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Emergência e urgências em endodontia

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EMERGÊNCIA X URGÊNCIA
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
DIAGNÓSTICO EM ENDODONTIA
A dor de origem pulpar ou perirradicular
corresponde a cerca de 90% dos casos de
emergência em consultórios dentários. 
Diagnóstico ou tratamento incorretos vão
levar à falha no alívio da dor e de fato
podem agravar a situação.
O sucesso do tratamento emergencial,
caracterizado pela remissão da
sintomatologia, é gratificante para o
profissional e o paciente, e contribui
decisivamente para que a confiança do
paciente seja conquistada. 
Seu problema está interferindo em
seu sono, alimentação, trabalho,
concentração e em outras atividades
diárias? 
Há quanto tempo este problema o
aflige? 
Você precisou tomar algum
medicamento para aliviar a dor? Ele
foi eficaz? (na urgência verdadeira o
remedio é ineficaz)
RESUMO: KAYANE LARISSA
Tratamento imediato para restabelecer o
bem-estar ao paciente, sem risco de morte
URGÊNCIA
EMERGÊNCIA
Situação critica ou um perigo iminente, com
risco de vida.
Questionamentos para ser dirigidos ao paciente,
para reconhecer uma emergência verdadeira :
CAPÍTULO V 
DO RELACIONAMENTO COM O PACIENTE 
SEÇÃO I 
Art. 7º. Constitui infração ética: VII - deixar de
atender paciente que procure cuidados
profissionais em caso de urgência, quando não
haja outro cirurgião-dentista em condições de
fazê-lo;
Se não conseguir capaz de atende-lo, deve
indicar para outro profissional, indicar
medicamento.. 
O tratamento de urgência na endodontia irá
depender do : profissional clínico,
especialista. tempo e grau de dificuldade. 
Para chegar a um diagnóstico correto, devem ser
realizados sistematicamente os seguintes
exames. :
Anamnese
Histórico da doença atual 
Exame clínico 
Exame radiográfico 
Testes complementares 
Características do tecido pulpar. 
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 
Queixa principal (deve ouvir atentamente o
que o paciente tem a dizer) 
Presença de sintomas 
Característica da dor. 
LOCALIZAÇÃO
APARECIMENTO
DURAÇÃO
FREQUÊNCIA:
INTENSIDADE:
localizada, difusa ou irradiada 
Provocada ou espontânea
Curta ou longa 
Intermitente ou contínua 
Leve, moderada ou severa. 
Ca
ra
ct
er
íst
icas da dor
Uma boa anamnese pode levar o
profissional a um rápido e preciso
diagnóstico. 
EXAME CLÍNICO 
EXAME EXTRAORAL E EXTRAORAL 
Nódulo linfáticos 
Assimetria 
Coloração 
Edema
Fístula
Ulcerações 
Hiperplasias 
Verificar a presença de :
EXAME VISUAL 
Restaurações / próteses 
Alteração de cor da coroa 
Fraturas 
Situação periodontal - presença de bolsas -
desgastes cervical 
Cárie, exposição pulpar.
Verificar a presença de :
PALPAÇÃO APICAL
Verificar a presença de resposta dolorosa 
Alteração da forma na região
TESTE DE PERCUSSÃO 
Percussão
vertical
(origem
endodôntica) 
Percussão
horizonta
(origem
periodontal)
NÃO SIM
NEGATIVO POSITIVO
NECROSE PULPAR 
POLPA NORMAL LONGACURTA
PULPITE REVERSÍVEL PULP. IRREVERSÍVEL
NÃO SIM
TESTE DE TÉRMICOS 
Teste frio
Teste calor
RASTREAMENTO DE FÍSTULA
EXAME RADIOGRÁFICO 
É um elemento auxiliar no diagnóstico. 
Precisa ter uma boa nitidez e contraste. 
EXAME DE IMAGENS 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CONE-BEAM 
ORIGEM PULPA X ORIGEM PERIAPICAL
É um elemento auxiliar no diagnóstico. 
Precisa ter uma boa nitidez e contraste. 
DIAGNÓSTICO PULPAR
Teste térmico - POSITIVO 
Teste de percussão - NEGATIVO
RAIO X REVELA TRATAMENTO PRÉVIO?
TESTE DE SENSIBILIDADE AO FRIO O DENTE ESTÁ OBTURADO?
A RESPOSTA É : 
IGUAL NOS OUTROS DENTES?
EXACERBADA
DURAÇÃO?
