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ANATOMIA DA PELVE

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Ketlin T. S. 
PELVE 
É circundada pelo cíngulo do membro inferior; 
É subdividida em: pelve maior que é circundada pela 
parte superior do cíngulo do membro inferior, é 
ocupada pelas vísceras abdominais inferiores e pelve 
menor que é circundada pela parte inferior do cíngulo 
que forma a estrutura óssea da cavidade pélvica e do 
períneo. 
CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR 
É um anel ósseo em formato de bacia que tem as 
seguintes funções: 
▪ Sustenta o peso da parte superior; 
▪ Transfere o peso do esqueleto axial para o 
apendicular inferior para ficar de pé; 
▪ Proporciona fixação aos fortes músculos da 
locomoção e postura; 
▪ Proporcionar sustentação as vísceras 
abdominopélvica e o útero grávido; 
▪ Proporcionar fixação para os corpos eréteis dos 
órgãos genitais externos. 
Formado por três ossos: 
▪ Ossos do quadril direito e esquerdo: grandes, 
irregulares → fusão dos ossos: ílio, ísquio e 
púbis. 
▪ Sacro → fusão de cinco vértebras sacrais. 
Em crianças e lactantes os ossos do quadril são 
formados por três ossos separados unidos por uma 
cartilagem trirradiada no acetábulo. Após a puberdade 
o ílio, ísquio e o púbis fundem-se para formar o osso 
do quadril → unidos anteriormente na sínfise púbica, 
posteriormente com o sacro nas articulações 
sacroilíacas. 
 
A margem da pelve: 
▪ Promontório e asa do sacro 
▪ Linhas terminais direita e esquerda formam 
uma estria oblíqua contínua composta por: 
linha arqueada na face interna do ílio; linha 
pectínea do púbis e crista púbica. 
→Vista lateral 
 
→Vista medial 
 
A abertura inferior da pelve: 
▪ Arco púbico anteriormente; 
▪ Túberes isquiáticos lateralmente; 
▪ Margem inferior do ligamento sacrotuberal 
posterolateralmente; 
▪ Extremidade do cóccix posteriormente. 
A pelve maior (pelve falsa): 
▪ Superior à abertura superior da pelve; 
▪ Limitada pelas asas do ílio posterolateralmente 
e a face anterossuperior da vértebra SI 
posteriormente; 
▪ Ocupada por vísceras abdominais. 
A pelve menor (pelve verdadeira): 
 
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▪ Entre as aberturas superior e inferior da pelve; 
▪ Limitada pelas faces pélvicas dos ossos do 
quadril, sacro e cóccix; 
▪ Inclui a cavidade pélvica verdadeira e as partes 
profundas do períneo; 
▪ Grande importância obstétrica e ginecológica. 
Articulações e ligamentos do cíngulo: 
▪ Articulações sacroilíacas: articulação sinovial 
anterior e uma sindesmose posterior. Tem 
mobilidade limitada → consequência da 
transmissão de peso aos ossos do quadril. Os 
ligamentos sacroilíacos posterior e interósseos 
suspendem o sacro entre os ossos ilíacos. 
→Ligamentos sacroilíacos anteriores são as 
porções anteriores da cápsula fibrosa da 
articulação; 
→Ligamentos sacroilíacos interósseos são as 
principais estruturas à transferência de peso; 
→Ligamentos sacroilíacos posteriores: 
continuação posterior do tecido fibroso; 
→Ligamento sacrotuberais e sacroespinais 
que fixam a extremidade inferior do sacro ao 
ísquio impedindo sua rotação superior e 
inferior. 
 
 
▪ Sínfise púbica: 
disco interpúbico fibrocartilagíneo e 
ligamentos que unem os corpos dos ossos púbis 
no plano mediano. O ligamento púbico 
superior e inferior 
unem as faces 
superior e inferior dos 
corpos ósseos e do 
arco púbico 
respectivamente. 
 
