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06 A arte e a estética na arquitetura

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A arte e a estética na arquitetura
APRESENTAÇÃO
A arquitetura tem sido uma marca da identidade das sociedades, desde as mais antigas até as 
atuais. Em muitas, representava o ápice do trabalho artístico, conjugando o que de melhor havia 
nas áreas de escultura, pintura, decoração, paisagismo e demais artes em seus templos e 
santuários. Nas sociedades mais modernas, as artes foram ganhando maior expressividade e 
independência, não estando mais atreladas à arquitetura, provocando até mesmo uma inversão 
nessa relação, ou seja, os movimentos artísticos começaram a influenciar os rumos da 
arquitetura. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar como se deram as relações entre arte, estética 
e arquitetura. Bons estudos! Ao final desta unidade, você deve apresentar os seguintes 
aprendizados:
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer as relações entre arte, estética e arquitetura.•
Identificar os movimentos e estilos artísticos presentes na arquitetura.•
Comparar as diferentes vertentes artísticas nos diversos períodos da arquitetura.•
DESAFIO
O seu escritório foi selecionado para elaborar o projeto de um centro administrativo, que inclui a 
prefeitura e algumas secretarias, em um cidade no interior do Japão. O que o cliente lhe solicita 
é que seja uma obra de estética modernista, mas baseada no modernismo japonês, para mostrar 
um equilíbrio entre a abertura para o novo e o respeito à tradição.
Apresente um esboço do projeto que traga elementos da estética modernista japonesa e 
justifique o motivo de sua estética.
INFOGRÁFICO
A arquitetura possui uma ligação íntima com a arte que, por sua vez, é embasada por conceitos 
estéticos. Portanto, é fácil concluir que os conceitos estéticos de cada época impactam na forma 
arquitetônica produzida em tal período.
Observe, neste infográfico, dois exemplos: um exemplo de influência estética na Grécia antiga e 
outra na contemporaneidade.
CONTEÚDO DO LIVRO
Nem sempre a influência artística para um projeto arquitetônico vem de um movimento de 
vanguarda. Uma das características da atualidade é justamente o resgate de estéticas e práticas 
tradicionais.
Acompanhe a leitura do capítulo A Arte e a Estética na Arquitetura, do livro Introdução a 
arquitetura e urbanismo, que serve de base teórica para esta Unidade de Aprendizagem.
Boa leitura.
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB-10/2147
H987i Huyer, André.
 Introdução a arquitetura e urbanismo / André Huyer, 
 Sabrina Assmann Lücke, Betina Conte Cornetet ; [revisão 
 técnica : Sabrina Assmann Lücke]. – Porto Alegre : 
 SAGAH, 2018.
 140 p. : il. ; 22,5 cm
 ISBN 978-85-9502-256-0
 Arquitetura. I. Lücke, Sabrina Assmann. II. Cornetet, Betina
 Cornetet. III. Título.
CDU 72
Revisão técnica:
Sabrina Assmann Lücke
Arquiteta e Urbanista
Mestra em Ambiente e Desenvolvimento 
com ênfase em Planejamento Urbano
IAU_Iniciais_Impressa.indd 2 18/01/2018 13:24:12
A arte e a estética 
na arquitetura
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer as relações entre arte, estética e arquitetura.
 � Identificar os movimentos e os estilos artísticos presentes na arquitetura.
 � Comparar as diferentes vertentes artísticas nos diversos períodos da 
arquitetura.
Introdução
A arquitetura tem sido uma marca da identidade das sociedades, desde 
as mais antigas até as atuais. Em muitas delas, representava o ápice do 
trabalho artístico, conjugando o que de melhor havia nas áreas de 
escultura, pintura, decoração, paisagismo e demais artes em templos 
e santuários. Nas sociedades mais modernas, as artes foram ganhando 
maior expressividade e independência, não estando mais atreladas à 
arquitetura, provocando até mesmo uma inversão nessa relação, ou seja, 
os movimentos artísticos começaram a influenciar os rumos da arquitetura. 
Neste capítulo, você vai estudar como se deram as relações entre arte, 
estética e arquitetura.
Arte e estética e suas relações com a arquitetura
Muitas foram as manifestações artísticas e estéticas presentes na história da 
humanidade. Desde a antiguidade clássica, com os povos gregos e romanos, 
essas formas de arte foram reproduzidas na arquitetura. Diversos autores 
U N I D A D E 3
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consideram arte, estética e arquitetura três áreas indissociáveis, pois ao ana-
lisarmos um deles, vemos características do outro. Ao buscar a definição de 
cada um destes itens, você verá que a ligação entre elas é evidente, acompanhe 
os itens a seguir.
