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TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL 
ALAN R F PAZ JÚNIOR
PASSO FUNDO 2021
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE
Personalidade: “soma de inúmeras características, afetivas, físicas, intelectuais e outras, que dão a cada pessoa tanto individualidade como semelhanças aos outros indivíduos.” É relativamente estável, permanente e previsível, nas condições habituais. Aspectos da personalidade se estruturam precocemente, mas só pode falar em personalidade definida no final da adolescência.
1. Pessoas mais regressivas, com tendência de se sentir perseguidas – personalidade com características esquizotáxicas: paranoide.
1. As características podem interferir diretamente no funcionamento do individuo – o que é responsável pelo transtorno de personalidade.
1. O transtorno é uma marca que influencia negativamente, limitando o funcionamento da pessoa; é desadaptativo, gera comprometimento de relacionamentos/ trabalho
1. Quando há momentos, ou pequenos intervalos de tempo em que as características de personalidade afloram = traços de personalidade.
1. Funcionamento padrão que justifica o uso da terminologia transtorno, mas não é uma doença tratável de modo eficaz; é uma forma de defesa.
1. A posição que é assumida diante dos objetos marca a personalidade e dá nuances de como será o funcionamento da pessoa
Pessoas com transtornos de personalidade apresentam padrões de relacionamento desajustado inflexíveis, profundamente enraizados. Seus sintomas são aloplásticos (capazes de alterar o meio) e ego-sintônicos (aceito pelo ego do individuo).
Histórico: Kurt Schneider (1923) fala sobre a sistematização que é quando as personalidades psicopáticas seriam desvios do protótipo, tipologias. Maneiras de ser, não diagnósticos. Personalidades psicopáticas são aquelas que sofrem por sua anormalidade ou fazem, devido a ela, sofrer a sociedade. O tipo é a adjetivação da psicopatologia, está presente na biografia do individuo, não se relaciona a um processo patológico. A tipologia de Scheneider influenciou todas as classificações, inclusive a DSM-IV.
Transtornos de personalidade:
1. Esquizoide:
Ausência de necessidade de se relacionar
1. Depressivo:
Humor triste, com frequentes autocríticas, se culpabiliza e se vê como inadequado e inútil.
1. Evitativo:
Inibição social e sentimento de inadequação com sensibilidade exagerada à possibilidade de críticas, desaprovação e humilhação.
1. Dependente:
Submissão e aderência ao outro, devido uma necessidade excessiva de proteção e cuidados, de modo a se preocupar demasiadamente em errar e decepcionar os outros.
1. Histriônico:
Sentimento de desamparo e necessidade de fazer dos outros o centro de suas vidas, de modo a chamar excessivamente a atenção dos outros.
1. Narcisista:
Superioridade, de modo a portar uma arrogância inviolável, grandiosidade, necessidade por admiração e falta de empatia.
1. Antissocial:
Inconsequência, exibindo desconsideração e violação ds direitos alheios e de regras e leis sociais.
1. Sádico:
Busca causar sofrimento nos outros e obtém prazer a partir disso, portanto, há um desejo de causar dos psicológica e/ou física nos outros.
1. Compulsivo:
Preocupação com organização, perfeccionismo e controle, de modo a evitar os menores erros ou falhas, para que não haja culpa
1. Negativista:
Insegurança frente ás mudanças, não aceita controle externo e é contrário aos outros, exibindo ambivalência constante, assim como teimosia, irritabilidade e contrariedade.
1. Masoquista:
Busca por obstáculos na própria vida, de modo a procurar por sofrimento e necessitando falhar.
1. Paranoide:
Questionamentos sobre tudo que é dito, com desconfiança e suspeitas, de modo que as intenções dos outros são interpretadas como maldosas.
1. Esquizotipico:
Excentricidade, estranheza e mistério, de modo a sentir um desconforto agudo em relacionamentos íntimos, assim como exibe distorções cognitivas ou da percepção e comportamentos excêntricos.
1. Boderline: instabilidade e irritabilidade quando sozinho, bem como instabilidade e impulsividade nos relacionamentos interpessoais, autoimagem e afetos.
