Grátis
122 pág.

3.3 de 5 estrelas









3 avaliações
Enviado por
Taiana Miranda
3.3 de 5 estrelas









3 avaliações
Enviado por
Taiana Miranda
Pré-visualização | Página 6 de 28
36b. - Pelagem dorsal mais clara, cauda quase sempre distintamente bicolor ....... ..................................................................................................................Euryoryzomys 37a. - Cauda maior que o corpo, superfície dorsal das patas clara, dorso castanho- amarelado ou alaranjado ..........................................................................Cerradomys 37b. - Cauda muito maior que o corpo, presença de mancha de pêlos mais escuros na superfície dorsal das patas, pelagem longa, dorso castanho-escuro .................. .....................................................................................................................Sooretamys 23Guia dos Roedores do Brasil, com chaves para gêneros baseadas em caracteres externos Descrição: tamanho médio, comprimento da cauda pouco menor do que o do corpo. Dorso e laterais cobertos por pêlos-guarda enrijecidos, aristiformes, com a base cinza-clara e extremidade preta ou amarelada e por sobrepêlos com extre- midades amareladas, proporcionando um aspecto geral amarelo-acinzentado, finamente tracejado de preto. Orelhas grandes, revestidas internamen- te por pequenos pêlos escuros, mas pouco pilosas externamente. Laterais sem limite definido com a coloração do ventre, que tem um aspecto geral amarelo-claro, com as bases acinzentadas dos pê- los aparentes em algumas partes, principalmente nas axilas. Superfície superior das patas coberta por pequenos pêlos brancos e cinza-claros, reve- lando-se a cor da pele subjacente. Dígitos cobertos por pêlos pequenos e claros; tufos ungueais claros. Cauda pouco pilosa, com escamas aparentes. Espécies no Brasil: Abrawayaomys ruschi. Medidas (presente estudo): Hábito e hábitat: terrestre. Habita formações florestais da Mata Atlântica. Distribuição no Brasil: A. ruschi: estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, leste de São Paulo, leste de Minas Gerais e leste de Santa Cata- rina (Cherem et al., 2005; L. Geise, com. pessoal). N E W S Táxon CC (n) CA (n) PÉ (n) O (n) MC (n) A. ruschi 125,5 (2) 116-135 100,5 (2) 85-116 30,5 (2) 29-32 18 (2) 16-20 55 (1) GêNeRO AbrAwAyAoMyS ORDeM RODeNtIA, FAMíLIA CRICetIDAe, SuBFAMíLIA SIGMODONtINAe Figura 2. Abrawayaomys ruschi. Mapa 5. Distribuição de Abrawayaomys ruschi. 24 Descrição: tamanho pequeno a médio, comprimento da cauda pouco menor do que o do corpo. Coloração do dorso variando do castanho-claro ao castanho-escuro, sem limite definido com a coloração do ventre, que é amarelo-acinzentada ou branco-acinzentada, com as bases dos pêlos acinzentadas. Orelhas grandes, pouco pilosas. Superfície superior das patas clara. Cauda pouco pilosa e com escamas epidérmicas aparentes. Quatro pa- res de mamas: peitoral, pós-axial, abdominal e inguinal. Espécies no Brasil: Akodon azarae, Akodon cursor, Akodon lindberghi, Akodon montensis, Akodon mystax, Akodon paranaensis, Akodon reigi, Akodon sanctipaulensis, Akodon serrensis e Akodon toba. Medidas (Myers & Patton, 1989a; Hershkovitz, 1990b; Christoff, 1997c; Hershkovitz, 1998d; Christoff et al., 2000e; Pardiñas et al., 2003f; Gonçalves et al., 2007g; presente estudoh): Hábito e hábitat: terrestre. Habita formações florestais, áreas abertas adjacen- tes e campos de altitude ao longo de toda a Mata Atlântica, Campos do Sul, áreas florestais da Caatinga e formações vegetais abertas e fechadas do Cerrado. Táxon CC (n) CA (n) PÉ(n) O (n) MC (n) A. azarae 94(34) g 75-113 67 (34) g 54-82 20 (34) g 19-23 14 g 12-16 22 h A. cursor 