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ok fisiopat 23.02.11

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Fisiopatologia Reprodução de Animais
Rio, 23/02/2011
Alexandra Woods
OVOGENESE
É a formação do ovo, formação do gameta feminino.
A produção de gametas nas fêmeas acontece ainda na vida embrionária, a fêmea nasce com gametas prontos.
Vamos observar que ainda na barriga da mãe (quando o ovário está se diferenciando e já definiu que é ovário), aparece uma célula onde passamos a chamá-la de oogônia ou ovogônia, ela é uma precursora, é uma célula indiferenciada que vai dar origem ao gameta feminino que é o oócito. 
A oogônia é uma célula indiferenciada que vai dar origem ao gameta feminino que é o oócito. A oogônica é uma célula ainda 2n. Porque um gameta tem que ser n (tem que ser metade do numero de cromossomos de uma espécie).
Essa oogônia que se diferenciou no ovário ela vai iniciar um processo de proliferação/multiplicação, ela vai ovular o ovário. Então ela inicia um processo de proliferação/multiplicação ovulando o ovário. O tipo de divisão celular que fornece 2 células idênticas: mitose. Essas ovogonias vão sofrer diversas mitoses ovulando esse ovário. Vão proliferando direto ate povoar tudo. Essa oogonia num determinado momento vai sofrer uma leve diferenciação e vai dar origem ao oócito primário (ou oocito I ou ovócito I), (não sofre divisão) esse oocito continua com o mesmo numero de cromossomas, então o oocito primário não é um gameta, ele continua com 2n.
Para que haja formação de um gameta, essa célula tem que passar pela meiose, tem 2 meioses para formar o gameta: A meiose I que é a meiose reducional e tem a meiose II que é a meiose equacional.
 Nosso oócito primário vai começar a meiose I (tudo isso com a fêmea dentro da barriga da mãe, ela não nasceu ainda), mas a meiose I vai ser interrompida, ela não se completa, com isso a fêmea vai nascer, e vai passar a infância inteira desse jeito. Então uma fêmea quando nasce tem um ovário formado por oócitos primários que iniciaram a meiose I e tiveram essa meiose I interrompida.
Nasceu, passou a infância toda com isso parado, nada aconteceu. Ai ela chegou a puberdade.
Pré-puberal
Quando vc tem uma alta de hormônios sexuais, só que isso pra que a puberdade aconteça, já tem que estar acontecendo nesse período pré-puberal.
Puberdade
É caracterizada pela produção de gameta viável.
Ela tem que ter hormônio elevado, que começou até antes, porque pra produzir os gametas vc tinha que ter hormônio sexual circulante.
Da mesma maneira, puberdade Tb é caracterizada por caracteres sexuais secundários (hormônios) porque pra fêmea ter caracteres sexuais secundários ela tem que ter hormônios circulantes.
Maturidade sexual: quando vc tem um ápice, quando vc tem o pico de produção de gametas. No caso da fêmea isso é menos evidenciado esse termo de maturidade, pq ela produz um gameta por vez. Já no macho é mais fácil vc ver essa maturidade, pq vc vê ele produzindo o máximo de SPTZ.
Puberdade da vaca: quando atinge 70% do peso adulto dela. 
A fêmea nasce com os oocitos primários povoando o ovario, permanece o período de infância desse jeito, ai quando chegava na puberdade (período em que os hormônios sexuais já tinham aumentado, ela tinha caracteres sexuais secundários e ela começou a produção de gameta): Isso para a fêmea está caracterizado com o aparecimento do cio estral. 
Quando essa fêmea estiver no proestro (fase de inicio crescimento folicular), esse desenvolvimento vai continuar. Vc tem um ovário lotado de oócitos e vc não vai continuar todo mundo ao mesmo tempo, senão acabaria tudo no primeiro ciclo. Então a cada ciclo, um percentual continua se desenvolvendo, outro percentual fica parado.
Fêmea entra no proestro, o que vai acontecer: Terminar a meiose I, vai se formar o oócito secundário (ou oócito II, ou ovócito secundário), que já é uma “célula n”, porque terminou a primeira meiose, então essa já é uma célula n.
