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Haemonchus spp - Revisão Geral

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Medicina Veterinária 
Haemonchus spp.
 Haemonchus contortus  Caprinos e 
ovinos 
 Haemonchus placei  Bovinos 
 
CARACTERÍSTICAS 
 Nematóide tricostongilideo; 
 Não há risco zoonótico. 
 Forma adulta encontra-se na porção 
glandular do abomaso; 
 
 Extremidade anterior afilada e cápsula 
bucal pequena. Possui uma lanceta 
minúscula; 
 Os machos possuem espículos em 
formato de ‘y’, com ganchos e 
gubernáculo; 
 
 Macho e fêmea possuem duas papilas 
cervicais proeminentes, espiriformes e 
dirigidas para trás; 
 
 São avermelhados e com “desenho” 
em “espiral” ao longo do corpo; 
 
 Usa sua lanceta perfurante para 
perfurar a mucosa do abomaso e 
chegar à circulação sanguínea. 
 
CICLO BIOLÓGICO 
1. Fêmeas põem seus ovos que são 
liberados no ambiente pelas fezes. 
2. L1 se desenvolve nas primeiras 24 h e 
sai do ovo. 
3. L1 se alimenta da massa fecal e se 
torna L2, em seguida L3  L3 possui a 
bainha de L2 o que faz dela mais 
resistentes ao ambiente. 
4. L3 se espalha pela vegetação, quando 
a temperatura está mais agradável ela 
Fêmeas põem até 15 
mil ovos por dia. 
Ordem Strongylida 
Superfamília Trichostrongyloidea 
Família Trichostrongylidae 
Gênero Haemonchus 
 
 
Medicina Veterinária 
sobe para a ponta da folha e assim é 
ingerida pelo ruminante. 
5. No rúmen perde a bainha extra e se 
direcionam para o abomaso. 
6. L3 penetram as glândulas gástricas e 
fazem ali suas mudas de L4 e depois 
L5. 
7. Após 72H aproximadamente, retornam 
para o lúmen e se tornam adultos. 
8. Fixam-se ali para reprodução. 
 
 
 
 
 
 
 
PATOGENIA 
 Hemoncose hiperaguda: Devido a enormes 
quantidades de parasitas provoca 
anemia (espoliação sanguínea e liberação 
de substâncias anticoagulantes), fezes de 
cor escura e morte súbita por causa da 
anemia. Pode haver também gastrite 
hemorrágica intestinal. 
 Hemoncose aguda: Principalmente em 
animais jovens com infecções intensas. 
Anemia acompanhada de 
hipoproteinemia, que provoca o 
edema submandibular, ascite (edema 
abdominal), letargia, fezes escurecidas e 
queda de lã, podendo levar o animal a 
óbito. 
 Hemoncose crônica: A anemia e a 
hipoproteinemia podem ser graves 
dependendo do estado físico do 
animal. Há perda de peso e fraqueza. 
 Anemia é o sinal clínico mais evidente. 
Para avaliar o nível de anêmico do 
animal e se seu estado é serio ou não é 
usado o método de famacha; 
 
 Esse verme destrói as gll. gástricas, o 
que resulta em aumento do pH no 
abomaso (acidez fisiologicamente é 
provocada pela glândulas), prejudicando 
a ativação de pepsinogênio (depende 
do pH ácido para ser ativado) em pepsina 
(enzima digestiva de proteínas), logo, há 
perda de proteínas pelo epitélio; 
 Causa gastrite, edema e necrose na 
mucosa; 
 Obs: Geralmente não há diarréia. 
L3 se acumulam no orvalho das 
plantas, e assim são ingeridas pelo 
animal. 
 
Cada espécie adulta suga 
cerca de 0,05 mL de 
sangue por dia. 
 
Medicina Veterinária 
 
EPIDEMIOLOGIA 
 Grande prevalência no Brasil; 
 Desenvolvem grande resistência a anti-
helmínticos; 
 Temperatura e ambiente favoráveis 
para seu desenvolvimento; 
 As chuvas intensas propiciam a 
migração de muitas larvas para a 
pastagem. 
 
 
REFERÊNCIA 
Gonzalez, M. S. Parasitologia na Medicina 
Veterinária, 2ª edição. Rio de Janeiro: Grupo 
GEN, 2017.

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