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RADIOGRAFIA OCLUSAL OCLUSAL TOTAL DE MAXILA Esta projeção mostra a região anterior da maxila e os dentes anteriores superiores. PRINCIPAIS INDICAÇÕES CLINICAS: Avaliação da região periapical dos dentes anteriores superiores, principalmente em crianças como também em adultos, quando a execução da técnica periapical não pode ser realizada devido ao desconforto causado pelo filme periapical. Visualização de dentes caninos não- erupcionados, dentes supranumerários e odontomas. Pode ser utilizada como uma projeção central, quando utilizado o principio de paralaxe, para determinar a posição vestibulopalatino de dentes caninos não erupcionados. Avaliação do tamanho e da extensão de lesões como cistos ou tumores na região anterior da maxila. Avaliação de fraturas dos dentes anteriores e do osso alveolar. Essa indicação é bastante utilizada em crianças que sofreram trauma pela facilidade de se posicionar o filme reto na boca do paciente. EXECUÇÃO DA TÉCNICA E POSICIONAMENTO 1. O paciente deve estar sentado, com a cabeça apoiada, com o plano oclusal na horizontal e paralelo ao solo; 2. O filme, com o lado sensível voltado para cima, é colocado sobre as faces oclusais dos dentes inferiores. Pede-se ao paciente para ocluir suavemente. O filme é centralizado na boca do paciente com o seu longo eixo no sentido látero-lateral em adulto e ântero-posterior em crianças; 3. O cabeçote de raios X é posicionado de modo que o feixe de raios X incida na glabela com angulação de 65 a 70° em relação ao filme. OCLUSAL PARCIAL DE MAXILA Esta projeção mostra a região posterior da maxila e os dentes posteriores superiores do lado a serem examinados. PRINCIPAIS INDICAÇÕES CLINICAS Avaliação da região periapical dos dentes posteriores superiores, principalmente em adultos incapazes de tolerar o filme periapical; Avaliação do tamanho e da extensão de lesões como cistos, tumores e distrofias ósseas que comprometem a região posterior da maxila. Avaliação da condição do assoalho do seio maxilar. Pode ser utilizada como um instrumento para determinar a posição de raízes deslocadas indevidamente para o interior do seio maxilar, durante a extração de dentes posteriores superiores. Avaliação de fraturas dos dentes posteriores e osso alveolar associado, incluindo a tuberosidade da maxila. EXECUÇÃO DA TÉCNICA E POSICIONAMENTO 1. O paciente deve estar sentado, com a cabeça apoiada, com o plano oclusal na horizontal e paralelo ao solo; 2. O filme, com o lado sensível voltado para cima, é colocado na boca do paciente sobre as faces oclusais dos dentes inferiores, com o seu longo eixo no sentido ântero-posterior. O filme é deslocado para o lado a ser examinado e pede-se ao paciente para ocluir novamente; 3. O cabeçote de raios X é posicionado na lateral da face do paciente, direcionado para a bochecha, com uma angulação de 65 a 70° em relação ao filme, centralizado na região de interesse. VERTEX-OCLUSAL Esta projeção mostra uma vista superior plana da região anterior da maxila. Para obter essa imagem, o feixe de raios X deve ultrapassar uma quantidade considerável de tecido, necessitando de uma alta dose de radiação no paciente. Um chassi intrabucal com placas intensificadoras é utilizado nessa projeção para diminuir a dose de radiação no paciente. PRINCIPAL INDICAÇÃO CLINICA: Avaliação da posição vetíbulo-palatina de dentes caninos não- erupcionados. EXECUÇÃO DA TÉCNICA E POSICIONAMENTO 1. O paciente deve estar sentado, com a cabeça apoiada, com o plano oclusal no sentido horizontal e paralelo ao solo. 2. O chassi é colocado em um pequeno envoltório plástico para prevenir a contaminação pela saliva e infecção cruzada; 3. O chassi é inserido na boca do paciente sobre as faces oclusais dos dentes inferiores com o seu longo eixo no sentido ântero-posterior, pedindo-se ao paciente para ocluir sobre o chassi. 