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Gestao_de_Residuos_aula_13-10-10

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Disciplina: Poluição dos Solos 
Aula: Gestão de Resíduos 
Professor Márcio de Souza S. Almeida 
UFRJ – Escola Politécnica 
Eng. Ambiental 
Classificação de resíduos sólidos 
NBR 10004 / 2004 
 Norma Regulamentadora em vigor desde 30/11/2004. 
 Definição Resíduos Sólidos: 
 “Resíduos nos estados sólido e semi-sólido que resultam das 
seguintes atividades: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, 
agrícola, de serviços de varrição.” 
 70 pgs, sendo 5 de texto e restante de anexos, contendo 
listagens de: 
 Resíduos perigosos; 
 Constituintes dos resíduos perigosos; 
 Substâncias tóxicas e agudamente tóxicas; 
 Concentrações - limite máximo no extrato do teste de 
lixiviação; Concentração mínima para caracterizar o 
resíduo como perigoso. 
Classificação de resíduos 
 Classe I – Perigoso 
 Classe II - Não Perigoso 
– II A - Não Inertes 
– II B - Inertes 
 
Classe I - Resíduo Perigoso: 
 Pode apresentar risco (à saúde e ao meio 
ambiente, se: 
 
 Inflamabilidade: ponto de fulgor inferior a 60oC, 
produz fogo por fricção; 
 Corrosividade: Ser aquosa e apresentar pH  2 
ou pH  12,5. 
 Reatividade: reagir de forma violenta e imediata, 
gerando gases e vapores. Concentrações - limite 
máximo no extrato do teste de lixiviação; 
 Toxidade e Patogenicidade: consultar anexos da 
norma. 
 
Resíduos Classe IIB – Inertes 
 Quando não tiverem nenhum de seus 
constituintes solubilizados à concentrações 
superiores aos padrões de potabilidade da 
água 
 Exemplos de resíduos (Anexo G da norma): 
restos de alimentos, sucatas de materiais 
ferrosos e não ferrosos, resíduos de papel e 
papelão, de madeira, de borrachas, de 
minerais não metálicos, de plásticos 
polimerizados, de bagaço de cana,. 
Resíduos Classe IIA 
Não Inertes 
Não se enquadram nas categorias de 
Resíduos Classe I ou Classe IIB. 
Podem ter propriedades tais como: 
combustibilidade, biodegradabilidade 
ou solubilidade em água. 
Outras normas de resíduos sólidos 
 ABNT NBR 10005:2004 
– Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos 
 ABNT NBR 10006:2004 
– Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos 
 ABNT NBR 10007:2004 
– Amostragem de resíduos sólidos 
 ABNT NBR 12808:1993 
– Resíduos de serviço de saúde – Classificação 
 ABNT NBR 14598:2000 
– Produtos de petróleo 
 USEPA - SW 846 
– Test methods for evaluating solid waste – Physical/chemical methods 
 
