Silva, 2007). 
De acordo com Marques (2013), o desenvolvimento do Fluxo de Caixa é entender e 
organizar adequadamente o sistema financeiro referente a movimentação diária de numerários 
e sua influência no sistema operacional organizacional. Essa ferramenta financeira atende a 
diversos públicos e todos com muita particularidade, é através dela que possibilita a formação 
ideal da organização de uma empresa. Os usuários são: Diretores, Assistentes Financeiros, 
Executivos da área financeira. 
Muitas microempresas não têm a cultura e condições financeiras de adquirir um 
programa tecnológico específico de Fluxo de Caixa, por isso sugere-se a elaboração criteriosa 
de uma planilha de Excel. Essa planilha é simples, uma pessoa com conhecimento básico de 
informática conseguirá realizar os lançamentos financeiros de movimentação de entrada e saída. 
Portanto, surge a necessidade da implantação da ferramenta de Fluxo de Caixa que 
contribuirá na gestão financeira e nas antecipações de decisões da empresa. De acordo com a 
contextualização realizada, a seguinte questão problema: Como o Fluxo de Caixa auxiliará 
na gestão financeira da empresa familiar de Comércio de Produtos Naturais na cidade de 
Conchal, SP? 
O desenvolvimento deste trabalho tem como objetivo identificar a necessidade de 
implantar o fluxo de caixa direto na empresa de comércio de produtos naturais na cidade de 
Conchal localizada no estado de São Paulo com ênfase na importância de se ter uma ferramenta 
financeira que proporciona o controle de vendas e recebimentos, auxiliando nas tomadas de 
decisões com base em resultados e através das análises financeiras. 
O artigo se justifica pela possibilidade em apresentar uma ferramenta financeira que é 
de grande importância para uma empresa familiar ter condição de gerir de maneira organizada, 
eficaz e assim se planejar financeiramente sem prejudicar a saúde do negócio. Demonstrou-se 
através desse arquivo que há grandes vantagens quando o fluxo de caixa é implantado e bem 
operado sistematicamente na rotina financeira. 
 
2. Fundamentação Teórica 
 
2.1. A contabilidade, os Sistemas e Métodos de Compras 
Pode-se dizer que é nítida a importância e a necessidade da contabilidade para o bom 
Comentado [U-AAB1]: Que pesquisa é essa? 
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andamento de uma empresa, que conforme enuncia Ribeiro (2013, p. 10) “é uma ciência que 
possibilita por meio de suas técnicas o controle permanente do Patrimônio das empresas” “, 
tendo como principal finalidade a de fornecer informações de ordem econômica e financeira 
que facilitam nas tomadas de decisões. Abreu (2006) também contribui ao informar que a 
contabilidade tem a missão de relatar fatos, através da produção de relatórios referentes a 
situação da empresa. Para Gonçalves e Baptista (2004, p. 23) o objetivo primordial da 
contabilidade “é o estudo do patrimônio a partir da utilização de métodos”. Sobre quem são os 
usuários da contabilidade, entende-se que 
 
os usuários da Contabilidade são todos aqueles que direta ou indiretamente 
utilizam as informações fornecidas por ela, seja para acompanhar o 
desenvolvimento da empresa, seja para tomar decisões administrativas, 
econômicas ou financeiras, seja para conhecer as garantias que a empresa 
oferece para cumprir seus compromissos juntos a seus Clientes, Fornecedores 
e principalmente ao fisco (Ribeiro, 2013. p.12). 
 
Segundo os autores Warren, Reeve, Duchac e Padoveze (2010), a contabilidade atua de 
forma efetiva ao fornecer informações a serem utilizadas no direcionamento da empresa. Além 
de fornecer informações que podem ser utilizadas na avaliação esituação econômica da 
empresa, infelizmente nem todos os proprietários têm experiência contábil ou financeira para 
administrar o seu negócio. 
De acordo com Ribeiro (2013) as empresas são entidades econômico-administrativas 
que visam o lucro, por terem finalidade econômica. Pode-se desenvolver com os mais variados 
ramos de atividades. Ao tratar diretamente sobre as empresas que operam com mercadorias, as 
chamadas empresas comerciais, entende-se que as mercadorias compreendem aos bens que as 
empresas compram para revender, sendo que as operações que envolvem as compras e vendas 
de mercadorias dizem respeito a atividade principal das empresas comerciais. 
De modo geral, as empresas possuem tanto obrigações quanto direitos, no campo das 
obrigações as empresas efetuam compras de suas mercadorias através dos fornecedores, 
podendo ser pago no momento da compra, alguns dias depois, semanas ou até meses, a depender 
do que foi combinado com o fornecedor. Com relação aos direitos acontece o contrário, a 
empresa é que vende suas mercadorias a prazo, gerando assim um direito de receber o valor que 
foi combinado entre as partes, Ribeiro (2013). Fato é que todas as informações financeiras da 
empresa precisam ser organizadas por meio de métodos ou sistemas de controle para uma 
efetiva gestão da empresa. 
 Conforme menciona Ribeiro (2013), quando se refere ao processo de compras de 
mercadorias, existem dois métodos e dois sistemas que as empresas podem utilizar para o 
registro interno. Sendo um dos métodos a da Conta Mista, na qual se adota apenas uma conta 
que registra todas as operações, que comumente também é chamada de “Mercadorias” ou 
Estoque de Mercadorias. O outro método de registro é o chamado Conta Desdobrada, que 
diferentemente da Conta Mista, adota-se várias contas para o registro das operações de 
mercadoria. Vale ressaltar que a empresa possui autonomia para escolher qualquer um dos 
métodos apresentados, mas não poderá fazer uso dos dois ao mesmo tempo. 
Já com relação aos sistemas, temos o Sistema de Inventário Periódico em que as 
empresas passam a fazer o inventário físico das mercadorias apenas no final de um período, que 
geralmente é de um ano. Dessa forma, o resultado da conta Mercadorias só será conhecido no 
final do período mencionado. Neste contexto, tem-se também o Sistema de Inventário 
Permanente, no qual por fazerem um controle constante com as respectivas anotações, é 
possível que as empresas apurem o Resultado da Conta Mercadorias sempre que desejarem 
Ribeiro (2013). Independentemente do método escolhido, a empresa poderá optar por utilizar 
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um dos sistemas mencionados Ribeiro (2013). 
Ainda no contexto dos métodos que podem ser adotados, mais especificamente no fluxo 
de caixa, Ribeiro (2013) expõe que existem dois métodos que podem ser adotados para a 
estruturação de um fluxo de caixa. Tem-se o método indireto, também denominado método da 
Reconciliação, por esse método os recursos advindos das atividades operacionais são 
apresentados pela junção do lucro líquido do exercício, alinhado pela adição das despesas e a 
exclusão de receitas na apuração do resultado e não afetaram o Caixa da empresa. E tem-se o 
método direto, sendo muito semelhante ao método indireto, diferindo apenas na forma de 
apresentação das atividades operacionais. Sobre o método indireto, Ribeiro esclarece que 
 