Definindo arte, estética e arquitetura
O termo arte é definido como uma atividade, técnica ou habilidade humana 
ligada às manifestações estéticas, produzidas por artistas com significados 
únicos e diferentes. Está ligada à estética por ser considerada uma atividade 
na qual o homem cria objetos (veja Figura 1) buscando atingir os padrões de 
beleza, equilíbrio e harmonia manifestados em um conjunto de técnicas de 
representação estabelecidos em cada período artístico.
Para o filósofo Aristóteles, a arte é uma imitação da realidade. Relacionada 
a essa definição, e analisando os períodos históricos e artísticos, podemos dizer 
que a arte sempre esteve relacionada à religião, ou à política, ou à ciência, 
dependendo de qual era o ponto de destaque do momento, assim como as 
representações estéticas. 
A estética é vista como uma ciência que remete à beleza relacionada a 
algum sentimento, demonstrado por suas manifestações artísticas e naturais. 
É estética vista como a filosofia da arte.
A arquitetura, por fim, era vista como a mais significativa das artes, sendo 
considerada a “grande arte”, pois conjugava o mais precioso que se pode-
ria expressar nas pinturas, esculturas, decoração, paisagismo, entre outras 
características. 
A independência da arte e da arquitetura foi ganhando maior força nas 
sociedades mais modernas, por meio dos movimentos artísticos, ganhando 
destaque no final da Idade Média e fortalecendo-se durante o Renascimento.
Movimentos e estilos artísticos na arquitetura
Os movimentos e os estilos artísticos eram expressões que buscavam repre-
sentar o momento histórico de uma cultura por meio da arte. A quebra de 
paradigmas e a insatisfação de um determinado período eram motivadores 
para que houvesse diversidade nas formas de artes, que eram utilizadas para 
expressar as ideias desses períodos, inclusive a arquitetura.
A arte e a estética na arquitetura82
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Assim como conseguimos identificar na análise histórica de cada período 
evolutivo das sociedades características que impulsionaram seus povos e que 
os distinguiam, na arquitetura conseguimos os definir.
Características dos movimentos e estilos artísticos 
representados na arquitetura
Ao caracterizar os estilos arquitetônicos por períodos e movimentos artísticos, 
você perceberá que o retrato das sociedades esta impresso. Na pré-história, 
por exemplo, a vida rupestre do homem primitivo e nômade imprimiu sua 
arte por meio das cavernas e das pinturas em suas paredes, como você pode 
observar na Figura 1, que retratavam as atividades cotidianas.
Figura 1. Pintura rupestre.
Fonte: Marisa Estivill/Shutterstock.com.
Os povos egípcios viam na arquitetura uma forma de expressar sua devoção 
aos deuses. Eram uma sociedade bastante complexa em sua organização social 
e nas suas realizações culturais. Usavam a arte e a arquitetura para cultuar os 
vivos e os mortos, sendo as pirâmides seu principal marco. As características 
gerais da arquitetura egípcia são a solidez e a durabilidade, o sentimento de 
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eternidade e seu aspecto misterioso e impenetrável, como podem ser verificadas 
no conjunto de pirâmides. As preocupações estéticas e as demonstrações deartes, como as pinturas e as esculturas, estavam nos detalhes e nas obras no 
interior das tumbas.
A arte egípcia seguia uma devoção espiritual, em oposição, a Arte Grega 
se posicionou de uma maneira muito mais racional, valorizando a inteligência 
humana e a relação com os povos e seus reis, que aqui eram mortais, e não 
deuses. Predominam o ritmo, o equilíbrio e a harmonia. Suas principais ca-
racterísticas são o racionalismo, o amor pela beleza, o interesse pelo homem 
(considerado “a medida de todas as coisas”) e a democracia. Assim como nas 
artes, na arquitetura também são valorizadas características como a simetria, 
tanto em planta como em elevações e perspectivas. A preocupação estética 
ficou ainda mais evidente com as ordens criadas nas colunas classificadas 
como dórica (veja a Figura 2), jônica e coríntia.
Figura 2. Exemplo de colunas dóricas.
Fonte: Junior Braz/Shutterstock.com.
Os principais representantes da arquitetura grega foram os templos, teatros, 
ágoras e ginásios. Nas artes, a pintura foi muito expressiva na cerâmica. Já a 
A arte e a estética na arquitetura84
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maior representação do equilíbrio e perfeição atingidos pelo ser humano está 
nas esculturas. O antropomorfismo trata-se das esculturas da forma humana, 
que eram esculpidas em mármore ou bronze. Os deuses foram esculpidos e 
dispostos dentro dos templos dedicados a eles. Porém, pouco dessa cultura 
pode ser vista intacta atualmente.