▪ Articulações lombossacrais: vértebras LV e 
SI articulam-se na sínfise intervertebral anterior 
e nas duas articulações dos processos 
articulares. É reforçada pelo ligamento 
iliolombar. 
▪ Articulação sacrococcígea: cartilagínea 
secundária; unem o ápice do sacro à base do 
cóccix. 
Comparação entre as pelves ósseas masculina e 
feminina 
Pelve 
óssea 
Masculina Feminina 
Estru. 
geral 
Compacta e 
pesada 
Delgada e leve 
Pelve 
maior 
Profunda Rasa 
Pelve 
menor 
Estreita e 
profunda, 
afunilada 
Larga e rasa, 
cilíndrica 
Abertur
a 
superior 
Em forma de 
coração, estreira 
Oval e 
arredondada; 
larga 
Abertur
a 
inferior 
Comparativame
nte pequena 
Comparativame
nte grande 
Arco 
púbico e 
ângulo 
subpúbic
o 
Estreitos (<70º) Largos (>80º) 
Forame 
obturado 
Redondo Oval 
Acetábul
o 
Grande Pequeno 
Incisura 
isquiátic
a maior 
Estreita; 
V invertido 
Quase 90º 
CAVIDADE PÉLVICA 
▪ PAREDE ANTEROINFERIOR: corpos e 
ramos do púbis e pela sínfise púbica; participa 
na sustentação do peso da bexiga urinária. 
▪ PAREDES LATERAIS: ossos do quadril com 
suas membranas obturatórias. As fixações dos 
músculos obturadores internos cobrem e 
 
Ketlin T. S. 
convergem posteriormente tornando-se 
tendínea e seguem lateralmente deixando a 
pelve menor pelo forame isquiático menor para 
se fixarem no trocanter maior do fêmur. 
▪ PAREDE POSTERIOR: formada pelo cóccix e 
sacro, ligamentos associados a articulação 
sacroilíaca e músculos pirifores (sai pelo 
forame isquiático maior em direção ao 
trocanter maior do fêmur). 
▪ ASSOALHO PÉLVICO: diafragma da pelve 
→ músculos isquiococcigeo e levantador do 
ânus; situa-se na pelve menor. 
Músculos isquiococcígeos suas fibras situam-
se sobre a face profunda do ligamento 
sacroespinal e se fixam a ela. 
Músculo levantador do ânus: parte mais 
importante do assolho pélvico, fixado ao corpo 
dos púbis anteriormente, espinhas isquiáticas 
posteriormente. 
 
Hiato urogenital: dá passagem a uretra e nas 
mulheres à vagina. 
 
 
 
 
ARTÉRIAS PÉLVICAS 
Seis artérias principais entram na pelve menor das 
mulheres: duas artérias ilíacas internas, duas artérias 
ováricas, uma artéria sacral mediana e uma artéria retal 
superior. As artérias testiculares não entram na pelve 
menor, apenas quatro artérias principais entram na 
pelve menor dos homens. 
Artéria Ilíaca Interna 
A mais importante da pelve, envia ramos para a 
região glútea, região medial da coxa e períneo. É 
separada pela veia ilíaca interna e tronco lombosacral 
da articulação sacroilíaca. Desce medialmente à veia 
ilíaca externa e ao nervo obturatório e lateralmente 
ao peritônio. Geralmente termina na margem 
superior do forame isquiático maior. 
Artéria ilíaca comum → artérias ilíacas internas e 
externas no nível de L 5 e S 1. (o ureter cruz a ilíaca 
comum ou imediatamente distal aos seus ramos). 
Puborretal 
Parte medial, estreita, espessa com fibras contínuas, 
formato de U e delimita o hiato urogenital
Pubococígeo 
Parte intermediária mais larga, menos 
espessa, alças curtas medialmente
Iliococcígeo
posterolateral,fina, pouco desenvolvida.
 
