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Semiologia pulmonar

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1 GABRIELI CASARA MEDTXVI FIMCA 
➢ Verticais face anterior: medioesternal, 
esternal lateral, paraesternal e hemiclavicular 
➢ Horizontais face anterior: linha clavicular, 3º 
artéria condroesternal, 6º artéria 
condroesternal 
➢ Verticais face lateral: axilar anterior, axilar 
média e axilar posterior 
➢ Verticais face posterior: vertebral e escapular 
➢ Horizontais face posterior: escapular superior 
e inferior. 
➢ Face posterior: supraclavicular, 
infraclavicular, mamária, inframamária 
(hipocondríaca) e esternal. 
➢ Face lateral: axilar e infra-axilar 
➢ Face posterior: supraescapular, 
supraespinhal, interescapulovertebral, 
infraespinal e infraescapular. 
➢ As doenças respiratórias costumam ser de 
diagnóstico clínico 
➢ Investigar doenças pulmonares na infância e 
juventude para saber se pode haver fibrose 
do tecido pulmonar 
➢ Histórico prévio de alergias podem se 
relacionar com a presença atual de doenças 
como rinite, bronquite, asma e edema 
angioneurótico. 
➢ Doenças autoimune possuem manifestações 
pulmonares 
➢ Saber se a ascendente de casos de 
tuberculose, atopia, bronquite, asma, 
enfisemna, mucoviscidose. 
➢ TABAGISMO: coletar dados sobre tempo de 
uso e quantidade diária para conhecimento 
do grau de dependência. Alerta para DPOC 
em pacientes com uso de pelo menos 1 
maço/dia por 20 anos. 
➢ Pacientes imunossuprimidos: agentes 
oportunistas, pneumonia 
➢ Os principais sinais e sintomas no sistema 
respiratório: dor torácica, tosse, 
expectoração, hemoptise, vômica, dispneia, 
sibilância, rouquidão e cornagem. 
 
 
➢ Fazer uso do decágono da dor ou dar atenção 
a três pontos: irradiação, localização e 
referência. 
➢ A dor em inflamações pulmonares(pneumonia 
por exemplo) costuma ser pleurítica, em 
pontada, com intensidade aumentada na 
inspiração 
➢ A dinâmica da tosse é uma inspiração rápida e 
profunda, seguida pelo fechamento da glote, 
contração dos músculos expiratórios, 
terminando com uma expiração forçada pela 
abertura súbita da glote. 
➢ A tosse é um mecanismo de expulsão que 
pode ter estímulo inflamatório, mecânico, 
químico, térmico e também por alterações de 
pressão pleural. 
➢ Pode ser úmida ou seca 
➢ Tosse quintosa: crises que ocorrem 
geralmente na madrugada, pode ser 
acompanhada de vômito e sensação de asfixia 
➢ Tosse sincope: após crise intensa há perda de 
consciência 
 
2 GABRIELI CASARA MEDTXVI FIMCA 
➢ Tosse bitonal: causada por paralisia das 
cordas vocais 
➢ Tosse rouca: comum na laringite crônica, 
tabagistas 
➢ Tosse reprimida: o paciente evita tossir por 
dor torácica ou abdominal 
➢ Consequência da tosse 
➢ Caracterizar: volume, cor, odor, transparência 
e consistência 
➢ Escarro seroso: limpo, com agua e pobre em 
células 
➢ Escarro mucoide: água, mucoproteínas, pobre 
em células, cor clara 
➢ Escarro purulento: piócitos e rico em células, 
amarelo-esverdeado, fétido 
➢ Escarro Hemoptoico: rajas de sangue 
➢ Eliminação de sangue pela boca 
➢ Pode surgir de hemorragias brônquicas ou 
alveolares 
➢ Epistaxe: sangramento originário da mucosa 
nasal que pode descer pela laringe e ser 
expelido pela boca junto com a tosse 
➢ Hematêmese: a origem costuma ser gástrica; 
sangue com aspecto de borra de café, com 
odor ácido e não arejado. 
➢ Eliminação de liquido ou pus através da glote 
➢ O líquido costuma ser proveniente dos 
brônquios 
➢ Abscessos, cistos, empiema 
 
➢ Dificuldade respiratória 
➢ Taquipneia: FR aumentada 
➢ Hiperpneia: amplitude aumentada 
➢ Ortopneia: impede o paciente de ficar 
deitado e o obriga a sentar-se ou a ficar de pé 
para obter algum alívio. 
➢ Trepopneia: aparece em determinado 
decúbito lateral, como acontece nos pacientes 
com derrame pleural que se deitam sobre o 
lado saudável. 
➢ Chiado que o paciente consegue ouvir 
➢ É o som que surge geralmente no momento 
de expiração, costuma estar acompanhado de 
dispneia 
➢ Asma 
 