A Arte Romana foi influenciada por duas vertentes: a arte etrusca popular, 
que representava o cotidiano dos povos, e a grego-helenística, que buscava 
um ideal de beleza e estética. As abóbadas presentes nos arcos das edifica-
ções desse período são uma herança da arte etrusca. Como características da 
arquitetura romana associada às artes e à estética, podemos elencar a busca 
do senso de realismo, grandeza material, ideia de força, energia e sentimento 
expresso, predomínio do caráter sobre a beleza e a origem do urbanismo, com 
vias de comunicação entre as diversas áreas das cidades romanas. Além disso, 
os anfiteatros e as termas eram locais de encontro e exercício da democracia. 
A pintura utilizou-se dos mosaicos, que estavam espalhados pelos muros e 
edificações. As esculturas representavam a forma real humana, e não a forma 
ideal como era cultuado pelos gregos.
Os mosaicos tiveram seu desenvolvimento máximo no período Bizantino, 
pois, além de serem utilizados como expressões artísticas, eram utilizadas 
com a finalidade de instruir os fiéis cristãos, mostrando-lhes cenas da vida 
de Cristo, dos profetas e dos imperadores. Porém, a forma de elaborá-los não 
tinha semelhança com os mosaicos romanos, pois as técnicas eram diferentes 
e se aplicam também aos afrescos das catedrais do período, que utilizavam 
o dourado em demasia. 
Este período sofreu influência das artes gregas, romanas e do oriente, 
devido à posição geográfica de Constantinopla, cidade símbolo do período, 
sendo a união dos elementos dessas culturas a marca que determinou o 
estilo Bizantino, rico em técnicas e cores. Foi dirigida pela religião, em 
que o clero era o responsável por organizar as artes, rotulando os artistas a 
meros executores. Em virtude disso, a arquitetura das igrejas era de grande 
importância, sendo a verticalidade uma busca característica do período, 
por simbolizar a universalidade e o poder divino absoluto, e que se con-
cretizou na Igreja de Santa Sofia, localizada em Istambul e projetada por 
Talles de Mileto, que você pode observar na Figura 3. As esculturas não 
tiveram tanto destaque nesse período por serem associadas ao paganismo 
dos períodos anteriores.
85A arte e a estética na arquitetura
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Figura 3. Igreja de Santa Sofia, Istambul.
Fonte: Bayurov Alexander/Shutterstock.com; Faraways/Shutterstock.com. 
Na Idade Média, tivemos o desenvolvimento de outras manifestações artísti-
cas. Neste período, surge a Arte Românica, que se assemelhava nas edificações 
com os antigos romanos. Porém, desenvolve características próprias, como o uso 
de abóbodas em vez de telhados, pilares de sustentação para as paredes maciças 
e espessas, aberturas raras e estreitas, uso de torres no cruzamento das naves 
ou nas fachadas e arcos com 180 graus, até então não utilizados na arquitetura. 
A dimensão das igrejas desse período é o que chama a atenção, sendo sempre 
grandes e sólidas, como se representassem uma fortaleza divina, demonstrando 
sua pouca preocupação estética e todo o funcionalismo pretendido pelo clero, 
que foi o responsável pelo seu desenvolvimento. A Catedral de Pisa, que você 
pode observar na Figura 4, é um exemplo do período, sendo o seu campanário 
a edificação mais conhecida, a Torre de Pisa.
Figura 4. Catedral e Torre de Pisa.
Fonte: Kokophotos/Shutterstock.com.
A arte e a estética na arquitetura86
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A arte românica utilizou as pinturas e as esculturas para narrar histórias 
da bíblia e comunicar os valores religiosos aos fiéis, que eram, na maioria, 
analfabetos. A pintura estava presente em murais e afrescos, tendo seus motivos 
relacionados à natureza religiosa, como os sentimentos religiosos e a inter-
pretação mística da realidade. A figura de Cristo sempre era representada em 
proporção superior as demais figuras humanas, demonstrando a superioridade 
cristã. O colorismo, que era a utilização de cores chapadas, sem jogos de luz 
e sombra, foi a técnica utilizada no período.
A pintura românica desenvolveu-se, sobretudo, nas grandes decorações mu-
rais, por meio da técnica do afresco, que originalmente era uma técnica de pintar 
sobre a parede úmida. Observe um exemplo da pintura românica na Figura 5.
Figura 5. Pintura no interior da Catedral de Cefalú, Sicília, Itália.
Fonte: perspectivestock/Shutterstock.com.
