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14 Princípios de concepção formal arquitetônica

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Princípios de concepção formal 
arquitetônica
APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo!
A edificação deve responder ao programa de necessidades, ao contexto onde está inserida e, 
mais importante, apresentar uma forma que seja inteligível aos sentidos da percepção das 
pessoas. É essencial que você compreenda quais as maneiras de se conceber uma forma na 
arquitetura e que existem princípios ordenadores da concepção formal arquitetônica, que podem 
ser aprendidos e praticados, os quais organizam os elementos que compõem o projeto e 
constituem as ferramentas da criação em arquitetura. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai acompanhar como se comportam as formas e o 
significado dos principais conceitos norteadores do ordenamento na arquitetura. Por fim, você 
verá uma série de análises de exemplares arquitetônicos em que tais conceitos são aplicados.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer os princípios da concepção formal na arquitetura.•
Verificar o comportamento das formas na arquitetura.•
Analisar exemplos de concepção formal na arquitetura.•
DESAFIO
Os princípios da concepção formal arquitetônica correspondem à maneira de organização e 
ordenamento dos elementos que compõem um projeto: eixo, simetria, hierarquia, ritmo, 
referência e transformação.
É muito importante que você saiba identificar estes princípios nas edificações, de forma que 
possa criar um repertório de referências para utilizar em projetos futuros.
Confira as informações a seguir e veja se você consegue identificá-los.
 
Portanto, busque imagens de três projetos arquitetônicos que apresentem, no mínimo, dois 
princípios compositivos em sua volumetria. Elabore um parágrafo justificando os motivos pelos 
quais você escolheu estes projetos e relacione suas características físico-espaciais com os 
conceitos expostos no enunciado.
INFOGRÁFICO
Existem alguns princípios básicos para composição arquitetônica que são considerados recursos 
visuais de projeto: eixo, simetria, hierarquia, ritmo, referência e transformação. Tais princípios 
organizam e ordenam os elementos compositivos de um espaço ou projeto de arquitetura, 
permitindo que as formas coexistam dentro de um todo ordenado, unificado e harmônico.
Neste Infográfico, você verá os princípios da concepção formal em arquitetura aplicados por 
meio de um mesmo espaço: Plano Piloto de Brasília e seus exemplares arquitetônicos. Observe 
como no mesmo lugar é possível encontrar exemplos que representam com clareza uma boa 
arquitetura criada a partir da ordenação e organização formal.
CONTEÚDO DO LIVRO
Os princípios de concepção formal na arquitetura são aqueles que ordenam os elementos que 
compõem determinado projeto, de forma que ele possa ser percebido e compreendido pelas 
pessoas. Nunca esqueça que a composição arquitetônica deve resultar em uma edificação que 
responda às condicionantes do lugar e ao programa de necessidades. Além disso, deve 
apresentar uma estrutura formal que seja inteligível aos sentidos da percepção humana.
Para entender melhor este assunto, leia o capítulo Princípios de concepção formal na arquitetura, 
da obra Introdução ao Projeto arquitetônico, que, além de abordar os principais conceitos 
norteadores do ordenamento na arquitetura, traz uma série de exemplos práticos para explicar 
como se comportam as composições formais. 
Boa leitura.
INTRODUÇÃO 
AO PROJETO 
ARQUITETÔNICO
Cássia Morais Mano
 
Princípios de concepção 
formal arquitetônica
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer os princípios da concepção formal na arquitetura.
 � Verificar o comportamento das formas na arquitetura.
 � Analisar exemplos de concepção formal na arquitetura.
Introdução
Compreender a concepção de uma forma na arquitetura é um tema 
essencial para os arquitetos, pois organiza o pensamento criativo e auxilia o 
lançamento de partidos arquitetônicos. Existem princípios ordenadores da 
concepção formal arquitetônica que podem ser aprendidos e praticados 
pelo aluno. Esses princípios organizam os elementos que compõem o 
projeto e constituem as ferramentas da criação em arquitetura. A edifi-
cação deve responder ao programa de necessidades, ao contexto em 
que está inserida e, o mais importante, deve apresentar uma forma que 
seja inteligível aos sentidos das pessoas.
Neste capítulo, você vai acompanhar como se comportam as formas 
na arquitetura e o significado dos principais conceitos norteadores do 
ordenamento nessa área. Além disso, será apresentada uma série de aná-
lises de exemplares arquitetônicos em que esses conceitos são aplicados.