Cada oocito está dentro de um folículo, para o oocito se dividir em 2 células iguais, vou formar 2 oócitos secundários, ai eu vou ter 2 oócitos dentro desse mesmo folículo. Só que tem que ter outra divisão, são 2 meioses, então vão se formar 4oócitos dentro do folículo. Se isso acontecesse dessa forma agente teria 4 filhos de uma vez, porque são 4 oócitos. Então no caso de meiose de oocito do gameta feminino, forma-se 1 gameta, então metade do material genético é mantido e a outra metade é expulsa na forma de um corpúsculo, chamado corpúsculo polar, que é o restante do material genético.
Fim da 1ª meiose: Dá origem a um oócito secundário (n) e um corpúsculo polar. 
Pra formar 1 gameta tem que ter 2 meioses. Então o oócito secundário vai iniciar a 2ª meiose.
Nossa fêmea estava no cio, no proestro, a coisa está continuando e ela está no cio.
Essa meiose II mais uma vez será interrompida, e a fêmea então vai ovular. A fêmea não ovula um óvulo, a fêmea ovula um oócito secundário (n) que iniciou a meiose II e parou. Por isso que o termo correto não é ovulação e sim ovocitação, só que ovulação se tornou universal. Porque vc está liberando um oócito secundário.
Nosso oócito secundário então foi liberado, ocorreu a ovulação. O que vai acontecer agora: se entrar um SPTZ, se a fêmea cobrir e o SPTZ entrar no oócito iniciando o processo de fecundação, o que vai acontecer: a segunda meiose é retomada no núcleo e se completa formando a ovótide. 
Ovótide
A ovótide tem uma vida útil muito curta, tem um SPTZ lá dentro, quando unir o material genético da mãe com o material genético do pai então vai virar um zigoto. 
Então agente não ouve falar muito na ovótide porque ela dura 2 a 3 horas, dependendo da espécie. Esse é o verdadeiro gameta feminino, porque é quando termina a meiose II. 
Quando não tem contato com o SPTZ, o oócito secundário degenera, sem terminar a meiose II. 
O núcleo termina a divisão e expulsa o corpúsculo polar, ele não divide no meio igual a mitose.
Depois que o núcleo termina a meiose é que eles se aproximam ai o núcleo do macho se une ao núcleo da fêmea. O material genético que sobrou (corpúsculo polar) é expulso. (são 2 corpúsculos polar, esse é um deles)
Esquema: (esquema folha 1)
Oogônia proliferando, fazendo mitose, todo mundo igual povoando o ovário, até que um determinado momento ela sofre a diferenciação pra dar origem ao oocito primário (2n), que começa a meiose I e para. Nasceu, quando chega no cio, termina a I meiose e forma um oocito secundário e o primeiro corpúsculo polar. Iniciou a segunda meiose, interrompeu, ovulou. Ai ovulou, o SPTZ entra, terminou a segunda meiose, segundo corpúsculo polar que fica na zona pelúcida e é expulso.
Oocito secundário que não entra em contato com o SPTZ se degenera.
Foliculogênese
Nosso ovário estava lá povoado de oócitos primários, cada oócito desse fica dentro de uma estrutura chamada folículo, esse folículo recebe o nome de folículo primordial. 
O ovário é lotado de folículos primordiais. O que vai acontecer: nessa fase no proestro eu tenho inicio do crescimento folicular, o que vai acontecer então:
Nessa fase inicial (fase de proestro), um grupo pool de folículos será recrutado, (o ovário está lotado de folículos primordiais, ai nossa fêmea está iniciando o proestro que é o inicio do crescimento folicular) o que vai acontecer então: um grupo de folículos vai ser recrutado tanto do ovário direito quanto do ovário esquerdo, quanto é que ninguém sabe por que é individual e aleatório.
As fêmeas uniparas nesse primeiro momento recruta um grupo e não somente um. Por enquanto essa fisiologia independe se a espécie é unipara ou multípara, ela vai recrutar um grupo. 