TRATAMENTO
PRÉVIO INICIADO
TRATAMENTO
PRÉVIO REALIZADO
REALIZA DIAGNÓSTICO PERIAPICAL 
NÃO SIM
NEGATIVO POSITIVO
NORMAL
NÃOSIM
NÃO SIM
ESPESSAMENTO DO LIGAMENTO
PER. OU RADIOLUCIÊNCIA APICAL
EDEMA OU INCHAÇO?
DENTE NECRÓTICO?
FISTULA?
DIAGNÓSTICO PERIAPICAL
Teste percussão - POSITIVO 
Teste de termico - NEGATIVO
Palpação - com ou sem 
Dor - com ou sem 
Imagem radiografica DIAGNÓSTICO DE PERCUSSÃO?
SIMNÃO
LESÃO NÃO ODONTOGÊNICA
ABCESSO APICAL. CRÔNICO PERIODONTITE APICAL ASSINTOMÁTICA
PERIODONTITE APICAL
ASSINTOMÁTICA ABCESSO APICAL
AGUDO
URGÊNCIA NA ENDODONTIA
Pulpite irreversível sintomática 
Periodontite Apical aguda 
Abscesso Apical agudo 
Flare-up (agudização entre as sessões) 
Dor pós-operatória 
Os principais fatores clínicos associados às
dores de origem pulpar e periapical foram cárie
e câmara pulpar aberta, respectivamente.
DOR DE ORIGEM PULPAR
São mielínicas 
Rápida velocidade de condução (6 a 30
m/s) 
Baixo limiar de excitabilidade 
Dor de origem dentinária 
Provocada, rápida e de curta duração
Fibras tipo A
Fibras tipo C
São amielínicas 
Baixa velocidade de condução (0,5 a 2
m/s) -
Elevado limiar de excitabilidade 
Dor severa, contínua, excruciante,
espontânea, fastidiosa e difusa
URGÊNCIA DE ORIGEM PULPAR
Hipersensibilidade dentinária
Hipersensibilidade dentinária 
Pulpite reversível 
Pulpite irreversível 
Dor aguda e localizada
Dor provocada de curta duração (vento,
doce, gelado)
Sem dor à percussão 
Sem dor à palpação. 
Recessão gengival. 
Uso de dentifrícios com agente
dessensibilizador (sais de potássio ou
estrôncio, arginina) 
Obliteração dos túbulos dentinários
expostos: 
Laserterapia 
-Oxalato de potássio 
-Fluoretos 
-Adesivos 
-Verniz 
-Resina
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Pulpite reversível 
Cáries 
Restaurações fraturadas
Restaurações novas profundas 
Se necessário, fazer proteção pulpar
Deve verificar e corrigir / remover:
Dor leve, provocada de curta duração
Teste frio: positivo curta 
Sem dor à percussão 
Sem dor à palpação 
Cárie profunda, restaurações extensas 
Não necessita de analgésicos
Deve-se realizar um exame clínico bem
conduzido para identificar o dente com
alteração. 
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O
Pulpite irreversível 
Dor intensa, pulsátil, intermitente ou
contínua, espontânea 
Não cessa com analgésicos 
Pode ser aliviada pelo frio 
Aumenta em decúbito (ao deitar)
Sem dor à percussão 
Sem dor à palpação
Anestesia + Acesso + Isolamento
absoluto 
Pulpectomia parcial (distal/palatina de
molares) 
Irrigação abundante 
Secagem do canal 
Medicação intracanal (Decadron ou
Otosporin) 
Selamento provisório 
Medicação sistêmica: Ibuprofeno ou
Paracetamol
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O
COM POUCO TEMPO DISPONÍVEL 
Decadron e ostoporin dois medicamentos indicados
para polpa viva. 
COM TEMPO DISPONÍVEL 
Anestesia + Acesso + Isolamento
absoluto 
Pulpectomia total
PQM e Irrigação abundante 
Secagem do canal 
Medicação intracanal (hidróxido de
cálcio) ou obturação do canal.
Selamento provisório T
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T
O
COM POUCO TEMPO DISPONÍVEL 
MEDICAÇÃO INTRANACAL
A ação mais importante do medicamento
intracanal em dentes vitais que passaram pelo
procedimento de urgência é a de evitar a
contaminação
Urgência endodôntica :
Corticosteróide com antibióticos
(ostosporin e decradom)
Tricresol formalina (dentes necróticos)
Hidróxido de cálcio. (em dentes que já foi
feito o PQM completo)
ASSOCIAÇÃO CORTICOSTERÓIDES
COM ANTIBIÓTICO.