Concepção formal arquitetônica
Para Vitrúvio, arquiteto romano que viveu no século I a.C., a boa arquitetura 
deve considerar três princípios básicos: utilidade, solidez e beleza, os quais 
seriam suficientes para que o projetista pudesse desenvolver um projeto de 
arquitetura. A Figura 1 apresenta esses princípios de utilidade (utilitas), que 
diz respeito ao atendimento das funções da edificação, de solidez (firmitas), 
que trata dos aspectos construtivos, e de beleza (venustas), referente às carac-
terísticas estéticas. Esses princípios consideravam a concepção formal como 
resultado da aplicação das ordens clássicas da arquitetura ao exterior dos 
edifícios (Figura 2) e das relações de proporcionalidade (QUARONI, 1987). 
A partir do século XIX, soma-se a essa ideia o fato de que a composição 
arquitetônica adequada pressupõe a organização espacial em duas e três 
dimensões, considerando o problema de projeto (programa de necessidades, 
lugar onde será construído e aspectos construtivos) e a questão formal (resposta 
volumétrica ao problema de projeto) (MAHFUZ, 2004). A Figura 3 apresenta 
como a organização dos elementos compositivos deve promover um resul-
tado condizente com o programa, o lugar, a estrutura formal e a construção, 
resultando em uma forma pertinente e inteligível aos sentidos da percepção 
humana (REIS, 2002; MAHFUZ, 2004).
A concepção formal na arquitetura está fundamentada nos princípios 
que ordenam e estruturam o sistema formal que caracteriza uma edificação 
(CHING, 2013). Segundo Arnheim (1977), a ausência de ordem em uma 
composição arquitetônica compromete a percepção e a compreensão do que a 
obra está tentando dizer. Os princípios ordenadores correspondem aos recursos 
visuais que são utilizados para organizar uma edificação, tanto seus espaços 
internos quanto a volumetria. Quais são os princípios que conferem ordem à 
concepção formal na arquitetura? Eixo, simetria, hierarquia, ritmo, referência 
e transformação (Figura 4). A seguir, são apresentados os conceitos de cada 
princípio segundo Ching (2013).
Princípios de concepção formal arquitetônica2
Figura 1. Tríade vitruviana.
Fonte: CMartin (2016).
Figura 2. Ordens clássicas arquitetônicas.
Fonte: shooarts/Shutterstock.com.
TUSCAN DORIC IONIC CORINTHIAN COMPOSITE
3Princípios de concepção formal arquitetônica
Figura 3. Quaterno contemporâneo.
Fonte: Mahfuz (2004).
Condições internas ao problema projetual
Condição externa ao
problema projetual
Lugar
Programa
(utilitas)
Construção
(�rmitas)
Estruturas
formais
(venustas)
FORMA
PERTINENTE
Figura 4. Princípios ordenadores da concepção formal arquitetônica.
Fonte: Ching (2013).
Eixo Hierarquia
Simetria Referência
Ritmo Transformação
Princípios de concepção formal arquitetônica4
 � Eixo: constitui, possivelmente, o elemento primordial para a organi-
zação das formas e dos espaços em arquitetura. Corresponde a uma 
linha reta que conecta dois pontos no espaço, ao longo da qual formas 
e espaços podem se organizar de uma maneira simétrica. O uso do eixo 
na concepção formal também designa movimento em direção a algum 
espaço. É composto por duas linhas de ação ao longo do seu compri-
mento, podendo ser preenchidas com edificações – o que determinará 
os limites em sua extensão. Asextremidades do eixo comportam for-
mas ou espaços específicos, por exemplo, um centro de compras cujas 
lojas estão organizadas ao longo de um eixo de circulação em que, nas 
extremidades, temos lojas âncora ou de departamento, em posições 
estratégicas na planta baixa do espaço. 
 � Simetria: na concepção formal arquitetônica, é possível termos um 
eixo que não apresente elementos simétricos, porém toda a simetria 
pressupõe a existência de um eixo no qual ela se estrutura. Há dois 
tipos de simetria: radial, que diz respeito ao arranjo de elementos em 
relação a um centro, e bilateral, que refere-se ao arranjo de elementos 
organizado ao longo de um eixo.
 � Hierarquia: corresponde à acentuação de determinado elemento em 
relação aos demais, cujo destaque pode ser feito por alterações no tama-
nho, no formato ou na localização. É caracterizada pela predominância 
de algum elemento em relação a outros.
 � Ritmo: organização das formas ou dos espaços arquitetônicos de ma-
neira que o observador consiga definir agrupamentos caracterizados 
por repetição ou alternância.
 � Referência: a referência pode ser uma linha, um plano ou um volume que 
organiza um padrão aleatório de elementos por meio de sua continuidade. 
 � Transformação: manipulação da estrutura formal de um elemento 
para responder às condições específicas do projeto.
Você sabia que a composição arquitetônica pode ser definida pelo uso de materiais 
construtivos? Alguns costumam ser utilizados amplamente em projetos arquitetônicos 
nacionais, como concreto, madeira, aço, pedra, vidro e tijolo. 
