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1 Gabrielle Nunes | P2 |2020.1 [HEMOGRAMA] INTRODUÇÃO HEMOGRAMA: Estuda as células sanguíneas (hemácias, leucócitos e plaquetas), bem como as patologias ligadas ao mesmo. Está composto pelo eritrograma (série vermelha), leucograma (série branca) e plaquetograma. ERITROPOIESE O QUE INTERFERE NOS RESULTADOS? ▪ Fase pré-analítica; coleta/ manipulação da amostra; Razões endógenas; ▪ Tubos: Tubos com a presença de anticoagulante: EDTA (Hemograma); Heparina; Citrato (Coagulograma); ▪ Fase analítica e fase pós-analítica (interpretação dos resultados pelo laboratório); PATOLOGIAS QUE ALTERAM O HEMOGRAMA ▪ Anemias ferropênicas e megaloblásticas (carenciais); ▪ Anemias de doenças crônicas ▪ Anemias hemolíticas (genéticas) ▪ Infecções bacterianas e virais ▪ Leucemias ▪ Neoplasias 2 Gabrielle Nunes | P2 |2020.1 ERITROGRAMA Está relacionado ao estudo das anemias e eritrocitoses. Está comporto por parâmetros e índices hematimétricos. PARÂMETROS: RBC: Número total de hemácias Hematócrito: Porcentagem da hemácia no volume total de sangue Hemoglobina: Proteína responsável pela oxigenação do sangue ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS: VCM: Volume corpuscular médio; corresponde ao tamanho das hemácias; VN: 80 a 98 fL - VCM = Ht x 10 / Hm HCM: Hemoglobina corpuscular média; corresponde ao peso de hemoglobina presente no sangue; VN: 27-33 pcg - HCM= Hb x 10/ Hm CHCM: Concentração da hemoglobina corpuscular média; VN: 31-36 g/dL - CHCM= Hb x 100/ Ht RDW: Índice Geral de anisocitose (variação no tamanho das hemácias); Amplitude de distribuição das hemácias; VN: 11-15% OBS: HCM e CHCM expressam a cor das hemácias; Nomenclatura usada no eritrograma Anisocitoses por microcitose ou macrocitose: Anisocitoses são alterações/ diferenças no tamanho das hemácias. Avaliado através do RDW e é considerado elevado acima de 15%. Quando apresenta valores baixos não tem relevância clínica. ▪ Microcitose: Termo técnico usado para descrever as hemácias diminuídas de tamanho. Corresponde a um VCM abaixo de 80 fentolitros (adultos) ▪ Macrocitose: Termo técnico utilizado para as hemácias aumentadas de tamanho. Corresponde a um VCM acima de 100 fentolitros (adultos) Hipocromia: Redução da coloração do eritrócito. Pode ser citado quando ocorre a diminuição do HCM e/ou do CHCM. Qualquer condição que provoca microcitose pode vir acompanhada de Hipocromia. Policromasia: Presença de reticulócitos em sangue periférico (hemograma); o termo é usado para descrever hemácias com cores diferentes; O significado clínico é que a medula está mandando a célula precursora da hemácia para o sangue periférico. ▪ Quando a policromasia é descrita no hemograma de um paciente que está fazendo uso de sulfato ferroso, é a prova que a medula está respondendo ao tratamento. Anisocromia: Variabilidade acentuada na densidade de cor dos eritrócitos, o que indica um contéudo desigual de Hb entre as hemácias. Pecilocitores ou poiquilocitoses: Qualquer formato anormal da hemácia caracteriza uma poiquilocitose. É obrigado a sua descrição quando encontrada na lâmina do paciente. ▪ Algumas pecilocitoses: esferócitos, dacriócitos (lágrima), codócitos (hemácias em alvo), estomatócito, drepanócito( hemácias em “foice”), eliptócitos, esquizócitos; ▪ Principais causas: Anemias carenciais e hemolíticas, hepatopatias, patologias gástricas, neoplasias, trauma ou choque celular; 3 Gabrielle Nunes | P2 |2020.1 VALORES DE NORMALIDADE (VN) Análise mais importante: POLICITEMIA X ANEMIA HEMOGRAMA NO DIAGNÓSTICO DAS ANEMIAS Anemia é a diminuição do volume de hemácias ou de hemoglobina (Hb) por unidade de volume de sangue . Como os valores de Hb variam de acordo com a idade e gênero, a