09 As atribuições profissionais na atualidade no Brasil e no mundo

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As atribuições profissionais na atualidade 
no Brasil e no mundo
APRESENTAÇÃO
Uma profissão milenar, sempre em constante evolução. Hoje o arquiteto e urbanista ainda 
realiza trabalhos como seus antecessores, mas também agrega especializações recentes e 
contemporâneas.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você conhecerá as principais atribuições dos arquitetos e 
urbanistas da atualidade, no Brasil e em outros países.
Bons estudos.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar o perfil do arquiteto e planejador urbano.•
Avaliar o que o arquiteto e planejador urbano pode fazer no Brasil.•
Comparar as diferenças de atribuições profissionais do arquiteto e urbanista no Brasil com 
outros países.
•
DESAFIO
Entre as várias atribuições profissionais exclusivas da arquitetura e urbanismo, uma muito 
demandada é a arquitetura de interiores. Porém, é popularmente confundida com decoração, 
que, na realidade, é um trabalho muito diferente. Apesar do profissional que trabalha com 
decoração ser facilmente encontrado no mercado de trabalho – e ser de um ramo de livre 
exercício (não há regulamentação) – ele não é habilitado para fazer trabalhos que exigem 
conhecimento técnico-específico, o qual só o arquiteto e urbanista detém.
Imagine que uma rede hoteleira adquiriu condomínios prontos em uma cidade na qual pretende 
instalar seu novo empreendimento. Como essa rede possui determinados padrões, será 
necessário realizar uma força-tarefa para reformar e decorar todos os apartamentos dentro do 
prazo para a inauguração.
O desafio será você indicar o que, em termos de arquitetura de interiores ou decoração, é de 
atribuição exclusiva do arquiteto e urbanista, bem como o que pode ser especificado pelo 
decorador.
Responda às questões abaixo:
a) Liste os serviços que somente arquitetos e urbanistas podem fazer em arquitetura de 
interiores. Lembre-se que há a responsabilidade técnica e que qualquer operação errônea pode 
acarretar em riscos para a segurança do usuário final (moradores), bem como para os operários 
durante as reformas.
b) Liste os itens que podem ser escolhidos, especificados e instalados por decoradores.
INFOGRÁFICO
Veja no Infográfico a seguir, as diferenças da formação e das práticas entre o Brasil e Estados 
Unidos. É possível reparar que a formação brasileira volta-se para uma formação mais pluralista, 
que permite maiores atribuições e, consequentemente, maiores possibilidades de trabalho. Em 
alguns países é comum o “exame de ordem”. No Brasil, por exemplo, este pode ser substituído 
por estágios ou tempo de prática profissional.
CONTEÚDO DO LIVRO
O trabalho do arquiteto e urbanista é muito mais do que projetar espaços, é concebê-los de 
maneira inteligente e ao mesmo tempo otimizar o uso de recursos naturais. Geralmente, implica 
em trabalho em equipe, desde estudantes até órgãos de estado. As atribuições profissionais 
passam por um largo campo de atuação, tanto no Brasil quanto em outros países.
Aprofunde seu conhecimento com o capítulo As atribuições profissionais na atualidade no 
Brasil e no mundo, do livro Introdução à arquitetura e urbanismo, base teórica para esta 
Unidade de Aprendizagem.
INTRODUÇÃO A 
ARQUITETURA 
E URBANISMO
 Andre Huyer
 
As atribuições profissionais 
na atualidade no 
Brasil e no mundo
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar o perfil do arquiteto e planejador urbano.
 � Avaliar o que o arquiteto e o planejador urbano podem fazer no Brasil.
 � Comparar as diferenças de atribuições profissionais do arquiteto e 
urbanista no Brasil com outros países.
Introdução
Uma profissão milenar, mas em constante evolução! Atualmente, o 
arquiteto e urbanista ainda faz trabalhos como seus antecessores de 
séculos atrás, mas também agrega especializações muito recentes e 
contemporâneas.
Neste capítulo, você irá conhecer as principais atribuições dos arqui-
tetos e urbanista hoje em dia, no Brasil e em outros países.
Arquiteto e planejador urbano 
Basicamente, o arquiteto e planejador urbano é graduado no respectivo curso 
superior e registrado no conselho profissional. Com sua formação multidisci-
plinar, detém conhecimentos de diversas áreas especializadas. O arquiteto e 
urbanista vê o detalhe e o global. Trabalha dentro desse espectro, compatibi-
lizando todos os condicionantes envolvidos. O arquiteto e urbanista deve ter 
conhecimentos das áreas de engenharia, sociologia, história, direito, artes, 
matemática, ciência, entre outras para desempenhar seu papel, pois trabalha 
com os conhecimentos de diversas disciplinas. Agrega tudo, compatibiliza 
e resolve.