5Princípios de concepção formal arquitetônica
Comportamento das formas na arquitetura
Partindo dos princípios de ordenamento (eixo, simetria, hierarquia, ritmo, refe-
rência e transformação), é possível verificar como se comportam as formas na 
arquitetura. Para facilitar a compreensão, vamos explorar detalhadamente cada 
conceito relativo à composição da forma, sua definição e como desempenham 
seu papel na composição arquitetônica. Reis (2002) organizou os conceitos a 
partir de estudos sobre a importância de a forma ser inteligível aos sentidos 
e possuir uma ordenação que possa ser compreendida pelo observador por 
meio da percepção (Figura 5). 
Figura 5. Conceitos relativos à composição da forma arquitetônica.
Fonte: adaptada de Reis (2002).
Uni�cação dos
elementos
Regularidade na
relação entre
elementos
Compatibilidade
formal
Equilíbrio e
relação entre 
elementos
Proximidade
Similaridade
Fundo 
comum
Orientação
dos
elementos
Textura
Ritmo
Hierarquia
Contraste
Simplicidade
Complexidade
Contradição
ou
ambiguidade
Simetria
Balanço
assimétrico
Peso na
composição
Relações
proporcionais
Unificação dos elementos
Alguns fatores unificam as formas em grupos de acordo com a sua perceção 
visual (Figura 6a). O grupamento por proximidade é a tendência em aproxi-
mar elementos semelhantes e afastar os que são distintos, com o objetivo de 
organizá-los em grupos com características comuns, de acordo com o efeito 
visual que se quer conferir à fachada. O grupamento por similaridade trata 
do reconhecimento visual de igualdade entre elementos, estabelecendo gru-
Princípios de concepção formal arquitetônica6
pos entre semelhantes. O grupamento de fundo comum é quando um plano 
homogêneo (mesmo material, textura ou cor) agrupa elementos arquitetônicos 
organizados sobre ele e, consequentemente, exclui aqueles que não fazem parte 
do fundo. O grupamento por orientação dos elementos diz respeito à leitura 
da posição dos elementos na fachada, horizontais ou verticais, havendo uma 
tendência à formação de linhas na fachada. 
Regularidade entre elementos
Alguns fatores determinam o tipo de relação de regularidade entre os elementos 
(Figura 6b). A textura corresponde aos elementos ordenados por meio de uma 
repetição, em que o todo predomina sobre a parte, caraterizando uma unidade 
homogênea sem um foco de atenção no plano. O ritmo é caracterizado por 
um movimento unificador, por meio de repetição ou alternação das formas. A 
hierarquia é quando temos uma forma que se destaca em relação às demais, 
conferindo um caráter de importância ou foco visual para aquele elemento 
em particular. 
Figura 6. a) Fatores de unificação dos elementos. b) Fatores de regularidade entre os 
elementos.
Fonte: adaptada de Reis (2002).
7Princípios de concepção formal arquitetônica
Compatibilidade formal entre elementos
São fatores que tratam da conformidade formal entre os elementos, ou seja, 
quando há uma coerência entre os elementos que fazem parte da composição 
arquitetônica (Figura 7a). O contraste ocorre quando as características 
dos elementos se opõem de alguma maneira, por exemplo, uma parede de 
concreto ao lado de uma pele de vidro. A simplicidade é quando são utili-
zados poucos elementos formais na composição arquitetônica, reforçando a 
clareza da fachada e a volumetria, enquanto a complexidade é justamente a 
situação oposta: maior variação dos elementos que compõem a fachada, com 
um grande número de princípios ordenadores envolvidos. Já a contradição, 
ou ambiguidade, diz respeito ao uso de formas conflitantes entre si, no 
sentido de provocar o observador, estimulando os significados e reforçando 
a imagem arquitetônica.
Equilíbrio entre elementos
Alguns fatores tratam justamente do equilíbrio da composição arquitetônica 
(Figura 7b). A simetria é quando temos elementos refletidos sobre um eixo, 
conferindo um caráter estático à composição. O balanço assimétrico corres-
ponde a uma composição equilibrada que não apresenta elementos em comum 
dos dois lados. Em outras palavras, é o contraste entre elementos verticais e 
horizontais, que tem como resultado uma dinâmica percebida visualmente. 
O peso na composição trata das forças dos elementos na composição, que 
podem ser maiores ou menores. Por exemplo, em uma fachada, as janelas 
apresentam menor peso na composição em relação à parede sobre a qual elas 
estão colocadas. A relação de proporção entre os elementos arquitetônicos 
é quando se percebe um equilíbrio entre as dimensões dos elementos, há uma 
ordenação matemática das medidas.
Princípios de concepção formal arquitetônica8
Figura 7. a) Fatores de compatibilidade formal entre os elementos. b) Fatores de equilíbrio 
entre os elementos.
Fonte: adaptada de Reis (2002).
É importante destacar que a aplicação dos conceitos apresentados em uma 
edificação não garante a qualidade arquitetônica (REIS, 2002), que depende 
de outros fatores como o atendimento do programa, as características e ne-
cessidades dos usuários, os aspectos relacionados ao terreno (localização, 
topografia, orientação solar) e os aspectos construtivos. Todos esses fatores, 
somados à sensibilidade do arquiteto na composição formal, tendem a resultar 
em uma arquitetura de qualidade.
Vale a pena fazer a leitura do livro Repertório, análise e síntese: uma introdução ao projeto 
arquitetônico, de Antônio Tarcísio da Luz Reis. São trabalhados diversos conceitos 
pertinentes à forma e à composição arquitetônica, por meio de exemplos que facilitam 
a compreensão. 
9Princípios de concepção formal arquitetônica
Análise de exemplos: concepção formal
Por meio da análise de exemplos, será muito mais fácil assimilar como os 
arquitetos aplicaram cada um dos conceitos supracitados em seus projetos, 
proporcionando exemplares de qualidade que podem ser utilizados como 
referências pelo aluno. Sobre os fatores de unificação dos elementos, vamos 
analisar exemplares que demonstrem: proximidade, similaridade, fundo comum 
e orientação dos elementos (Quadro 1).
Conceito Exemplar arquitetônico
Proximidade
Nesse projeto do escritório 
MVRDV, podemos observar 
como a proximidade entre 
as esquadrias faz com que as 
agrupemos em conjuntos. 
Essa percepção visual é 
estimulada pelo uso de 
planos de fundo coloridos.
Orientação dos elementos
O observador agrupa 
visualmente as esquadrias 
que apresentam a 
mesma orientação.
Edifício residencialSilodam.
Fonte: Ina Raschke/Shutterstock.com.
Quadro 1. Análise dos fatores de unificação dos elementos.
(Continua)
Princípios de concepção formal arquitetônica10
Quadro 1. Análise dos fatores de unificação dos elementos.
Conceito Exemplar arquitetônico
Similaridade
A similaridade entre os 
elementos, tanto as esquadrias 
superiores como as do 
acesso principal, faz com 
que a percepção visual 
do observador realize o 
agrupamento naturalmente.
Fundo comum
O mesmo exemplo de projeto 
também explora o conceito 
de fundo comum: o plano 
em concreto unifica os 
elementos presentes nele.
David Zwirner Gallery.
Fonte: Schmidt (c2015).
(Continuação)
11Princípios de concepção formal arquitetônica
Conceito Exemplar arquitetônico
Textura
Os elementos geométricos 
que compõem a cúpula 
formam um tecido estrutural 
contínuo que funciona como 
cobertura do museu.
Cúpula do Museu do Louvre Abu Dhabi.
Fonte: Halbe (2017).
Ritmo
A ordem dos elementos por 
meio da repetição (fachada 
do volume superior) e da 
alternância (fachada localizada 
à direita do observador).
Centro Cultural e de Artes Waigaoqiao.
Fonte: Arch-Exist (2016).
Quadro 2. Análise dos fatores de regularidade entre os elementos.
(Continua)
Sobre os fatores de regularidade entre os elementos, vamos analisar exem-
plares que demonstrem textura, ritmo e hierarquia (Quadro 2).
Princípios de concepção formal arquitetônica12
Quadro 2. Análise dos fatores de regularidade entre os elementos.
Conceito Exemplar arquitetônico
Hierarquia
O negativo na base do volume, 
maior em tamanho e relevância 
na composição da fachada, 
revela a importância do acesso 
principal desse edifício em 
relação aos demais elementos.
Galeria Gladstone 21st Street.
Fonte: Koenig (c2015).
(Continuação)
Sobre os fatores de compatibilidade formal entre os elementos, vamos 
analisar exemplares que demonstrem contraste, simplicidade, complexidade 
e contradição ou ambiguidade (Quadro 3).
13Princípios de concepção formal arquitetônica
Conceito Exemplar arquitetônico
Contraste
O contraste entre os pilares 
que sustentam a edificação, 
destacados na cor vermelha, e 
o volume prismático do prédio 
distinguem perfeitamente 
os elementos entre si.
MASP.
Fonte: Diego Grandi/Shutterstock.com.
Simplicidade
É interessante perceber como 
uma edificação com forma 
complexa pode apresentar 
características de simplicidade: 
apenas dois elementos formais 
constituem a fachada, os 
planos de vidro e a cobertura 
curva, que também serve 
como fechamento laterail.
Heydar Aliyev Center.
Fonte: Elnur/Shutterstock.com.
Complexidade
Variedade significativa de 
elementos arquitetônicos 
na fachada, grande número 
de princípios ordenadores 
envolvidos. O observador pode 
ter um pouco de dificuldade 
em apreender a forma da 
edificação à primeira vista.
Centre Pompidou.
Fonte: Nadiia_foto/Shutterstock.com.
Quadro 3. Análise dos fatores de compatibilidade entre os elementos.
(Continua)
Princípios de concepção formal arquitetônica14
Quadro 3. Análise dos fatores de compatibilidade entre os elementos.
Conceito Exemplar arquitetônico
Contradição ou 
ambiguidade
As relações formais entre 
o volume superior e o 
inferior não correspondem 
ao que estamos 
habituados a perceber, a 
relação entre as formas é 
contraditória e inusitada. Caixa Forum Zaragosa.
Fonte: Idom (2014).
(Continua)
(Continuação)
Sobre os fatores de equilíbrio entre os elementos, vamos analisar exemplares 
que demonstrem simetria, balanço assimétrico, peso na composição e relações 
proporcionais (Quadro 4).
Conceito Exemplar arquitetônico
Simetria
Esse prédio demonstra como 
os elementos arquitetônicos 
estão dispostos simetricamente 
ao longo da fachada.
Relações proporcionais
Observa-se uma proporção 
nos elementos da fachada, 
que confere um equilíbrio 
à composição. Pavilhão Dufour no Castelo de Versailles.
Fonte: Morin (c2016).
Quadro 4. Análise dos fatores de equilíbrio entre os elementos.
15Princípios de concepção formal arquitetônica
Quadro 4. Análise dos fatores de equilíbrio entre os elementos.
Conceito Exemplar arquitetônico
Balanço assimétrico
Observa-se o equilíbrio na 
composição da casa, embora 
a composição formal, ao 
traçarmos um eixo na fachada, 
seja feita por elementos 
distintos nos dois lados.
Peso na composição
Os volumes sobressalentes da 
parte superior da casa conferem 
um peso diferenciado em 
relação ao pavimento térreo, o 
que é acentuado pela diferença 
entre os materiais da fachada.
Residência Aranzazu.
Fonte: Kulekdjian (c2017).
(Continuação)
No livro Ensaio sobre a razão compositiva, Edson Mahfuz aborda uma visão geral do 
processo de projeto em arquitetura e as relações entre as partes e o todo na composição 
arquitetônica. 
Você pode nunca ter visitado Paris, mas provavelmente a primeira construção que vem 
à sua cabeça quando lembra da cidade é a Torre Eiffel. Além de ser a construção mais 
alta da cidade, é o monumento pago mais visitado do mundo. A torre foi nomeada 
em homenagem ao seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel, construída como o 
arco de entrada da Exposição Universal de 1889. Vamos observar alguns conceitos 
compositivos presentes nesse exemplar arquitetônico para que você compreenda a 
relevância desse símbolo para a história da arquitetura.
Princípios de concepção formal arquitetônica16
1. A concepção formal na arquitetura é dada por meio de princípios que ordenam 
e organizam os elementos arquitetônicos que compõem determinado projeto, 
a fim de garantir um resultado adequado ao programa de necessidades, ao 
contexto e aos aspectos construtivos e estéticos. Em relação aos princípios de 
concepção formal arquitetônica, podemos afirmar que: 
a) a definição de eixo consiste somente na linha reta que conecta dois pontos 
sobre a qual estão organizados os espaços e/ou as formas arquitetônicas.
b) a simetria está presente em uma composição formal quando estabelecemos 
um eixo sobre o desenho e os elementos presentes em ambos os lados 
aparecem refletidos, como um espelho. 
c) a hierarquia pressupõe a uniformidade entre os elementos que compõem 
determinada composição.
d) um exemplo prático de como podemos observar o ritmo na composição 
arquitetônica é a organização aleatória das esquadrias de uma edificação.
e) o princípio de ordenação referência diz respeito ao uso de projetos 
referenciais na composição arquitetônica.
2. Um dos princípios de ordenamento na concepção formal em arquitetura é o uso 
da simetria na composição. Corresponde à organização das formas ao longo de 
uma linha reta, o eixo, caracterizando uma espécie de espelho dos elementos 
que estão em ambos os lados. A simetria também pode ser observada na 
composição de plantas baixas. Em qual dessas imagens a simetria está melhor 
representada?
17Princípios de concepção formal arquitetônica
a) 
Basílica de São Pedro. 
Fonte: adaptada de Wikimedia (c2015).
b) 
Sidney Opera House. Arquiteto: Jorn Utzon. 
Fonte: adaptada de Cad Design (c2018).
c) 
Walt Disney Concert. Arquiteto: Frank Gehry. 
Fonte: adaptada de Gehry Partners (2013).
Princípios de concepção formal arquitetônica18
d) 
Casa da Música. Arquiteto: Rem Koolhaas.
Fonte: adaptada de Ruault (2014).
e) 
Residência Fernando Millán. Arquiteto: Paulo Mendes da Rocha. 
Fonte: adaptada de Guerra e Castroviejo Ribeiro (2006).
19Princípios de concepção formal arquitetônica
3. Considerando os conceitos relativos à composição da forma arquitetônica 
(unificação dos elementos, regularidade entre elementos, compatibilidade 
formal e equilíbrio), foram escolhidos cinco projetos e identificados alguns deles. 
Escolha a alternativa que corresponde à interpretação correta. 
a) 
Pabellon Mies van der Rohe. Compatibilidade formal por complexidade. A variação dos 
elementos arquitetônicos que compõem a fachada com um grande número de princípios 
ordenadores envolvidos. 
Fonte: Miguel(ito)/Shutterstock.com.
b) 
Casa da Música. Equilíbrio entre os elementos por simetria. Os elementosestão refletidos 
sobre um eixo, conferindo um caráter estático à composição. 
Fonte: Filipe Frazao/Shutterstock.com.
Princípios de concepção formal arquitetônica20
c) 
Fachada de edifício em Nova York. Regularidade entre os elementos por hierarquia. Predo-
mínio de um elemento arquitetônico sobre os demais.
d) 
MIT Center (Massachusetts). Unificação entre os elementos por orientação. A organização 
das esquadrias confere a homogeneidade da composição. 
Fonte: EQRoy/Shutterstock.com. 
21Princípios de concepção formal arquitetônica
e) 
Galeria SOHO. Arquiteto: Zaha Hadid. Unificação dos elementos por textura. Os triângulos 
que compõem a cúpula de fechamento da edificação formam um conjunto homogêneo, 
configurando uma trama única.
Fonte: Pealiku/Shutterstock.com.
4. Observe esta afirmação: “A simples aplicação dos conceitos relativos à 
composição da forma não garante a qualidade arquitetônica, outros aspectos 
associados à edificação devem ser considerados” (REIS, 2002). Dela, é possível 
concluir que:
a) mesmo considerando os conceitos relativos à composição formal e os 
demais aspectos associados à edificação, o resultado pode não garantir a 
qualidade arquitetônica.
b) os aspectos associados referidos pelo autor dizem respeito às preferências 
estéticas do cliente.
c) os conceitos relativos à forma não são importantes para a qualidade 
arquitetônica, pois a função da edificação deve ser considerada.
d) o autor refere-se à importância de considerar outros aspectos associados à 
edificação para garantir sua qualidade, como: programa de necessidades, 
contexto do lugar e aspectos construtivos. 
e) a aplicação correta dos conceitos relativos à forma deve garantir uma 
edificação de qualidade.
Princípios de concepção formal arquitetônica22
5. Considerando os conceitos sobre concepção formal na arquitetura, observe o 
projeto da Nova Galeria Nacional, na cidade de Berlim feito pelo Arquiteto Mies 
van der Rohe.
Fonte: mikolajn/Shutterstock.com.
A partir da imagem, escolha a alternativa que cita corretamente os conceitos de 
composição arquitetônica presentes na fachada. 
a) Complexidade, textura e ritmo.
b) Simplicidade, balanço assimétrico e ritmo.
c) Simplicidade, ritmo e relações proporcionais.
d) Simplicidade, ritmo e textura.
e) Textura, balanço assimétrico e ritmo.
23Princípios de concepção formal arquitetônica
ARCH-EXIST. Centro Cultural e de Artes Waigaoqiao. 2016. Disponível em: <https://
www.archdaily.com.br/br/801496/centro-cultural-e-de-artes-waigaoqiao-tianhua-
-architecture-planning-and-engineering-ltd>. Acesso em: 27 abr. 2018.
ARNHEIM, R. The dynamics of architectural form. Berkeley, CA: University of California 
Press, 1977.
CAD DESIGN. Sydney Opera House. c2018. Disponível em: <https://www.cadblocks-
download.com/products/sydney-opera-house>. Acesso em: 30 abr. 2018.
CHING, F. D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 
CMARTIN. Firmitas, utilitas, venustas: novos olhares sobre uma velha definição de 
arquitetura. 2016. Disponível em: <https://forumdacasa.com/discussion/42586/35/
reflexao-e-discussao-de-gostos-o-je-ne-sais-quoi-que-se-explica/>. Acesso em: 
27 abr. 2018.
GEHRY PARTNERS, LLP. Walt Disney Concert Hall. 2013. Disponível em: <https://www.
archdaily.com/441358/ad-classics-walt-disney-concert-hall-frank-gehry>. Acesso 
em: 30 abr. 2018.
GUERRA, A.; CASTROVIEJO RIBEIRO, A. J. Casa brasileiras do século XX. Arquitextos, n. 
074.01, ano 7, jul. 2006. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/
arquitextos/07.074/335>. Acesso em: 30 abr. 2018.
HALBE, R. Louvre Abu Dhabi projetado por Jean Nouvel é inaugurado após uma década 
de desenvolvimento. 2017. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/883170/
louvre-abu-dhabi-projetado-por-jean-nouvel-e-inaugurado-apos-uma-decada-de-
-desenvolvimento>. Acesso em: 27 abr. 2018.
IDOM. Caixa Forum Zaragoza. 2014. Disponível em: <https://www.idom.com/project/
caixa-forum-zaragoza/>. Acesso em: 27 abr. 2018.
KOENIG, N. Gladstone Gallery 21st Street. c2015. Disponível em: <http://www.selldorf.
com/projects/gladstone-gallery-21st-street>. Acesso em: 27 abr. 2018.
KULEKDJIAN, F. Casa Aranzazu. c2017. Disponível em: <http://www.besoniasalmeida.
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MAHFUZ, E. Reflexões sobre a construção da forma pertinente. Arquitextos, n. 045.02, 
ano 4, fev. 2004. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arqui-
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MORIN, A. Reforma do Pavilhão Dufour Château de Versailles. c2016. Disponível em: 
<https://www.archdaily.com.br/br/791093/refurbishment-of-the-pavilion-dufour-
-chateau-de-versailles-dominique-perrault-architecte>. Acesso em: 27 abr. 2018.
QUARONI, L. Proyecar um edificio: ocho lecciones de arquitectura. Madrid: Xarait, 1987. 
Princípios de concepção formal arquitetônica24
REIS, A. T. L. Repertório, análise e síntese: uma introdução ao projeto arquitetônico. 
Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002.
RUAULT, P. Casa da Música / OMA. 2014. Disponível em: <https://www.archdaily.
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SCHMIDT, J. David Zwirner 20th Street. c2015. Disponível em: <http://www.selldorf.
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tps://commons.wikimedia.org/wiki/File:StPetersplan_OttoLeuger1904.jpg>. Acesso 
em: 30 abr. 2018.
Leituras recomendadas
FAZIO, M.; MOFFETT, M.; WODEHOUSE, L. A história da arquitetura mundial. 3. ed. Porto 
Alegre: AMGH, 2011. 
MANENTI, L. Os elementos e os princípios da composição arquitetônica: paralelos 
entre Vitrúvio e Le Corbusier. In: SEMINÁRIO DOCOMOMO BRASIL, 11., 2016, Recife. 
Anais... Recife: DOCOMONO Brasil, 2016. Disponível em: <http://www.seminario2016.
docomomo.org.br/artigos_publicacao/DOCO_PE_MANENTI.pdf>. Acesso em: 27 
abr. 2018.
25Princípios de concepção formal arquitetônica
 
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
Criatividade é a capacidade de criar ideias, invenções ou soluções que sejam considerados 
originais e úteis a uma determinada situação.
A seguir você verá algumas dicas sobre como desenvolver a sua criatividade e a importância de 
entender a composição arquitetônica para a criação de projetos que respondam adequadamente 
ao programa, contexto, aspectos construtivos e esteticamente às necessidades das pessoas. 
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) A concepção formal na arquitetura é dada por meio de princípios que ordenam e 
organizam os elementos arquitetônicos que compõem determinado projeto, a fim de 
garantir um resultado adequado ao programa de necessidades, contexto, aos aspectos 
construtivos e estéticos. Em relação aos princípios de concepção formal arquitetônica, 
podemos afirmar que:
A) a definição de eixo consiste somente na linha reta que conecta dois pontos sobre a qual 
estão organizados os espaços e/ou formas arquitetônicas.
B) a simetria está presente em uma composição formal quando estabelecemos um eixo sobre 
o desenho e os elementos presentes em ambos os lados aparecem refletidos, como um 
espelho.
C) a hierarquia pressupõe a uniformidade entre os elementos que compõem determinada 
composição.
um exemplo prático de como podemos observar o ritmo na composição arquitetônica é a D) 
organização aleatória das esquadrias de uma edificação.
E) o princípio de ordenação “referência” diz respeito ao uso de projetos referenciais na 
composição arquitetônica.