87A arte e a estética na arquitetura
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Os motivos usados pelos pintores eram de natureza religiosa. As caracte-
rísticas essenciais da pintura românica foram a deformação e o colorismo. A 
deformação, na verdade, traduz os sentimentos religiosos e a interpretação 
mística que os artistas faziam da realidade. A figura de Cristo, por exemplo, 
é sempre maior do que as outras que o cercam. O colorismo realizou-se no 
emprego de cores chapadas, sem preocupação com meios tons ou jogos de luz 
e sombra, pois não havia a menor intenção de imitar a natureza. Os mosaicos 
também foram utilizados nesse período.
No estilo Gótico, você pode ver como diferença do período românico a pre-
sença de três portais de acesso às naves internas das igrejas, sendo um central 
e dois laterais. A arquitetura expressa a grandiosidade e a crença em um Deus 
como ser único e superior, em que tudo se volta para o alto, projetando-se para 
o céu. A presença da rosácea também é característica desse período, presente 
em praticamente todas as suas igrejas, assim como os arcos góticos ou ogivas 
e os vitrais coloridos. As principais catedrais góticas são as de Notre-Dame 
de Paris e Notre-Dame de Chartres, veja as imagens da Figura 6.
Figura 6. Catedrais Notre-Dame de Paris (esquerda) e Notre-Dame de Chartres (direita).
Fonte: Anna Kucherova/Shutterstock.com; jorisvo/Shutterstock.com.
As esculturas, assim como a arquitetura, eram verticalizadas. Já a pintura se 
caracterizou pela busca da realidade, sendo as imagens humanas sempre muito 
fiéis, demonstrando motivos religiosos, personagens com os corpos bastante 
volumosos e cobertos e com olhar voltado ao plano celestial.
A arte e a estética na arquitetura88
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O Renascimento, um dos mais significativos períodos artísticos e inte-
lectuais da história da humanidade, foi marcado pelo desenvolvimento de 
novas técnicas presentes nas artes, nas construções, na literatura e nas ciên-
cias. Movido pelo ideal do humanismo, valorizando o homem e a natureza, 
opunha-se aos preceitos da Idade Média, movida pelo divinoe o sobrenatural. 
As principais características do Renascimento foram a racionalidade, o rigor 
científico, o humanismo e o resgate das artes greco-romanas.
Na arquitetura, a ocupação do espaço pelo edifício baseia-se nas relações 
matemáticas, na geometria. Nas obras desse período, é possível verificar arcos 
de volta perfeita, simplicidade na construção e resgate das ordens arquitetô-
nicas dórica, jônica e coríntia. O nome mais importante do Renascimento foi 
Leonardo Brunelleschi, arquiteto, pintor e escultor, cuja principal obra foi a 
cúpula da Catedral de Florença, representada na Figura 7.
Figura 7. Catedral de Santa Maria Del Fiore, em Florença.
Fonte: Kondratev Alexey/Shutterstock.com.
A pintura foi muito desenvolvida nesse período, em especial pelo uso da 
perspectiva, até então não utilizada nas artes. O uso do claro e do escuro dão 
realismo e profundidade as obras, que passam a utilizar a tinta a óleo. Come-
çam a ser produzidas telas, e há uma dissociação entre a pintura, a escultura 
89A arte e a estética na arquitetura
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e a arquitetura, até então vistas como detalhes arquitetônicos. Leonardo Da 
Vinci, conhecido por sua obra Monalisa, além de pinturas de afrescos e estudos 
antropométricos é um dos artistas desse período.
A escultura é marcada pela representação realista da figura humana e a 
busca pela proporção tendo o homem como medida das coisas (antropometria). 
Utilizava-se muito o bronze e o mármore. Michelangelo foi um dos mais 
importantes escultores da época, devido a seu conhecimento em anatomia, 
com várias obras produzidas, inclusive para o Vaticano. Veja a escultura Davi, 
de Michelangelo, na Figura 8.
Figura 8. Davi, de Michelangelo.
Fonte: Shoriful Chowdhury/Shutterstock.com.
A arte e a estética na arquitetura90
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O Maneirismo, movimento que se desenvolveu paralelo ao Renascimento, 
foi marcado pelo exagero do uso de detalhes, sendo considerado um período 
de transição entre o Renascimento e o Barroco. Foi uma busca pela aplicação 
de todas as técnicas desenvolvidas no Renascimento na arquitetura religiosa, 
e pela volta da religiosidade dos povos, por meio da Reforma Luterana. Com 
isso, os artistas da época, como pintores, escultores e arquitetos criam uma 
arte de labirintos, espirais, conchas, caracóis e proporções estranhas, sendo 
esta a marca do estilo maneirista. 
Na arquitetura, as igrejas aparecem mais longas do que altas ou largas e 
deixam de lado a centralidade das cúpulas, dispondo-as em pontos não mais 
centrais como era comum no Renascimento clássico. Passam, também, a ser 
mais escuras, com escadas espirais que não conduziam a lugar algum, apenas 
com finalidades estéticas.