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O arquiteto e urbanista tem uma sensibilidade para privilegiar o ser hu-
mano em seus projetos e obras. Você deve ter em mente, como profissional 
dessa área, que os prédios são feitos para as pessoas, para elas trabalharem 
e viverem, ou seja, mesmo que sua finalidade seja um investimento para 
obter retornos financeiros, estes não serão alcançados se não atenderem as 
necessidades dos usuários. 
Agora, você deve estar se perguntando, mas e intenção de que os prédios 
sejam bonitos, objetiva a quem? O objetivo estético das construções é dar 
satisfação aos habitantes da cidade, é para que ela seja bonita e agradável. 
O arquiteto e urbanista é o profissional que trabalha para atender as pessoas, 
em suas necessidades, não para dar a melhor solução focada na estrutura, no 
elemento construído, no material de construção. Estes são meios de se alcançar 
os objetivos pretendidos nos projetos e obras, que são satisfazer necessidades 
humanas. As críticas generalizadas e sem fundamento de que os projetos e 
obras de arquitetos e urbanistas seriam mais caros, ou que privilegiariam a 
estética, são preconceitos totalmente infundados. Obras de baixo custo inicial, 
mas que não atendem as necessidades dos usuários ou que, posteriormente, 
demonstram ser de manutenção dispendiosa, demonstram que o menor custo 
não é o melhor custo. E essa equação os arquitetos dominam. 
A experiência comprova que o arquiteto e urbanista sabe otimizar ao 
máximo o aproveitamento do espaço, pois o espaço é uma matéria-prima de 
alto valor. O treinamento que os arquitetos e urbanistas recebem em seus anos 
de faculdade, resultam em um domínio da maximização do aproveitamento 
dos espaços, e um espaço bem aproveitado significa economia de dinheiro 
na sua construção e economia de tempo na sua utilização. Essa premissa se 
aplica tanto ao espaço de prédios como ao espaço urbano das cidades.
O arquiteto e urbanista, em sua formação, adquire a capacidade de ter uma 
visão de conjunto, ou seja, somar as diferentes variáveis envolvidas no projeto 
e fornecer solução integral para elas, compatibilizando todas as demandas do 
projeto. Essa capacidade do arquiteto e urbanista o habilita para muito além 
da sua profissão, pois é uma capacidade que, quando reconhecida por outros, 
passa a ser um diferencial. Portanto, a formação do arquiteto e urbanista 
também o capacita para atuar em áreas diversas (Figura 1).
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Figura 1. Maquete do Museu Solomon R. Guggenheim de Nova Iorque, sendo observada 
pelo próprio Salomon Guggenheim e o arquiteto Frank Lloyd Wright. O prédio cilíndrico 
foi projetado em 1943 e inaugurado no final dos anos de 1950, em Nova Iorque.
Fonte: Guggenheim (c2017).
Atuação do arquiteto e planejador urbano no 
Brasil
Do ponto de vista legal, a atuação do arquiteto e urbanista é descrita na Lei 
nº 12.378/2010 (BRASIL, 2010), que regulamenta o exercício da arquitetura e 
urbanismo, define as atividades e as atribuições dos profissionais. De supervisão 
técnica até execução de obra, são, ao total, doze as atividades elencadas (art. 
2º da referida lei). Outros onze campos de atuaçãotambém são mencionados, 
além de arquitetura e urbanismo, como a arquitetura de interiores, paisagística, 
planejamento urbano, estruturas, sistemas construtivos e estruturais, etc. 
(parágrafo único do art. 2º).
Na prática, a atividade mais identificada com a profissão é a elaboração 
de projetos de arquitetura. Contudo, a profissão é muito mais do que isso. O 
arquiteto e urbanista também pode fazer, previamente ao projeto, o levanta-
mento topográfico do terreno; os projetos complementares, especialmente 
os das instalações hidrossanitárias (abastecimento de água e esgotos pluvial 
e cloacal); o das instalações elétricas; e o projeto estrutural, que abrange, 
inclusive, o cálculo das estruturas, sejam de concreto, aço ou madeira. 