no método indireto, os recursos derivados das atividades operacionais são 
indicados a partir do lucro líquido do Exercício, conforme já vimos. No 
método direto, os recursos derivados das operações são indicados a partir dos 
recebimentos e pagamentos decorrentes das operações normais, efetuados 
durante o período (Ribeiro, 2013. p.370). 
 
Ribeiro (2013), ainda esclarece que não há uma previsão legal que obrigue as empresas 
a utilizarem um ou outro método, neste caso as empresas são livres para escolherem a forma 
mais adequada à sua realidade. No caso das empresas de pequeno porte, por não precisarem de 
detalhes em seus registros, normalmente optam por fazer uso do Método da Conta Mista com 
Inventário Periódico. Já as empresas de maior porte geralmente adotam o Método da Conta 
Desdobrada com Inventário Periódico ou Permanente, devido necessitarem de detalhes em seus 
registros. No entanto, independentemente da escolha tomada mediante a realidade de cada 
empresa, o registro de informações de uma empresa é de suma importância para assertivas 
tomadas de decisões. Na qual as informações de entradas e saídas de ordem financeira 
fornecidos aos usuários da contabilidade referem-se ao Chamado Fluxo de Caixa. 
 
2.2. Fluxo de Caixa 
Frezatti (2014) esclarece que em um primeiro momento o conceito de fluxo de caixa 
parece simples, mas embora tenha um conceito fácil, pode se tornar difícil por interferir em 
diversos elementos de nossa vida. Mas de forma simples e clara, o fluxo de caixa é caixa, 
dinheiro que sai e dinheiro que entra. Além do conceito apresentado, tem-se outros conceitos 
em que 
 
no sentido clássico, o caixa representa o objetivo final dos investidores ao 
optarem por uma dada alternativa de alocação de recursos. No meio 
empresarial caixa é o ativo mais líquido disponível na empresa, encontrado 
em espécie na empresa, nos bancos e no mercado financeiro de curtíssimo 
prazo (Frezatti, 2014, p. 1 e 2). 
 
Segundo Ribeiro (2013) a demonstração dos fluxos de caixa (DFC) tem por finalidade 
evidenciar um relatório contábil, onde se encontra todos os registros de entrada e saída do saldo 
do caixa, ocasionando assim as modificações equivalentes de caixa, fazendo assim o relatório 
de fluxo de caixa. Basicamente esse processo envolve o registro de débito e crédito, pois 
 
trata-se de uma demonstração sintetizada dos fatos administrativos que 
envolvem os fluxos de dinheiro ocorridos durante um determinado período, 
devidamente registrados a débito (entradas) e a crédito (saídas) da conta 
caixa, da conta Bancos conta Movimento e das contas representativas dos 
equivalentes de caixa. (Ribeiro, 2013, p. 431). 
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Independente do conceito a ser utilizado para o fluxo de caixa, Frezatti (2014, p. 1) 
aponta que uma “organização só́ tem sucesso se as suas atividades materializarem a geração de 
caixa” Frezatti (2014, p. 1). Nesse sentido, Frezatti (2014) esclarece ainda que é comum as 
empresas tomarem conhecimento e implantarem o fluxo de caixa devido à uma situação crítica, 
tentando evitar assim uma falência nos negócios. O autor apresenta que é como uma pessoa que 
não possui hábitos saudáveis até se deparar com problemas de saúde, e só a partir disso querer 
providenciar os meios de cuidados que já anteriormente eram necessários. 
Além disso, o uso e gestão do fluxo de caixa deveria ser uma preocupação das 
organizações de modo geral e não apenas das grandes empresas ou daquelas voltadas apenas 
para a obtenção de lucro, mas deveria ser uma prioridade para uma instituição religiosa, uma 
empresa familiar em ascensão, uma empresa estatal, etc. Para que com o gerenciamento do 
fluxo de caixa se alcance os objetivos de maneira adequada. O que é possível se a empresa vir 
o fluxo de caixa como um instrumento estratégico de toda a empresa e não somente do 
tesoureiro. Frezatti (2014, p. 3 e 4). 
 
