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Introdução à Computação em Nuvem

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Aula 01 – Aspectos Conceituais de Computação em Nuvem
Olá, Pessoal!
Iniciamos a aula 01 com o seguinte questionamento: o que é computação em nuvem?
De forma bem resumida, a computação em nuvem é o fornecimento de serviços de computação, incluindo servidores, armazenamento, bancos de dados, rede, software, análise de dados, Machine Learning, entre outros. Todos esses recursos são acessíveis pela internet para oferecer INOVAÇÃO, RECURSOS FLEXÍVEIS e ESCALABILIDADE.
No modelo de negócio de computação em nuvem, o usuário normalmente paga apenas pelos serviços que usa, com o modelo pay-per-use. Isso ajuda a reduzir os custos operacionais e a manter a infraestrutura com mais eficiência, pois permite escalonar conforme as necessidades da organização. São características muito vantajosas para serviços com características sazonais.
Esse modelo ainda permite que o administrador transfira parte da sua infraestrutura local para data centers acessíveis pela internet e gerenciados por empresas provedoras de nuvem.
Os provedores possuem infraestrutura espalhada em data centers por todo o mundo, o que possibilita ter mais resiliência e confiabilidade, pois os backups dos dados dos clientes podem ser armazenados em mais de uma localização geográfica. Tal infraestrutura permite ao administrador manter seus recursos de TI distribuídos geograficamente, sempre que precisar.
Existem pelo menos três tipos de computação em nuvem:
· Nuvem Pública
· Nuvem Privada
· Nuvem Híbrida
Nuvem Pública
Caracteriza-se pela hospedagem de aplicações ou máquinas virtuais em um provedor de nuvem que atende diversos clientes. Neste caso, um mesmo host físico pode atender diferentes clientes. O provedor, por sua vez, usa uma interface de autosserviço para isolar os dados entre os clientes. Como exemplo de provedores de nuvem, temos: AWS, Azure, Google, Digital Ocean, etc.
Nuvem Privada
Este modelo a hospedagem é dedicado a um único cliente e gerenciado por ele. Geralmente ficam dentro da própria organização, ou em infraestrutura adquirida ou alugada para uso exclusivo, por exemplo um colocation. Este modelo tem preferência para armazenamento de dados estratégicos ou que precisam de baixa latência, pois os servidores estão dentro da organização.
O termo latência, mencionado anteriormente, refere-se à latência de rede, pois, no caso da necessidade de acesso à determinada aplicação ser apenas interno, seria mais lógico hospedá-la na infraestrutura local. Em tese, o tempo de resposta seria menor do que se estivesse em um data center no sul do país, por exemplo.
Ressalta-se que uma nuvem privada só pode receber esta denominação se houver a existência de uma camada de software (OpenStack, CloudStack, etc.), que possibilite o autosserviço. Isto é, uma camada de software que permite ao usuário final ter acesso a recursos de infraestrutura, sem a necessidade de um especialista para isso, em que o próprio usuário, neste caso, seria capaz de criar seu ambiente.
Nuvem Híbrida
Trata-se da combinação dos dois modelos, mencionados anteriormente, interconectados. Também deve possuir uma camada de software que permita transferir cargas de trabalho entre ambas (pública e privada).
Este modelo traz o melhor dos dois mundos, pois permite manter dados mais estratégicos dentro da organização e utilizar a nuvem pública como extensão da infraestrutura interna, escalando aplicações sempre que for necessário.
Este modelo reflete uma forte tendência para adoção na nuvem de governo, inclusive com mais de uma nuvem pública. Arquiteturas com mais de uma nuvem são denominadas Multicloud.
Principais Benefícios da Computação em Nuvem:
· Rapidez e Flexibilidade: rápida implantação de serviços e aplicações perfeitamente escaláveis (horizontal/vertical), inclusive de forma automatizada.
· Custo: como mencionado anteriormente, o usuário paga pelo uso. Este modelo de negócio oferece a possibilidade de contratação de um serviço que é ajustável às suas necessidades, ou seja, em vez de pagar um valor fixo para utilizar durante todo o mês, o usuário arca apenas com os gastos relativos ao tempo em que o servidor estava ligado. Este modelo permite que a organização estipule melhor seu planejamento financeiro e utilize o serviço dentro de suas reais necessidades e possibilidades.
· Marketplace: o usuário passa a ter acesso simplificado e global a diversos recursos. Os provedores possuem um amplo catálogo de recursos, tecnologias e serviços disponíveis para uso imediato. Funciona exatamente como um mercado, em que o cliente escolhe o produto que deseja utilizar e paga por seu uso.
Obs.: Ao utilizar um produto de terceiros no Marketplace, o cliente provavelmente terá que arcar com custo de aluguel de licença, que muitas vezes não é debitado dos créditos adquiridos junto ao provedor. Este assunto é abordado com mais detalhes na aula número 08: Controle de Custos.
· Manutenção Simplificada: estes ambientes têm baixo índice de manutenção. Em geral, os grandes provedores de nuvem trabalham com SLA’s a partir de 99,9% de disponibilidade, o que significa que, durante um mês, o serviço só poderá estar offline por 43 minutos e 12 segundos. Esse percentual pode aumentar em decorrência da criação de mecanismos dentro da própria nuvem, que aumentam a disponibilidade.
· Confiabilidade: os data centers dos principais provedores possuem certificações e procedimentos de padrões internacionais. Inclusive, há provedores que detêm mais de 90 certificações de conformidade, incluindo diversas específicas para regiões e países em todo o mundo, como EUA, Brasil, União Europeia, Alemanha, Japão, Reino Unido, Índia e China. Governos como o dos Estados Unidos já possuem data centers inteiros dedicados e gerenciados por provedores privados.

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