Palladio é o grande nome do período, com a construção das igrejas de 
San Giorgio Maggiore (veja Figura 9) e Il Redentore, em Veneza. Sua obra 
referenciou arquitetos ingleses e franceses do Barroco.
Figura 9. Igreja de San Giorgio Maggiore.
Fonte: photo.ua/Shutterstock.com. 
91A arte e a estética na arquitetura
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A pintura maneirista surge como uma ruptura total do Renascimento. Nela, 
as formas humanas são esguias e alongadas, os rostos aparecem melancólicos 
e misteriosos em meio a drapeados e cores brilhantes. Utilizam-se sombras 
irreais, e o protagonista da cena não está mais situado no centro da perspectiva. 
El Greco foi o mais famoso pintor do período.
As esculturas apresentavam composição típica de um grupo de figuras 
dispostas umas sobre as outras, unidas por contorces extremos e alongamento 
muscular exagerado. A postura para proporcionar o entrelace era descomunal, 
com proporções estranhas ou superposição de planos. Os principais escultores 
foram Bartolomeo Ammanati e Giambologna. A Fonte de Netuno, ilustrada 
na Figura 10, é um destes exemplares.
Figura 10. Fonte de Netuno, de Giambologna.
Fonte: Fabio Lotti/Shutterstock.com. 
O Barroco foi uma arte que iniciou na Itália e acabou sendo difundida 
pelo mundo, por meio dos colonizadores portugueses e espanhóis. Trata-se 
da arte que rompeu com o equilíbrio entre o sentimento e a razão, ou, ainda, 
entre a arte e a ciência, presentes no Renascimento, trazendo o predomínio 
das emoções, visto que era uma época de conflitos espirituais e religiosos. 
A arte e a estética na arquitetura92
IAU_U3_C06.indd 92 18/01/2018 13:17:08
Ficou conhecido por trazer para as representações artísticas o duelo entre o 
bem e o mal, o céu e a terra, a alegria e a tristeza, o paganismo e o cristianismo, 
o espírito e a matéria. Para isso, buscou efeitos decorativos e visuais, com o uso 
de curvas, colunas retorcidas, contrastes entre luz e sombra bem evidentes e 
pinturas com efeitos ilusionistas. Ainda sobre a pintura, caracterizou-se pelas 
assimetrias, utilizando efeitos em diagonais, acentuada noção de profundidade 
pelo uso de claros e escuros, além de retratar todas as camadas sociais e a 
representação de cenas no seu momento de maior intensidade dramática. 
Caravaggio utilizou muito expressivamente a luz, usada intencionalmente 
para dirigir a atenção do observador. Observe uma de suas obras na Figura 11.
Figura 11. Detalhe de pintura de Caravaggio, que se encontra na igreja Santa Maria delle 
Grazie, Milão, Itália.
Fonte: Claudio Giovanni Colombo/Shutterstock.com.
Nas esculturas, o destaque fica com o nome de Bernini, arquiteto, urbanista, 
decorador e escultor. Algumas de suas obras serviram de elementos decorativos 
para igrejas, como o baldaquino e a cadeira de São Pedro, ambos na Basílica 
de São Pedro, no Vaticano, assim como a Praça de São Pedro, também no 
Vaticano (ver Figura 12).
93A arte e a estética na arquitetura
IAU_U3_C06.indd 93 18/01/2018 13:17:09
Figura 12. Praça de São Pedro, Vaticano.
Fonte: JJFarq/Shutterstock.com.
Como desdobramento do Barroco, o Rococó surgiu na França com mais 
leveza e intimismo, sendo utilizado inicialmente na decoração de interiores. 
Por meio da arquitetura, disseminou-se para as demais expressões de arte. 
Teve sua difusão pela igreja católica da Alemanha, Prússia e Portugal. Na 
França ficou também conhecido como estilo Luiz XV.
As principais características do Rococó foram o uso abundante de formas 
curvas e elementos decorativos como conchas, laços e flores, além disso tinha 
elegância, leveza, caráter intimista, alegria e exuberância. Na arquitetura ainda 
se utilizou de cores em tons pastéis, luz difusa (principalmente pelo uso de 
muitas janelas) e texturas suaves, as estruturas edificadas eram mais leves e 
o espaço interno unificado. O principal nome da arquitetura do estilo Rococó 
é Johann Michael Fischer (1692-1766), responsável pela abadia beneditina de 
Ottobeuren, marco do Rococó bávaro e pelo restauro de inúmeras igrejas, 
mosteiros e palácios. Nas esculturas, o destaque é para Ignaz Günther (1725-
1775), escultor alemão que produzia esculturas em madeira e a seguir aplicava 
policromias. Exemplos de suas obras são Anunciação, Anjo da guarda, Pietà.