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Artéria Obturatória 
Em geral surge perto da origem da umbilical. Passa 
entre o nervo e veia obturatória. Emite ramos 
musculares, uma artéria nutrícia para o ílio e um ramo 
púbico (logo antes da a obturatória deixar a 
pelve/anastomosa com o ramo púbico da artéria 
epigástrica inferior). 
**aberrante/acessória. 
Artéria vesical inferior 
Encontrada apenas nos homens, sendo substituída pela 
vaginal nas mulheres. 
Artéria Uterina 
Ramo da artéria ilíaca interna em mulheres, com 
origem separada e direta. Pode originar-se da artéria 
umbilical. Ao chegar ao lado do colo, divide-se em 
ramo ovárico e tubárico. 
Artéria Vaginal 
Origina-se da parte inicial da artéria uterina em vez da 
divisão anterior. Dá vários ramos para as faces anterior 
e posterior da vagina. 
Artéria Retal Média 
Origina-se independentemente na artéria ilíaca interna, 
ou pode ter origem comum a artéria vesical inferior ou 
pudenda interna. 
Artéria Pudenda Interna 
É maior nos homens do que nas mulheres, segue 
inferolateralmente, anterior ao músculo piriforme e ao 
plexo sacral. Deixa a pelve entre os músculos 
piriforme e isquioccocígeo. Entra na fossa isquioanal 
pelo forame isquiático menor. Divide-se em artérias 
profunda e dorsal do pênis ou clitóris. 
Artéria Glútea Inferior 
É o maior ramo terminal da divisão anterior da 
artéria ilíaca interna. Segue entre os nervos sacrais edeixa a pelve pelo forame isquiático maior 
inferiormente ao músculo piriforme. Irriga os 
músculos e a pele das nádegas e a face posterior da 
coxa. 
Divisão posterior da artéria ilíaca interna 
Dá origem às três artérias parietais a seguir: 
▪ Artéria Iliolombar: segue de forma recorrente 
até a fossa ilíaca. Divide-se em ramo ilíaco e 
lombar, que supre o psoas maior e quadrado do 
lombo. 
▪ Artérias Sacrais Laterais: emitem ramos 
espinais e irrigam as meninges vertebrais que 
envolvem as raízes dos nervos sacrais, 
músculos eretores da espinha no dorso e a pele 
sobre o sacro. 
▪ Artéria Glútea Superior: maior ramo e irriga 
os músculos glúteos nas nádegas. 
Artéria Ovárica 
Origina-se da parte abdominal da aorta, adere ao 
peritônio parietal enquanto desce. Divide-se em ramo 
ovárico e um ramo tubárico que se anastomosam com 
os ramos correspondentes da artéria uterina. 
Artéria Sacral Mediana 
Geralmente origina-se da face posterios da aorta, segue 
anteriormente aos corpos da última ou duas últimas 
vértebras lombares, do sacro e do cóccix. Ás vezes 
antes de entrar na pelve menor dá origem a um par de 
artérias L5. 
Artéria Retal Superior 
Continuação direta a artéria mesentérica inferior. No 
nível de S III divide-se em dois ramos, que descem de 
cada lado do reto e irrigam-no até o músculo esfíncter 
interno do ânus. 
 
VEIAS PÉLVICAS 
Os vários plexos na pelve menor se unem e são 
drenados principalmente por tributárias das veias 
 
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ilíacas internas, mas alguns drenam pela veia retal 
superior para a veia mesentérica inferior do sistema 
porta do fígado. 
Veias ilíacas comuns no nível de L IV ou L V . 
 
LINFONODOS DA PELVE 
Linfonodos ilíacos externos: ao longo dos vasos 
ilíacos externos, recebem linfa principalemente dos 
linfonodos inguinais; drenam para os linfonodos 
ilíacos comuns. 
Linfonodos ilíacos internos: recebem drenagem das 
visceras pélvicas, do períneo profundo e da região 
glútea e drenam para os linfonodos ilíacos comuns. 
Linfonodos sacrais: drenam aos linfodnosos ilíacos 
internos ou comuns. 
Linfonodos ilíacos comuns:recebem drenagem dos 
três principais grupos anteriores. 
 
NERVOS PÉLVICOS 
Nervo Obturatório: origina-se em L2-L4 do plexo 
lombar no abdome e entra na pelve menor.No canal 
obturatório ele se divide em parte anterior e posterior 
que suprem os músculos medias da coxa. 
Tronco Lombossacral: parte descendnte do nervo L4 
une-se ao L5 unem-se para formar o tronco que 
posteriormente se une ao plexo sacral. 
Plexo Sacral: os dois principais nervos originados no 
plexo sacrall são o isquiático e pudendo. A maioria dos 
ramos sai pelo forame isquiático maior. 
→O nervo isquiático é o maior do corpo; formado 
anteriormente ao músculo piriforme, atravessa o 
forame isquiático maior para entrar na região 
glutea.Supre a face posterior da coxa e toda a perna e o 
pé. 
→O nervo pudendo é acompanhado pela artéria 
pudenda interna, sai da pelve pelo forame isquiático 
maior entre os músculos piriforme e isquiococígeo
 
 
BEXIGA URINÁRIA 
Quando vazia em um adulto encontra-se na pelve 
menor, é separada dos ossos púbicos pelo espaço 
retropúbico (de Retzius). Está parcialmente livre, 
exceto pelo seu colo que é fixado firmemente pelos 
ligamentos laterais vesicais e o arco tendíneo da 
fáscia da pelve → ligamento subprostático em homens 
e ligamento pubovesical em mulheres. 
Em geral está até os 6 anos no abdomen. 
Suas paredes são formadas pelo músculo detrusor. 
Na bexiga masculina as fibras musculares formam o 
músculo esfíncter interno da uretra involuntário (se 
contrai durante a ejaculação para evitar a ejaculação 
retrógrada). 
 