Manifesto de Resíduo 
 Qualquer indústria deve classificar seus 
resíduos gerados, de acordo com a sua 
origem, em: 
– quantidades geradas; 
– composição aproximada (NBR 10004); 
– poluentes potenciais (NBR 10004); 
– local de estocagem; 
– método de tratamento; 
– destino final. 
Resíduos perigosos 
 Colocam em risco a saúde ou a vida de seres 
humanos ou de organismos vivos, não 
degradáveis e que podem ter um efeito 
detrimental cumulativo; 
 Estima-se (EUA) que 10 a 15% dos resíduos 
gerados são perigosos; 
 90% dos resíduos perigosos (EUA) são 
líquidos; 
 60% destes são líquidos orgânicos e 40% são 
líquidos inorgânicos. 
Resíduos de líquidos orgânicos 
 Líquidos solúveis em água, r < 1,0: metanol, etanol e 
acetona (0,79) 
 Líquidos não solúveis em água, denominados de 
NAPLs (non-aqueous-phase-liquids) 
 LNAPLs: Líquidos leves, r < 1,0: benzeno (0,88), 
gasolina (0,73); bóiam sobre o lençol freático 
 DNAPLs: Líquidos pesados, r > 1,0: tricloroetano 
(1,32), TCE (1,46), percloroeteno PCE (1,62); migram 
para as camadas profundidas, localizando-se em geral 
no contato com as camadas impermeáveis inferiores 
A remediação da contaminação de NAPLs, e em particular 
de DNAPLs, é um desafio ambiental. 
Vazamento de LNAPL 
Vazamento de DNAPL e 
contaminação do subsolo 
Principais tipos de resíduos 
 Industriais 
 Municipais 
 Hospitalares 
 Mineração 
 Lodos de: 
– ETE (esgoto) 
– ETA (água) 
 Dragagem 
Disposição de resíduos perigosos 
 Land-farming 
– bioremediação em lagoas de acumulação. 
 Incineração 
– forma mais comum de destinação para resíduos com 
elevado poder calorífico 
 Co-processamento 
– utilização de resíduos como substitutos parciais de 
matéria prima e/ou combustível no sistema de forno 
de produção de clinquer na fabricação do cimento; 
até dez vezes mais barato do que a incineração. 
Cinzas geradas são incorporadas ao clinquer. 
Co-processamento 
 Permite o reaproveitamento da energia do 
resíduo como substituto ao combustível 
convencional, e/ou; 
 Reaproveitamento do resíduo como substituto 
dos componentes alienígenas adicionados na 
produção do clinquer. 
 Também tem sido utilizado para imobilização de 
metais pesados por incorporação em produtos 
cerâmicos ou tijolos (resíduos em 5 a 10% da 
massa) 
Armazenamento temporário de 
resíduos perigosos 
 Em tambores de PEAD cintados, enquanto 
aguardam o envio para a incineração ou co-
processamento 
 Local de estocagem: 
– área coberta, bem ventilada; 
– tambores depositados sobre uma laje de concreto 
com canaletas drenantes para um tanque de 
acumulação. 
Futura área coberta 
Área de estocagem coberta: big bags 
Área de estocagem coberta: big bags 
Disposição de Resíduos perigosos em aterros 
( Pouco Usual) 
Principais tipos de resíduos 
 Industriais 
 Municipais 
 Hospitalares 
 Mineração 
 Dragagem 
Resíduos Municipais 
 Misturas heterogêneas de resíduos residenciais e 
comerciais; 
 Disposição em “lixões” ou em aterros sanitários 
controlados; 
 Média diária de lixo (Brasil): < 1,0 kg/indivíduo; 
 Países em desenvolvimento: 
 maior quantidade de lixo orgânico. 
 tendência de reaproveitamento de metais, madeira; borracha e 
couro (ex., cidades de Madras e Nairobi); 
 Incineração e reciclagem/compostagem => diminuem 
volumes de aterros; 
 Cinza de incineração => 20-25% em peso do lixo, mas 
com componentes tóxicos => lixiviação => contaminação 
do lençol freático. 
Disposição de resíduos municipais 
Principais tipos de resíduos 
 Industriais 
 Municipais 
 Hospitalares 
 Mineração 
 Dragagem 
Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) 
ou Hospitalares 
 Principal risco: infecto-contagioso - doenças 
respiratórias, epidérmicas, tifo, cólera, etc. 
 Principal cuidado: acondicionamento e manuseio (uso 
de EPI: luvas, máscaras, botas, etc) 
 Tempo de sobrevivência de micro-organismos no lixo: 
dezenas de dias a milhares de anos 
 Hospital médio descarta 9t de resíduo infectante/mês 
 Gestão de RSS: NBR 12807 a 12810 – NBR 12809: 
intra-unidade. 
Conama 6 16/9/91: Tratamento de 
Resíduos sólidos de saúde RSS 
 Grupo A: presença de agentes biológicos – sangue e 
derivados, tecidos, órgãos, secreções, equipamentos 
cirúrgicos 
 Grupo B: presença de agentes químicos – resíduos 
farmacêuticos 
 Grupo C: presença de material radioativo (fontes não 
seladas – Césio 137 GO) – Resol. CNEN 6.05; 
 Grupo D: resíduos comuns – alimentos, papéis, etc. 
 NBR 12808: separação de RSS: sépticos (A e B) e 
assépticos (C) 
Tratamento de RSS 
 Convencional: Incineração (850 a 1200oC) 
 Alternativas: Autoclavagem (esterização a 
vapor); Desinfecção Química e Microondas 
– Destinam-se a resíduos infectantes (Grupo A); não 
podem receber resíduos químicos e radioativos; 
– Microondas tem restrição na quantidade de materiais 
– Em geral estas técnicas reduzem basicamente 
volume e não massa. 
 Co-disposição com resíduos domiciliares não é 
permitida (Conama 05/93) 
 