Com o fortalecimento da burguesia, uma nova tendência estética chamada 
Neoclassicismo predominou nas criações dos artistas europeus no final do sé-
culo XVIII e início do XIX. Suas principais características foram o retorno aos 
modelos greco-romanos e do Renascimento italiano, academicismo nos temas 
abordados e regras aplicadas, além da visão da arte como uma imitação da 
A arte e a estética na arquitetura94
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natureza, cultuando pensadores como Aristóteles. Na arquitetura, temos como 
um dos exemplos mais significativos a Igreja de Santa Genoveva, transformada 
depois no Panteão Nacional de Paris, e a Porta do Brandemburgo, em Berlim. 
Na pintura, houve grande influência do renascentista Rafael, mestre no 
equilíbrio da composição. As principais características apresentadas foram o 
racionalismo formal, contornos bem definidos e a harmonia das cores. 
Ao final do Neoclassicismo, com a procura pelalibertação do academicismo 
e a favor da livre expressão da personalidade do artista, surge o Romantismo, 
caracterizado pela valorização dos sentimentos, o nacionalismo, a valoriza-
ção da natureza e pelo tema da Revolução Francesa “Liberdade, igualdade 
e Fraternidade”. A pintura foi a expressão artística que mais se desenvolveu 
neste período, sendo a arquitetura e a escultura praticamente inexpressivas, 
mantendo a influência neoclássica. 
A arquitetura teve grande evolução entre 1850 e 1900, com o Realismo, 
influenciado pela industrialização das sociedades. As obras do período são 
marcadas pelo cientificismo, a valorização do objeto (obra) e a sobriedade. Os 
arquitetos e engenheiros da época precisavam encontrar respostas ao urbanismo 
que se desenvolvia, em que os palácios deram lugar a casas, fábricas, ferrovias, 
edificações comerciais, escolas, hospitais, entre outras. O marco do período 
foi a obra de Gustavo Eiffel e a torre que leva seu nome, em Paris, como você 
pode observar na Figura 13.
Figura 13. Torre Eiffel, de Gustav Eiffel, em Paris. 
Fonte: Dmitry Brizhatyuk / Shutterstock.com
95A arte e a estética na arquitetura
IAU_U3_C06.indd 95 18/01/2018 13:17:11
O movimento do Modernismo, na arquitetura, não teve presença mar-
cada de todas as suas variantes artísticas, porém houve influências bastante 
importantes para a arquitetura contemporânea. Em relação ao Impres-
sionismo e ao Expressionismo, por exemplo, não foram desenvolvidos 
significativamente nada na arquitetura, contudo foram muito valorizados 
nas pinturas.
A arquitetura voltou a se desenvolver no início dos anos de 1900, com 
o Cubismo, que chegou para romper com as características da arquitetura 
renascentista, assim como os demais movimentos ligados ao Modernismo. 
Caracterizou-se pela sensação de continuidade espacial, a integração dos 
espaços internos e externos e a associação do espaço com o tempo. Seu 
formalismo foi o que mais impactou na arquitetura, contribuindo muito com 
a evolução da arquitetura mundial. Um dos principais nomes do período foi 
Le Corbusier, e alguns dos seus principais trabalhos foram a Casa Maison 
(também conhecida como Casa Cook), de 1926, e o Pavilhão Suíço, em 
Paris, de 1932. 
Ainda no início do século XX, surge o Futurismo, sendo, na arquitetura, 
visto como anti-histórico, com uso de linhas horizontais bastante longas, 
sugerindo movimento, velocidade e urgência. Suas características gerais são 
a volta ao mundo urbano e industrial, a utilização de tecnologias e materiais 
modernos e novos, a volumetria arrojada e dinâmica, a aproximação de uma 
arquitetura funcional e racional pela abolição da decoração. Ficou marcado 
pelos projetos de Antonio Sant´Elia, que influenciou muitos arquitetos con-
temporâneos e o urbanismo moderno com seus planos de edificações recuadas 
conforme a altura. Não teve nenhum de seus projetos concretizados, apenas 
um grande número de produções.
Juntando-se aos movimentos modernos, nasce, em 1916, em Zurique, o 
Dadaísmo, considerado um movimento de negação as produções até então 
realizadas. A ideia era que a arte ficasse solta das amarrações racionalistas, 
sendo resultado do psicológico criativo do seu autor, combinando elementos 
e materiais do acaso, defensor do absurdo, da incoerência, da desordem e do 
caos. Teve seu fim no início dos anos 1920. Um de seus exemplos arquitetônicos 
é a Casa Dançante, na cidade de Praga, na República Tcheca, que você pode 
observar na Figura 14.