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Os óstios do ureter e o óstio interno da uretra estão nos 
ângulos do trígono da bexiga. A úvula da bexiga é uma 
pequena elevação do trígono. 
• Irrigação arterial e drenagem venosa 
Artérias vesicais superiores: irrigam a parte 
anterossuperior → nos homens as artérias vesicais 
inferiores irrigam a parte anterossuperior da bexiga 
urinária. 
Plexo venoso vesical é a associação mais próxima da 
bexiga. 
As fibras parassimpáticas são motoras para o músculo 
detrusor e inibitórias para o músculo esfíncter interno 
da uretra →contração reflexa. 
A inervação simpática causa contação do músculo 
esfíncter interno da uretra para evitar refluxo de sêmen 
para a bexiga urinária. 
 
ÓRGÂOS GENITAIS INTERNOS 
MASCULINOS 
 
DUCTO DEFERENTE 
• Começa na cauda do epidídimo, no polo 
inferior do testículo; 
• É o principal componente do funículo 
espermático; 
• Cruza sobre os vasos ilíacos externos e entra na 
pelve; 
• Une-se ao ducto da glândula seminal para 
formar o ducto ejaculatório. 
• A artéria do ducto deferente origina-se de uma 
artéria vesical superior e anastomosa-se com a 
artéria testicular. 
• As veias drenam para a veia testicular. 
GLÂNDULAS SEMINAIS 
• Encontram-se em posição oblíqua em relação a 
prostata e não armazenam espermatozoide. 
• Secreta líquido alcalino e agente coagulante. 
• Seu ducto + ducto deferente: ducto 
ejaculatório. 
• Suas artérias originam-se das artérias vesical 
inferior e retal média. 
DUCTOS EJACULATÓRIOS 
• 2,5 cm de comprimento. 
• Atravessa a parte posterior da prostáta e ao 
longo das laterais do utrículo prostático. 
• As artérias são ramos da artéria vesical 
superior. 
• Plexo venoso prostático e vesical. 
PRÓSTATA 
• 2/3 constitui-se da parte glandular e 1/3 é 
fibromuscular. 
• A cápsula fibrosa é densa e neurovascular 
incorporando os plexos prostáticos de veias e 
nervos. 
• Sua base está relacionada ao colo da bexiga. 
• Ápice: fásca na face superior dos músculos 
esfíncter da uretra e transverso profundo do 
períneo. 
• Face anterior: separada da sínfise púbica pela 
gordura retroperitoneal no espaço retropúbico. 
• Face posterior: ampola do reto. 
• Faces inferolaterais: músculo levantador do 
ânus. 
• Istmo da próstata: anterior a uretra, contém 
pouco ou nenhum tecido glandular. 
 
Ketlin T. S. 
• Lobos direito e esquerdo: separados pelo istmo 
e posteriormente por um sulco longitudinal 
central. Podem ser divididos lóbulos por sua 
relação com a uretra e ductos ejaculatórios: 
1- Lóbulo inferoposterior: face palpável ao 
exame retal. 
2- Lóbulo inferolateral:maior parte do lobo 
direito. 
3- Lóbulo superomedial. 
4- Lóbulo anteromedial. 
 