Principais tipos de resíduos 
 Industriais 
 Municipais 
 Hospitalares 
 Mineração 
 Dragagem 
Resíduos de Mineração 
 Gerados durante a extração de metais, 
fertilizantes, argilas; 
 Em geral armazenados em áreas de 
mineração/extração; 
 Podem se tornar fontes de poluição, se não 
gerenciados adequadamente. 
 Com a maior demanda de recursos naturais => 
exploraçãode materiais de pior qualidade => 
quantidade maior de resíduos. 
 
 
Métodos de disposição de resíduos 
de mineração 
 Lagoas de acumulação; 
 
Barragens de rejeitos; 
 
Re-injeção em minas já utilizadas. 
Tipos de resíduos gerados pela 
mineração 
Fração Grossa: em geral disposta em 
barragens de rejeitos (“tailings dams”). 
se não perigosa, pode ser utilizada como 
material de construção; 
Fração Fina (coloidal): em geral 
suspensa em água, gera grande 
quantidade de material; não deve ser 
reinjetada => inundações, 
Exemplos de resíduos de mineração 
 Carvão: cerca de 15% do carvão resulta em 
cinza, algumas categorias de cinzas utilizadas 
na estabilização de solos (pavimentação); 
 Rochas Fosfáticas: para produção de 
fertilizantes; gera 2/3 de resíduos, 50% areia e 
50% argila fina em suspensão, volume inicial de 
sólidos 4%; várias semanas de sedimentação 
para atingir 10% de sólidos => dezenas de anos 
para redução apreciável de volume. 
Rejeitos de Mineração 
disposição da fração granular 
Rejeitos de Mineração 
disposição da fração granular 
(cont.) 
Bacia de resíduos de mineração: vista geral 
Principais tipos de resíduos 
 Industriais 
 Municipais 
 Hospitalares 
 Mineração 
 Dragagem 
Exemplo de padrão para resíduos de 
dragagem argiloso (Holanda) 
Substância “Background 
” (mg/Kg) 
Advertência 
(mg/Kg) 
Intervenção 
(mg/Kg) 
Cd 0,8 6,4 12 
Cr 100 240 380 
Cu 36 113 190 
Hg 0,6 5,3 10 
Ni 35 122,5 210 
Zn 140 430 720 
PAH 1,0 20,5 40 
Benze no 0,1 0,5 1,0 
Tolueno 0,1 65 130 
TCE 0 30,0 60,0 
PCE 0 2,0 4,0 
 
O Canal do Fundão 
AREIA/PRAIA 
LODO 
Região Estagnada 
Baía de 
Guanabara 
Ilha do Fundão 
Projeto de Dragagem 1998 
Meia Maré 
Vazante 
Meia Maré 
Vazante 
SITUAÇÃO 
ATUAL 
SITUAÇÃO APÓS A 
DRAGAGEM 
Projeto 2007 
FONTE: Apresentação da Secretaria de Obras do RJ para a Comissão da UFRJ, julho de 
2007. 
Geossintéticos Tubulares 
Obra de Recuperação no Canal do Fundão

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