Esse recrutamento é aleatório. Ex: Vamos imaginar que eu tenho 1000 folículos primordiais no ovário, hj esse ciclo recrutou esses folículos primordiais. Porque ninguém sabe. Pode ser que num próximo grupo seja recrutado outro grupo de folículos primordiais, e pode ser que um outro grupo não seja recrutado nunca.então o recrutamento é aleatório agente não sabe o que comanda isso. O recrutamento independe de FSH (O hormônio que estimula o crescimento folicular é o FSH).
	Um grupo de folículos primordiais que vão ser recrutadoe vão retomar o desenvolvimento (crescimento) folicular. Tem 2 opções: ou eles vão ovular ou eles vão degenerar. Ele não pode voltar, ele foi recrutado, ou ele ovula ou ele degenera, ele não tem como voltar pra reserva, já era pra ele. 
Vamos partir de um folículo pra facilitar:
O nosso folículo primordial era um oócito (representado com um monte de tracinhos pq ela vai ser formada por uma camada de células achatadas e afuncionais, por isso que estava parado. Entao essas células não fazem nada, não tem fç a princípio. Essas células já são células da granulosa. Esse é o folículo primordial. Ele foi recrutado e vai retomar o seu desenvolvimento. O que vai acontecer com ele: Esse folículo vai ganhar uma membrana chamada zona pelúcida (membrana importante pro oócito), ao mesmo tempo em que isso está acontecendo (a zona pelúcida está se formando), as células da granulosa começam a se tornar funcionais, então elas saem desse estágio achatado e afuncional, tornando se cuboidal porque elas estão entrando em atividade. 
As células da granulosa são produtoras de uma série de hormônios: inibina, ativina, folistatina e parte do estrógeno. Por isso sua importância e por isso ela tem que entrar em atividade.
Esse folículo chama-se folículo primário. O crescimento folicular continua. As células da granulosa começam um processo de proliferação. Eram uma camada só, que começam a se multiplicar formando várias camadas de células da granulosa. Ao mesmo tempo (junto com isso), vai se diferenciar em torno das células da granulosa, as células da teca. Então nessa fase, se diferencia as células da teca interna e células da teca externa. 
Essa estrutura é o folículo secundário.
Esse folículo quando entra na fase de proliferação ele é dependente do hormônio FSH. Então esse folículo secundário já depende de FSH. Se faltar FSH a partir dai, ele pára o seu desenvolvimento. 
As células da granulosa estão numa atividade bem proliferativa com muito hormônio sendo produzida, só que ela não produz só isso, alem de produzir esses hormônios as células da granulosa produzem AA, PTN, glicoptn, sais, açúcares, Ig, etc,e uma serie de constituintes importantes para manutenção do oócitos. (tudo que está acontecendo é em função do gameta).
Então as células da granulosa estão sofrendo esse processo todo de ativação, proliferando porque estão produzindo substancias importantes para produção de gameta. Ela produz tudo isso, fora os hormônios, que constitui o fluido folicular ou também chamado de líquido folicular. 
Ela está sendo ativada, começa a produzir esse monte de constituinte que forma o líquido folicular. Isso tem que acumular em algum lugar, esse líquido folicular começa a se acumular entre as camadas das células da granulosa, formando uma “cavidade”, que é o antro. O antro é o lugar que é preenchido pelo líquido folicular.
	(Esquema folha 2)
Tem o oócito, o pretinho é a zona pelúcida. Vemos uma camada de pontinhos em volta que é a célula da granulosa, mas nesse lugar como elas se separaram das outras, elas vão receber o nome de:
- Células do cumulus oophorus: que são as células da granulosa que se separam, sofrem uma pequena diferenciação e passam a se chamar células do cúmulus que ficam localizadas ao redor do oócito. Isso aconteceu porque o oócito precisa de proteção, o oócito precisa de controle, as células iam se separar dele, então as células do cumulus tem ação direta sobre o oócito controlando por exemplo a retomada e interrupção da meiose. Então alem de nutrir esse oócito, elas também regulam esse processo de maturação do oócito.