➢ dificuldade inspiratória por redução do calibre 
das vias respiratórias superiores, na altura da 
laringe 
➢ se manifesta por um ruído ( estridor) e 
tiragem. 
➢ O paciente, para facilitar a entrada do ar, 
desloca a cabeça para trás, em extensão 
forçada. 
➢ Causas: laringite, a difteria, o edema da glote 
e os corpos estranhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 GABRIELI CASARA MEDTXVI FIMCA 
➢ Analisar forma do tórax, biotipo do paciente, 
pele, mamas, músculos 
➢ Biotipo: determinado pelo ângulo de Charpy 
-normolíneo 90º 
-longilíneo < 90º 
-brevilíneo > 90º 
➢ Tipos de tórax 
- tórax chato/plano: parede anterior sem 
convexidade, clavículas salientes, musculatura 
pouco desenvolvida 
- tórax em tonel: aumentado, abaulamento 
da coluna, comum em pacientes DPOC 
- tórax infundibuliforme: depressão na parte 
inferior do esterno, natureza congênita 
- tórax cariniforme: esterno proeminente, 
peito de pombo, congênito ou adquirido 
(raquitismo na infância) 
- tórax cônico/em sino: parte inferior 
alargada, formando um cone, comum em 
hepatoesplenomegalia e ascite 
- tórax cifótico: curvatura da coluna dorsal, 
formando gibosidade (corcunda) 
-tórax cifoescoliótico: cifose junto da 
escoliose que empurra a coluna para o lado 
 
➢ Avaliar FR 
➢ Avaliar se o paciente faz uso de musculatura 
acessória durante a respiração; batimento de 
asa de nariz; retração das fossas 
supraclaviculares, tiragem costal 
➢ Respiração Cheyne-Stokes: descontrolada, 
sem nenhum padrão 
➢ Respiração de Biot: apneia acompanhada de 
respiração sem ritmo 
➢ Respiração de Kussmaul: inspiração longa e 
expiração curta acompanhadas de pausas 
➢ Respiração suspirosa: movimento respiratório 
normal interrompido por suspiros 
 
➢ Verificar expansibilidade 
➢ Verificar frêmito toracovocal: vibração das 
cordas vocais; 33 
 
 
 
➢ Som atimpanico 
➢ Som submaciço 
➢ Som maciço 
 
➢ Paciente despido, com tronco ereto, respirar 
profundamente e pausando, com a boca 
entreaberta 
➢ Iniciar pela face posterior do tórax, lateral e 
por fim, anterior. 
➢ Sons normais: traqueal, brônquico, vesicular, 
broncovesicular 
➢ Sons anormais: estertores, roncos, sibilos, 
estridor e atrito pleural 
➢ Sons vocais: broncofonia, egofonia, 
pectoriloquia, fônica e afônica 
➢ Sons respiratórios normais 
- traqueal e brônquico: inspiração 
(mais leve) e expiração (mais forte e 
prolongado) 
- murmúrio vesicular: turbulência do ar ao 
passar pelas bifurcações do aparelho 
respiratório; não há um intervalo entre a 
inspiração (duradouro e alto) e a expiração 
(mais fraco e curto); é mais forte nas axilas e 
regiões infraescapulares 
- som broncovesicular: ouvido nas regiões 
esternal superior, interescapulovertebral 
 
➢ Sons anormais descontínuos 
-estertores: ruídos audíveis na inspiração e 
expiração; podem ser creptantes (final da 
inspiração, agudos, curtos) e bolhosos (maior 
duração, ouvidos durante toda a respiração) 
➢ Sons anormais contínuos 
-roncos: sons graves de baixa frequência 
-sibilos: agudos de alta frequência 
-estridor: causado pela semiobturação da 
laringe ou traqueia 
-sopro: tubários, cavitários e anfóricos 
-atrito pleural: ruído irregular, descontínuo, 
intenso na inspiração 
➢ Ausculta da voz: 33 em condições normais 
não deve ser ouvido. 
 