2.3. Fluxo de caixa: Instrumento estratégico de gestão 
 No sentido de uma contabilidade mais voltada para a gestão, Iudícibus (1988, p. 16) 
esclarece que a contabilidadegerencial é “um enfoque especial conferido a várias técnicas e 
procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade 
de custos, na análise financeira e de balanços”. Observando de um ponto de vista mais tático e 
estratégico, a geração e saldos de caixa são grandes e importantes elementos. Em que as metas 
específicas de liquidez devem ser harmonizadas, para isso se faz necessário uma projeção de 
fluxo de caixa diário. Frezatti (2014). De acordo com Ribeiro (2013) o ideal é que as práticas 
no tocante às entradas e saídas de caixa sejam escolhidas em três grupos de atividades, como 
estabelece o inciso I do artigo 188 da Lei nº 6.404/76 e, ainda consoante com as recomendações 
contidas na NBC TG03 (Normas Brasileiras de Contabilidade tipo NBC TG03): 
 
“a) Atividades operacionais – são as principais atividades geradoras de 
receita da entidade. Podem ser exemplificadas pelo recebimento de uma 
venda, pagamento de fornecedores por compra de materiais, pagamento dos 
funcionários etc. Devem ser classificadas como operacionais, todas as demais 
atividades que não se enquadrem como de investimento ou financiamento. b) 
Atividades de investimento – são as referentes à aquisição e à venda de 
ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos 
equivalentes de caixa. São exemplos, as aquisições ou vendas de 
participações em outras empresas e de Ativos utilizados na produção de bens 
ou na prestação de serviço ligados ao objeto social da empresa. É importante 
citar que as atividades de investimentos não compreendem a aquisição de 
Ativos com o objetivo de revenda. c) Atividades de financiamento – são 
aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital 
próprio e no capital de terceiros da entidade. Compreendem a captação de 
recursos dos acionistas ou cotistas e seu retorno em forma de lucros ou 
dividendos, a captação de empréstimo ou outros recursos, sua amortização e 
remuneração. (Ribeiro, 2013, p. 432 e 433). 
 
Em um ângulo estratégico os enfoques podem possuir diferentes abordagens dos 
instrumentos e de detalhamentos. A realidade é que nem toda empresa pode dispor de um fluxo 
de caixa para um longo prazo, com o fim de se ter uma segurança com relação ao futuro. Mas 
o que se pretende é que seja estudado as formas de questionamentos e de avaliação de toda 
Comentado [U-AAB2]: Acredito que não precisa deste 
tópico 
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Comentado [U-AAB3]: A partir daqui, neste tópico, só foi 
utilizado Frezatti! 
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empresa Frezatti (2014). O fato é que “geração de caixa é algo fundamental na organização, no 
seu estágio inicial, no seu desenvolvimento e mesmo no momento da sua extinção” Frezatti 
(2014, p.33). Ter o fluxo de caixa de uma organização como um instrumento gerencial significa 
ter maior potencialidade para gerenciamento de decisões. O gerenciamento estruturado de 
informações é fundamental para o célere poder decisório dos gestores Frezatti (2014). 
O fluxo de Caixa deve fornecer detalhes que permitam a correta análise das informações, 
pois um fluxo não devidamente adequado pode levar a empresa a não entender, analisar e a não 
decidir adequadamente sobre sua liquidez. Sobre suas modalidades, a depender do usuário, o 
fluxo de caixa pode ser da tesouraria, no qual é elaborado pelo tesoureiro da empresa e o 
contábil, que é um conjunto de demonstrações contábeis (balanço patrimonial e demonstração 
de resultados) Frezatti (2014). 
Com relação as entradas e saídas financeiras, tem se que são uma consequência do que 
acontece com o fluxo não financeiro Frezatti (2014). “No caso contrário, ou seja, falta de caixa 
na linha não financeira, temos uma entrada de caixa para cobri-la (resgate de investimento ou 
captação de empréstimo)” Frezatti (2014, p.41, 53). Neste sentido a análise das entradas e saídas 
de modo geral devem ser cuidadosamente analisadas, pois 
 
ter um fluxo operacional positivo é sinal de saúde empresarial. Ter fluxo ope- 
racional constantemente negativo é um alerta, mesmo que a organização 
esteja vivendo momentos de adolescência empresarial, situação em que as 
vendas são ainda pequenas embora crescentes e os gastos em geral são 
significativos (Frezatti, 2014, p. 54). 
 
Frezatti (2014) esclarece que no próprio fluxo de caixa é possível a avaliação e projeção 
de melhorias, no qual para uma visualização de progresso deve ser feitas comparações com o 
mês anterior, comparações com o ano anterior e comparações com o planejamento etc. Em 
algumas situações para se fazer a comparação da evolução, é necessário que a moeda do fluxo 
de caixa seja ajustada. Após a análise de comparações, é relevante buscar a otimização dos 
resultados. Toda a estruturação da análise do fluxo de caixa deve levar em consideração tanto 
o próprio fluxo de caixa quanto as movimentações das demais contas do capital de giro. 
 Embora não haja necessariamente uma integralização entre eles. As informações das 
demais contas de capital de giro se tornam relevantes, pois pode auxiliar para se entender o que 
ocorreu no passado e de forma proativa também ajustar e buscar oportunidades para otimização 
do fluxo de caixa Frezatti (2014). “Não apenas as variações desfavoráveis devem ser analisadas 
e explicadas, mas também as favoráveis, pois permitem o aprendizado e transplante para outras 
áreas da organização com o objetivo de ampliar a aprendizagem organizacional” Frezatti 
(2014). 
Em síntese, o fluxo de caixa é de grande importância para o planejamento e controle 
financeiro, sendo um referencial de tomadas de decisões de curto e longo prazo. Pois a partir 
de uma avaliação de seus resultados, pode-se analisar as tendências e demandas de mercado 
subsequentes. Portanto, é considerado indispensável para qualquer tipo de atividade ou ramo. 
Sendo que cada projeção deve ser feita com cuidado, para que se aproxime da realidade da 
organização (Zdanowicz, 2004). 
 