Folículo terciário
O folículo terciário é um folículo antral, é um folículo que tem antro (folículos antrais: é um folículo que tem antro). (os folículos que palpamos na prática que pareciam uma bolinha de água era o folículo antral, porque tem liquido folicular, e até o folículo secundário vc não visualiza a olho nu, só a partir do momento que ele tem antro onde vc consegue palpar ou visualizar esse folículo).
O folículo terciário que é um folículo antral, continuou a receber influencia do FSH,então ele continua crescendo, as células da granulosa continuam produzindo e o antro vai aumentando cada vez mais. Essa estrutura agora é chamada de folículo pré-ovulatório ou de GRAAF (porque ele aumentou o antro e se tornou maduro, ele adquiriu receptor pra ovular pro LH e por isso se tornou maduro). Mas o que a professora quer que saiba é que ele tem um antro maior, mais desenvolvido, e ele está próximo da ovulação, daí o nome pré-ovulatório.
- Quais são os folículos antrais que conhecemos: terciários e pré-ovulatórios. 
- Quais são os folículos pré antrais: primordial, primário e secundário 
Temos 2 classes de folículos, os folículos pré antrais e os folículos antrais.
Isso é importante, porque hj em dia na tecnologia se faz o: Controle folículo pré antral. Pois os folículos pré antrais independem do FSH, então agente não consegue controlar esses folículos. Eu quero controlar pra poder usar muito mais do que eu uso hoje em dia. Porque hoje em dia, como eu só sei controlar o folículo que é dependente do FSH, eu só trabalho com folículo antral.
(1% do folículo das vacas é utilizado, porque só é usado os folículos antrais. O homem ainda não sabe trabalhar com os folículos pré antrais).
Agente lembra que nosso folículo primordial tem um oócito primário no interior dele. Isso vai permanecer até a transição do folículo secundário ao terciário isso quer dizer que a 1ª meiose só termina na transição do secundário pro terciário. Quando eu tenho um folículo terciário eu já tenho um oócito II dentro dele. Quando termina a 1ª meiose, forma o oócito secundário. No próprio folículo terciário começa a meiose II, e ela é interrompida. 
	Falamos que as fêmeas recrutava um grupo de folículos, independente dela ser multípara ou unípara. Isso significa que essas fêmeas só podem ovular um folículo. Então nessas espécies (uníparas), vai acontecer um processo chamado dominância folicular.
Dominância folicular
O que é a dominância folicular: vai se estabelecer um folículo chamado dominante. E os demais folículos serão considerados subordinados. O folículo dominante é o único que vai ovular. Aos subordinados só resta entrar em atresia (degeneração).
Os subordinados uma vez recebendo a informação de serem os folículos subordinados eles vão degenerar tudo (células da teca, células da granulosa, oócito, degenera tudo).
Como isso acontece: 
O dominante é aquele folículo que produz a maior concentração de inibina (fç: inibir o FSH), que vai diminuir o FSH. Ele além de ser o maior produtor de inibina, ele é o folículo com maior número de receptores de FSH. Os subordinados têm menos receptores pro FSH, porque ele está inibindo e o FSH vai ter maior efeito nele, porque ele tem maior numero de receptores de FSH, entao ele não sente a falta do FSH, mas os subordinados sentem e ai eles entram em atresia.
Como o dominante se tornou dominante? 
Ninguém sabe. A dominância foi entendida como acontece, mas não o porquê ele se tornou dominante. Existem apenas hipóteses, como folículo que se torna dominantes recebe um aporte sanguíneo maior.
Nas multíparas: não tem dominância folicular.
O limite é dado pela capacidade do útero. Ele absorve o que não cabe. 
Divergência folicular é o momento que a dominância se estabelece.
Vc tem uma onda de FSH, que determina continuidade do crescimento folicular, todos os folículos começam a crescer juntos, todos iguais, até que chega um ponto chamado de divergência folicular, esse é o momento em que a dominância se estabelece. Com isso o dominante continua e os outros entram em atresia.