Anti-inflamatório
(hidrocortisona) e
antimicrobiano (sulfato de
neomicina). 
Fácil manuseio (forma
líquida) 
Ação anti-inflamatória tópica 
Não é muito potente contra
anaeróbios 
Uso por até 7 dias 
Indicado para polpa viva 
Canal seco 
Inserir a medicação dentro do canal com uso
de uma seringa 
Bolinha de algodão na câmara pulpar +
restauração provisória. 
TÉCNICA DE USO:
TRICRESOL FORMALINA 
Potente antimicrobiano 
Perde o efeito em 72h
Neutraliza algumas proteínas
bacterianas 
Age por vaporização
Utilizados em Dente
necrosados
 
TÉCNICA DE USO:
Canal seco 
Seleção de uma bolinha de algodão seca e
estéril com tamanho compatível da
cavidade 
 Umedecer a bolinha de algodão com o
tricresol 
 Remoção do excesso do algodão com gaze
estéril 
Aplicar a bolinha de algodão na câmara
pulpar, cobrir com outra bolinha estéril e
selar com restaurador provisório. 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO: 
Ação higroscópica 
 Antibacteriano 
Boa compatibilidade 
Ação prolongada 
Age como barreita física 
Eficiente contra endotoxinas 
Atividade lenta dependendo do veículo 
Indicado em casos que já tiveram feitoo PQM
MEDICAÇÃO SISTÊMICA
Analgésicos 
Anti-inflamatórios 
Antibióticos 
ANALGÉSICOS
Tylenol 500mg ate 4x ao dia
Novalgina 500mg até 4x ao dia
Codein 30 mg
até 4x ao dia
Tylex 30 mg
até 6x ao dia
Prescrever enquanto houver dor 
Os derivados de morfina (codeínas) devem
ser prescrito em receitas controladas
(especiais). Usados com dores intensas. 
ANTI-INFLAMATÓRIOS:
Não esteroídais (AINES)
Esteroídais (AIE)
AINES:
AMOXICILINA (PENICILINA)
POSOLOGIA :
500 mg de 8 em 8 h 
CRIANÇAS: 50 mg/ kg/ dia de 8
em 8 h
AMOXICILINA + ÁC. CLAVULÂNICO
POSOLOGIA :
1g de 12 em 12 horas. 
Criança : 50 mg / kg/ dia de 8
em 8h
CLINDAMICINA 
Decadron 20 mg até 4 x ao dia. 
Prescrever por 48 a 72 h 
corticóide. 2 ou 3 dias. 
ANTIBIÓTICOS:
Amoxicilina (penicilina) 500 mg 3x ao dia.
Clindamicina (lincosamina) 300 mg 3x ao
dia. 
Eritromicina (macrolídeo) 500 mg 4x ao
dia 
Metronidazol 400 mg 3x ao dia. 
 
Antibiótico de primeira escola. 
Boa absorção óssea 
Amplo espectro
Atinge nível sérico 2x maior que a
ampicilina 
Ótima ação contra bactérias gram-
negativas. 
Amoxicilina 875 mg + ácido clavulânico 125
mg
O ácido clavulânico protege a amoxicilina
dos efeitos da beta-lactamase. 
As gram-positivos produzem maior
quantidade. 
Utilizado quando o edema e o 
abcesso não está diminuindo 
Em baixas concentrações é bacteriostática,
em maiores é bactericida 
Boa absorção oral 
Boa absorção óssea 
Age bem contra: Estreptococos,
Estafilococos e anaeróbios estritos 
Droga de 2ª escolha
POSOLOGIA :
300 mg de 8 em 8 horas.
ERITROMICINA
Utilizado em paciente alérgicos à penicilina
(amoxicilina ). 
Pequeno espectro 
Bacteriostático. 
POSOLOGIA :
500 mg de 6 em 6 h 
CRIANÇAS: 50 mg/ kg/ dia . 
METRONIDAZOL
POSOLOGIA :
250 mg de 8 em 8 horas 
Crianças 20 mg/ kg/ dia de 6 em 6
h
MICROBIOLOGIA ENDODÔNTICA
Bactérias facultativas
 A agressão bacteriana aos tecidos
perirradiculares induz a liberação de
mediadores químicos envolvidos no
desenvolvimento de uma resposta inflamatória
aguda. 
 Muitas destas substâncias agem sobre a
microcirculação, promovendo vasodilatação
(histamina, prostaglandinas, neuropeptídeos) e
aumento da permeabilidade vascular
(bradicinina, histamina, C3a, C5a,
neuropeptídeos).