Semelhança entre os sintomas:
1. TP Borderline: impulsividade, dificuldades no controle da raiva, prejuízos interpessoais
1. TP histriônica: expressividade exagerada as emoções, sugestionabilidade
1. TP dependente: necessidade que o outro assuma responsabilidades, dificuldade de iniciar projetos
1. TP narcisista: tendência a devaneios, egocentrismo, baixa tolerância a frustações
1. TP antissocial: impulsividade, dificuldade de seguir regras, irresponsabilidade
Clusters:
Grupo A (excêntrico): transtorno de personalidade paranoide, esquizoide e esquizotípica
Grupo B (dramático): anti-social, borderline, histriônica (dramático), narcisista (falso self) sociopatia: tendência anti-social/ de quebrar regras sociais
Grupo C (ansioso): evitação, dependente, obsessivo-compulsiva (anancástico)
Grupo A: comportamentos descritos como estranhos ou excêntricos
1. Distúrbios de personalidade esquizóide, frios e distantes emocionalmente, afetividade embotada, poucas atividades de prazer, capacidade limitada para expressar sentimentos calorosos ou de raiva, indiferente a elogios ou críticas, com interesse sexual diminuído, Há preferencia por realizar atividades solitárias, não possuindo amigos íntimos ou relacionamentos confidentes, Apresenta preocupação excessiva com fantasias e introspecção e insensibilidade de marcante com normas, sintomas esquizotaxicos e autisticos: fechado dentro do próprio mundo, característica esquisita de se relacionar com o mundo, seus portadores apresentam afeto inapropriado e constrangido, retraimento social, crenças estranhas e pensamentos mágicos, aparência estranha ou excêntrica, não tem amigos ou pessoas confidentes, apresenta ideias paranoides, pensamento vago e esteriotipados.
1. Distúrbio de personalidade paranoide: Tende a guardar ódio, rancores, recusando-se a perdoar, sempre desconfia, distorce as situações, interpreta erroneamente as ações amistosas de outros; Luta pelos seus direitos pessoais, apresenta suspeita em relação a qualquer tipo de fidelidade, seja paterna, conjugal, ou de amizade; Autovaloriza-se excessivamente, vê em tudo uma relação misteriosa entre si, está sempre preocupada com eventos conspiratórios; Apresenta sensibilidade exagerada a qualquer momento; Tendência a interpretar as coisas/ a realidade contra si (como se tudo conspira-se contra ela).
1. Distúrbio de personalidade esquizoide: Frios e distantes emocionalmente; Afetividade embotada, poucas atividades de prazer, capacidade limitada para expressar sentimentos calorosos ou de raiva; Indiferentes a elogios ou a criticas, com interesse sexual diminuída; Há preferencia por realizar atividades solitárias, não possuindo amigos íntimos ou relacionamentos confidentes; Apresenta preocupação excessiva com fantasias e introspecção e insensibilidade marcante para com normais.
Grupo B: comportamentos descritos como dramáticos
1. Transtorno Borderline de Personalidade: Características mais agressivas, impulsivas, com automutilação; Não faz muitos vínculos. Seus vínculos são simbióticos; Pacientes se sentem vazias – envolvimento com álcool, drogas, transtornos alimentares, automutilação; ais notável é a dimensão, no individuo com transtorno borderline, do seu amplo e persistente ódio, ódio este que persiste e guia uma pessoa que, superficialmente, aparente ser socializada e integrada a maior parte do tempo; Quantificação/ comparação dos sentimentos; São controladores, tem necessidade da reafirmação do amor; uma frase típica desse transtorno é “Eu poderia lidar com todos os aborrecimentos, mentiras e incertezas, mas não podia continuar a me relacionar com quem me odiava tanto”
1. Kernberg definiu a personalidade de organização borderline como entre a organização neurótica e a organização psicótica, ou seja, com sintomatologia intermediária, compartilhando sintomas ora psicóticos, ora neuróticos. As características, segundo Kernberg, seriam: falha do senso de identidade, relacionamentos instáveis, sintomas de depressão(não um quadro definido), raiva inadequada ou intensa.