2.4. Métodos de DFC 
 De acordo com Campos Filho (1999) O existe o Fluxo de Caixa Direto é 
basicamenteque é a quantidade de dinheiro disponível para a realização de negóciospara o 
funcionamento da empresa e mede as entradas e saídas monetária de uma empresa em 
determinado período. Segundo Campos Filho, 1999, p. 32 cita “A demonstração do Fluxo de 
Caixa pelo Método Direto facilita o entendimento do usuário, pois nela pode-se visualizar 
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integralmente a movimentação dos recursos financeiros decorrentes das atividades operacionais 
da empresa”, ou seja, evidenciar os valores que transitam pelo caixa é de vital importância para 
que se analise melhor o fluxo financeiro da empresa. 
O autor Campos Filho (1999) informa que a vantagem de se apropriar no método direto 
é que 
possibilitará que os recebimentos e pagamentos sejam classificados 
levando em consideração critérios técnicos e não fiscais. O autor explica que assim 
estabelece um novo desafio, o de administrar a empresa levando em consideração o caixa, 
e possibilita que as informações do caixa estejam disponíveis diariamente. As desvantagens 
são que agrega um novo trabalho, a classificação dos recebimentos e 
pagamentos e dificulta em se ter uma familiaridade dos envolvidos na classificação 
dos recebimentos e pagamentos. 
Campos Filho (1999) também informa a existência da demonstração financeira através 
do método indireto, muito parecido com a DOAR (Demonstração de Origens e Aplicações de 
Recursos) e como o fluxo de caixa é facilitar o entendimento do usuário, então o autor informa 
que muitos preferem utilizar o direto que é mais simples para o aprendizadode comerciantes 
que não tem experiência na gestão financeira. 
O fluxo de caixa é apresentado como uma das ferramentas mais eficazes na gestão 
financeira, pois auxilia o administrador planejar, organizar os recursos financeiros em 
determinados períodos, assim influenciando o processo de decisão. Em outras palavras, 
segundo Gitman (2003), o fluxo de caixa é a espinha dorsal da empresa. Se não utilizá-lo de 
maneira correta, não se saberá quando haverá a necessidade de financiamentos bancários. 
Através dessa ferramenta financeira, é possível visualizar de maneira ampla o montante de 
contas a pagar, contas a receber e assim facilitando um planejamento financeiro estratégico. 
 
2.5. Administração financeira de uma empresa familiar 
É grande o número de empreendedores de empresas familiares que após criar a sua 
empresa, iniciam o papel de gerenciar de forma geral ou parcial. 
O autor Almeida (1994) afirma que: “na pequena empresa a administração 
é geralmente feita pelos seus proprietários ou por seus parentes, que muitas vezes não têm 
conhecimento aprofundado de técnicas administrativas. (...) Vale observar que o conhecimento 
profundo de técnicas administrativas não é fundamental para as pequenas empresas, dada a 
simplicidade de funcionamento desse tipo de organização.” 
Quando se trata de administração financeira de uma empresa familiar, é comum 
encontrar casos em que gastos e despesas não são relatados na contabilidade a assim prejudica 
no controle financeiro. Afirma Mamede (2014) que é necessário que não só o proprietário e 
sócios, mas sim toda a família envolvida na atividade da empresa esteja ciente que é necessário 
uma transparência e tratativa diferenciada em relação a gestão financeira, pois se isso não 
ocorrer, a empresa será um ambiente de bagunça, em que não haverá controle, terá confusão 
com princípio de entidade, ninguém anotará as movimentações dos recursos e então com toda 
a falta de controle, não garantindo a manutenção financeira, nem rentabilidade futura chegando 
então a falência. 
 
2.6. Prazo Médio de Pagamento dos Fornecedores (PMPF) 
Sabe-se que é necessário que o profissional que administra financeiramente o seu 
negócio tenha o conhecimento dos dados relevantes da área financeira, como por exemplo, o 
prazo médio de pagamento para com os fornecedores, teoricamente conhecido como prazo 
médio de pagamento (PMP) também conhecido como prazo médio de pagamento a 
fornecedores (PMPF). De acordo com Alves (2018), o prazo médio de pagamento evidencia a 
qualidade das contas que a empresa tem a pagar, a autora acrescenta que através desses dados 
Comentado [U-AAB4]: Quem disse isto? Tem fonte? 
Comentado [U-AAB5]: É assim que se cita? 
Comentado [U-AAB6]: Onde está a referência? 
Comentado [U-AAB7]: Mais de 40 palavras deve ser 
recuado. 
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a empresa obtém a informação se está pagando suas dívidas de forma rápida ou lenta. Ou seja, 
se a empresa tem obrigações com fornecedores cujo vencimento é bem antes do recebimento 
do cliente, ela está comprometendo a saúde financeira empresarial, pois suas operações passam 
a ser financiadas até o momento de recebimento das vendas realizadas. Por exemplo: para um 
prazo médio de pagamento de 30 dias, frente aos prazos médios de estocagem de 7 dias e 
recebimento das vendas de 15 dias, há uma folga no capital de giro de 8 dias (30 dias -7 dias -
15 dias). Deve haver um equilíbrio entre esses prazos, pois seu reflexo na situação financeira 
da empresa é imediatoSegue abaixo a fórmula utilizada:. 
 
PMPF = Fornecedores ÷ Compras × 360 
PMPF sendo prazo médio de pagamento dos fornecedores. 
 