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Figura 14. Casa Dançante, Praga.
Fonte: Christian Mueller/Shutterstock.com.
Outra manifestação artística do Modernismo foi o Abstracionismo. As 
principais características desse estilo eram a busca pela supressão de toda a 
relação entre a realidade e o que estava sendo retratado com as mais diferentes 
formas de arte, em que não se consegue definir linhas ou planos, cofres ou 
formas. Isto é, como se tudo o que se vê não possa ser definido, mas sentido. 
Os elementos compositivos da arte abstracionista, mesmo que não definidos, 
deveriam apresentar unidade e harmonia. 
Na arquitetura, o Abstracionismo ficou marcado pela emergência dos 
engenheiros na projetação arquitetônica, devido ao funcionalismo exacerbado, 
com edificações racionais, com formas geométricas puras, muito transparentes 
e com espaços internos bastante valorizados. A Bauhaus se destacou neste 
período com propostas de linhas simples, tanto no interior como no exterior 
das edificações, criando espaços homogêneos. Exemplo disso é o pavilhão 
alemão da Exposição Universal de Barcelona, de 1921, projetado pelo arquiteto 
Mies van der Rohe.
No mesmo período, nasceu na Holanda o De Stijl, influenciado pela ar-
quitetura japonesa, caracterizada pela sutileza, praticidade e simplificação 
de formas. O exemplo mais famoso desse movimento é a Casa Schröder (ver 
Figura 15), projetada por Gerrit Rietveld, em 1925.
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Figura 15. Casa Schröder.
Fonte: Adwo/Shutterstock.com.
O auge do funcionalismo na arquitetura ficou marcado pelas obras de Le 
Corbusier, francês que projetou diversas edificações utilizando formas geo-
métricas puras e que pudessem ser utilizadas como moradias ou mesmo como 
fábricas, sendo chamada de arquitetura multifuncional. Ele ficou conhecido 
no mundo inteiro e influenciou inúmeros arquitetos, como os brasileiros 
Lucio Costa e Oscar Niemeyer, com quem desenvolveu projetos como o do 
Edifício Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, que abrigou o Ministério da 
Educação e da Cultura (MEC).
Destaca-se ainda neste período, o arquiteto Frank Lloyd Wright, cujas obras 
permeavam entre o orgânico moderno e o novo racionalismo e foram as mais 
singulares do século XX, como é o caso da Casa da Cascata.
Como você pode observar, a arquitetura desenvolveu-se lado a lado com 
as demais manifestações artísticas. As noções estéticas de cada período 
artístico sempre estiveram presentes nas obras das edificações mundiais, 
fazendo a arte e a estética estarem presentes na arquitetura mundial, sendo, 
muitas vezes, matérias indissociáveis de serem estudadas e compreendidas 
individualmente.
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1. A popularidade das composições 
clássicas é notória entre os 
projetistas e o público em 
geral. Pode-se considerar como 
marca da linguagem clássica:
a) expressividade, flexibilidade 
e sutilezas.
b) se expressa nos projetos por 
meio de detalhes simples.
c) expressa valores humanos 
passageiros.
d) está baseada unicamente na 
psicologia do ser humano.
e) é marcada pela presença 
de dogmas religiosos.
2. O bairro residencial litorâneo, criado 
em 1981, localizado no Panhandle 
(Flórida), apresenta como destaque:
a) A ênfase no moderno, muito 
utilizado nas construções locais.
b) A imposição de um 
estilo de arquitetura 
detalhado e específico.
c) O instrumento de controle 
chamado padrão de projeto.
d) O surgimento de um novo 
padrão de projetos, conhecido 
como “filosofia do urbanismo”.
e) O consenso de opiniões 
a respeito do projeto.
3. Em relação ao projeto de Krier 
para a nova cidade-modelo de 
Poundbury, criada em 1988, no 
sul do condado inglês de Dorset, 
considera-se é correto afirmar que:
a) há rompimento com as formas 
e materiais tradicionais.
b) a proposta de interação 
comunitária não foi contemplada 
na execução do projeto.
c) o projeto apresenta estradas 
alinhadas e retas.
d) a arquitetura deveria seguir 
os modelos clássicos.
e) seu objetivo era criar 
uma aldeia socialmente 
inclusiva e sustentável.
4. A proposta do regionalismo 
moderno pode ser evidenciada por 
quais dos seguintes fatores? 
a) Desconsidera o uso de novas 
tecnologias e os princípios 
modernos de composição.
b) Há uma discriminação da 
consciência social e das 
condições do terreno.
c) É baseada em um revivalismo 
da cultura clássica.
d) Está baseadanos valores locais, 
nas tradições de construções 
e na linguagem formal.
e) Foca no desenvolvimento de 
uma linguagem moderna.