1. Em 1980 a APA introduziu o diagnóstico de TBL no DSM III, 12 anos após o CID 10 incluiu este diagnóstico, somente no DSM IV – TR, passou a ser classificado em eixo II
1. TBL pertence ao cluster B, juntamente com TASP, transtorno histriônico e narcisista
1. TBL está dentro dos transtornos decorrentes do controle patológicos dos impulsos, os dois extremos entre o TOC e TBL
1. Existe uma tendência de aproximação entre TBL e Spectrum bipolar
1. As características centrais deste transtorno, constituem predominantemente na discordância do que no consenso
1. São frágeis, impulsivos, com dificuldade em relação à identidade e individualização, com profundo sentimento de dor e vazio
1. Esforço frenético para evitar um abandono real ou imaginado, Um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos, caracterizado pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização
1. Perturbação de identidade: instabilidade acentuada e resistente da auto-imagem ou do sentimento de self
1. Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente prejudiciais à própria pessoa (gastos financeiros, sexo, abuso de substancias, direção imprudente, comer compulsivamente)
Histero-paranoide: pessoa borderline que tem características histriônicas com sintomas paranoides importantes; está sempre em guerra com o mundo, nunca está em paz, sempre tem um perseguidor; muitas vezes tem uma aparência festeira, com muita impulsividade, ambivalência em relação as pessoas.
Diagnóstico: padrão invasivo de instabilidade dos relacionamentos interpessoais, auto-imagem e afetos e acentuada impulsividade, que começa no inicio da idade adulta e está presente em uma variedade de contextos, como indicado por 5 ou mais desses critérios:
1. Esforços frenéticos para evitar um abandono real ou imaginado. (não inclui comportamento suicida ou automutilante)
1. Possui um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos, caracterizado pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização
1. Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e resistente da auto-imagem ou do sentimento de self
1. Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente prejudiciais à própria pessoa (ex: gastos financeiros, sexo, abuso de substâncias, direção imprudente, comer compulsivamente). Obs: não inclui comportamento suicida ou automutilante.
Prevalência: 2 a 5% da população geral, 10 a 15% dos pacientes vistos na clínica, 20 a 25% são internados, 75% relacionados ao sexo feminino. Maior incidência de rompimento em 18 meses, em casais em que havia diagnóstico de TBL em um dos cônjuges. Cerca de 50% dos homens que iniciavam relacionamento com mulheres com TBL eram TASPs (anti-social). Existem evidencias de que há uma correlação importante entre TBL e traumas infantis, incluindo abuso sexual, físico, violência doméstico.
Etiologia: existem teorias que se referem a processos traumáticos, conflitos. História rica em sintomatologia afetiva e principalmente sintomas relacionados a doença afetiva (TB2, depressão na infância e dependências). Alterações anatomo-funcionais encefálicas (amigdalas, hipocampo e lobo frontal). Estudos em gêmeos homozigóticos e dizigóticos sugerem tendências genéticas em relação ao controle de impulsos e reatividade emocional. Pensamento concreto e dificuldade de introjeção objetal e transitoriedade objetal. Necessidade constante de reafirmação amorosa.
Sociabilidade em TPB: 10% dos pacientes TPB efetivamente se suicidam. Aos 20 pico das ameaças e tentativas; aos 30 pico dos suicídios eletivos. Índice e 25% de suicídio. Automutilação fenômeno diverso da ameaça ou tentativa de suicídio: visa alivio de disforia. Pensamentos e tentativas de suicídio visam “comunicação” e assim devem ser entendidos.
Prognóstico: TPB são mais propensos a serem vitimas de violência, estupro e outros crimes. Isto resultaria de ambientes daninhos, impulsividade e juízos prejudicados na escolha de parceiros e estilos de vida. Muitos indivíduos se recuperam, tornando-se aptos a levar vidas produtivas.
Comorbidades: abuso e dependência de substâncias, transtorno de ansiedade, episódio psicótico, transtornos de humor, transtorno de alimentação, vários transtornos de caráter impulsivos: explosivo intermitente, cleptomania, jogo patológico, piromania, trivotilomania, TASP.
Modelo de Linehan:
1. Haveria no TPB uma disfunção na regulação das emoções (intensa reação a eventos estressantes), portanto uma vulnerabilidade emocional
1. O ambiente do paciente seria invalidante: nega, critica, pune, ou responde erroneamente a reações emocionais, o individuo é cronicamente patologizado
1. Pacientes invalidariam suas próprias reações
Terapia comportamental dialética (TCD) – abordagem de conduta suicida:
1. Terapeuta escuta, empaticamente, as vivências emocionais disfóricas relacionadas à ideação suicida (valida-as)
1. Identifica circunstâncias que levaram o paciente a vivenciar disforia
1. Investiga possíveis soluções alternativas para os problemas subjacentes às vivências emocionais.
O contato empreendido para comunicar suicidalidade é reforçado positivamente; atos para – suicidas (cortar-se, overdose, são reforçados negativamente (perda de sessões).