4 GABRIELI CASARA MEDTXVI FIMCA 
➢ A asma é uma hiper-reatividade brônquica 
causada por um corpo estranho ou algum 
outro fator associado 
➢ Ocorre a liberação de histamina, causando 
uma constrição brônquica que dificulta a 
entrada e ,principalmente, a saída do ar. 
➢ Sibilância muito presente 
➢ A medicação de asma costuma ser 
broncodilatadora e possui como alvo as 
células b-2 adrenérgicas do pulmão. 
➢ sibilos, roncos e/ou estertores grossos 
➢ Aumento da FR 
➢ Redução da expansibilidade 
➢ Hiperinsuflação 
➢ Hipersonoridade 
➢ Redução do frêmito toracovocal e do 
múrmurio vesicular.➢ Vírus 
➢ Comprometimento das vias aéreas superiores 
e inferiores 
➢ Febre, cefaleia, desconforto retroesternal, 
rouquidão, tosse seca seguida de alguns dias 
de expectoração mucosa ( pode se 
transformar em mucopurulenta em casos de 
infecção bacteriana secundária) 
➢ Inspeção e palpação podem se encontrar 
normais 
➢ Estertores na ausculta, podendo haver sibilos 
esparsos 
➢ 
➢ Dilatação irreversível dos brônquios em 
consequência da destruição da parede 
brônquica 
➢ Comprometem lobos e segmentos 
➢ Tosse produtiva com expectoração 
mucopurulenta abundante, principalmente na 
parte da manhã 
➢ Hemoptise 
➢ Aumento da FR 
➢ Redução da expansibilidade 
➢ Diminuição do frêmito toracovocal em 
decorrência da broncoconstrição 
➢ Hipersonoridade 
➢ No local da broncectasia a ausculta possui 
estertores, podendo haver também roncos e 
sibilos 
➢ Ocupação dos espaços alveolares por células e 
exsudato. 
➢ Paciente com dispneia e aumento da FR 
➢ Dispneia, tosse (seca ou produtiva) e dor 
torácica 
➢ Tosse produtiva: pode ser expectorada ou não 
expectorada; expectoração amarelo-
esverdeada, cheiro fétido, espessa e podendo 
haver sangue, mucopurulenta 
➢ A dor é súbita pois passa a ser sentida quando 
se inicia a inflamação das pleuras; do tipo 
pleurítica, em pontada. 
➢ Expansibilidade diminuída 
➢ Frêmito toracovocal aumentado, devido o 
pulmão estar mais “sólido” 
➢ Percussão submaçica 
➢ respiração brônquica substituindo o 
murmúrio vesicular, presença de creptos 
➢ SCORE CURB-65 
-confusão mental 
-ureia 
-FR 
-PA baixa 
-65 anos 
➢ Nas pneumonias por bacilos gram-negativos 
(Klebsiella, Aerobacter, Pseudomonas ) a 
expectoração adquire aspecto de geleia de 
chocolate. 
➢ Quando o foco pneumônico é apical, 
mediastinal ou diafragmático, as vias 
nervosas aferentes conduzem o estímulo até 
os centros cerebrais, e os pacientes relatam 
uma sensação dolorosa profunda não 
localizada. 
 
 
 
 
5 GABRIELI CASARA MEDTXVI FIMCA 
➢ Desaparecimento de ar dos alvéolos 
➢ Oclusão de via aérea mto comum 
➢ Quando obstrui o brônquio principal o pulmão 
inteiro é colabado. 
➢ Dispneia, sensação de desconforto e tosse 
seca 
➢ Hemitórax retraído e tiragem costal 
➢ Expansibilidade diminuída 
➢ Frêmito toracovocal baixo ou inexistente 
➢ Percussão submaciço ou maciço 
➢ Na ausculta tem som broncovesicular e 
ressonância vocal diminuída 
➢ Hiperareação 
➢ Ocorre aumento anormal dos espaços aeros 
distais até o bronquíolo terminal, com 
alterações das paredes alveolares 
➢ Dispneia 
➢ Insuficiência respiratória 
➢ Tórax em tonel 
➢ Expansibilidade diminuída 
➢ Frêmito toracovocal diminuído 
➢ Hipersonoridade em casos graves 
➢ Redução do múrmurio vesicular 
➢ expiração prolongada 
 
➢ cavitação surge da destruição do parênquima 
pulmonar 
➢ tosse produtiva de expectoração purulenta e 
hemóptica 
➢ vômica 
➢ expansibilidade diminuída 
➢ frêmito toracovocal aumentado quando há 
secreção 
➢ sonoridade normal ou hipersonoridade 
➢ som broncovesicular no lugar do murmúrio. 
➢ Nos derrames pleurais, observados nas 
pleurites, pneumonias, neoplasias, 
colagenoses, síndrome nefrótica e na 
insuficiência cardíaca, pode haver dor sem as 
características de dor pleurítica, tosse seca e 
dispneia cuja intensidade depende do volume 
do líquido acumulado 
➢ Paciente taquidispneico 
➢ dispneia, tosse, dor torácica 
➢ expansibilidade diminuída 
➢ frêmito toracovocal abolido na área do 
derrame e aumentado na área do pulmão em 
contato com o líquido pleural 
➢ percussão maciça 
➢ murmúrio vesicular abolido na área do 
derrame, egofonia e estertores finos na área 
do pulmão em contato com o líquido pleural 
na parte mais alta do derrame. 
 
➢ Acumulo de ar no espaço pleural 
➢ A entrada de ar pode ser através de uma lesão 
traumática, ruptura de uma bolha subpleural 
ou por infecção pulmonar 
➢ Dor torácica no lado acometido 
➢ Tosse seca 
➢ Dispneia 
➢ Abaulamento dos espaços intercostais 
➢ Expansibilidade e frêmito diminuído 
➢ Hipersonoridade muito perceptível 
➢ Murmúrio vesicular diminuído 
➢ Pneumotórax espontâneo benigno: dor 
aguda, súbita e intensa (apunhalada) surge 
repentinamente no paciente saudável 
➢ Inflamação dos folhetos pleurais 
➢ Atrito pleural 
➢ Dor pleurítica, localizada, em pontada e 
respiratória dependente 
➢ Tosse, dispneia, febre 
➢ Acumulo de liquido no espaço pleural 
➢ Pode evoluir para derrame (quando a dor 
cessa e se inicia dificuldade respiratória, a 
pleurite evoluiu) 
➢ Expansibilidade diminuída 
➢ Frêmito toracovoval diminuído 
➢ Percussão normal ou submaciço 
➢ Atrito pleural na ausculta

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