OMS considera anemia em crianças menores de cinco anos e gestantes quando os níveis de Hb encontram-se abaixo de 11g/dL. Para crianças entre 5 e 11 anos, quando a Hb for inferior a 11,5g/dL; em adolescentes de 12 a 14 anos e mulheres não-grávidas, níveis abaixo de 12g/dL; e em indivíduos do sexo masculino acima de 15 anos e mulheres após menopausa, quando menor que 13g/dL. Os sinais e sintomas da anemia resultam do estado de hipóxia tecidual e a magnitude das manifestações clínicas dependerá de diversos fatores como: se a instalação da anemia ocorreu aguda ou cronicamente, da causa da anemia, do tipo de doença associada, idade do paciente, dentre outras. Anemia que se desenvolvem insidiosamente permitem que o organismo de adapte às baixas tensões de oxigênio causando sintomas mais discretos. Já anemia que se instalam rapidamente apresentam sintomas evidentes, em geral com HG entre 9 a 10g/dL. Principais sintomas: Dispneia, cansaço após esforço físico comum, astenia, palpitações, cefaleia, sonolência, letargia, vertigens, palidez cutâneo mucosa. Sinais específicos de algumas anemias: Icterícia, glossite, neuropatias; Unha em colher, queilose angular e língua careca (anemia ferropriva); Presença de petéquias associadas a trombocitopenias; Esplenomegalia associada a doença hepática crônica; ANEMIA FERROPÊNICA FISIOPATOLOGIA: O ferro é um componente estrutural e funcional da hemoglobina, cada Hb é formada por 4 átomos de ferro. Na ausência ou diminuição do ferro, vai ocorrer uma diminuição na concentração da hemoglobina, a hemácia vai reagir diminuindo seu tamanho para “segurar” o resto da hemoglobina que está dentro da mesma. → Vale a pena lembrar que nos casos de má absorção, também pode ocorrer deficiência combinada de vitamina B12, sendo que nesses casos o voluma corpuscular médio (VCM) pode estar normal, dificultando o diagnóstico. → Não há perda fisiológica do ferro, sendo assim, essa perda pode ser provocado por sangramentos decorrentes de úlceras, gastrites e miomas, parasitoses, deficiência alimentar e gestação; CARACTERÍSTICAS DO ERITROGRAMA: Hemoglobina e hematócritos abaixo do valor de referência; VCM e HCM abaixo do valor de referência; RDM acima do valor de referência; Presença de microcitose, hipocromia e na maioria dos casos pecilocitoses por eliptócitos e células em alvo; Pode apresentar plaquetose; O número de reticulócitos, assim como em qualquer outra anemia hipoproliferativa, encontra-se diminuído. 4 Gabrielle Nunes | P2 |2020.1 OBS: Todas estas alterações só aparecem na anemia ferropênicas instalada. Na anemia em estágio inicial os índices ainda estão normais. No início da depleção do ferro, observamos uma população mista, com hemácias normocíticas e microcíticas. Com o progredir da deficiência aumenta a população de hemácias microcíticas, acrescidas de outras alterações de forma, características de anemia ferropriva. A anemia ferropriva faz diagnóstico diferencial com as alfa e beta talassemias heterozigóticas. Nesses casos em que ambas cursam com microcitose e Hipocromia, a cinética do ferro deve ser fundamental para o diagnóstico final. EXAMES COMPLEMENTARES P/ DIAGNÓSTICO: Dosagem da ferritina sérica: Avalia o estoque corporal de ferro, valores abaixo de 15 ng/mL em adultos refletem uma deficiência de ferro. Saturação da transferrina: (calculada a partir da relação ferro sérico/capacidade ferropéxica total) reflete a medida de ferro disponível para eritropoese, independente dos estoques de ferro. O índice de saturação de transferrina abaixo de 15% é considerado como ferropenia. OBS: Na talassemia B heterozigótica as hemácias tendem a ser mais microcíticas do que na anemia ferropriva, e consequentemente, os valores de VCM e HCM tendem a ser