Superovular a vaca: fazer com que ela ovule mais de 1 folículo. Vc vai começar a superovular antes da dominância. Porque se estabeleceu a dominância já era. Então se vc tiver que superovular a fêmea vc tem que trabalhar antes da divergência de folículo. Depois de ter estabelecido a dominância não adianta mais usar o FSH, pois a dominância já está estabelecida, os outros vão entrar em atresia.
(Esquema folha 3)O LH se liga nos receptores das células da teca, estimulando o colesterol em progestágeno e depois em andrógeno que migrava por difusão pelas células da granulosa, o FSH ligado as células da granulosa estimulavam a aromatase P450(conversão) que convertia andrógeno em estrógeno.
Controle do estrógeno em relação ao LH e o FSH. 
Qnd vc tem folículos pequenos, todos do mesmo nível o FSH é necessário em grande concentração pra estimular o crescimento folicular. 
Enquanto isso o LH é liberado numa menor concentração, a produção do estrógeno está se iniciando. A partir do momento que os folículos começam a crescer, a produção de estrógeno começam a crescer automaticamente.
Toda vez que o estrógeno está aumentado ele faz um feedback negativo pra FSH e positivo pra LH. Ele diminuiu o FSH, mas mesmo assim a seta continuou grossa, mas ele aumentou bastante o LH. É justamente aqui junto que está acontecendo a dominância folicular. Quando tem um dominante, há uma alta concentração de estrógeno, está produzindo muito estrógeno, feedback negativo pra FSH, que chega num ponto que a partir dali o FSH não consegue diminuir mais. Quando vc tem um dominante e ele está fazendo um feedback positivo pro LH, o objetivo é a ovulação.
Ovulação
	O que determina a ovulação: liberação de LH. O pico de LH. Só que agente esquece que pra ovular (pra que esse oócito saia de dentro desse folículo) têm que haver o rompimento das células da granulosa, células da teca, da túnica albugínea (que é tecido conjuntivo) e do epitélio germinativo (são muitas barreiras) então não é um processo simples. Vai começar a ver o aumento de produção da progesterona. Na verdade a ovulação envolve mudanças bioquímicas e morfológicas do ovário, então não é um processo rápido. Agora com certeza o que promove o inicio disso, o start da ovulação para ovulação é o LH. 
Então quando agente fala que tem que acontecer um pico de LH, isso é um iniciador de uma serie de eventos bioquímicos e morfológicos.
A primeira coisa que agente observa é que quando vc tem o pico de LH, agente vai começar a ver o aumento da produção de progesterona. Como assim: 
O folículo presente no ovário é produtor de estrógeno, e essa estrutura junto com a ovulação vai se diferenciar pra formar o CL que vai produzir P4. Vai havendo aos poucos uma transição.
O pico de LH faz com que algumas células comecem já produzir progesterona. Essa concentração ainda é bem discreta pq a fêmea continua no estro (não ovulou e o pico de LH está acontecendo agora). 
Ao mesmo tempo em que isso está acontecendo, está havendo a ativação da prostaglandina endoperoxidase sintase (enzima que estimula a producao de prostaglandina). Está havendo estimulo à produção de PGE2 e PGF2α que são as 2 PG importantes na reprodução.
Essas 2 PG’s agem juntas na ovulação, mas os mecanismos de ação são totalmente diferentes: 
A PGE2 tem como mecanismo de ação a vasodilatação, ela vai causar um aumento de fluxo sg, uma hiperemia nas camadas do folículo, principalmente teca (mas as granulosas também são) causando uma hiperemia das camadas do folículo, ao mesmo tempo ela estimula liberação de mediadores químicos: histamina e bradicinina, resultando no edema principalmente da teca. Esse PGE2 está causando um processo inflamatório (hiperemia, liberação de mediadores químicos, etc). 
Objetivo disso: eu tenho que romper todas as etapas todas, se essas células estiverem íntegras, é muito mais difícil de romper, então a PGE2 está causando uma fragilidade nessas células pra facilitar o rompimento. Então o objetivo disso é fragilizar as células do folículo.
A PGF2α, que age por vaso constricção. Ela vem e diminui o fluxo sg no ápice do folículo. Com isso as células morrem, pois já estavam frágeis, e quando vc tira o fluxo sg dali as células do ápice morrem. 