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Você pode conhecer a Lei n° 12.378/2010 na íntegra, 
acessando o link ou o código a seguir (BRASIL, 2010):
https://goo.gl/e24CuV
Arquitetura de interiores, não deve ser confundida com decoração, pois é 
outra atividade privativa dos arquitetos e urbanistas. A decoração trata apenas da 
disposição de móveis e elementos que não interferem na estrutura dos prédios, a 
arquitetura de interiores envolve questões de estrutura, instalações e segurança. 
Arquitetura de interiores pode abranger, ainda, a demolição de paredes, e esta é 
uma ação que somente profissionais qualificados podem orientar, em razão do 
risco de colapso ou sérios prejuízos que pode acarretar. Também a modificação 
ou a ampliação das instalações elétricas, o que evidentemente também envolve 
riscos de segurança, pode ser realizada por arquiteto de interiores. 
Definições aparentemente inocentes, como especificações de guarda-
-corpos, de pisos, etc., podem acarretar sérias consequências de segurança 
para os usuários, pois podem se traduzir em quedas deles, em ruptura das 
instalações por dimensionamento inadequado, etc. Novamente aqui, a exclu-
sividade da atuação somente para profissionais legalmente habilitados não 
visa uma reserva de mercado, mas sim assegurar a segurança aos usuários.
Você pode ver uma explicação mais detalhada sobre a 
diferença entre arquitetura de interiores e decoração, 
fornecida pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo 
do Brasil (2017), acessando o link o ou código a seguir:
https://goo.gl/F30vzA
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O patrimônio cultural é outro campo muito peculiar para o arquiteto e 
urbanista, pois em Resolução do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura 
e Agronomia (CONFEA), antes de os arquitetos e urbanistas terem migrado 
para os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo (CAU), já havia entendimento 
atribuindo exclusivamente aos arquitetos e urbanistas a direção nos trabalhos 
nessa área. Este trabalho foi ratificado pela Lei nº 12.378/2010 (BRASIL, 
2010), que diz que cabe aos arquitetos e urbanistas o restauro, as práticas de 
projeto e as soluções tecnológicas para reutilização, reabilitação, reconstrução, 
preservação, conservação, restauro e valorização de edificações, conjuntos 
e cidades. Não estando vedada a participação de outros profissionais, mas 
sempre coordenados por um arquiteto e urbanista.
Novamente, você pode estar se perguntando se isso não seria uma reserva 
de mercado? A resposta é simples e pode ser dada com outra pergunta: quem 
é o único profissional que reúne em sua formação o conhecimento técnico 
de projeto e execução de obras civis, com o conhecimento de história da 
arquitetura e urbanismo? 
Quanto ao “urbanismo”, o arquiteto e urbanista é habilitado para atuar no 
planejamento urbano e regional, assim como no planejamento físico-territorial 
e vários outros itens correlatos. Destacam-se nesse campo, os trabalhos em 
parcelamento do solo, loteamentos e desmembramentos, planos diretores, 
traçados urbanos, requalificação em áreas urbanas e rurais, etc.
Enfim, o arquiteto e urbanista tem um amplo campo de atuação. Essa 
gama reflete em oportunidades de empregos na iniciativa privada e pública, 
além da possibilidade de empreendedorismo, podendo ser dono de seu próprio 
negócio, tanto como empresário como profissional autônomo.
A Resolução nº 51 (CONSELHO DE ARQUITETURA E 
URBANISMO DO BRASIL, 2013) descreve quais áreas 
de atuação são privativas dos arquitetos e urbanistas 
e quais são compartilhadas com outros profissionais. 
Você pode ler o material na íntegra acessando o link 
ou o código a seguir: 
https://goo.gl/ebZQdi
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Diferenças na atuação do arquiteto e urbanista 
no Brasil e em outros países 
No Brasil, a profissão de arquiteto e urbanista preserva seu caráter unitário, não 
tendo sido fragmentada como em outros países. Assim, é seguida a máxima 
lançada por Leon Battista Alberti, ainda no século XV, de que não existe 
diferença entre o procedimento do construtor de edifícios e o do construtor 
de cidades – entre arquitetura e urbanismo – também entendida como de que 
a casa é a microcidade, e a cidade é uma casa grande. Consequentemente, é o 
mesmo profissional que trabalha com ambos os produtos: a cidade e os prédios. 
Em outros países, ocorrem interpretações completamente diversas quanto 
à regulamentação. Trabalhos que no Brasil são exclusivos dos arquitetos e 
urbanistas, em alguns outros locais não têm maiores controles, sendo de livre 
atuação, especialmente obras pequenas e habitações. 
