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Workshop de modelagem de dados - Jorge Costa � PAGE �1� 
fundamentos de projeto de banco de dados
O PROBLEMA CENTRAL DA INFORMÁTICA
Se fosse possível sintetizar num único termo a essência das atividades dos profissionais de informática, esse termo seria sem dúvida "modelagem".
Quando um analista produz um DFD (Diagrama de Fluxo de Dados) ou um DER (Diagrama de Entidades e Relacionamentos) ou ERA (Entidades, Relacionamentos e Atributos), ele etá modelando. Quando um projetista produz um DEM ou quando especifica a lógica de um módulo ele está modelando. Quando um programador codifica um programa a partir de uma especificação, ele também está modelando e o programa produzido é um modelo construído a partir de outro modelo - a especificação do programa. Quando um analista de O&M elabora um manual de normas e procedimentos ele também está modelando. Quando um compilador gera um programa objeto a partir de um programa fonte, ele constrói um modelo de mais "baixo nível" (programa objeto) a partir de um modelo de mais "alto nível" (programa fonte). 
Quando escrevemos algum texto, estamos representando, no papel, algo que está em nossa mente e nesse caso também estamos modelando. Quando nossa mente se abstrai e cria novos conceitos a partir de conceitos pré-existentes, estes novos conceitos são modelos ou podem fazer parte de modelos mais complexos. Estamos nesse caso também modelando. Quando percebemos algum fenômeno, fato ou idéia, estamos criando em nossa mente simplificações dos mesmos ou seja, estamos criando em nossa mente, modelos ou representações simplificadas de mini-mundos ou parcelas do mundo real ou domínio do problema, uma vez que, naquele momento, nos abstraímos de muitos detalhes julgados irrelevantes.
Pode-se afirmar então que o conhecimento humano é composto de modelos do mundo real ou de modelos criados a partir de outros modelos pré-existentes em nossa mente.
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O mapeamento (transformação) dos objetos de uma parcela do mundo real (Mini-Mundo ou Domínio do Problema) em um modelo processável que vai "residir" na memória de um computador é e sempre será um desafio para os cientistas da Informática.
Tal desafio pode ser representado através das figuras abaixo, onde as setas representam um caminho descontínuo, incerto e tortuoso a ser percorrido ao longo de tal mapeamento.
MINI-MUNDO
"O mundo real, do ponto de vista formal é ainda muito nebuloso. Vários cientistas e leigos tem a fé de que um dia o mundo real será todo formalizável, pois a sua visão do Homem e do Universo é mecanicista. Mas mesmo os que têm essa moderna religiosidade concordarão que o conhecimento científico atual do mundo é ínfimo, e portanto ele permanece nebuloso em termos científicos clássicos, daí ser representado por uma nuvem. Os 'objetos' do mundo real são os seres, os fatos, as 'coisas' e os organismos sociais. Não se deseja aqui dar precisão a palavra 'mundo-real'; estamos cientes de que existem várias questões filosóficas e de percepção ligadas a esse conceito, como por exemplo se os pensamentos, sentimentos e a vontade são ou não reais ou de outra maneira, a distinção entre o concreto e o abstrato. Com toda esta imprecisão, será deixado para os analistas e projetistas delimitar o que lhes interessa como mundo real, para fins de tratamento de informação" [SET89].
NÍVEIS DE ABSTRAÇÃO E ASPECTOS DO MUNDO REAL
Uma das formas de se lidar com a complexidade de um problema é através de sua divisão em partes menos complexas.
Usando essa abordagem, o "problema central da informática" será dividido:
"Horizontalmente" - com a criação do conceito de níveis de abstração, onde em cada nível o analista/projetista criará um modelo abstrato (representação simplificada) de uma parcela do mundo real (mini-mundo);
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"Verticalmente" - procurando enchergar o mundo real segunto dois pontos de vista diferentes:
procurando enchergar o aspecto estrutural do mundo real;
procurando enchergar o aspecto comportamental do mundo real; e
representando estes dois aspectos nos modelos citados anteriormente.
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MODELAGEM E MODELOS
INTRODUÇÃO
Modelagem uma atividade através da qual se cria um modelo de uma parcela do mundo real (mini-mundo) ou sucessivamente um modelo a partir de outro modelo ou de ambos.
