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materiais dentários – fundição odontológica Processo pelo qual se transforma uma restauração feita em cera (padrão de cera) em uma restauração definitiva de metal ou cerâmica. É o processo de duplicação de uma restauração. · Restaurações metálicas: inlay ou onlay · Coroas metálicas totais · Coroas metalo-cerâmicas · Prótese parcial removível equação da fundição Contração da cera + contração do metal = expansão de presa + expansão hidroscópica + expansão térmica fases 1) Preparo do troquel mestre 2) Confecção do plano de cera 3) Fixação do conduto de alimentação e inclusão do padrão de cera no revestimento 4) Eliminação da cera e expansão térmica do revestimento 5) Injeção da liga metálica fundida · Força centrípeta · Sob pressão · Sob vácuo e pressão 6) Desinclusão e limpeza/decapagem da peça metálica 7) Acabamento e polimento e cimentação da peça revestimento · Material cerâmico utilizado para formar um molde dentro do qual um metal, liga ou cerâmica é injetada · A operação de formar um molde é denominada de inclusão Características importantes · O que acontece com as ligas durante a solidificação? Se contraem · Sob altas temperaturas, o que acontece com o revestimento? Expande Propriedades necessárias · Estabilidade em altas temperaturas: material refratário é um material capaz de manter sua resistência em altas temperaturas. Geralmente consiste numa cerâmica · Não deve: quebrar, derreter, decompor e reagir com o processo · Superfície lisa: adição de um aglutinante. Material geralmente pulverulento (pó) que tem a finalidade de unir e integrar materiais distintos, influenciando na resistência do material resultante. Em contato com a água, forma uma pasta, a qual é moldável e maleável, permitindo fácil manuseamento do material · Boa reprodução de detalhes: permitir copia fiel de todas as áreas · Porosidade: permitir o escape de ar de todas as partes do molde · Resistência: em temperatura ambiente, sob altas temperaturas, superfície interna das paredes · Fácil manipulação e técnica simples · Expansão suficiente · Facilidade de desinclusão · Baixo custo Composição · Material refratário: contido em todos os revestimentos odontológicos. Uma forma de sílica ou uma mistura deles. Proporciona um efeito refratário, ajudando a regular a expansão térmica. Atua como carga, fornecendo resistência ao choque térmico (refratariedade) e uma alta expansão térmica · Material aglutinante: adicionados para formar uma massa sólida e coesa. A base de gesso pedra, fosfato ou silicato de etila. Fornece resistência mecâmica e previne a contração por secagem. · Outras resistências químicas: modificam as propriedades físicas, melhorando a mistura; regulam contração/expansão. Ex: cloreto de sódio, ácido bórico, sulfato de potássio, grafite, pó de cobre ou óxido de magnésio Como selecionar? · Tipo de liga · Aglutinados por gesso (ligas com PF < 700°C) Pó · Refratário: sílica (65-75%): na forma de quartzo, cristobalita ou os dois · Aglutinante: hemidrado α (gesso pedra 25-35%) · Agentes modificadores (2-3%): carbono e pó de cobre. Formação de atmosfera não oxidante no molde, ajuda a evitar a “queima” do metal Líquido · Água · · Tipo I: fundição de restaurações e coroas · Tipo II: fundição de bases de próteses parciais removíveis · Temperatura 500-700°C · Ligas altamente nobres (Au) e nobres (Ag) · Fundição: entrada do anel em temperatura ambiente, aquecimento gradual até 700°C/60 min, permanência em temperatura máxima 15 a 30 minutos · Expansão 0.4%: a medida que crescem, os cristais se esbarram e dessa forma tentam empurrar um ao outro (expansão dimensional de presa). Cristaide de diidrato + hemiidrato não dissolvido. Quando o material está no ar, a tensão superficial tende a reunir os cristais, limitando a sua capacidade de revestimento. Quando os materiais são imersos em água, eles podem crescer mais livremente, resultando em maior expansão (expansão higroscópica). · Tamanho