4. O cabeçote de raios X é posicionado acima da cabeça do paciente, na linha média, direcionado ao vértice do crânio, alinhando o feixe de raios X paralelamente ao longo eixo dos canais radiculares dos dentes incisivos superiores. DESVANTAGENS A projeção vértex-oclusal não é muito utilizada devido aos vários inconvenientes e desvantagens: Existe uma falta de detalhe e contraste no filme devido ao uso de placas intensificadoras, à quantidade de tecido que o feixe de raios X precisa penetrar e à conseqüente formação de radiação secundária. O feixe primário de raios X pode estar em direção aos órgãos de reprodução; Um tempo de exposição relativamente alto é necessário (aproximadamente um segundo) mesmo com o uso de placas intensificadoras; Existe radiação direta na glândula pituitária e na região cristalino; Se o cabeçote de raios X for posicionado muito para a região anterior, haverá sobreposição dos ossos frontais que poderão dificultar a visualização da região anterior da maxila. OCLUSAL TOTAL DE MANDÍBULA Esta projeção mostra uma vista plana da região anterior da mandíbula e o assoalho da boca. Uma pequena variação da técnica é também utilizada para mostrar lesões unilaterais. PRINCIPAIS INDICAÇÕES CLINICAS Detecção da presença e posição de cálculos radiopacos nos ductos das glândulas salivares submandibulares. Avaliação da posição vestíbulo-lingual de dentes inferiores não-erupcionados. Avaliação de expansões no sentido vetibulo-lingual no corpo da mandíbula, pela presença de cistos, tumores e distrofias ósseas. Avaliação de fraturas na região anterior do corpo da mandíbula no plano horizontal. EXECUÇÃO DA TÉCNICA E POSICIONAMENTO 1. O filme, com o lado sensível voltado para baixo, é centralizado na boca do paciente sobre as faces oclusais dos dentes inferiores, com o seu longo eixo no sentido latero-lateral. Pede-se ao paciente para ocluir suavemente. 2. O paciente inclina-se um pouco para frente e depois inclina a cabeça para trás o mais confortável possível até obter apoio. 3. O cabeçote de raios X, com o cilindro orientador, é posicionado abaixo do queixo do paciente, na linha media, centralizado em uma linha imaginária entre os primeiros molares, com uma angulação de 90° em relação ao filme. OCLUSAL DE SÍNFISE Esta projeção é executada para mostrar os dentes anteriores inferiores e a região anterior da mandíbula. A radiografia resultante assemelha-se a uma radiografia periapical ampliada da região, realizada pela técnica da bissetriz. PRINCIPAIS INDICAÇÕES CLINICAS Avaliação da região periapical dos dentes incisivos inferiores, bastante útil em crianças e adultos incapazes de tolerar o filme periapical. Avaliação do tamanho e da extensão de lesões como cistos e tumores que acometem a região anterior da mandíbula. Avaliação de fraturas na região anterior da mandíbula no plano vertical. EXECUÇÃO DA TÉCNICA E POSICIONAMENTO 1. O paciente deve estar sentado, com a cabeça apoiada, com o plano oclusal na horizontal e paralelo ao solo; 2. O filme, com o lado sensível voltado para baixo, é centralizado na boca do paciente sobre as faces oclusais dos dentes inferiores, com o seu longo eixo no sentido ântero-posterior. Pede-se ao paciente para ocluir novamente; 3. O cabeçote de raios X é posicionado na linha media, centralizado na ponta do mento do paciente, com uma angulação de 45° em relação ao filme. OCLUSAL PARCIAL OBLIQUA DE MANDÍBULA Esta projeção é realizada para permitir a visualização da imagem da glândula submandibular. Entretanto, pelo sentido oblíquo do feixe de raios X, todas as estruturas anatômicas aparecem distorcidas. PRINCIPAIS INDICAÇÕESCLINICAS Detecção de cálculos radiopacos na glândula salivar submandibular. Avaliação da posição vestíbulo-lingual de dentes terceiros molares não- erupcionados. Avaliação da extensão e expansão de cistos, tumores e distrofias ósseas na região posterior do corpo e no ângulo da mandíbula. EXECUÇÃO DA TÉCNICA E POSICIONAMENTO 1. O filme, com o lado sensível voltado para baixo é colocado na boca do paciente sobre as faces oclusais dos dentes inferiores do lado a ser examinado, com o seu longo eixo no sentido ântero-posterior. Pede-se ao paciente para ocluir novamente; 2. A cabeça do paciente é apoiada, em seguida rotacionada para o lado oposto a ser examinado, e o mento é levantado. Essa rotação para o posicionamento permite o subseqüente posicionamento do cabeçote de raios X. 3. O cabeçote de raios X, com o cilindro orientador, é posicionado para cima e para frente em relação ao filme, na região inferior e posterior do ângulo da mandíbula, e paralelo à face lingual da mandíbula.
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