mais baixos e o número de hemácias mais altos. Além disso, o tamanho das hemácias na anemia ferropriva é mais heterogêneo do que na talassemia B heterozigótica, em decorrência das hemácias produzidas em diferentes fases da deprivação do ferro durante a instalação da anemia ( RDW (+)) Tratamentocom reposição de ferro, sendo o sulfato ferroso o melhor quando se leva em consideração custo/benefício. ANEMIA MEGALOBLÁSTICA FISIOPATOLOGIA: Resultante do defeito da síntese do DNA causada por deficiência de vitamina B12 e/ ou ácido fólico. O defeito de síntese de DNA leva a maturação anormal de RBC (déficit na maturação nuclear das hemácias). Devido a falta de amadurecimento são visualizados os macrócitos ou megaloblastos, além de outras células jovens das outras linhagens. CARACTERÍSTICAS DO ERITROGRAMA: Hemoglobina e hematócritos diminuídos; VCM e HCM aumentados; RDW acima do valor de referência; Anisocitose por macrocitose, policromasia, hemácias jovens (eritroblastos). Podendo apresentar alterações em outras séries sanguíneas, como leucopenia, plaquetopenia ou mesmo pancitopenia. DEMAIS EXAMES: Nos leucócitos é comum a presença de neutrófilos polissegmentados (5% ou mais de neutrófilos com 5 lobos ou pelo menos um neutrófilo com mais de 6 lobos). Outras alterações laboratoriais comuns são: aumento de bilirrubina indireta, DHL alto, devido à eritropoese ineficaz e reticulócitos baixos. No mielograma, a apresentação é típica com hiperplasia da linhagem vermelha e presença de eritroblastos com maturação megaloblástica, mielócitos e metamielócitos de volume aumentado, com núcleos gigantes. A dosagem de vitamina B12 está diminuída, sendo considerada deficiência quando os valores se encontram abaixo de 200pg/ml. Nos casos de Anemia Perniciosa, a dosagem de anticorpos (anti- fator intrínseco e anti-mucosa gástrica) ajudam na confirmação diagnóstica. 5 Gabrielle Nunes | P2 |2020.1 ANEMIA DE DOENÇAS CRÔNICAS É definida como uma anemia hipoproliferativa e é o tipo mais frequente entre pacientes hospitalizados. Laboratorialmente pode apresentar-se por hipoferremia na presença de estoques adequados de ferro. Ocorre sempre associada a infecções crônicas como tuberculosa, HIV, neoplasias, doenças inflamatórias como lúpus e artrite reumatoide, doenças inflamatórias intestinais, doenças renais, dentre outras. FISIOPATOLOGIA: Ativação do sistema imune e inflamatório, liberação de citocinas e proteínas de fase aguda provocando: 1. Anormalidades no metabolismo do ferro e deficiente utilização do mesmo; 2. Produção inadequada de eritropoetina (glicoproteína que controla a eritropoiese) e bloqueio na resposta dos precursores eritróides a EPO; 3. Redução no tempo de vida das hemácias 4. Proliferação e diferenciação inadequada das células eritróides. Geralmente são anemias normocromicas e normocíticas, mas com a retenção do ferro, pode haver microcitose e hipocromia. A retenção do ferro ocorre devido a presença das citocinas que reduzem o ferro para a eritropoese, causando uma discreta ferropenia (ferro sérico), mas com estoques normais. (Ferritina). HEMOGRAMA: Os índices hematimétricos estão normais; Hemoglobina e hematócritos diminuídos; INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA A deficiência na síntese de eritropoetina decorrente da insuficiência do rim prejudica o processo de eritropoiese, assim como, toxinas urêmicas e drogas podem contribuir para a inibição da eritopoese, provocando, desta forma, a anemia. Essa anemia apresenta-se como normo, normo, podendo ser micro/hipo. HEMOGRAMA: Hemoglobina, HTC, RBC baixos; índices normais; Morfologicamente as hemácias podem apresentar pecilocitoses como esquizócitos e cremação (equinócitos e acantócitos); Leucograma e plaquetograma