Alem disso, a PGF2α vai e estimula o rompimento de lisossomos no epitélio germinativo, rompe as células do epitélio germinativo, quebrando assim a segunda barreira. 
Eu tinha 3 barreiras: células do folículo, túnica albugínea e o epitélio germinativo.
Preciso romper a túnica albugínea
O pico de LH vai ativar enzimas proteolíticas. Uma enzima proteolítica digere proteína. Quero que seja digerida a proteína da túnica albugínea (proteólise do colágeno, pois a túnica albugínea é rica em tecido conjuntivo), então essas enzimas começam a digerir a túnica albugínea, o pico de LH ativa essas enzimas proteolíticas, que vão e começam a digerir a túnica albugínea quebrando a 3ª barreira pra expulsão do oócito.
Vc teve um estimulo a essas enzimas proteolíticas, que foram lá e digeriram a túnica albugínea.
Conseguimos romper todas as barreiras, mas o nosso oócito está preso no folículo, pois ele não tem perninhas, não tem cauda e não se meche. A PGF2α vai contrair o ovário e o folículo, com essa contração do folículo o oócito é expulso.
Quando vc tem o estimulo do LH pra produção, é uma coisa muito potente, então interfere pouco na ovulação, o que vc tem de interferência, e até interferência benéfica, é quando vc tem, por exemplo, uma fêmea que faz lise do CL, porque ela fica produzindo PG.
Ex. a égua com laminite, a laminite caracteriza dor, o animal está sentindo dor o tempo todo, então um dos hormônios da dor é a PG, essa PG às vezes fica fazendo lise do CL o tempo todo, e ela tem morte embrionária o tempo todo, ela pode ficar gestante, mas ai vem o PG e lisa aquele CL e ela perde o embrião. O que eu faço: quando eu uso um AI que interfere no ciclo das PG eu estou juntando as 2 coisas, porque eu estou diminuindo a dor dela e ao mesmo tempo estou impedindo que produza a PG pra lisar o CL. Vc junta o útil ao agradável, ai vc interfere no efeito benéfico. Porque na ovulação em si, seria pouco pra interferir com a ovulação porque o estimulo é muito grande.
Professora nunca viu interferir na ovulação o uso de AI (antiinflamatório)
Formação do CL
Células da granulosa -> células luteínicas grandes
Células da teca -> células luteínicas pequenas
Quando ocorre a ovulação, a primeira coisa que agente percebe é que essas camadas deixam de existir, e as células entao se misturam, entao vc começa a ter células da teca e da granulosa misturados. No meio daquelas células, há presença também de um sangue residual. Esse sangue vem dos vasos que foram rompidos quando aquela parede se rompeu. 
Essa estrutura formada, que tem “Sg + células da teca + células da granulosa” = recebe o nome de corpo hemorrágico. O corpo hemorrágico é uma estrutura de transição, é justamente ai o meio termo pra depois chegar ao CL.
O sg vai ser reabsorvido e essas células vão se diferenciando, as células da granulosa se diferenciam em células luteínicas grande e as células da teca vão produzir as células luteínicas pequenas, a diferença é apenas a origem, porque essas duas células têm como função produzir a progesterona. Então uma é chamada de grande e outra de pequena porque uma vem da granulosa e uma vem da teca (não tem a mesma origem), mas a função delas é a mesma, as duas vão produzir progesterona.
E ai quando vc tem essa diferenciação completa, vamos ver o corpo lúteo (CL) que é formado por células luteínicas grandes misturado com as células luteínicas pequenas. 
Outra característica importante do CL é que ele é altamente vascularizado. É uma estrutura altamente vascularizada. 
Leva em torno de 48 horas. O corpo hemorrágico tem uma vida útil de mais ou menos 48 horas e depois vc chama de CL. Isso explica o gráfico da progesterona (em qualquer fêmea). 