1. Transtorno de personalidade histriônica: Prevalência de 2 a 3% na população, mas frequente em mulheres. 
Complicações: comportamento suicida ou hipocondríaco frequente; relacionamentos interpessoais instáveis, superficiais e geralmente não gratificantes; problemas conjugais.
Comorbidades: depressão maior, transtornos conversivo e de somatização
Sinais: Excessiva teatralidade, emocionalidade e busca de atenção, comportamento sedutor e provocativo, necessidade de ser o centro das atenções, sugestionalidade, aparência física chamativa, crença de que as relações sociais são mais intimas do que são realmente.
Podem ocorrer: dificuldade em alcançar intimidade nos relacionamentos; necessidade de excitação e estimulação; promiscuidade ou aversão sexual.
1. Histriônico – mais agressivo/ desenvolvido; histérico é mais infantil
1. Transtorno de personalidade narcisista: Um padrão invasivo de grandiosidade (em fantasia ou comportamento), necessidade de admiração e falta de empatia, que começa no inicio da idade adulta e está presente em uma variedade de contextos, indicado por pelo menos cinco dos seguintes critérios; falso self. 
1. Este é o padrão onde a própria pessoa cria um “personagem” cuja posição, perfeição, qualidades, capacidades inquestionáveis, como uma casca protetora, com finalidade de ocultar suas fragilidades
1. Falso self é o nome que winnicott dá a uma pseudo-personalidade. A personalidade (ou seu centro, o self – também conhecido no língua portuguesa como si mesmo) se desenvolve, segundo ele, a partir das experiências que vão sendo armazenadas na memória do individuo
Sociopatia: doentes sociais, distorções das regras sociais, características da pessoa que cria regras próprias que vai contra o código de ética social – pode ser incorporado por psicopatas, mas pode ocorrer em pessoas sem transtornos; funcionamento diluído na sociedade
Psicopatia: pessoa é antissocial, tem um funcionamento próprio, com suas regras e falta de empatia - internalizadas pela pessoa
	
	Antissocial
	Narcisista
	Identidade
	Egocentrismo, autoestima derivada de ganho pessoal, poder ou prazer
	Regulação da autoestima e auto-definição excessiva, auto avaliação inflada ou deflacionada, ou oscilando entre extremos, a regulação das emoções reflete flutuações na autoestima
	Autodirecionamento
	Objetivos baseados em gratificação pessoal, ausência de padrões pró-sociais, associados a um não conformismo às leis ou ética
	Estabelece objetivos baseado no ganho de aprovação alheia, padrões pessoais injustificadamente altos a fim de se considerar excepcional ou muito baixo, baseados em um senso de direito, frequentemente inconsciente de suas próprias motivações
	Empatia 
	Falta de preocupações para sentimentos, necessidades ou sofrimento dos outros, falta de remorso apósmachucar ou destratar o outro
	Capacidade comprometida para reconhecer ou se identificar com os sentimentos e necessidades dos outros, excessivamente antenado nas relações alheias, mas somente se percebidas como relevantes para si, superestima ou subestima o próprio efeito sobre os outros
	Intimidade
	Incapacidade para relacionamentos íntimos, já que a exploração é o principal objetivo de se relacionar aos outros
	Relacionamentos superficiais e que servem para a regulação da autoestima, predominância da necessidade de ganho pessoal, sem interesse nas experiências alheias.
	Traços patológicos
	Manipulação, insensibilidade, sedução, hostilidade, atração por riscos, impulsividade, irresponsabilidade
	Grandiosidade, busca de atenção;
Grupo C: Transtorno de personalidade anancástica; Transtorno de personalidade dependente; TASP (transtorno anti-social de personalidade); Transtorno personalidade evitativo.
1. Transtorno de personalidade anancástica: obsessivo- compulsivo são controladores, exigentes, não são objetivos na fala, minuciosos, dificuldade em conter a crítica, afeto congelado.
1. Identidade: senso do eu predominantemente derivado do trabalho ou produtividade, restrição da experiência e expressão de emoções intensas.
1. Auto direção: dificuldade para concluir tarefas e atingir objetivos relacionados com padrões rígidos e altos e irracionais internalizados de comportamento.