geralmente normais, salvo quando estão associadas a outras patologias infecciosas; Acompanhar a cinética do ferro no paciente: ferro, ferritina, IST; LEUCOGRAMA Está relacionado aos estudos das infecções bacterianas e virais e expressa alterações na fisiologia dos leucócitos; Os leucócitos desempenham suas funções nos tecidos e são células transitoriamente localizadas no sangue e deixam a vasculatura pelas vênulas e atuam no tecido conjuntivo, linfoide e na medula óssea, OBS: Blastos (células periféricas que em condições não fisiológicas podem ser identificadas no hemograma); Podendo ser um processo infeccioso (leucocitose) desvio à esquerda (células imaturas aparecem, e pode ser um desvio escalonado ou não escalonado): ▪ Escalonado: ▪ Não escalonado: OBS: Os tipos de linfócitos não são identificados através do leucograma, apenas em exames específicos; É composto por: WBC (Número total de leucócitos) + contagem diferencial dos leucócitos presentes em sangue periférico. VALORES DE REFERÊNCIA Leucócitos: VN= 4000-11000/ mm3 6 Gabrielle Nunes | P2 |2020.1 O QUE É DESVIO A ESQUERDA? Escalonado, quando obedece a maturação das células, ou não escalonado? Quando é identificado? Bastões > 10% ou > 500/mm3 ; Exames complementares devem ser solicitados para diferenciar a linha dessas células imaturas. Os leucócitos englobam os granulócitos, os monócitos e a série linfocitária. São células responsáveis pela defesa do nosso organismo contra uma grande diversidade de microrganismos. GRANULÓCITOS OU POLIMORFONUCLEARES Estão divididos em neutrófilos, eosinófilos e basófilos. NEUTRÓFILOS Maior proporção no sangue periférico. Realizam fagocitose e, por isso, são responsáveis pela destruição intracelular de bactérias (Presença de enzimas e proteínas no seu citoplasma); Pequena vida média na circulação: poucas horas a 6 dias; Núcleo multilobado (3-4 lóbulos), unidos por filamentos finos, pigmentação mais intensa. (+) Neutrófilos = Neutrofilia; (-) Neutrófilos= Neutropenia OBS: Passos da fagocitose e destruição de uma bactéria pelo neutrófilo: Bactéria envolvida por pseudópodes > formação do fagossomo > fusão do fagossomo com lisossomo do neutrófilo > enzimas do lisossomo digerem a bactéria > produtos de digestão são liberados; EUSINÓFILOS São pouco numerosos (2-5% dos leucócitos) e possuem vida média de 8 a 12 dias. Apresentam grânulos citoplasmáticos grandes e refráteis que coram-se com eosina, assim como, núcleo tipicamente bilobulado unido por fino filamento de cromatina. Migram para tecido conjuntivo em distúrbios cutâneos alérgicos e neoplásicos; Diminuem os efeitos das substâncias vasoativas liberadas por basófilos e mastócitos Principal proteína de composição: MBP= Proteína básica; Destruição de larvas de parasitas e células tumorais pelas proteínas MPB; Essa proteína é citotóxico para o Schistosoma mansoni e induzem a liberação da histamina dos basófilos e mastócitos. Essa proteína é tóxica para helmintos e bactericida para E. coli e Staphylococcus aureus. Neutraliza a heparina, atuando nos processos de coagulação e fibrinólise. BASÓFILOS São os granulócitos mais escassos do sangue (0 – 1% dos leucócitos). Possuem grânulos metacromáticos ricos em histaminas, serotonina e leucotrienos. É a principal fonte de histamina em circulação, que contribui como agente quimiotático para os eosinófilos para atraí-los para o foco inflamatório. MASTÓCITOS: Células presentes nos tecidos, análogas aos basófilos Nomenclatura usada no leucograma Leucocitose: Número total de leucócitos elevados. Leucopenia: Número total de leucócitos diminuídos. Normal: 4000 a 11000 leucócitos por mm³ de sangue. 