 
 Isso gera a saída de fluido dos vasos e
formação de edema, que eleva a pressão
hidrostática tecidual e promove a compressão
de fibras nervosas sensoriais. Resultando na
dor. 
O edema no ligamento periodontal, dará a
sensação de "dente crescido".
Ótima penetração óssea e em abscessos 
 Excelente contra anaeróbios estritos,
essencialmente Gram negativos 
Deve ser associado a amoxicilina em casos
de difícil solução
Bactérias aeróbias
Bactérias anaeróbias
e facultativas
D
im
in
uição de oxigên
io
DOR DE ORIGEM PERIRRADICULAR
PERIODONTITE APICAL AGUDA
Dor intensa à mastigação 
Percussão positivo 
Palpação: positivo ou negativo 
Sensação de DENTE CRESCIDO 
Rx: pode haver espessamento do lig.
Periodontal.
Anestesia + Acesso + isolamento abs. 
Irrigação abundante com NaOCl 2,5% 
Desinfecção progressiva do canal + PQM 
Medicação intracanal (Hid de cálcio +
glicerina ou clorexidina) 
Selamento provisório 
ALIVIO DA OCLUSÃO 
Analgésico/Antiinflamatório
PERIODONTITE APICAL AGUDA:
Dente 24: Pericementite Traumática 
 Dente 25: Periodontite Apical Aguda
Dente 24: Pericementite Traumática = Alívio
Ocusal 
 Dente 25: Periodontite Apical Aguda o
Endodontia
DIAGNÓSTICO :
TRATAMENTO:
Diagnóstico diferencial : periodontite apical
aguda X pericementite traumática
Periodontite apical aguda : teste de
sensibilidade NEGATIVO. 
Pericementite traumática: teste sensibilidade
POSITIVO, nesse caso a polpa ainda está viva.
(tratamento : ajuste de oclusão e analgésico )
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CASO CLÍNICO
Dente 24: Dor intensa à
mastigação + teste de
sensibilidade POSITIVO. 
Dente 25: dor intensa à
mastigação + teste de
sensibilidade NEGATIVO
Cuidado com a
manipulação excessiva
do periápice em dentes
com Periodontite Apical
Aguda. Pois a
sobreinstrumentação,
leva a inflamação na
região de periápice,
aumentando mais a
ainda dor do paciente. 
ARTIGO:
Eles concluíram que a crioterapia (solução
salina gelada) reduziu a incidência de dor
pósoperatória e a necessidade de medicação
em pacientes com
diagnóstico de polpa necrótica e periodontite
apical sintomática.
ALTERAÇÕES PERIAPICAIS INFLAMATÓRIAS
Bactérias extremamente virulentas 
Enzimas proteolíticas das bactérias +
enzimas lisossomiais, neutrófilos e
macrófagos resulta no dano tecidual e
formação de pus. ABCESSO APICAL
AGUDO
O tratamento do abscesso apical agudo
está relacionado basicamente com a fase
do processo em evolução e com a
possibilidade de drenagem da coleção
purulenta
A persistência da agressão leva a exacerbação
da resposta resultando na inflamação
purulenta . 
A disseminação dessa infecção irá
depender da localização do ápice do
dente, em relação com as inserções
musculares e os espaços faciais. 
Propagação das infecções odontogênicas 
ABS. AP. AG. FASE INICIAL
Dor intensa e pulsátil 
O pus está em formação
intra-óssea 
Pode haver extrusão e
mobilidade dentária 
Dor à percussão 
Pode haver espessamento do
LP
ABS. AP. AG. FASE EM EVOLUÇÃO
Anestesia + Acesso + isolamento abs. 
Irrigação abundante com NaOCl 2,5% 
Desinfecção progressiva do canal 
Drenagem da coleção purulenta pelo
canal (por 15 a 30 min) + PQM 
Medicação intracanal (Hid. de cálcio) 
 Selamento provisório
ABSCESSO APICAL AGUDO:
- Se apresenta em 3 fases:
FASE INICIAL FASE EM EVOLUÇÃO
FASE EVOLUÍDO
Fase em evolução: edema difuso e em fase
evoluído , o edema é localizado. 
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Dor intensa ,pulsátil , espontânea e
localizada
Pode haver extrusão e mobilidade dentária 
Pode haver confinamento de pus por vários
dias
Vermelhidão exagerada 
Presença de edema (consistente, sem ponto
de flutuação e aquecido)
Incisar a mucosa, mesmo na ausência de
flutuação
Não incisar 
Aplicação de calor intra-oral (bochechos
aquecidos) 
Retorno para drenagem (12 a 36 horas
depois) 
Analgésicos/Antiinflamatórios/Antibióti
cos . 