Quanto ao aspecto da unidade da profissão, esta é a maior diferença. É muito 
comum, no exterior, a segmentação da profissão, assim, existe o arquiteto, o 
urbanista (ou planejador urbano), o paisagista, o designer de interiores, etc. 
Cada qual com seu curso de graduação específico e, consequentemente, seu 
diploma e habilitação para atuar. 
No Brasil, a graduação habilita o profissional para atuar em toda a sua 
gama de atribuições, bastando o diploma de curso superior. Já em outros 
países, após a graduação, o profissional pode somar outras atribuições, fre-
quentando cursos de pós-graduação, especialmente em locais em que os 
cursos são fragmentados, como mencionado anteriormente. No Brasil, a 
única atribuição extra que o arquiteto e urbanista pode obter, fazendo pós-
-graduação, é a de engenheiro/arquiteto de segurança do trabalho. Por outro 
lado, é uma atribuição adquirida somente em pós-graduação no Brasil, não 
havendo cursos de graduação específicos. Voltando ao exterior, dependendo 
do país, a pessoa pode fazer graduação em arquitetura e, posteriormente, uma 
pós-graduação em planejamento urbano, passando a adquirir também essa 
habilitação, por exemplo. 
Outra questão pertinente é o exame de ordem, como existe no Brasil para 
o exercício da advocacia. Após a diplomação, o profissional, já com diploma, 
é submetido ao respectivo conselho profissional (no caso dos advogados não 
existe um conselho, mas a chamada Ordem), em que ele deve obter um conceito 
mínimo, caso contrário não poderá exercer a profissão. No Brasil, não há 
esse tipo de exigência para a arquitetura e urbanismo, devendo as faculdades 
garantirem uma formação segura aos estudantes, a fim de que desempenhem 
suas atividades sem submeter a população a quaisquer riscos, mas em vários 
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países, ao concluir os estudos, há a exigência do exame. Ocorrem diversas 
variações na aplicação do exame, como a obtenção de atribuições em etapas, 
em que o candidato escolhe as atribuições profissionais as quais quer obter 
o registro para atuar. Além disso, você deve lembrar que, por exemplo, nos 
Estados Unidos, cada estado tem sua regulamentação própria.
Este quadro, no qual o profissional brasileiro tem uma gama ampla de 
atribuições, em comparação com outros países, lhe traz uma dupla perspectiva. 
Por um lado, exige uma formação mais diversificadae de maior complexidade, 
mas, por outro, o deixa preparado para uma atuação muito mais ampla, sem 
a necessidade de estudos posteriores ou exames de habilitação para ampliar 
suas atribuições de atuação no mercado.
1. Qual das alternativas abaixo 
representa um trabalho que 
somente o arquiteto e urbanista 
pode desempenhar no ramo da 
arquitetura de interiores, sendo 
vedada aos decoradores? 
a) Escolher obras de arte para 
compor ambientes, tanto 
internos como externos, 
uma vez que elas têm alto 
custo de investimento.
b) Definir se um piso será de 
carpete, forração, laminado de 
madeira ou tapetes, incluindo 
tapetes orientais (tapete persa), 
pois implicam em questões de 
higiene, limpeza, saúde (alergia) 
e uso sadio (escorregadios).
c) Definição das cores a serem 
empregas nas pinturas das 
paredes e forros, uma vez 
que elas produzem efeitos 
psicológicos sobre os usuários 
(como fadiga, excitação, 
depressão, alegria, etc.), 
bem como o tipo de tinta a 
ser empregada (PVA, látex, 
acrílica, esmalte, verniz, etc.).
d) Definir os móveis de ambientes 
corporativos, pois eles 
determinam questões de 
produtividade (arquivos e 
armários mal projetados ou 
especificados podem acarretar 
perda de tempo na sua 
utilização) bem como questões 
de saúde dos usuários (cadeiras 
sem boa ergonomia podem 
acarretar problemas de coluna).
e) Abertura de vãos em paredes 
existentes, mesmo que seja 
de residências unifamiliares.
2. Espera-se de um arquiteto e 
urbanista que: 
a) Ele tenha uma visão de 
conjunto dos problemas a 
ele apresentados para serem 
resolvidos, e não fragmentada.
b) Seus projetos sejam de custo 
muito elevado, pois ele 
privilegia a qualidade das 
obras.