5. Sobre o Modernismo no Japão, 
é correto afirmar que:
a) a arquitetura moderna japonesa 
baseia-se em construções 
de madeira e pequenas.
b) há aplicação de diversos 
materiais, inclusive reciclados.
c) O uso de coberturas 
abobadadas deixou de ser 
utilizado largamente.
d) o Museu da Madeira, construído 
por Tadao Ando, em 1994, 
na floresta Mi-kata-gun, ao 
noroeste de Osaka, aplicou 
novas técnicas de carpintaria.
e) apresenta forte influência 
barroca e neoclassicista.
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CHING, F. D. Desenho para arquitetos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
CORTOPASSI, L. Claro-escuro. [S.l.]: Tudo sobre Pintura, 2012. Disponível em: <http://
lucianocortopassipordentrodapintura.blogspot.com.br/2012/11/claro-escuro-luciano-
-cortopassi.html>. Acesso em: 11 nov. 2017.
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Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
 
DICA DO PROFESSOR
Você já compreendeu que a arte e a arquitetura são influenciadas pelos conceitos estéticos do 
momento em que são construídas.
Neste vídeo, você vai compreender e ver exemplos específicos dos pontos mais comuns desta 
relação. Assista!
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) A popularidade das composições clássicas é notória entre os projetistas e o público 
em geral. Pode-se considerar como marca da linguagem clássica:
A) Expressividade, flexibilidade e sutilezas.
B) Se expressa nos projetos por meio de detalhes simples.
C) Expressa valores humanos passageiros.
D) Está baseada unicamente na psicologia do ser humano.
E) Marcada pela presença de dogmas religiosos.
2) O Barroco se difundiu pelo mundo através do espalhamento da cultura portuguesa e 
espanhola. Assinale a alternativa que descreve uma característica deste movimento 
artístico. 
A) A obra é caracterizada pela simetria
B) As pinturas do movimento retrata apenas as classes nobres, em tarefas cotidianas
C) Observa-se, no movimento, o uso de antíteses, frequentemente em duelos dentro das obras
D) O racionalismo marca este movimento artístico
E) É uma arte muito limpa, clara e sem adornos
3) O Maneirismo foi um movimento artístico paralelo ao Renascimento. Identifique as 
assertivas abaixo, considerando se são verdadeiras ou falsas.
 
( ) Assim como as obras do renascimento, as do maneirismo são marcadas pela 
racionalidade.
( ) É considerado como uma transição entre o Renascimento e o Barroco.
( ) A arte sacra é um dos pontos fortes do maneirismo.
 
A sequência correta é
A) V-V-V 
B) V-F-F 
C) F-V-F 
D) V-V-F 
E) F-V-V 
4) A proposta do regionalismo moderno pode ser evidenciada pelos seguintes fatores:
A) Desconsidera o uso de novas tecnologias e os princípios modernos de composição.
B) Há uma discriminação da consciência social e das condições do terreno.
C) Baseada em um revivalismo da cultura clássica.
D) Está baseada nos valores locais, nas tradições de construções e na linguagem formal.
E) Desenvolvimento de uma linguagem moderna.
5) O Movimento moderno abrigou diversas gerações de arquitetos, cada qual com suas 
especificidades. Relacione o arquiteto com uma característica de sua obra 
1 -Frank Lloyd Wright 
2 -Le Corbusier 
3 -Lucio Costa
 
( ) Uso de formas geométricas relacionadas diretamente com seu uso.
( ) Arquiteto brasileiro que participou do projeto do Palácio Capanema.
( ) Arquiteto marcado por seu formas orgânicas que se relacionam com o vernáculo.
 
A sequência correta é:
A) 1, 2, 3 
B) 2, 3, 1 
C) 3, 2, 1 
D) 3, 1, 2 
E) 2, 1, 3 
NA PRÁTICA
Por muito tempo, a influência artística mais forte foram as vanguardas. Sempre que havia uma 
renovação, uma quebra de paradigma, todas as artes, incluindo a arquitetura, passavam a 
produzir sob as novas normas. Porém, na contemporaneidade, devido ao recurso histórico e à 
imensa variedade de estilos, muitas vezes buscamos inspiração não nas vanguardas, mas no 
passado, no tradicional, naquilo que pode trazer uma carga de nostalgia.
Procure perceber no seu entorno obras recentes que trabalham com elementos e conceitos de 
estéticas antigas.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
O que você não sabia sobre a arquitetura de Los Angeles
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Equilíbrio, simetria e arte representados pela arquitetura grega
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