Modelar uma parcela do mundo real (mini-mundo) consiste em tentar compreende-la, seja através da identificação inicial da estrutura dos objetos compõem essa parcela do mundo real, seguida das operações que incidem sobre esses objetos; seja de maneira inversa, através da identificação inicial das operações que neles se realizam, e da posterior identificação da estrutura dos objetos afetados por estas operações, ou até mesmo procurando enfocar esses dois aspectos de forma simultânea.
A principal razão para a construção de MODELOS de uma PARCELA DO MUNDO REAL (MINI-MUNDO) é a redução da complexidade de entendimento e tratamento desse MINI-MUNDO. Tal tratamento é propiciado através dos MODELOS, visto que esses são uma simplificação de um MINI-MUNDO.
Modelagem de Dados é uma denominação genérica para as atividades que visam a construção de modelos que enfocam ou procuram representar os dados relevantes de uma parcela do mundo real.
A atividade de Modelagem de Dados, como será vista adiante, é um conjunto de regras que utilizam ferramentas de modelagem (Modelos de Dados) em concordância com Requisitos de Projeto (critérios de qualidade). Tais requisitos, em Projeto de Banco de Dados, são as Características Intrínsecas e as Desejáveis dos Bancos de Dados de um modo geral, vistas inicialmente.�
	MODELOS
"O conhecimento humano é composto de modelos do mundo real ou de modelos criados a partir de outros modelos pré-existentes em nossa mente."
"Modelo é uma representação em miniatura de uma realidade complexa, refletindo certas características do sistema que ele quer representar". [MAR82]
"Modelos, são representações abstratas da realidade e a razão de sua existência é o fato da realidade a qual substitui ser, via de regra, de alguma forma intratável. Nenhum modelo se propõe a ser tão perfeito quanto a parcela da realidade que pretende tratar, mesmo porque, se fosse, terminaria tão intratável quanto ela".
"Um modelo é uma abstração de alguma coisa, cujo propósito é permitir que se conheça essa coisa antes de construí-la. Como um modelo omite os detalhes não essenciais, sua manipulação é mais simples do que o objeto sendo modelado". [RUMBAUGH 94]
O termo modelo, como veremos adiante, é utilizado normalmente segundo dois pontos de vista diferentes. O primeiro como produto final da atividade de modelagem (Modelo 1 e Modelo2 da figura anterior) e o segundo como ferramenta de modelagem (também na figura anterior) a ser visto nos próximos itens.
Dentro desse contexto um Modelo de Dados (Relacional, de Redes, Hierárquico, Semântico, Orientado a Objetos, etc.) é uma Ferramenta de Modelagem que auxilia a realização da atividade de MODELAGEM DE DADOS num determinado nível de abstração.
Componentes da Atividade de Modelagem
Uma atividade de modelagem deve consistir da execução sistemática de atividades menos complexas que podem eventualmente se subdividir sucessivamente até o nível de atividades elementares.
Tais atividades, para que sejam executadas necessitam de insumos e devem gerar produtos. Existem, no entanto, atividades que dependem de algum produto gerado por alguma outra executada anteriormente, ou seja, algumas atividades dependem de outras e assim sucessivamente, estabelecendo uma rede de dependências.
Todo esse conjunto de atividades organizadas "lógicamente" e com propósitos bem definidos, formam uma metodologia, um dos componentes da atividade de modelagem.
Não se mencionou ainda a forma como as atividades devem ser executadas tranformando insumos em produtos. Tal forma nada mais é do que uma técnica.
Quanto aos instrumentos utilizados na execução dessas atividades, recebem os mesmos a denominação de ferramentas ou mais específicamente ferramentas de modelagem, que como poderá
ser visto posteriormente são também denominadas modelos. Temos aqui então duas acepções para o termo modelo, uma como ferramenta de modelagem e outra como produto final da atividade de modelagem.
	METODOLOGIA
Processo intelectual de abordagem de qualquer problema mediante análise prévia e sistemática de todas as vias de acesso a solução.
Procedimento ordenado e lógico para se executar determinada tarefa
Conjunto de atividades, eventualmente complexas, relacionadas (dependentes) que visam a um ou mais objetivos.
	TÉCNICA
Forma de execução de alguma atividade.
	FERRAMENTA
Instrumento utilizado na execução de alguma atividade.
A ABORDAGEM CLÁSSICA PARA RESOLUÇÃO DO PROBLEMA CENTRAL DA INFORMÁTICA
A "solução" para tal problema, do ponto de vista tradicional na Informática, consistiu então, na aplicação do princípio de "dividir para conquistar". Tal princípio aplicado ao problema, indicou a necessidade de se divir o caminho entre o mundo real e a máquina em "níveis de abstração", cada qual com características próprias e o mais independentes entre si.