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c) Privilegie a beleza estética 
dos prédios, pois ela resulta 
em bem estar da população, 
ao ter uma cidade bonita.
d) Ele escolha uma das 
especialidades do ramo, e atue 
somente nela, para assim ter um 
melhor desempenho profissional.
e) Empregue as maiores 
quantidades possíveis de 
espaço em seus projetos, 
demonstrando assim sua 
capacidade de compatibilizar 
interesses conflitantes das 
necessidades de seus clientes.
3. Qual atribuição profissional o 
arquiteto e urbanista pode adquirir 
fazendo um curso de pós-graduação?
a) Patrimônio cultural.
b) Projetos de grandes estruturas, 
como pontes e barragens.
c) Engenharia de segurança 
do trabalho.
d) Decoração e interiores
e) Planejamento urbano.
4. Em outros países a regulamentação 
da arquitetura e urbanismo pode 
ter várias diferenças em relação à 
situação brasileira. Algumas das 
mais importantes são: 
a) Em outros países, o exercício 
da profissão é livre para 
quem não tem graduação.
b) Autorização para os 
engenheiros civis atuarem 
em áreas da arquitetura.
c) Qualquer pessoa com curso 
superior pode ser aprovado 
em um exame de proficiência 
para exercer a profissão.
d) Assim como no Brasil, não 
podem ser adquiridas outras 
atribuições via pós-graduação.
e) As atribuições são fragmentadas 
em vários países, onde o 
profissional é graduado 
somente em arquitetura, ou 
planejamento urbano, ou 
interiores, ou paisagismo, etc.
5. O arquiteto e urbanista tem um 
amplo campo de atuação, mas 
não ilimitado. Das alternativas 
abaixo, qual é a única na qual o 
arquiteto e urbanista deve ter a 
cautela para não atuar? 
a) Projetos de loteamentos 
de grandes dimensões 
(maiores de 1.000.000 m²).
b) Dirigir a elaboração de planos 
diretores de cidades com mais 
de um milhão de habitantes.
c) Na iniciativa privada como 
empregado de empresas de 
urbanização ou como 
autônomo em consultorias 
de planejamento urbano, 
sendo restrita sua atuação em 
planejamento urbano ao 
serviço público, como 
empregado de prefeituras 
e órgãos públicos.
d) Executar obras de infraestrutura 
em loteamentos, como vias 
públicas, atividade restrita 
a engenheiros civis.
e) Fazer desmembramentos e 
fracionamentos de glebas, 
atividades restritas aos 
notários de cartórios de 
registros de imóveis.
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BRASIL. Lei nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010. Brasília, DF, 2010. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12378.htm>. Acesso 
em: 24 out. 2017.
CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL. Atribuições: entenda a dife-
rença de arquitetura de interiores e de decoração. Brasília, DF: CAU/BR, 2017. Disponível 
em: <http://www.caubr.gov.br/atribuicoes-entenda-a-diferenca-de-arquitetura-de-
-interiores-e-de-decoracao/>. Acesso em: 25 out. 2017.
CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL. Resolução n° 51, de 12 de 
julho de 2013. Brasília, DF: CAU/BR, 2013. Disponível em: <http://www.caubr.gov.br/
resolucao51/>. Acesso em: 24 out. 2017.
GUGGENHEIM. Solomon R. Guggenheim Foundation timeline. New York: The Solomon 
R. Guggenheim Foundation, c2017. Disponível em: <https://www.guggenheim.org/
history/foundation>. Acesso em: 25 out. 2017.
Leitura recomendada
CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL. Manual do arquiteto e ur-
banista. 2. ed. Brasília, DF: CAU/BR, 2015. Disponível em: <http://www.caubr.gov.br/
wp-content/uploads/2017/09/MANUAL_DO_AU_2016.pdf>. Acesso em: 24 out. 2017.
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Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
É fundamental conhecer as atribuições legais do profissional diplomado em Arquitetura e 
Urbanismo. Veja a seguir, os exemplos de atribuições do profissional no Brasil.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) Qual das alternativas abaixo representa um trabalho que somente o arquiteto e 
urbanista pode desempenhar no ramo da arquitetura de interiores, vedada à 
decoradores?
A) Escolher obras de arte para compor ambientes internos e externos, uma vez que elas têm 
alto custo de investimento.
B) Definir se um piso será de forração, laminado de madeira ou carpete, pois implicam em 
questões de higiene e saúde (se provocam alergia ou se são escorregadios, etc.).
C) Definição das cores da pintura das paredes e forros, uma vez que elas produzem efeitos 
psicológicos sobre os usuários (como fadiga, excitação, depressão, alegria, etc.), bem 
como o tipo de tinta a ser empregada (PVA, látex, acrílica, esmalte, verniz, etc.).