1. Empatia: dificuldade em compreender e apreciar as ideais sentimentos ou comportamentos dos outros
1. Relação intima (interpessoal): percebe os relacionamentos como secundários em relação ao trabalho e produtividade, rigidez e obstinação afetam negativamente o relacionamento interpessoal
1. Perseverança: persistência em tarefas após comportamentos deixarem de ser funcionais ou eletivos; continuidade do mesmo comportamento, apesar de repetidos fracassos
1. Perfeccionismo rígido: insistência rígida de que tudo deve ser perfeito, sem erros, incluindo o próprio desempenho e dos outros; sacrifica oportunidade para assegurar a perfeição em todos os detalhes, acredita que há somente um modo correto para fazer as coisas; dificuldade de mudar as ideias e/ou pontos de vista; preocupação com detalhes, organização, ordem.
	Grupos
	Constructos
	Exemplos
	Constrição emocional
	Frieza emocional (compulsivo) e perseverança
	Sou uma pessoa extremamente reservada e evito compartilhar meus sentimentos
	Egocentrismo
	Grandiosidade, perfeccionismo rígido
	Não entendo porque algumas pessoas não querem fazer as coisas do modo com que explico para elas
	Intelectualização
	Intelectualização
	A maioria das pessoas me considera muito Intelectualizado
	Mesquinhez
	Mesquinhez
	As pessoas não deveriam se importar com coisas as quais os ganhos não estão claros
	Minuciosidade
	Passivo-agressivo; obsessividade, rigidez (compulsivo)
	É importante para minha vida que me preocupe com os mínimos detalhes
	Obsessividade
	Perseverança, obsessividade, self (identidade), interpessoal (intimidade), rigidez (paranoide), perseverança
	Frequentemente não vou a eventos porque preciso finalizar algo que está quase perfeito
	Perfeccionismo
	Perfeccionismos rígido, rigidez (paranoide)
	Nunca entrego uma tarefa sem verificar diversas para garantir que está perfeita
	Preocupação
	
	
	Rigidez
	Perseverança, perfeccionismo, obsessividade
	Sempre resolvo as coisas da mesma maneira, mesmo que isso me traga algum prejuízo.
1. Transtorno de personalidade dependente: Freud descreveu uma dimensão oral-dependente da personalidade caracterizada por dependência, pessimismo, medo da sexualidade, duvida acerca de si próprio, passividade, sugestionalidade e falta de perseverança.
1. Dificuldade em tomar decisões do dia-a-dia sem uma quantidade excessiva de conselhos e reasseguramento da parte de outras pessoas
1. Necessidade de que os outros assumam a responsabilidade pelas áreas de sua vida
1. Dificuldade em expressar discordância de outros, pelo medo de perder o apoio ou aprovação. Nora: não incluir temores realistas de retalização
1. Dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria (em vista de uma falta de autoconfiança em seu julgamento ou capacidades, não por falta de motivação ou energia)
1. Necessidade excessiva de ser cuidado, levando a passividade, submissão, medo de separação e dependência interpessoal
1. Dificuldade de tomar decisões sem o reasseguramento e conselho de outros
1. Necessidade de que outros assumam a responsabilidade por grandes áreas de sua vida
1. Dificuldade em expressão desaprovação por medo de perda de suporte
1. Falta de iniciativa
1. Medo exagerado de ser incapaz de cuidar de si, com desconforto quando sozinho e preocupações com abandono
1. Busca urgente por um outro relacionamento após o término de um relacionamento intimo
1. Baixa autoestima
1. TASP (transtorno anti-social de personalidade): Irritabilidade e agressividade, indicadas por repetidas lutas corporais ou agressões físicas, Desrespeito irresponsável pela segurança própria ou alheia, Irresponsabilidade consistente, indicada por um repetido fracasso em manter um comportamento laboral consistente ou honrar obrigações financeiras, Ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter ferido, maltratado ou roubado outra pessoa, não tem empatia, na infância manifestam sintomas de distúrbio de conduta – atração por maldade/ gerar dor e sofrimento.
1. Transtorno personalidade evitativo: Inibição em novas situações interpessoais, em virtude de sentimentos de inadequação, Vê a si mesmo como socialmente inepto, sem atrativos pessoais ou inferior; Extraordinariamente reticente em assumir riscos pessoais ou envolver-se em quaisquer novas atividades, porque estas poderiam ser embaraçosas.
60 | P á g i n a

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