Essa divisão consistiu da criação de um nível para representar o mundo real independentemente de como ele será entendido pela máquina (voltado para o usuário) (Modelo Abstrato), outro para representar o mundo real exatamente como ele será entendido ou processável pela máquina (Modelo Processável). E um nível intermediário onde procura-se contemplar uma classe de Tecnologias da Informação. (Modelo Implementável).
A figura abaixo procura mostrar esses modelos.
Tais modelos foram consolidados pela Engenharia de Software no que se convencionou chamar de fases de desenvolvimento de sistemas, compreendendo: Levantamentos Iniciais, Análise (Projeto Conceitual), Projeto Lógico, Projeto Físico e Implementação.
A figura abaixo procura compatibilizar as duas abordagens vistas anteriormente.
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FERRAMENTAS DE MODELAGEM POR NÍVEL DE ABSTRAÇÃO
Cada nível de abstração deve possuir um modelo correspondente a cada aspecto do mundo real (estrutural e comportamental) para tanto, cada nível em função de suas peculiaridades deve ser modelado através de ferramentas próprias. Abaixo são exibidos alguns exemplos de ferramentas de modelagem por nível de abstração.
MODELO DE DADOS, INTÂNCIA E ESQUEMA
	INTRODUÇÃO
Será explicado nos próximos itens o que se entende por Modelo de Dados, uma vez que não existe uma definição aceita universalmente para tal têrmo. As razões são inúmeras, dentre as quais podem ser citadas:
reduzida quantidade de modelos de dados definidos formalmente;
elevada quantidade de modelos de dados definidos informalmente; e
impossibilidade de se comparar modelos formais e informais e se escolher (padronizar) o mais "útil e adequado".
Nos últimos anos dezenas de Modelos de Dados foram propostos, muitos dos quais propostos intuitivamente e sem qualquer formalização, todos no entanto objetivando apresentar regras bem definidas de sintaxe e semântica, que caracterizassem de forma inequívoca as percepções dos usuários sobre o mundo real.
Segundo Brodie [BRO84]: "Modelos de Dados são essenciais para o desenvolvimenrto dos Sistemas de Informação. Os Modelos de Dados provêem a base conceitual das aplicações e além disso provêem uma base formal para ferramentas e técnicas usadas no desenvolvimento e uso de Sistemas de Informação. A Modelagem de Dados com respeito ao Projeto de Banco de Dados, pode, então, ser descrita como se segue: dados os requisitos de informação e de processamento de uma aplicação ela visa construir uma representação da aplicação que capture as propriedades estáticas e dinâmicas necessárias para suportarem os processos desejados".
	ALGUMAS DEFINIÇÕES DE MODELO DE DADOS
"A visão que os usuários têm sobre Banco de Dados". [DAT84]
"Um conjunto de diretrizes que padroniza a forma de representação da estrutura lógica dos dados contidos na Base de Dados". [TSI77] 
"Uma ferramenta para os usuários descreverem precisamente a sua percepção do Mundo Real". [SMI80]
"Modelos de dados devem organizar os dados de forma a representar fielmente quanto possível as situações relevantes da realidade, mantendo-se todavia a possibilidade de representação equivalente num computador". [RUB]
"Um modelo de dados é uma coleção de conceitos matematicamente bem definidos, que auxiliam a definição das propriedades estáticas e dinâmicas de uma aplicação". [BRO84]
"Modelos de Dados são veículos para a descrição da realidade. Pelo uso de modelos de dados, os projetistas constróem esquemas, os quais são representações da realidade. A qualidade do esquema resultante depende não unicamente da habilidade do projetista de banco de dados, mas das qualidades do modelo de dados selecionado. Os mecanismos de abstração primitivos proporcionados pelos modelos de dados de um modo geral são: classificação, agregação, generalização e equivalência. As abstrações auxiliam aos projetistas no entendimento e na modelagem da realidade". [CER]
	DEFINIÇÃO DE MODELO DE DADOS
Um modelo de dados é uma ferramenta que tem por objetivo permitir a especificação das estruturas de dados e das operações permitidas sobre as mesmas, ou seja, deve permitir a captura das propriedades estruturais e comportamentais da parcela do mundo real (mini-mundo) a ser modelada:
as propriedades estruturais são as que definem seus componentes e seus relacionamentos com outros objetos; e
as propriedades comportamentais são que correspondem a evolução natural dos objetos, ou seja, suas ações ou operações.
	DEFINIÇÃO DE ESQUEMA