das partículas de sílica: quanto mais fina, mais núcleos de cristalização. Maior a expansão higroscópica e de presa (mais fino = maior lisura) · Porção sílica/aglutinante: 65-75% de sílica, 25-35% de gesso, 2-3% de aditivos químicos. Quanto mais sílica, maior a expansão térmica · Proporção água/pó: quanto mais diluída, menos núcleos de cristalização, menor expansão normal, higroscópica e de presa · Espatulação: quanto maior o tempo, maior a expansão · Idade do revestimento: revestimentos antigos apresentam menor expansão higroscópica · Temperatura do banho de água: quanto maior a temperatura, maior a expansão higroscópica · Presa: 5-25 minutos · Fosfato (ligas com PF 750-900°C) – mais utilizado · Pó · Refratário: sílica (80%): na forma de quartzo, cristobolalita ou os dois · Aglutinante (19%): óxido de magnésio (básico) e fosfato monoamônio (ácido) · Agentes modificadores (1%): carbono – fundições limpas; facilita a desinclusão (ligas Ag-Pd – pode aumentar a fragilidade) Líquido · Água ou sílica coloidal em suspensão · · Tipo I: restaurações e coroas · Tipo II: PPR · Para cerâmica · Para soldagens · Quanto maior o PF, maior a contração de solidificação · Fundição: temperatura entrada = 700°C +/- 30 min · Expansão: normal (controlada pelo líquido usado na mistura); térmica; higroscópica (alguns) – sal de sílica > água · Resistência: sol de sílica > água · Espatulação: alta influência pela temperatura; mais tempo, maior lisura; espatulação mecânica (preferencia) · Lisura superficial: inferior aos aglutinados por gesso (depende do tipo de liga e fundição) · Silicato de etila (ligas com alto PF) Pó · Refratário: sílica (95%) na forma de quatzo, cristobolalita ou os dois · Aglutinante (5%): gel de sílica, ácido silícico coloidal Líquido · Líquido específico: solução diluída de silicato solúvel em água; solução ácida diluída (ácido clorídrico) · · Temperatura > 900°C (1.090°C a 1.180°C) · Ligas de alto PF, ligas básicas (Cr-Co) · Próteses parciais · Baixa popularidade · Procedimentos laboratoriais complexos (manipulação e eliminação do padrão liberação de álcool) · Zona de fusão · Preferencia do técnico princípios fundamentais da fundição · Desenho do canal de alimentação · Tipo de revestimento · Método de fusão da liga 1) Preparo do troquel mestre · Tipo de gesso · Tipo IV: 0,1% expansão de presa · Tipo V: 0,3% expansão de presa/ + duros · Correto proporcionamento (P/L) · Cuidados na manipulação (espatulação) · Outros materiais: mistura gesso/revestimento, acrílico, resina epóxi (maior resistência à abrasão) · Observar a quantidade de margem moldada · Delimitação marginal · Recorte do troquel*, com gesso seco · O selante para gesso veda a maior parte das falhas entre os cristais e diminui a aderência da cera aquecida nesses locais, facilitando a remoção do padrão 2) confecção dos planos de cera · Qualidade da cera (composição orgânica) · Evitar carbonização de seus constituintes · Escultura · Polimento · Para cada região podem ser utilizadas ceras com características diferentes 3) montagem dos padrões · Montados em cima do formador do canal de alimentação ou conduto de alimentação · Formar um canal através do qual a liga fundida possa alcançar o molde em um anel de revestimento após a cera ter sido eliminada · Cera** · Plástico Técnica direta · Um conduto leva o metal fundido direto da base do bloco até a área dos padrões · Padrões unitários · Menor extensão Técnica indireta · Um conduto leva o metal fundido até uma barra intermediária e desta segue para condutos menores até a área do padrão · Múltiplas unidades isoladas · Maior extensão Conduto de alimentação · Diâmetro: equivalente à área mais espessa do padrão de cera (facilita o fluxo do metal fundido) · Posição: área de maior volume (cúspide não funcional) · Comprimento: altura do anel · Revestimento de gesso: 6mm do topo · Revestimentos fosfatados: 3-4mm do topo · Longo suficiente padrão dentro do anel · Curto suficiente metal