Vc tem um CL que começa a produzir progesterona, vai aumentando e chega no máximo, quando ele chega nesse limite, ele mantém essa produção de progesterona. O crescimento, aumento gradativo da progesterona é o processo de diferenciação. Eu tenho o corpo hemorrágico produzindo pouca progesterona, a partir do momento que as células vão se diferenciando, essa diferenciação chegou ao fim, e as células se tornam maduras, eu chego ao meu ápice de produção, o CL maturo. 
(gráfico folha aula)
Vamos imaginar agora que a nossa fêmea não prenhou, ela não teve contato como macho e com isso ela não emprenhou, e ela entao precisa voltar a dar cio, ela precisa continuar ciclando. E ai o que tem que acontecer pra ela ciclar: luteólise do CL.
Lise do CL
Quando a fêmea não emprenhou, ela tem que continuar ciclando, e pra isso precisa da lise do CL (destruir o CL). 
Mais ou menos no 12º dia do diestro (fêmea que não está gestante), o CL começa a produzir a ocitocina, a ocitocina vai lá via corrente sanguínea, e vai parar no útero (mais precisamente nas glândulas endometriais no útero). Nas glândulas endometriais essa ocitocina vai estimular a quebra de ácidos graxos em ácido aracdônico, porque a ocitocina ativa a fosfolipase e os ácidos graxos começam a ser quebrados em acido aracdônico. O acido aracdônico que é o ciclo do acido aracdonico (cicloxigenases) vai levar então a formação da PGF2α, a PGF2α volta para o ovário (pega a corrente circulatória de novo e vai pro ovário), quando chega ao ovário ela causa lise do CL.
Como ela causa lise do CL: por vasoconstricção. 
Por isso que chamamos atenção do CL ser altamente vascularizado, ou seja, ele precisa daquela vascularização. Quando a PGF2α vai lá e diminui a vascularização, suprime o suprimento sanguíneo pras células luteínicas e elas morrem. 
Fica uma cicatriz chamada “corpo albicans” (é só uma cicatriz, não faz nada, não produz nada, só indica que a fêmea ciclou varias vezes, é como se fossem vários caroços no ovário, esses caroços são os corpos albicans, não tem função, não produz nada). 
	Esse tipo de luteólise justifica o nosso gráfico, porque a P4 também cai de maneira gradativa. Que é justamente a morte dessas células, as células vão morrendo, vai diminuindo a concentração de progesterona, até que morre todo mundo e pára de produzir progesterona.
Ciclo estral da cadela
	Ciclo pode ser dividido em 4 fases: proestro, estro, diestro e anestro.
	A cadela é poliéstrica. A classificação antiga dizia que ela era monoéstrica, só que o intervalo entre ciclos dela é de 6 em 6 meses. Se ela cicla de 6 em 6 meses, ela dá 2 cios por ano, por isso ela não pode ser considerada monoéstrica, e sim poliéstrica. 
O intervalo entre os cios, agente já sabe hoje em dia que ele pode variar de 4 a 12 meses entre indivíduos. Agente caracteriza acima de 12 meses patológico, mas até 12 meses é normal. 
	É uma fêmea poliéstrica com intervalos de cios longos (quando ela está em anestro)
	O que é o sangue do corrimento da fêmea: uma cadela no proestro tem uma hiperemia, edema, tudo muito intenso, nas outras espécies é mais discreto, mas na cadela não, é tudo muito intenso, e essa hiperemia faz com que eu tenha uma vasodilatação pra ter essa hiperemia, faz com que as hemácias saiam de dentro dos vasos, então é um sangramento por diapedese, essas hemácias saem de dentro dos vasos, tanto é que é um sangramento benigno, não é uma descamação de endométrio, etc. é apenas uma vasodilatação que faz com que essas hemácias possam sair do vaso.
	No proestro ainda, ela não está aceitando a monta. O proestro tem duração de media de 9 dias, vc tem variação de 3 até 17 dias. 
	Tem um período de pequenos pulsos de FSH, bem baixo, no anestro. Quando tem o pulso longo de FSH ela vai entrar no proestro. 	
	O inicio do estro vai ser caracterizado no período que ela aceita o macho. Quando ela aceitou o macho, entrou o estro.