 
• O líquido prostático corresponde a 20% do 
volume do sêmen e participa da ativação dos 
espermatozoides. 
• As artérias prostáticas são ramos da artéria 
ilíaca interna. 
• Plexo venoso prostático está entre a cápsula 
fibrosa da próstata e a bainha prostática. 
GLÂNDULAS BULBORETRAIS 
• Inseridas no músculo esfíncter externo da 
uretra. 
• Seus ductos atravessam a membrana do períneo 
com a parte membranácea da uretra e se abrem 
na região esponjosa do bulbo. 
• Sua secreção mucosa entra na uretra durante a 
excitação. 
• Fibras simpáticas pré-ganglionares T12-L2. 
REGIÃO UROGENITAL MASCULINA 
Inclui a parte distal da uretra, o escroto, o pênis e os 
músculos do períneo. 
PARTE DISTAL DA URETRA 
→A parte membranácea (intermédia) da uretra: 
circundada pelo músculo esfíncter externo da uretra. 
Termina quando entra no bulbo do pênis. Glândulas 
Bulbouretrais e seus ductos finos que se abrem na 
região proximal da parte esponjosa da uretra. 
→A parte esponjosa da uretra: termina no óstio 
externo da uretra masculina. 
• A irrigação provém da artéria dorsal do pênis. 
• Os vasos linfáticos da parte membranosa 
drenam para os linfonodos ilíacos internos e os 
da parte esponjosa para os linfonodos inguinais 
profundos. 
• Ambas possuem inervação autônoma pelo 
plexo nervoso prostático originado no plexo 
hipogástrico inferior. 
• Inervação simpática: nervos esplâncnicos 
lombares 
 
• Inervação parassimpática: nervos esplâncnicos 
pélvicos. 
ESCROTO 
• Sacofibromuscular para os testículos. 
• O septo do escroto divide os dois escrotos. 
• Artérias escrotais anteriores são ramos 
terminais das artérias pudendas externas → 
irrigam anterior. Enquanto as artérias escrotais 
posteriores irrigam posterior. 
• As veias drenam para a veia pudenda externa. 
• Inervado pelo plexo lombar: nervos escrotais 
anteriores e posteriores. 
PÊNIS 
• Constiste em raiz, corpo e glande. 
• Formado por 3 corpos cilíndricos de tecido 
cavernoso erétil: dois corpos cavernosos 
dorsalmente e um corpo esponjoso 
ventralmente. 
• A túnica albugínea reveste os corpos 
cavernosos. 
• A raiz do pênis: parte fixa: bulbo e músculos 
isquiocavernosos e bulboesponjoso. 
• O corpo do pênis: parte pendular livre suspensa 
da sínfise púbica. 
• Glande do pênis: parte do corpo esponjoso que 
se expandiu. 
ÚVULA: aumento do lobo médio por hipertrofia 
hormonal com a idade o que coloca o lobo entre a 
uretra e os ductos ejaculatórios e próximo do colo da 
bexiga. 
 
Ketlin T. S. 
• Ligamento suspensor do pênis: condensação 
de fáscia profunda. Fixa o corpo erétil a sínfise 
púbica. 
• Ligamento fundiforme do pênis: 
condensação irregular de colágeno e fibras 
elásticas do tecido subcutâneo. Funde-se 
inferiormente à túnica dartos formando o septo 
do escroto. 
• Artérias dorsais do pênis: irriga ao redor dos 
corpos cavernosos, esponjoso, parte esponjosa 
da uretra e pele do pênis. 
• Artéria profunda do pênis: irrigam o tecido 
erétil nessas estruturas. 
• Artérias do bulbo do pênis: irrigam parte 
posterior da uretra e corpo esponjoso e 
glândula bulbouretral. 
• Artérias profundas do pênis: principais vasos 
que irrigam os espaços cavernosos no tecido 
erétil dos corpos cavernosos. → artérias 
helicinas do pênis quando ele está flácido. 
• Veia dorsal profunda: drena para o plexo 
prostático. 
• Veias dorsais superficiais: drenam o sangue da 
pele e da tela subcutânea. 
• Nervos derivam do S2-S4 da medula espinal. A 
inervação sensitiva e simpática é nervo dorsal 
do pênis,um ramo do pudendo, inerva a pele e a 
glande do pênis. Nervo ilioinguinal suprem a 
pele do pênis. Nervos cavernosos inervam as 
artérias helicinas do tecido erétil. 
• A drenagem linfática ocorre para os linfonodos 
inguinais superficiais, linfonodos inguinais 
profundos (uretra esponjosa, distal e glande do 
pênis), linfonodos lombares e pré-aorticos 
(escroto e testículo). 
 