 
2.6.1. Prazo Médio de Estocagem (PME) 
No cenário social e empresarial o estoque assume um papel de destaque, por não 
permitir que faltem os produtos aos seus clientes e por tornar a empresa mais competitiva no 
mercado, porque o estoque representa um patrimônio significativo da empresa. O estoque pode 
ser um diferencial para que a empresa tenha ou não sucesso Zorzo (2015). Para que o processo 
de estoque funcione, é necessário um processo de logística adequado, que delimite de onde 
saíram os produtos, para onde eles deverão ser enviados, prazos de entrega, pontos de registro 
e controle e não menos importante a cobertura de estoque Zorzo (2015). A gestão de materiais 
também é muito importante para a adequada gestão da empresa, pois é por meio dela que se 
sabe o que manter em estoque, bem como quanto e quando é necessário ser mantido ou retirado 
produtos do estoque Zorzo (2015) 
 
a gestão é feita a partir de várias ações que têm a finalidade de estabelecer se 
os estoques estão sendo usados, se há um controle sobre o que entra e sai, se 
sai manuseados de modo apropriado, se estão localizados nos locais mais 
convenientes ao mercado que devem abastecer, entre outros aspectos (Zorzo, 
2015, p. 15). 
 
De acordo com Assaf Neto (2020) o prazo médio de estocagem em dias vai desde o 
momento que se adquire a matéria-prima até o período em que se é solicitada na produção, para 
dar início assim, ao processo de transformação da matéria em produto acabado. Ou seja, o preço 
médio de estocagem corresponde ao estoque de matéria-prima, dividido pelo consumo anual, 
vezes 360 dias do ano. 
Segundo Assaf Neto (2020) existe outros prazos de estocagem, porém nem sempre é 
fácil de se perceber os vários componentes separadamente, que são matérias-primas, produtos 
em elaboração e produtos acabados, sendo identificados nos balanços. Um desses prazos 
voltados para a indústria é o prazo médio de estocagem total, “revela o tempo médio que os 
estoques totais de uma empresa industrial permanecem armazenados à espera de serem 
consumidos, produzidos e vendidos’’.
 
 
Ainda segundo Assaf Neto (2020) existe o PME voltado para o comércio, indicando 
assim, o período em que a mercadoria permanecerá no aguardo em estoque para ser 
comercializada. O cálculo ficaria da seguinte maneira: 
 
PME = (Estoque Médio ÷ CMV) × 360 
 
Formatado: Não Realce
Formatado: Recuo: À esquerda: 2,54 cm, Primeira linha: 
1,27 cm
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1,27 cm
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9 
 
PME sendo prazo médio de estocagem. 
 
Existem diversas formas que visam um controle adequado da dinâmica do estoque, 
sendo necessário a escolha do melhor método para seja devidamente apresentado e auxilie a 
empresa em seu crescimento, principalmente nas tomadas de decisões. 
 
Existem diversas formas que visam um controle adequado da dinâmica do estoque, 
sendo necessário a escolha do melhor método para seja devidamente apresentado e auxilie a 
empresa em seu crescimento, principalmente nas tomadas de decisões. 
Também é necessário entender que há algumas maneiras de cada empresa encontrar um 
equilíbrio a respeito do controle de estoque. Algumas maneiras a saber qual é o coeficiente 
máximo, médio e mínimo e dessa maneira aumentar o giro de estoque, pois quando maior o 
giro, melhor é a gestão e resultado da empresa, e principalmente para empresas no ramo 
alimentício que geralmente tem uma validade curta dos seus produtos. Sabe-se que hoje em dia 
existem sistemas de gestão que facilitam esse tipo de controle, mas muitas pessoas não estão 
capacitadas para operar a tecnologia e com isso não há êxito no processo. 
 
2.7. Auxílio de tomada de decisões 
 A demonstração do Fluxo de Caixa, possui uma notável maneira de apresentar ao gestor 
resultados obtidos através de análise, para isso é necessária uma visão sistêmica de gestão e 
como usuário da planilha financeira tomar as devidas decisões para pagar empregados, pagar 
fornecedores, ser cuidadoso para não se pagar nada com juros e também sepreocupar com o 
controle de estoque, pois sabe-se que estoque é um ativo que precisa ser movimentado, ou seja, 
vendido. Com isso o Comitê de Pronunciamentos Contábeis afirma que: 
 
As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários das demonstrações 
contábeis requerem uma avaliação da capacidade que a entidade tem para 
gerar caixa e equivalentes de caixa, e da época e grau de certeza dessa 
geração. Em última análise, essa capacidade determina, por exemplo, se a 
entidade poderá pagar seus empregados e fornecedores, os juros e 
amortizações dos seus empréstimos e fazer distribuições de lucros aos seus 
acionistas. Comitê de Pronunciamentos Contábeis (2008, p. 15). 
 