D) Definir os móveis de ambientes corporativos, pois eles determinam questões de 
produtividade (arquivos e armários mal projetados ou especificados podem acarretar perda 
de tempo na sua utilização), bem como questões de saúde dos usuários (cadeiras sem boa 
ergonomia podem acarretar problemas de coluna).
E) Abertura de vãos em paredes existentes, mesmo que seja de residências unifamiliares.
2) Quanto ao perfil do arquiteto e urbanista, espera-se que:
A) Ele tenha uma visão de conjunto dos problemas a ele apresentados para serem resolvidos, 
e não fragmentada.
B) Seus projetos sejam de custo muito elevado, pois ele privilegia a qualidade das obras.
C) Privilegie a beleza estética dos prédios, pois ela resulta em bem estar da população e deixa 
a cidade bonita.
D) Ele escolha uma das especialidades do ramo e atue somente nela, para assim ter um melhor 
desempenho profissional.
E) Empregue as maiores quantidades possíveis de espaço em seus projetos, demonstrando 
assim sua capacidade de compatibilizar interesses conflitantes das necessidades de seus 
clientes.
3) Qual atribuição profissional o arquiteto e urbanista pode adquirir fazendo um curso 
de pós-graduação?
A) Patrimônio cultural.
B) Projetos de grandes estruturas, como pontes e barragens.
C) Engenharia de segurança do trabalho.
D) Decoração e interiores.E) Planejamento urbano.
4) A regulamentação de arquitetura e urbanismo no Brasil tem diferenças em relação a 
outros países. Algumas dessas diferenças são:
A) Em outros países, o exercício da profissão é livre para quem não tem graduação.
B) Autorização para os engenheiros civis atuarem em áreas da arquitetura.
C) Qualquer pessoa com curso superior pode ser aprovado em um exame de ordem para 
exercer a profissão.
D) Assim como no Brasil, outras atribuições não podem ser adquiridas via pós-graduação.
E) No exterior, é comum que as atribuições sejam fragmentadas, ou seja, há curso de 
graduação separados por área (graduação somente em arquitetura ou planejamento urbano 
ou interiores ou paisagismo, etc.).
5) O arquiteto e urbanista tem um amplo, porém limitado, campo de atuação. Das 
alternativas abaixo, qual a única situação em que o arquiteto e urbanista não pode 
atuar?
A) Projetos de loteamentos de grandes dimensões (maiores de 1.000.000 m²).
B) Dirigir a elaboração de planos diretores de cidades com mais de um milhão de habitantes.
C) É restrita sua atuação tanto na iniciativa privada (como empregado de empresas de 
urbanização ou como autônomo em consultorias de planejamento urbano) quanto no setor 
de planejamento urbano do setor público (como empregado de prefeituras e órgãos 
públicos).
D) Execução de obras de infraestrutura em loteamentos, como vias públicas, atividade restrita 
a engenheiros civis.
E) Fazer desmembramentos e fracionamentos de glebas, atividades restritas aos notários de 
cartórios de registros de imóveis.
NA PRÁTICA
Além de fazer projetos arquitetônicos, o arquiteto e urbanista também pode acompanhar obras 
no papel de responsável técnico.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Área do profissional - Arquitetos e urbanistas em ação 
O vídeo a seguir destaca a importância do arquiteto e urbanista no planejamento urbano:
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Área do profissional - Arquitetos e urbanistas em ação 
As áreas de atuação e atribuições profissionais são o tema do segundo vídeo da campanha 
Arquitetos e Urbanista em Ação, da FNA:
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Arquitetos e urbanistas podem ajudar o seu município a obter mais recursos e crecer com 
sustentabilidade 
A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), entidade que representa os 
sindicatos profissionais dos estados, promove para os municípios a importância das 
atribuições dos arquitetos e urbanistas legalmente habilitados para o desenvolvimento das 
cidades. Observe o folder a seguir:
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Manual de Fiscalização do Exercício da Arquitetura e Urbanismo 
O Manual de Fiscalização, elaborado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil 
(CAU/BR), juntamente com a Resolução CAU/BR nº 22, de 4 de maio de 2012, e com a Lei 
nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010, definem as diretrizes básicas do procedimento de 
fiscalização do exercício da Arquitetura e Urbanismo no Brasil:
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Sol, Vento e Luz: Estratégias para o Projeto de Arquitetura 
Acompanhe também o prefácio desta obra que faz uma ótima abordagem sobre tema 
desta Unidade de Aprendizagem: