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Estruturas cristalinas - Introdução CIÊNCIA DOS MATERIAIS - ERE Esta apresentação faz parte do conteúdo da disciplina de Ciência dos Materiais ministrada pela Profª Júnia Nunes de Paula no contexto da ERE – 2021 O conteúdo não pode ser reproduzido integralmente, ou em parte, e destina-se exclusivamente como apoio didático para estudantes que se comprometem a respeitar essa condição para sua utilização. As imagens utilizadas são retiradas de sites da internet (devidamente indicados na própria figura) ou da seguinte referência bibliográfica: Ciência e Engenharia dos Materiais, Uma Introdução. Callister &Rethwish : Ciência e Engenharia dos Materiais, Uma Introdução ISBN: 978-85-216-2124-9 Ed. LTC Profª Júnia Nunes de Paula Departamento de Engenharia Civil - DEC juniapaula@cefetmg.br POR QUE ESTUDAR A ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS? • As propriedades de alguns materiais estão diretamente relacionadas à sua estrutura cristalina materiais frágeis ou dúcteis. • Diferenças significativas entre materiais cristalinos e não cristalinos de uma mesma composição. • O processamento / estrutura / propriedades / desempenho Importante nos processos industriais. 4 Introdução ❑ Além da composição química e das ligações, a forma como os átomos se organizam no espaço para compor cristais sólidos também apresenta influência decisiva nas propriedades observadas nos materiais. ❑ Materiais sólidos podem se apresentar na forma cristalina e não-cristalina ❑ um material cristalino apresenta átomos que se arranjam segundo uma estrutura regular que se repete formando sólidos 3D. Ou seja, existe um padrão repetitivo ao longo de todo o sólido ❑ quando não há padrão de arranjo de átomos/íons, o sólido é uma material não-cristalino, ou amorfo 5 ❑ NaCl: uma cerâmica com estrutura organizada cristal de NaCl em uma argila caolinítica 6 ❑ Todos os metais e quase todas as cerâmicas formam estruturas cristalinas em condições normais (naturais) de solidificação Cristais de quartzo (SiO2) Cristais gigante de Naica (México) Gesso (CaO.SO3.2H2O) 7 SiO2 amorfaSiO2 cristalina ❑ Difração de raios X: um dos métodos para estudo da estrutura cristalina dos materiais. Picos bem definidos refletem direções de planos cristalinos. Veja a comparação entre duas fontes de sílica (SiO2), uma cristalina (quartzo) outra amorfa. 8 Por que os átomos se arranjam nestas configurações regulares? Idealmente, o arranjo mais estável de átomos/íons em um cristal é aquele que minimiza a energia interna (energia de um sistema que pode ser transformada em trabalho) por unidade de volume. Em outras palavras, a estrutura cristalina organizada ❑ preserva neutralidade elétrica do conjunto ❑ satisfaz caráter direcional das ligações covalentes ❑ minimiza a repulsão entre íons nas ligações iônicas ❑ agrupa átomos o mais compactamente possível 9 A organização cristalina e a densidade dos sólidos ❑ Grande parte dos materiais de engenharia se apresentam na forma cristalina. ❑ A densidade dos materiais (relação massa/volume) reflete a massa e o diâmetro de átomos/íons que os compõem, bem como a forma como estes se agrupam para preencher o espaço. ❑ metais são geralmente densos porque os átomos são pesados e o agrupamento é compacto (ligação não direcional) ❑ polímeros são muito menos densos porque os átomos (C, H e O) são leves, a estrutura é geralmente amorfa e pouco compacta (ligações covalentes, direcionais) ❑ nas cerâmicas, mesmo quando se tem um agrupamento compacto (cerâmicas iônicas, ligação não direcional), muitos dos elementos constituintes são leves (O, N, C). Nas cerâmicas covalentes, a direcionalidade da ligação impede um agrupamento compacto r , (k g /m 3 ) 10 ❑ Ao descrever a estrutura cristalina de um sólido, é conveniente subdividi-la em pequenas entidades que se repetem, chamadas células unitárias – unidade estrutural básica do sólido cristalino ❑ Geralmente, as células unitárias nas estruturas cristalinas compõem-se de paralelepípedos, prismas com três conjuntos de faces paralelas ❑ A célula unitária representa a simetria da estrutura cristalina, onde todas as posições dos átomos no cristal podem de determinadas mediante translações proporcionais às distâncias inteiras da célula ao longo de cada uma de suas arestas 11 ❑ A estrutura cristalina (arranjo 3D repetitivo) é representada em termos do modelo de esferas rígidas atômicas, onde átomos/íons são considerados como esferas sólidas de raios pré-definidos ❑ Segundo este modelo, nos átomos vizinhos de um arranjo cristalino as esferas se tocam ❑ Outra representação é feita na forma de retículos, que são matrizes tridimensionais de pontos que coincidem com as posições dos átomos (centro das esferas) Difração de raio X 12 13 Raios X Absorção: um fóton de energia é absorvido transmitindo elétrons à níveis superiores ou fora do átomo. Difração: se produz quando a direção de propagação de um fóton é difratado em um ângulo determinado. https://absorcaoderaiosx.weebly.com/ https://sites.ifi.unicamp.br/lfmoderna/files/2014/09/xrd.png https://absorcaoderaiosx.weebly.com/ https://sites.ifi.unicamp.br/lfmoderna/files/2014/09/xrd.png Difração de raios X Fenômeno de espalhamento da radiação eletromagnética provocada pela interação entre o feixe de raios X incidente e os elétrons dos átomos correspondentes de um material. 14 https://betaeq.com.br/index.php/2018/10/15/difracao-de-raios-x/ https://betaeq.com.br/index.php/2018/10/15/difracao-de-raios-x/ 15 16 17 18 19 20 https://www.youtube.com/watch?v=QHMzFUo0NL8 https://www.youtube.com/watch?v=sj6v4Cc1C7Q https://www.youtube.com/watch?v=QHMzFUo0NL8 https://www.youtube.com/watch?v=sj6v4Cc1C7Q
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