3. Metodologia da pesquisa 
 Para o desenvolvimento do artigo, a metodologia ocorreu através de pesquisas 
bibliográficas sobre o fluxo de caixa operacional no 
método direto e sua a importância para uma gestão financeira eficiente. 
Utilizou-se o método de entrevista realizada pessoalmente com o comerciante 
Ryshell Muniz, de 41 anos de idade, proprietário do comércio Muniz Produtos Naturais 
localizado na cidade de Conchal no estado de São Paulo que possui uma pequena equipe de 
colaboradores, sendo sua esposa Ruth e o seu sobrinho Gabriel Muniz que é o único contratado 
mediante regime CLT. 
De acordo com Descombe (2003), a entrevista é um método atrativo ao pesquisador, 
porque a maioria dos pesquisadores possui a habilidade da conversação e precisa ser realizada 
de maneira estruturada como orienta Rubbin (1995). Sendo assim, essa metodologia teve a 
intenção de identificar o nível de conhecimento do proprietário e também de sua equipe a 
respeito da gestão financeira empresarial. 
 Buscou-se através das fontes bibliográficas, livros, sites, para atingir o objetivo 
proposto, que se direciona a apresentar a importânciaao entrevistado de um comércio utilizar 
uma a ferramenta financeira que proporciona um excelente controle de movimentações 
Comentado [U-AAB8]: Quem disse isto? 
Comentado [U-AAB9]: Devem explicar melhor esta 
metodologia. Quando, como, onde, com quem... 
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financeiras de maneira simples, rápida e prática e assim auxiliá-loar o gestor a geriradministrar de maneira eficaz a 
sua empresa e com isso agregar conhecimento, desenvolvimento, e se ter uma visão sistêmica 
parae assim realizar decisões com segurança para sua empresa familiar.. 
 Realizada a pesquisa através da entidade de auxílio a microempreendedores, o 
SEBRAE, foi aplicada uma entrevista estruturada através de um questionário com 10 questões 
dissertativas específicas com base em controle financeiro, fluxo de caixa, inadimplência, 
estratégia e planejamento financeiro e auxílio para tomada de decisão financeira. Toda a 
abordagem da pesquisa através de entrevista foi qualitativa e Beuren (2012, p. 82) afirma que 
“essa tipologia de pesquisa é primordial no aprofundamento de questões relacionadas ao 
desenvolvimento da Contabilidade, seja âmbito teórico ou prático”. 
 Diante disso identificou-se quais perspectivas e desafios que a 
empresa possui e entender o que essa empresa espera do futuro através de sua gestão, identificar 
o que ela tem feito para conseguir se manter em um mercado tão competitivo no ramo 
alimentício, onde ainda há uma barreira para produtos naturais, e que muitas pessoas estão 
vivendo em um ritmo frenético e optam por alimentos mais práticos e rápidos no preparo e para 
consumo. 
 
4. Apresentação e análise de dados 
 O desenvolvimento da pesquisa se dá na importância do fluxo de caixa operacional na 
empresa familiar Muniz Produtos Naturais 
localizada na cidade de Conchal no estado de São Paulo com um faturamento 
médio mensal de R$ 7.000,00 e três pessoas compondo a equipe de trabalho. A entrevista foi 
realizada através de um formulário com resposta dissertativa sobre o conhecimento e 
importância do fluxo de caixa, prazo médio de pagamento, prazo médio de estocagem e 
planejamento financeiro de futuras reservas. 
Em relação ao questionário, a primeira pergunta sobre qual é o prazo médio de 
pagamento das compras junto aos fornecedores, o empresário que também é o gestor do 
comércio de produtos naturais informou que não tinha o conhecimento desse assunto e que 
algumas vezes realizava um empréstimo bancário para quitar os boletos de fornecedores, com 
isso não negociava novos prazos como mudança de data de vencimento de boletos e que não 
tinha ideia de como controlar os prazos de pagamento de boletos de acordo com as entradas, ou 
seja, com o recebimento das vendas. 
Em seguida foi entrevistado se na empresa possuía uma ferramenta financeira, um 
sistema que ajudasse no controle e monitoramento de entradas e saídas monetárias e assim tendo 
uma visão de gestão financeira para que pudesse auxiliar nas tomadas de decisões sejam elas 
imediatas ou não imediatas. A resposta foi que a família não tem conhecimento básico de 
informática e o único colaborador que tem habilidade de informática está diretamente na área 
de vendas e não está apto para a área administrativa, por isso, o comércio não tinha sistema 
tecnológico de gestão, e a única forma de anotações de movimentos de saídas era feita através 
de anotações diárias em um simples caderno de papelaria que apenas algumas anotações diárias 
eram lembradas e registradas. Essas anotações não eram revisadas e nem auditadas pelo 
proprietário ou por um outro colaborador de confiança da empresa. 
As importâncias apresentadas até o momento são corroboradas na literatura de Gitman 
(2003) em que o autor cita que o fluxo caixa é a maneira mais eficaz para ajudar o administrador 
a planejar, organizar a área financeira, os recursos e períodos específicos e assim influenciando 
nas tomadas de decisões. Ele também enfatiza demonstrando que o fluxo de caixa é como se 
fosse uma espinha dorsal da empresa e com base nisso perguntou-se ao proprietário do comércio 
se havia conhecimento do fluxo de caixa para o bom desempenho de sua empresa. Obteve-se a 
resposta que uma entidade de apoio a pequena empresa comentou sobre o assunto, mas ele e 
sua equipe nunca buscaram informação a respeito de como implantar e como operar essa 
Comentado [U-AAB10]: Que entidades são estas? Não 
entendi esta informação 
Comentado [U-AAB11]: A cada nova pergunta, iniciar um 
novo parágrafo. 
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11 
 
ferramenta tão importante para a gestão financeira. 
 Através do questionário utilizado para a entrevista, o empresário foi questionado sobre 
a existência de algum planejamento financeiro de curto, médio ou longo prazo e se existisse 
como era feito esse procedimento de plano e criação de reserva financeira. O gestor entrevistado 
informa que não havia planejamento financeiro, pois também tinha empréstimo bancário 
realizado e que estava na fase de finalização de quitação da dívida. 
 Ao analisar a resposta negativa sobre a existência de planejamento financeiro, ficou 
claro que estratégias financeiras, futuras reservas não era a prioridade naquele momento, mas 
um administrador financeiro, seja proprietário ou um empregado em registro CLT, é 
responsável por buscar iniciativa de investimento, estudar sobre financiamentos, mesmo não 
sendo indicado para o momento, pois deve-se preocupar com a manutenção de capital da 
empresa. É viável uma análise cuidadosa para identificar os movimentos (fluxos) de entradas e 
saídas de recursos e assim conquistando um equilíbrio financeiro da empresa (Souza, 214). 
 O empresário de comércio de produtos naturais também foi questionado sobre o 
princípio de entidade e inadimplência. O empresário entrevistado informou que não possui um 
salário na empresa e que a esposa também não possui um salário fixo, ou seja, eles não separamdinheiro pessoal do dinheiro da empresa, existe salário somente para o sobrinho que é vendedor 
e está registrado de acordo com o regime da CLT. Sobre os pagamentos, se preocupam em 
realizar o pagamento no dia correto, mas quando há atraso de pagamento de fornecedor ou de 
uma outra espécie de conta, eles recorrem ao banco realizando empréstimos, financiamentos, 
já aconteceu de venderem produtos estocados e de imobilizado para quitação das dívidas. 
Embora não tenham tantas dívidas, eles não conseguem obter o lucro que esperam, com isso 
entende-se que o lucro esperado pela empresa é um lucro sem administração financeira, sem 
gestão de estoque e com isso trabalham da maneira que aprenderam através dos conhecimentos 
ensinados de geração para geração da família. 
Um dos problemas que ocorre em uma empresa familiar é a confusão de salário, muitas 
vezes não há uma distinção do que pertence ao trabalhador e do que pertence à empresa. O 
administrador e também proprietário deve ter uma remuneração, que denomina-se de pró-
labore. Muitas vezes isso gera uma confusão e com isso a questão do princípio de 
entidade, onde não há uma separação e acabam utilizando os mesmos recursos 
financeiros para interesses pessoais e da empresa demonstrando 
deficiência na gestão financeira. É assustador o número de empresas em que isso ocorre 
e muitas vezes acarreta a falência empresarial (Mamede, 2014). 
Verificando e analisando todas as respostas do proprietário/gestor, detectou-se a 
ausência de conhecimento e experiência em relação a qualquer demonstração financeira 
existente para gerir uma empresa e também devido a falta de conhecimento técnico foi 
apresentado e oferecido ao comércio o fluxo de caixa operacional no método direto. Nesse 
método as informações são apresentadas diretamente pelas vendas e recebimentos ocorridos na 
empresa partindo-se do saldo inicial de caixa, sendo assim uma maneira mais simples de se ter 
um controle de lançamentos e análise dos dados financeiros para futuras tomadas de decisão a 
curto, médio e longo prazo (Souza, 2014). Com a devida apresentação o proprietário aceitou de 
imediato a implantação e utilização da ferramenta para o seu negócio, mesmo sem nunca ter 
acompanhado a operação de um fluxo de caixa. 
Antes de implantar essa ferramenta de auxílio, o proprietário recebeu explicações 
detalhadas do que é o fluxo de caixa, sendo fluxo (movimento) e caixa (dinheiro), seu 
funcionamento, como realizar os lançamentos, sobre a real importância e o que isso proporciona 
de benefício para a saúde financeira da empresa. Em seguida ocorreu uma análise sobre o 
método utilizado das anotações feitas no caderno de saída de recursos, qual a intenção de anotar 
e aí percebeu-se que realmente não lançavam todas as saídas., muitas vezesIdentificou-se 
também algumas saídashavia sangria de valores para aquisição desuprir interesses pessoais e 
Formatado: Não Realce
Formatado: Não Realce
Comentado [U-AAB12]: Frase longa demais. 
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12 
 
não organizacionais, ou seja, da empresa., com isso o comerciante Com isso receberam recebeu a a orientação de que tudo deveria ser 
controlado, sejatanto de interesse pessoal ou e da empresa, pois futuramente todos os lançamentos 
seriam isso deveria ser controlado separadamente.controlados separadamente. 
A implantação ocorreu de maneira lenta e gradativa, pois preocupou-se com cada 
detalhe de funcionalidade da DFC em Excel, sabendo que o responsável pelo lançamento seria 
o proprietário da empresa que não tinha conhecimento básico da utilização de uma planilha de 
Excel. As duas primeiras semanas de lançamento de entradas e saídas dos recursos foram 
acompanhadas por um dos discentes de Ciências Contábeis do Unasp EAD. 
Após as duas primeiras semanas de lançamentos no fluxo de caixa e com o processo de 
acompanhamento e conferência, houve o momento de tratar sobre as formas ou modalidades de 
recebimento, pois destaca-se que isso é algo a ser analisado e sempre revisado por cada 
administrador ou responsável pelo departamento financeiro, com isso identificou-se as 
seguintes formas: 
• Dinheiro. 
• Cartão de Crédito (2% de taxa administrativa) sendo à vista ou parcelado. 
• Cartão de Débito (2% de taxa administrativa). 
• Cartão Convênio Prefeitura (5% de taxa administrativa) à vista. 
• Crediário (pagamento a prazo).
• 
O prazo de recebimento das vendas realizadas através de cartões é de um dia útil e isso 
ocorre através da operadora de cartões Getnet (Bradesco). Para não complicar os lançamentos, 
foi decidido não lançar os valores de recebimento no próximo dia e sim lançar no dia em que 
ocorre a venda com o desconto da taxa administrativa, ou seja, com o valor líquido. A empresa 
deve ter o fluxo de caixa de acordo com suas atividades operacionais da maneira mais 
apropriada e facilitada para os seus negócios (Filho, 1999). Com isso os lançamentos 
continuaram a serem realizados e com o tempo o próprio gestor responsável pelos lançamentos 
das movimentações de recursos analisou a possibilidade de identificar algumas informações 
muito importantes ao longo do mês e também visualizou outras possibilidades para auxiliar na 
gestão como por exemplo a semana que há mais vendas, qual a forma de recebimento que gera 
maior renda para o estabelecimento e assim traçar estratégias de vendas. Segue abaixo a figura 
1 que demonstra o modelo apresentado e utilizado para lançamentos diários do comércio de 
produtos naturais da cidade de Conchal, SP. 
 