• Músculos superficiais do períneo: a 
contração simultânea desses garante uma 
base mais firme para o pênis durante a 
ereção. 
→Músculo transverso superficial do períneo: 
sustentam o corpo do períneo para auxiliar o 
diafragma da pelve a sustentar as vísceras 
pélvicas. 
→Músculo bulboesponjosos: formam um 
constritor que comprime o bulbo do pênis e o 
corpo esponjoso ajudando no esvaziamento da 
urina ou sêmen. Aumenta a pressão sobre a raiz 
do pênis ao mesmo tempo em que impede a 
drenagem venosa dos espaços cavernosos 
ajudando o turgor do pênis. 
➔ Músculo isquiocavernoso: forçam a 
passagem do sangue dos espaços 
cavernosos nos ramos para as partes distais 
dos corpos cavernosos o que aumenta ainda 
mais o turgor. Impede a drenagem venosa 
das tributárias da veia dorsal profunda. 
Ereção, emissão, ejaculação e remissão 
Seio do corpo cavernoso se fecha → músculo liso nas 
trabéculas relaxa→ artérias helicinas são retificadas → 
músculo bulboesponjoso e isquiocavernoso 
comprimem as veias que saem do corpo cavernoso → 
corpos cavernosos e esponjoso são ingurgitados por 
sangue causando turgor e ereção. 
EJACULAÇÃO: 
Fechamento do músculo esfíncter interno da uretra; 
contração do músculo uretral; contração do músculo 
bulboesponjoso pelos nervos pudendos. 
ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS FEMININOS 
OVÁRIO 
São glândulas endócrinas que produzem hormônios 
sexuais. Cada ovário é suspenso por um mesovário. O 
ligamento suspensor do ovário torna-se contínuo com 
o mesovário do ligamento largo. Medialmente o 
ligamento útero-ovárico fica o ovário ao útero. 
TUBAS UTERINAS 
Estendem-se a partir dos cornos uterinos e se abrem na 
cavidade peritoneal perto dos ovários. Estão em um 
mesentério estreito, a mesossalpinge. 
 
Ketlin T. S. 
1) Infundíbulo: 
extremidade que se 
abre através do óstio 
abdominal. As fímbrias 
abrem-se sobre a face 
medial do ovário. 
2) Ampola: parte 
mais longa e larga, a 
fertilização geralmente ocorre nela. 
3) Istmo: parede espessa e entra no corpo uterino. 
4) Parte uterina: segmento intramural curto que se 
abre no óstio uterino no corno do útero. 
As artérias ováricas; ramos ascendentes da artéria 
uterina (bifurcam-se em ramos ováricos e tubáricos 
que irrigam os ovários e tubas uterinas). 
As veias que drenam o ovário formam um plexo 
venoso pampiforme nos ligamentos largo, geralmente 
se fundem para formar a veia ovárica. (veia ovárica 
direita entra na VCI e a esquerda na Veia renal 
esquerda). As veias tubáricas drenam para as veias 
ováricas e para o plexo venoso uterino. 
Os ovários e as tubas são intraperitoneais por isso 
estão fora da linha de dor pélvica. Assim fibras de dor 
aferente viscerais atuam. 
ÚTERO 
Localizado na pelve menor com o corpo sobre a bexiga 
urinária e o colo entre a bexiga e o reto. Encontrado 
antevertido e antefletido. 
→Corpo do útero 
→Fundo do útero 
→Istmo do útero 
→Colo do útero: é dividido em duas partes 
• Porção supravaginal: entre o istmo e a vagina. 
É separada da bexiga por TCF-escavação 
vasicouterina e do reto pela escavação 
retouterina. 
• Porção vaginal: projeta-se para a parte 
superior da parede anterior da vagina; circunda 
o óstio do útero e é circundada pelo fórnice da 
vagina 
→Cavidade do útero 
→Cornos do útero regiões superolaterais da cavidade 
do útero onde penetram as tubas uterinas. 
A parede do corpo do útero é formada por: 
• Perimétrio: a serosa ou revestimento seroso 
externo. 
• Miométrio: camada média de músculo liso. Os 
principais nervos e vasos sanguíneos estão 
aqui. Estimulado durante o parto 
hormonalmente para dilatar o óstio do colo do 
útero. 
• Endométrio: camada mucosa interna. 
Externamente o ligamento útero-ovárico fixa-se ao 
útero posteroinferiormente à junção uterotubária. O 
ligamento redondo do útero fixa-se 
anteroinferiormente a essa junção → gubernáculo 
ovárico (mudança de posição da gônada sobre a parede 
abdominal). 
Ligamento largo do útero é uma dupla lâmina de 
peritônio que se estende das paredes laterais até as 
paredes laterais e assoalho pélvico. → mantêm o útero 
na posição. Lateralmente o peritônio é prolongado 
sobre os vasos como o ligamento suspensor do ovário. 
Ligamento útero-ovárico (posterossuperiormente). 
Ligamento redondo do útero (anteroinferiormente). A 
parte maior do ligamento largo é o mesométrio. 
do órgão por 
conta da sustentação proporcionada pela condensação 
de fáscia parietal da pelve fixadas a ele que também 
tem músculo liso. 
• Ligamento transverso do colo: 
• Ligamento retouterino: 
RELAÇÕES DO ÚTERO 
Anteriormente: escavação vesicouterina, face 
superior da bexiga. 
Posteriormente: alças do I.D e face anterior do reto. 
Lateralmente: lig largo peritoneal e transverso do 
colo, ureteres. 
Artérias uterinas com possível colaterais sendo 
artérias ováricas. 
Veias uterinas penetram no ligamento largo formando 
o plexo venoso uterino (drenam para V ilíaca interna). 
 