Um esquema consiste de uma definição de todos os tipos de objeto da aplicação, incluindo seus atributos, relacionamentos e restrições. Um esquema é uma representação de uma porção específica da realidade, construído através de um modelo de dados particular. Mais especificamente, um esquema é uma coleção de representações lingüísticas ou gráficas, invariantes com o tempo, as quais descrevem a estrutura de dados de interesse.
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ESQUEMA = MODELO DO ASPECTO ESTRUTURAL DO MINI-MUNDO.
	DEFINIÇÃO DE INSTÂNCIA
Uma instância de um esquema é uma coleção de dados que variam com o tempo, de acordo com a estrutura de dados definida pelo esquema. Cada esquema pode ter múltiplas instâncias, o estado do banco de dados em um particular instante corresponde a uma instância. A evolução do banco de dados pode ser vista como a transição de uma instância para outra instância, causada por alguma operação de modificação dos dados.
Uma outra maneira de se ver as diferenças entre esquema e instância é considerar o esquema como um "conhecimento intencional" e instância como "conhecimento extensional"; o primeiro denota as propriedades estruturais do dado; o último denota uma atribuição de valores aos dados.
	COMPONENTES DOS MODELOS DE DADOS
Tsichritzis em [TSI82] define: "Um modelo de dados M consiste de duas partes: G, um conjunto de regras de geração de objetos do modelo (parte estática) e O, um conjunto de operações sobre os objetos do modelo (parte dinâmica). O conjunto de regras de geração G expressa as propriedades estáticas do modelo de dados e corresponde ao que é usualmente chamado de Data Definition Language (DDL). A primeira define as estruturas permitidas para o dado dentro do modelo de dados M. As estruturas permitidas são especificadas em duas maneiras complementares. Os objetos e relacionamentos permitidos são especificados usando regras genéricas para a definição de suas categorias. Objetos e relacionamentos não permitidos são excluídos pela definição de restrições de integridade sobre os objetos e relacionamentos.
Alguns modelos de dados particionam as regras de geração G em duas categorias: Regras de Geração de Especificação de Estruturas ("Structures") Gs e Regras de Geração de Especificação de Restrições de Integridade ("Constrains") Gc. Um esquema S, é definido como o conjunto formado pelas estruturas Gs, e restrições de integridade Gc.
As propriedades dinâmicas de uma parcela da realidade sendo modelada, são expressas pelo conjunto da operações O, as quais correspondem
ao que é usualmente chamado Data Manipulation Language (DML). Ela define as ações permitidas que podem ser executadas sobre uma base de dados Di para chegar a outra Dj. Cada operação do modelo de dados mapeia de um estado da base de dados (Data Base State - DBS) para outro estado da base de dados O: DBS1 --> DBS2. Ambos os estados da base de dados DBS1 e DBS2 tem ocorrências da base de dados D1 e D2 associadas com o mesmo esquema S. As operações O, são definidas como funções parciais sobre o estado da base de dados. A função é parcial porque uma operação pode mapear uma ocorrência da base de dados em outra ocorrência a qual tem estruturas como definido em S, mas viola algumas restrições associadas com S". 
Do que foi visto acima podemos sintetizar que uma aplicação pode ser caracterizada por:
Propriedades Estruturais: atributos e relacionamentos entre objetos.
Propriedades Dinâmicas: tais como operações sobre objetos, propriedades das operações e relacionamentos entre operações (ex: para formar transações).
Regras de Restrições de Integridade sobre objetos (i.e. estados da base de dados)
O resultado da modelagem de dados será então uma representação que tem dois componentes. As propriedades estáticas, que são definidas no esquema e as dinâmicas, que são definidas como especificação para as transações, consultas e relatórios. 
Um modelo de dados consiste então de três componentes (D,O,R), onde:
D- Componentes para modelagem do aspecto estrutural do mundo real
Tais componentes são: um conjunto de estruturas de dados, um conjunto de construtores de estruturas de dados e um conjunto de regras para construção de estruturas de dados os quais irão modelar o aspecto estrutural do mundo real.
O - Componentes para modelagem do aspecto comportamental do mundo real
Tais componentes são: um conjunto de operações sobre estruturas de dados, um conjunto de construtores de operações e um conjunto de regras para construção de operações, as quais irão modelar o aspecto comportamental do mundo real.
R - Componentes para modelagem de restrições sobre objetos e operações
Tais componentes visam representa um conjunto de restrições sobre objetos e operações que não foram modeladas através de D e O.
	COMPONENTES DOS MODELOS DE DADOS
	