104 (33) g 80-128 93 (33) g 72-118 26 (33) g 22-30 18 (33) g 14-21 45,5 (187) h 30-70 A. lindberghi b 92 (6) 86-94 63 (6) 56-66 18,7 (6) 18-19 13,3 (6) 13-14 18 (4) 16-19 A. montensis c 107 (44) 92-123 89,5 (42) 66-98 23,5 (43) 22-25 16,3 (42) 15-18 44,1 (23) 30-56 A. mystax 85 (54) g 66-111 68 (54) g 59-76 19 (54) g 16-22 13 (54) g 11-18 19 (12) d 16-25 A. paranaensis 109,8 (19) e 93-125 83,1 (19) e 72-89 22,8 (18) e 21,6-23,8 17,2 (19) e 12,8-19,7 32,4 (4) f 20-51 A. reigi (8) f 92-123 (8) f 79-97 (8) f 23-27,6 (7) f 16-19 (1) h 30,1 A. sanctipaulensis b 93 (4) 86-100 72 (4) 63-81 23,8 (4) 23-25 15 (4) 13-17 - A. serrensis 97,6 (9) f 90,5-110 84,8 (9) f 76-98,5 23,3 (9) f 22-25 15,2 (9) f 12,5-17 26,3 (33) h 16-42 A. toba a 118,6 * (78) * média CT- média CA 85,1 (79) 25,5 (79) 19,2 (77) - GêNeRO Akodon ORDeM RODeNtIA, FAMíLIA CRICetIDAe, SuBFAMíLIA SIGMODONtINAe Figura 3. Akodon montensis. 25Guia dos Roedores do Brasil, com chaves para gêneros baseadas em caracteres externos Distribuição no Brasil: A. azarae: centro leste do estado do Rio Grande do Sul; A. cursor: região costeira, do estado da Paraíba ao Paraná, e no leste do estado de Minas Gerais; A. lindberghi: Distrito Federal e estado de Minas Gerais; A. montensis: do estado do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul e no leste do estado de Minas Gerais; A. mystax: endêmico do Maciço do Caparaó, em áreas de altitudes elevadas nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo (Hershkovitz, 1998; Gonçalvez et al., 2007); A. paranaensis: do estado do Rio de Janeiro ao norte do Rio Grande do Sul; A. reigi: sudeste do estado do Rio Grande do Sul (González et al., 1998); A. sanctipaulensis: nordeste do estado de São Paulo (Hershkovitz, 1990); A. serrensis: do estado do Espírito Santo ao norte do Rio Grande do Sul; A. toba: sudoeste do estado do Mato Grosso do Sul (Carmignotto, 2004). N E W S A. reigi A. serrensis A. sanctipaulensis A. azarae A. cursor A. mystax A. montensis A. paranaensis A. lindberghi A. toba Mapa 6. Distribuição das espécies de Akodon no Brasil. 26 Descrição: tamanho pequeno, comprimento da cauda menor do que o do corpo. Pelagem do dorso em tons cas- tanhos, de intensidade variável, a parte posterior algu- mas vezes mais escura. Laterais clareando-se em direção ao ventre, do qual são separadas por limite bem definido. Pêlos ventrais com partes distais esbranquiçadas e ba- ses cinza-escuras. Região labial coberta por pêlos curtos esbranquiçados, formando uma área aveludada na ponta do focinho de 6-10 mm de diâmetro, que é muito inchada e de cor rosada em espécimes vivos. Patas anteriores e posteriores cobertas por pêlos grisalhos, ou inteiramen- te despigmentados, revelando-se a cor rosada da pele subjacente. Cauda moderadamente pilosa, mas com as escamas epidérmicas aparentes, e fracamente bicolor, com pêlos inteiramente castanho-escuros na superfície superior e com a metade distal esbranquiçada na super- fície ventral. Espécies no Brasil: Bibimys labiosus. Medidas (Gonçalves et al., 2005a; presente estudob): Hábito e hábitat: terrestre. Habita formações florestais da Mata Atlântica. Distribuição no Brasil: B. labiosus: em localidades isoladas, do norte do Rio Grande do Sul ao sudeste de Minas Gerais e ao estado do Rio de Janeiro, onde um espécime (MN 62395) foi obtido em 5/8/1971 em Vieira, em Teresópolis. Táxon CC (n) CA (n) PÉ (n) O (n) MC (n) B. labiosus 85 (3) a 76-90 76 (2) a,b 69-85 22 (3) a 21-23 16 (3) a 14-18 (3) b 20-40 N E W S GêNeRO bibiMyS ORDeM RODeNtIA, FAMíLIA CRICetIDAe, SuBFAMíLIA SIGMODONtINAe Figura 4. Bibimys labiosus. Mapa 7. Distribuição de Bibimys labiosus no Brasil. 27Guia dos Roedores do Brasil, com chaves