Formatado: Cor da fonte: Texto 1, Não Realce
Formatado: Com marcadores + Nível: 1 + Alinhado em: 
1,9 cm + Recuar em: 2,54 cm
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13 
 
 
Figura 1: Planilha de lançamentos diários. 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
 Logo após o primeiro mês de preenchimento através dos lançamentos de entradas e 
saídas de recursos, houve uma conferência minuciosa e verificação da origem de cada 
recebimento ou venda a receber assim também como os valores de contas a pagar. As 
explicações e revisões ocorreram juntamente com o proprietário que foi o responsável pela 
alimentação do fluxo de caixa. A experiência de trabalho com a planilha no primeiro mês fez 
com que o proprietário analisasse a melhor semana de recebimento, os melhores dias para 
pedidos de compra e também a melhor semana para pagamento de fornecedores. Tudo isso foi 
possível através da planilha de análise originada dos lançamentos diários com o saldo inicial 
diário. Segue o exemplo na figura 2. 
 
Formatado: Borda: : (Simples, Automática, 2,25 pt
Largura da linha)
Comentado [U-AAB13]: Não visível 
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14 
 
 
 
Figura 2: Análise de lançamento com saldo inicial diário. 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
Então a partir disso, iniciou-se a análise do prazo médio de pagamento dos fornecedores 
(PMPF), com isso a empresa sabe se está realizando os pagamentos de maneira lenta ou rápida, 
pois o ideal é que ao adquirir o produto a venda seja realizada até o prazo final para pagamento, 
pois o propósito é que através da venda daquele produto seja retirado o lucro e com o restante 
pagar o fornecedor conforme programado. Sabe-se que o PMPF pode variar a cada mês
.
 
PMPF = Fornecedores ÷ Compras × 360 
Formatado: Borda: : (Simples, Automática, 2,25 pt
Largura da linha)
Formatado: Realce
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15 
 
 
 
 Entendeu-se que a gestão de estoque é muito importante para a empresa, é necessário 
que não se tenha um volume alto de estoque e sim um volume baixo, mas se atentando para não 
faltarprodutos para os clientes, pois ao diminuir o estoque, aumentará a quantidade de pedido 
de compra, pois terá que comprar mais vezes e realizar definitivamente a gestão de estoque. O 
importante é que tenha sempre produto disponível para o cliente e como se trata de alimentos, 
deve-se preocupar com a validade de cada tipo de produto e assim prezando pela boa qualidade 
e atendimento.
É importante saber qual é o estoque médio, para isso determina-se um período, ou intervalo. 
Exemplo: 
Mês de Janeiro: Saldo inicial (01/01/2021) = 1000 unidades e Saldo final (31/01/2021) = 500 
unidades. Então soma-se 1000 + 500 = 1.500 e divide por 2 = 750 
Ou seja, o estoque médio do mês de Janeiro é de 750 unidades. 
 
PME = (Estoque Médio ÷ CMV) × 360 
PME sendo prazo médio de estocagem. 
 
 Através desse índice, expressa quantos dias, em média os produtos ficam armazenados 
na empresa antes de serem vendidos, ou seja, quanto tempo o estoque demora para se renovar. 
 Também foi identificado a possibilidade de visualizar algumas situações futuras através 
desse fluxo de caixa simplificado e com isso tomar algumas decisões com antecipação, sem 
surpresas inesperadas. O fluxo de caixa proporciona essa possibilidade de prever o que poderá 
ocorrer nos próximos dias, semanas ou meses e assim tratar de maneira estratégica na gestão 
do negócio e realizar uma manutenção preventiva, preditiva ou até mesmo corretiva antes que 
isso ocorra no presente e sim já sabendo que ocorrerá futuramente se algo não for feito no 
momento certo e assim o proprietário começou a visualizar maneiras de conduzir a empresa 
com mais agilidade e de maneira eficiente. 
 
5. Considerações finais 
 Esta pesquisa se deteve em identificar as dificuldades de gestão financeira de uma 
empresa familiar de comércio de produtos naturais, bem como identificar as principais 
dificuldades enfrentadas pela falta de conhecimento de uma ferramenta que poderia 
proporcionar um controle financeiro adequado para a situação da empresa, como por exemplo 
o Fluxo de Caixa. Nesta pesquisa como exemplo da empresa mencionada, demostrou-se que 
embora o Fluxo de Caixa seja de grande importância para um bom gerenciamento de uma 
empresa/organização, independentemente do porte, ainda não é devidamente conhecido e 
divulgado. 
Neste contexto, foi apresentado que além de ser necessário o uso do Fluxo de Caixa, é 
também imprescindível que se faça uso dos métodos e sistemas adequados para a realidade da 
empresa, para que a demonstração do Fluxo de Caixa possa realmente fornecer informações 
fidedignas que possam dar um embasamento para tomada de decisão da gestão. Foi 
demonstrado neste trabalho também que o Fluxo de Caixa é uma ferramenta estratégica que a 
empresa deve utilizar não apenas no setor financeiro, mas em toda sua estrutura, para que toda 
a organização tenha o senso de cooperação para um desenvolvimento positivo e duradouro, 
beneficiando dessa forma a empresa como um todo. 
Compreende-se que a pesquisa demonstrada não se restringe aos resultados nela 
apresentados e, levando-se em consideração as delimitações do presente trabalho, torna-se 
possível realizar algumas sugestões para trabalhos futuros. Diante disso, consta-se como 
sugestão a divulgação por meio das mais diversas ferramentas tecnológicas quais são os fatores 
Formatado: Realce
Comentado [U-AAB14]: Isto é teoria 
Comentado [U-AAB15]: Teoria 
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16 
 
que podem motivar a procura e o uso do Fluxo de Caixa para um melhor funcionamento das 
empresas, ou seja, fomentar por meio de ferramentas digitais de comunicação os benefícios do 
Fluxo de Caixa como fator de suma importância para o bom desenvolvimento de qualquer 
empresa/organização. 
 
 
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