	DADOS
	OBJETOS DE DADOS
	D
	Componentes para modelagem de objetos de dados
	CONSTRUTORES DE OBJETOS DE DADOS
	
	
	REGRAS PARA CONSTRUÇÃO DE OBJETOS DE DADOS
	
	OPERAÇÕES
	OPERAÇÕES
	O
	Componentes para modelagem de operações sobre
	CONSTRUTORES DE OPERAÇÕES
	
	objetos de dados
	REGRAS PARA CONSTRUÇÃO DE OPERAÇÕES
	 
R
	REGRAS DE RESTRIÇÕES
	RESTRIÇÕES DE INTEGRIDADE SOBRE OBJETOS 
	
	Componentes para modelagem de restrições sobre objetos e operações
	RESTRIÇÕES DE INTEGRIDADE SOBRE OPERAÇÕES
	CLASSIFICAÇÃO DOS MODELOS DE DADOS
Os modelos de dados podem ser classificados segundo o aspecto histórico sugerido por Brodie [BRO84], da seguinte maneira:
MD Primitivos: voltados para a modelagem do nível interno ou físico, de um modo geral são compostos por estruturas de dados de baixo nível:
Pilhas;
Filas;
Listas Encadeadas;
Árvores;e
Arquivos.
MD Clássicos: voltados para a modelagem do nível lógico podendo pertencer a uma das seguintes classes:
Hierárquicos;
Redes; e
Relacional.
MD Semânticos (Nível Conceitual): voltados para a modelagem do nível conceitual podendo pertencer a uma das seguintes classes:
Extensões diretas dos MD Clássicos: MER, MER+, Object Role Model, Structural Model.
MD Matemáticos: Baseados na Teoria dos Conjuntos, Baseados na Lógica de 1.o Ordem.
MD Irredutíveis: Binários; BRP; IRM, Funcionais (DAPLEX, FQL, FDM).
MD Semânticos Hierárquicos Estáticos: SHM, ADD, LGDM, RM/T, SAM, SAM *, SDM.
MD Semânticos Hierárquicos Dinâmicos: SHM +, TAXIS, Event Model.
	CLASSIFICAÇÃO DOS MODELOS DE DADOS
	PRIMITIVOS
	BASEADOS EM ESTRUTURAS DE DADOS DE BAIXO NÍVEL
	