2) Um dos princípios de ordenamento na concepção formal em arquitetura é o uso do 
eixo na composição. Corresponde a uma linha reta que conecta dois pontos no 
espaço, ao longo do qual podem se organizar formas e espaços de uma maneira 
simétrica (CHING, 2013). Qualdas indicações de eixo nas imagens abaixo melhor 
representa essa definição?
A) Basílica de São Pedro.
Sidney Opera House.B) 
C) Walt Disney Concert.
Casa da Música.D) 
E) Casa Milan.
Considerando os conceitos relativos à composição da forma arquitetônica (unificação 
dos elementos, regularidade entre elementos, compatibilidade formal e equilíbrio), 
3) 
foram escolhidos cinco projetos e identificados alguns deles. Escolha a alternativa que 
corresponde à interpretação correta:
A) Pabellon Mies van der Rohe. Compatibilidade formal por complexidade. A variação dos 
elementos arquitetônicos que compõem a fachada com um grande número de princípios 
ordenadores envolvidos.
Casa da Música. Equilíbrio entre os elementos por simetria. Os elementos estão refletidos sobre 
um eixo, conferindo um caráter estático à composição.
B) 
Fachada de edifício em NY. Regularidade entre os elementos por hierarquia. Predomínio de um 
elemento arquitetônico sobre os demais. 
C) 
D) MIT Center - Massachusetts. Unificação entre os elementos por orientação. A organização das 
esquadrias confere a homogeneidade da composição.
 
 
Galeria SOHO. Unificação dos elementos por textura. Os triângulos que compõem a cúpula de 
fechamento da edificação formam um conjunto homogêneo, configurando uma trama única. 
E) 
4) Sobre a afirmação “A simples aplicação dos conceitos relativos à composição da 
forma não garante a qualidade arquitetônica, outros aspectos associados à edificação 
devem ser considerados” (REIS, 2002), é possível concluir que:
A) mesmo considerando os conceitos relativos à composição formal e demais aspectos 
associados à edificação, o resultado pode não garantir a qualidade arquitetônica.
B) os aspectos associados a que o autor se refere dizem respeito às preferências estéticas do 
cliente.
C) os conceitos relativos à forma não são importantes para a qualidade arquitetônica, pois a 
função da edificação deve ser considerada.
D) o autor refere-se à importância de considerar outros aspectos associados à edificação para 
garantir sua qualidade, tais como: programa de necessidades, contexto do lugar e aspectos 
construtivos. 
E) a aplicação correta dos conceitos relativos à forma deve garantir uma edificação de 
qualidade.
5) Considerando os conceitos sobre concepção formal na arquitetura, observe o projeto da 
Nova Galeria Nacional, na cidade de Berlim, feito pelo arquiteto Mies van der Rohe.
 
A partir das imagens, escolha a alternativa que cita corretamente os conceitos de 
composição arquitetônica presentes na fachada.
A) Complexidade, textura e simetria.
B) Simplicidade, balanço assimétrico e simetria.
C) Simplicidade, simetria e relações proporcionais.
D) Simplicidade, simetria e textura.
 
E) Textura, balanço assimétrico e simetria.
NA PRÁTICA
Você sabe como funciona a concepção formal de um projeto no escritório de arquitetura? A 
concepção formal não deve partir do arranjo da planta baixa da edificação. Por este motivo a 
etapa de conceituação do projeto e lançamento de ideias iniciais é fundamental para garantir 
uma forma pertinente e de qualidade.
A seguir você vai acompanhar a primeira etapa projetual em arquitetura, o estudo preliminar, e 
como ocorre o processo de criação. Como exemplo, acompanhe a simulação do lançamento do 
partido arquitetônico de um quiosque para sorveteria.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Composição arquitetônica e qualidade estética
Leia o artigo científico “Composição arquitetônica e qualidade estética”, que serve como 
complemento aos estudos de princípios de concepção formal na arquitetura.
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Conheça o trabalho do arquiteto Ole Scheeren
A arquitetura pode contar uma história e sua estética estar inserida no contexto? Neste vídeo do 
arquiteto Ole Scheeren são apresentados cinco edifícios e as histórias por trás deles. Ah, é 
possível selecionar o idioma da legenda no próprio vídeo. Confira.
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Metáfora, analogia e exploração formal no projeto arquitetônico
O projeto não é algo completamente idealizado em nossas mentes, e depois “validado” através 
das representações, ao contrário, é exatamente o ato de representar que se torna a versão 
“palpável” de uma ideia em concepção que, por ser fragilmente determinada por sua existência 
ainda ideal, é amplamente influenciada pela materialidade de suas representações. Leia mais no 
link a seguir.
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