7 Gabrielle Nunes | P2 |2020.1 MONONUCLEADOS OU “AGRANULÓCITOS” LINHAGEM LINFOCITÁRIA São o segundo grupo em proporção numérica no sangue periférico (30-35%) e são as únicas células do organismo capazes de reconhecer especificamente diferentes antígenos (resposta inata adquirida); Existem linfócitos grandes e linfócitos pequenos, ambos são células em repouso que quando estimuladas pelo antígenos são ativadas e estão diretamente ligadas as respostas imunológicas contra vírus; Linfocitose (+) e leucopenia (-); PLASMÓCITOS: Linfócito B, produtor de anticorpos e são ativados pelos antígenos. MONÓCITOS Correspondem a 3-7% dos leucócitos (macrófagos) do sangue , são as maiores células nosesfregaço sanguíneo e possuem vida curta: 4 a 8 horas em circulação, onde migram para os tecidos recebendo o nome de macrófagos ( Constituem o sistema fagocítico mononuclear: monócitos do sangue e macrófagos dos tecidos). São células que apresentam: núcleo ovoide (em forma de rim ou ferradura), cromatina mais frouxa que de linfócitos (mais claro) e citoplasma basófilo (com granulações pouco visíveis); Participam de fagocitose de células mortas, bactérias, destruição de células tumorais e apresentação de antígenos SANGUE PERIFÉRICO No sangue periférico é normal encontrarmos os leucócitos maduros durante a contagem diferencial: 1. Neutrófilos segmentados: 40% a 65% 2. Linfócitos: 20% a 40% 3. Monócitos: 02% a 08% 4. Eosinófilos: 01% a 05% 5. Basófilos: 0 a 1% ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS ▪ Granulações tóxicas em neutrófilos ▪ Vacúolos citoplasmáticos em neutrófilos e monócitos ▪ Atipias linfocitária ▪ Presença de blastos ▪ Hipersegmentação de neutrófilos LEUCOGRAMA DE INFECÇÕES BACTERIANAS Alterações do hemograma: ▪ Quadro de leucocitose (WBC: acima de 11.000 leucócitos); ▪ Neutrófilos e bastonetes aumentados; ▪ Linfopenia (linfócitos diminuídos); ▪ Monócitos aumentados ou não; OBSERVAÇÃO: OS MONÓCITOS SÃO GERADOS NA MÉDULA ÓSSEA E ESTÃO APENAS DE PASSAGEM NO SANGUE PERIFÉRICO, ONDE PERMANECEM POR 3 DIAS. ESSAS CÉLULAS DIRIGEM-SE AOS TECIDOS DO CORPO ONDE SE TORNAM MACRÓFAGOS RESIDENTES: Células de Kupfer (fígado), osteclastos (tecido ósseo), macrófagos alveolares (pulmão), micróglia (sistema nervoso), células mesangiais (rins); 8 Gabrielle Nunes | P2 |2020.1 ▪ Granulações tóxicas nos neutrófilos; ▪ Vacúolos citoplasmáticos em neutrófilos e monócitos OBS: Os únicos tipos de leucócitos que destroem bactérias são neutrófilos e monócitos, portanto em infecções bacterianas não existe a necessidade de aumentar outro tipo de leucócito, apenas os dois que fazem fagocitose. INFECÇÕES POR BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS (PNEUMOCOCOS, ESTAFILOCOCOS E STREPTOCOCOS) Mobilização intensa dos neutrófilos, resultando em neutrofilia; granulações tóxicas e vacuolizações; Granulócitos imaturos (desvio a esquerda até mielócito); INFECÇÕES POR BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS (PSEUDOMONAS, ESCHERICHIA COLI) Aderência de neutrófilos ao endotélio causando neutropenia; INFECÇÕES VIRAIS Alterações no hemograma: ▪ WBC: Abaixo de 4.000 mm3 de sangue ▪ Neutrófilos diminuídos ▪ Linfócitos aumentados ▪ Podem aparecer atipias nos linfócitos ▪ Podem apresentar plaquetopenias (Diminuição dos números de plaquetas) 9 Gabrielle Nunes | P2 |2020.1 PLAQUETOGRAMA São componentes sanguíneos com vida média de 10 dias, correspondem a pequenos fragmentos citoplasmáticos e em condições normais são 200 a 400 mil/mL. No processo de eritropoiese são derivados de megacariócitos da medula óssea. Alterações estão relacionadas com distúrbios de homeostasia. ▪ MPV: Volume plaquetário médio ▪ PDW: Distribuição das plaquetas pelo volume COMPLEMENTOS ELEMENTOS FIGURADOS DO SANGUE 10 Gabrielle Nunes | P2 |2020.1
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