	HIERÁRQUICOS
	CLÁSSICOS
	REDES
	
	RELACIONAL
	
	EXTENSÕES DIRETAS DOS MODELOS DE DADOS CLÁSSICOS
	MER
	
	
	MER+
	
	
	OBJECT ROLE MODEL
	
	
	STRUCTURAL MODEL
	
	MD DE DADOS MATEMÁTICOS
	BASEADOS NA TEORIA DOS CONJUNTOS
	
	
	BASEADOS NA LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM
	
	
MD IRREDUTÍVEIS
	BINÁRIOS
	
	
	BRP
	
	
	IRM
	
	
	FUNCIONAIS
	SEMÂNTICOS
	MD SEMÂNTICOS HIERÁRQUICOS ESTÁTICOS 
	SHM
	
	
	ADD
	
	
	LGDM
	
	
	RM/T
	
	
	SAM
	
	
	SAM*
	
	
	SDM
	
	MD SEMÂNTICOS HIERÁRQUICOS DINÂMICOS
	SHM+
	
	
	TAXIS
	
	
	EVENT MODEL
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PROPÓSITO DO PROJETO DE BANCO DE DADOS
Projeto de Banco de Dados:
É o processo de determinar a organização de um Banco de Dados, incluindo a sua Estrutura, Conteúdo e Aplicações. [CER92]
É o processo de desenvolvimento da Estrutura de um Banco de Dados. [TEO82]
É o processo de projeto da Estrutura Lógica e Física de um ou mais Bancos de Dados para acomodar as Informações necessárias aos Usuários de uma Organização para um definido conjunto de Aplicações. [ELM89]
CARACTERÍSTICAS DA ATIVIDADE DE PROJETO DE BANCO DE DADOS
Projetar um Banco de Dados é uma atividade eminentemente complexa. Essa complexidade é herdada do, normalmente complexo, Mini-Mundo correspondente e daquelas inerentes as próprias atividades de Projeto de Banco de Dados, decorrentes da complexidade das ferramentas (Modelos de Dados) e dos Requisitos de Projeto a serem satisfeitos. Essa complexidade se deve, então, aos seguintes fatores:
Complexidade do Domínio do Problema (Parcela do Mundo Real ou Mini-Mundo);
Dificuldade de Entendimento do Domínio do Problema;
Dificuldade na Execução das Atividades de Projeto de Banco de Dados visando o atendimento de todas as Características Básicas e Desejáveis de um Banco de Dados; e
Dificuldade de Gerência (Planejamento e Controle) do Processo de Projeto do Banco de Dados.
Uma das formas de tratamento da complexidade é o particionamento, o qual será, também, aplicado a atividade de Projeto de Banco de Dados.
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Quais serão, no entanto, essas partes ou fases que irão compor a atividade de Projeto de Banco de Dados?
Pode-se pensar inicialmente que ela pode ser dividida em duas fases. Uma voltada para a produção de um MODELO ABSTRATO DO MINI-MUNDO, totalmente independente de qualquer Tecnologia da Informação e outra na qual se concentrará nas características da Tecnologia da Informação a ser utilizada no processamento desse MODELO ABSTRATO.As fases acima mencionadas serão denominadas:
Elaboração de um MODELO ABSTRATO do Mini-Mundo; e
Elaboração de um MODELO PROCESSÁVEL do MIni-Mundo.
Durante a fase de elaboração do MODELO ABSTRATO deve-se endereçar as seguintes características dos Bancos de Dados:
Completeza;
Correção;
Minimalidade;
Expressividade;
Legibilidade; e
Flexibilidade.
Durante a fase de elaboração do MODELO PROCESSÁVEL deve-se endereçar as seguintes características dos Bancos de Dados:
Performance;
Economia;
Disponibilidade;
Segurança; e
Autonomia Local (Bancos de Dados Distribuídos).
Pela complexidade inerente a essa última podemos dividi-la em duas sub-fases:
Elaboração de um MODELO IMPLEMENTÁVEL, durante a qual estaremos endereçando uma CLASSE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (Ex: Bancos de Dados Relacionais); e
Elaboração de um MODELO PROCESSÁVEL, durante a qual estaremos endereçando uma TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ESPECÍFICA (Ex: Bancos de Relacional ORACLE versão 7.2, para Netware versão 4.0, rodando num Servidor de Banco de Dados PENTIUM de 200 MHZ, com 128 MB de Memória e 16 GB de disco em 4 Unidades de Disco SCSI, com 64 usuários acessando o Banco de Dados de forma não simultânea).
FASES E FERRAMENTAS DO PROJETO DE BANCO DE DADOS
As três fases acima determinadas serão denominadas respectivamente, em que pesem as críticas quanto a essa denominação, de:
Projeto Conceitual de Banco de Dados: visa produzir um Modelo Abstrato do Mini-Mundo, totalmente independente de Tecnologia da Informação;
Projeto Lógico de Banco de Dados: visa produzir um Modelo Implementável do Mini-Mundo, dependente de uma Classe de Tecnologia da Informação; e
Projeto Físico de Banco de Dados: visa produzir um Modelo
Processável do Mini-Mundo, dependente de uma Tecnologia da Informação Específica.
A figura abaixo mosta o contexto dentro do qual se inserem as atividades de Projeto de Banco de Dados.
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A figura abaixo mosta as fases do Projeto de Banco de Dados e das respectivas ferramentas a serem utilizadas nessas fases.
�INETEP – INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E PESQUISA
_942999547.doc
OBJETOS DO 
MUNDO REAL
MINI-MUNDO
MUNDO REAL
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MINI MUNDO
 
 
 
 
NÍVEL DE ABSTRAÇÃO n
NÍVEL DE ABSTRAÇÃO 1
NÍVEL DE ABSTRAÇÃO 2
NÍVEL DE ABSTRAÇÃO 3
MODELO 1
MODELO 2
MODELO 3
MODELO n
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Quais são as PARTES (ATIVIDADES DO PROCESSO) ???
Como elas se RELACIONAM ???
Quais são os seus PRODUTOS ???

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