Ketlin T. S. 
 
 
 
 
VAGINA 
Óstio da vagina + óstio externo da uretra + ductos da 
glândula vestibular maior + glândulas vestibulares 
menores → abrem-se no vestíbulo da vagina. 
• Canal para a menstruação; 
• Forma a parte inferior do canal de parto; 
• Recebe o pênis e o ejaculado; 
• Comunica-se superiormente com o canal do 
colo e inferiormente com o vestíbulo da vagina. 
Geralmente encontra-se colapsada. 
Fórnice da vagina: parte anterior, posterior (é a maisprofunda e tem relação direta com a escavação 
retouterina) e lateral. 
Quatro músculos comprimem a vagina e atuam como 
esfíncter: pubovaginal, esfíncter externo da uretra, 
esfíncter uretrovaginal e bulboesponjoso. 
As artérias que irrigam originam-se as artérias 
uterinas, artéria vagina e pudenda interna. Plexos 
venosos vaginais e uterovaginal. 
MAMAS 
Estão localizadas na tela subcutânea sobre os músculos 
peitoral maior e menor. O corpo circular fica apoiado 
sobre um leito que se estende do esterno até a linha 
axilar média e verticalmente da costela II a VI. 
Os ligamentos suspensores da mama fixam à derme 
sobrejacente. 
Os ductos lactíferos → lóbulos da glândula → 
parênquima. 
Cada lóbulo é drenado por um ducto lactífero. 
Cada ducto tem um seio lactífero: parte dilatada 
situada 
profundamente à 
aréola. 
Glândulas sebáceas 
nas aréolas servem 
como lubrificante 
protetor à aréola e a 
papila. 
Papilas mamárias: 
proeminências cônicas ou cilíndricas nos centros das 
aréolas. 
VASCULATURA 
• Ramos mamários mediais de ramos 
perfurantes e ramos intercostais anteriores da 
artéria torácica interna → ramos da a subclávia. 
 
Ketlin T. S. 
• Artéria torácica lateral e toracoacromial → 
ramos da axilar. 
• Artérias intercostais posteriores. 
• Veia axilar 
• Drenagem linfática: papila → aréola → lóbulos 
da glândula mamária → plexo linfático 
subareolar. A maior parte drena para os 
linfonodos axilares e a linfa remanescente dos 
quadrantes mediais drena para os linfonodos 
paraesternais e dos inferiores para os 
linfonodos abdominais. A linfa da pele drena 
para os axilares com exceção da aréola. A linfa 
dos linfonodos axilares drena para os 
claviculares → tronco linfático subclávio. 
NERVOS 
• Derivam do ramo cutâneo anterior e lateral dos 
4º-6º nervos intercostais. 
 
 
 
PÁGINAS AZUIS DO MOORE PELVE 
Lesão durante laqueadura da artéria uterina: o 
ureter passa inferior à artéria uterina. Existe o 
risco desse ser clampeado, ligado ou transeccionado 
durante excisão do útero. 
Lesão durante laqueadura da artéria ovárica: pode 
ser lesado quando o ovário é extraído. 
Ruptura do corpo do períneo: ocorre a exclusão da 
sustentação do assoalho pélvico podendo haver 
prolapso das vísceras pélvicas r até da bexiga urinária, 
útero e vagina.

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