Anestesia + Acesso + Isolamento 
 Irrigação abundante com NaOCl 2,5% 
Desinfecção progressiva do canal 
Drenagem da coleção purulenta pelo
canal (por 15 a 30 min) 
PQM + alargamento do forame (#25)
para drenagem 
 Medicação intracanal (Hid de cálcio) 
 
Selamento provisório
Ibuprofeno 600mg 8/8h por 3 – 5 dias 
Tylex 30mg 6/6 horas 2 dias (se a dor
intensa não cessar) 
Amoxicilina 500mg 8/8h por 7 dias
ABSCESSO EM EVOLUÇÃO:
COM TUMEFAÇÃO INTRA_ORAL:
COM TUMEFAÇÃO EXTRA-ORAL: 
DEPOIS DE FAZER A INCISÃO( SE NÃO
TIVER TRISMO:
1.
MEDICAÇÃO SITEMICA:
 
(em casos de febre, mal estar, linfadenite
regional, edema facial. 
ABS. AP. AG. FASE EM EVOLUÍDO 
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Dor diminui 
Acentuada extrusão e mobilidade dentária 
Presença de edema intra e /ou
extraoral(volumoso com ponto de
flutuação) 
Poe haver febre, mal estar, trismo e
linfadenite regional. 
Anestesia 
Incisão da área flutuante (intra ou extra-
oral) 
Isolamento + Acesso 
PQM + medicação intracanal +
Selamento 
Se drenagem extra-oral : utilizar dreno 
Se drenagem intra-oral não necessita de
dreno 
Analgésicos/Antiinflamatórios/Antibióti
cos 
 Presença de tumefação flutuante:
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NUNCA DEIXE O DENTE
ABERTO PARA
DRENAGEM
Permite o aumento significativo da
população microbiana dentro do canal;
Introduz novos microrganismos no canal
causando infecções secundárias de difícil
resolução;
Introduz substrato para a proliferação
microbiana;
Permite contaminação e obstrução por
restos alimentares;
Introduz a necessidade de consultas
adicionais com risco de exacerbações
frequentes.
COMPLICAÇÕES DAS INFECÇÕES:
Osteomielite
Fístula extrabucais 
Disseminação para os espaços:
 -Angina de ludwig (paciente não consegue
se alimentar, língua para trás, encaminha p
hospital)
 -Mediastinite
 -Septicemia 
 - Morte
 Angina de Ludwig
FLARE-UP
O flare-up é uma urgência verdadeira quese desenvolve entre as sessões de
tratamento endodôntico após a
intervenção em um dente assintomático.
Paciente apresenta dor e tumefação.
Ocorre o desenvolvimento de uma
resposta inflamatória aguda nos tecidos
perirradiculares: periodontite apical
aguda ou abscesso apical agudo. 
"Dr. estou morrendo de dor no dente do
canal"
 
TRATAMENTO:
periodontite apical aguda secundária 
Remoção do curativo, irrigação abundante
do canal com NaOCl 2,5%, revisão do CT e
verificação da patência foraminal. 
Aplicação de medicação intracanal com
pasta hidróxido de cálcio ou hidróxido de
cálcio com clorexidina. 
1.
Abscesso já está instalado : drenagem 
 Medicação analgésica/antiinflamatória
2. Abscesso apical agudo secundário
1. REDUZIR O CONTATO OCLUSAL
NAQUELE DENTE PARA MELHOR
CONFORTO DO PACIENTE 
2. REALIZAR DRENAGEM CIRURGICA CASO
O PACIENTE APRESENTE AUMENTO DE
VOLUME – ABSCESSO APICAL AGUDO 
3. PRESCREVER MEDICAÇÃO PARA
CONTROLE DA DOR.:
Ex. Ibuprofeno 600mg a cada 8 horas ou
Tylex 30mg a cada 6 horas por 48 horas
DOR PÓS OBTURAÇÃO:
Ocorre em 48% dos casos
Após 7 dias, 92% dos pacientes
assintomáticos
TRATAMENTO:
Obturação adequada: analgésico/anti-
inflamatório.
Obturação inadequada: Retratamento.
Sobreobturação: analgésico/anti-
inflamatório
Obturação incorrigível: Cirurgia
perirradicular
-Se não resolver:Remoção da obturação,
drenagem e retratamento: Cirurgia
perirradicular para curetagem do material
extravasado

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