não solidifique antes · Região central – distancia de 5mm entre ceras/parede do anel: evitar trincas e possibilitar expansão térmica do revestimento · Fixaçãoem 45°: diminui a velocidade com que a liga chega até a região onde estava o padrão; tira o padrão do centro térmico do anel (favorecendo o resfriamento da liga primeiro no padrão). Último local a perder calor para o meio Câmara de compensação – reservatório de liga líquida · Facilita a entrada da liga líquida no padrão · A liga deve solidificar primeiro na área do padrão e por ultimo na câmara de compensação · Quando a liga solidifica contrai · Compensa a contração de solidificação: a medida que ainda tem liga líquida, esta vai entrando nas áreas já solidificadas e vai preenchendo os possíveis espaço evitando porosidades 4) redutor de tensão superficial · Torna a superfície mais receptiva ao molhamento por substâncias líquidas ou viscosas · Secar após a aplicação para não reagir com o revestimento 5) montagem do anel · Anel metálico (gesso/fosfatado) ou flexível (fosfatado) · Forros: celulose (papel); cerâmico de aluminossilicato · Aplicação inicial do revestimento – construção da boneca · Expansão do revestimento · Espatulação (manual x mecânica) · Inclusão sob vibração – bolhas (manual x à vácuo) · Presa do revestimento · Remoção da base formadora do cadinho · Técnica de expansão livre (sem anel) – ausência de restrição para expansão de presa (anéis de silicone) 6) eliminação da cera · Anéis no forno em temperatura ambiente e aquecidos até a temperatura recomendada (700 a 1.030°C) · Idealmente na região central do forno · Variação da técnica depende do revestimento · Ideal iniciar com o molde ainda úmido · Diminui absorção da cera pelo revestimento (presença de água nos poros) · Favorecendo a eliminação da cera · Libera o carbono residual 7) fundição · Rápida transferência (até 1 min) do molde no forno para a centrífuga · Temperatura: revestimento < liga · Metal fundido por chama de maçaricos em cadinhos · Argila: ligas nobres e altamente nobres · Carbono: ligas altamente nobres; prótese unitária e parciais fixa e metalocerâmicas · Quartzo e alumina: ligas com alta temperatura de fusão e sensíveis ao carbono · Fusão da liga – gases para maçarico · Gas de cozinha (gas liquefeito de petróleo – GLP) e ar comprimido/oxigênio · Propano (temp 4-8x maior que o GLP – evitar) · Acetileno (temp 4-8x maior que o GLP – evitar) · A liga deve ser injetada assim que o anel for removido do forno Chama ideal do maçarico - Chama em forma de pincel (azul claro) Injeção da liga fundida · Centrifuga é carregada com 2-5 voltas 8) desinclusão e limpeza/decapagem · Desinclusão · Decapagem: imersão em solução de acido sulfúrico fervente 5-10 min (ligas com alto teor de ouro) · Limpeza: quando não for feita a decapagem; jato de oxido de alumínio (ligas básicas) 9) acabamento e polimento · Instrumentais de acabamento de amalgama falhas na fundição · Distorção – detalhes incompletos ou perdidos · Relacionada padrão de cera · Cristalização irregular do revestimento na montagem da boneca · Tensões geradas pela expansão higroscópica e de presa e revestimento · Configuração do troquel, tipo de cera e espessura padrão · Irregularidades e rugosidades superficiais · Falha na escultura e acabamento no padrão de cera · Granulometria do revestimento, manipulação · Acúmulo de água · Relação A/P · Composição do revestimento · Corpos estranhos · Impacto da liga fundida na parede do molde · Posição dos padrões (múltiplos): distância entre eles · Inclusões de carbono · Porosidade e bolhas · Nódulos: bolhas de ar na superfície do padrão durante ou após a inclusão · Porosidades: enfraquecimento/mancha, corrosão. Defeitos de solidificação; aprisionamento de gases · Fundição incompleta: ventilação insuficiente do molde; alta viscosidade do metal fundido · Detalhes incompletos ou perdidos · Desajuste da boca e ajuste no troquel
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