	Na cadela a secreção da progesterona vai coincidir com o pico de LH. 
A cadela é uma fêmea multípada, então ela não faz ovulação, ela faz ovulações. O que acontece: ela tem que começar a ovular no início do cio, porque ela tem que ovular um monte de folículos. Então normalmente ela começa a ovular 1 a 2 dias após o inicio do cio, só que tem cadelas que demoram 4 dias pra começar a ovular. Cio = estro = aceitação de monta.
	Estro ainda: comportamento. Vc tem a vulva não tão edemaciada quanto vc tem no proestro, vc tem um pouquinho de redução dessa vulva, vc tem interrupção ou redução grande da quantidade de corrimento. E vc começa a observar um comportamento diferenciado, tanto do macho quanto da fêmea. O macho começa a lamber a fêmea com mais freqüência, ela automaticamente levanta a cauda, coloca a cauda lateralizada, ai começam as brincadeiras, até o ponto que ela deixa ele se encaixar. Se for um macho experiente vai pegar de primeira, se for um inexperiente vai ficar enrolado. 
	Então vemos que a cadela tem essas diferenças grandes em relação de sinais de cio. No estro os sinais de cio diminuem, o edema, hiperemia, presença de sangue, tudo diminui, fica praticamente ausente. Isso é uma característica importante dela, diferente das outras espécies.
	Quando vc quiser cruzar, vc observa, quando parar de sangrar vc marca 1-2 dias e cruza, pois ela vai estar aceitando monta. 
Ex. vc esta com a cadela sangrando e ela esta trancada dentro de casa, quando parou de sangrar o dono solta, mas é a hora que ela está aceitando a monta, então ela emprenha.
	Duração de estro: 7 até 14 dias.
O que vc pode observar também, quando vc não quer aceitar a monta: citologia vaginal. Vc vai acompanhando pelo esfregaço da citologia o tipo celular presente, e ai vc vai saber quando ela saiu do proestro e entrou no estro. Só que isso gera um custo.
	Diestro: fase lútea do ciclo. Aumento de progesterona durante as 2 primeiras semanas após a ovulação. A secreção lútea da progesterona ela vai depender do LH hipofisário e da prolactina, a concentração plasmática da progesterona vai permanecer elevada, mas ela vai diminuindo nos próximos 2 meses, independente dela estar gestante ou não, porque o CL dura 60 dias, e a gestação da cadela dura 60 dias, então não tem diferença na fisiologia da cadela a fase progesterônica estar gestante ou não, porque o CL vai durar 60 dias. Então se ela tiver gestante, vai ter a gestação crescendo, se desenvolvendo e o CL produzindo progesterona. Ela não estando gestante, vai estar lá o CL produzindo progesterona direto.
Então ela fica 60 dias em fase progesteronica, independente dela estar gestante ou não. 
Isso é uma característica importantíssima da cadela, o CL dela. Isso é até uma predisposição a uma piometrite. Ela tem muita piometrite porque uma das possibilidades é essa, concentração de progesterona por muito tempo, toda hora, e temos que pensar o seguinte: é uma fêmea que todo o ciclo fica 60 dias sobre a ação de progesterona, e a progesterona é imunossupressora. Então imagina 60 dias com a imunidade baixa.
Porque a fêmea não tem metaestro: ela começou a ovular no inicio do estro, então o inicio da formação do CL está começando a acontecer no estro. Ele está maduro no diestro, que é quando ele começa a produzir muita progesterona.
Diestro é finalizado quando a progesterona chega a um nível basal baixo. E ai vai entrar na fase de anestro.
Anestro é a ultima fase: não acontece nada. Fica esperando pra começar tudo de novo.
Por isso que vc tem uma variação de 4 a 12 meses. Essa variação vai entrar muito no período de anestro, vc tem anestro de 2 meses, anestro de 3 meses, anestro de 6 meses, depende da cadela.
	O que faz a cadela entrar no proestro é o pico de FSH.
Gata
	É poliéstrica estacional, geralmente é em primavera e verão. Fotoperíodo +, só que dentro da domesticação ela pode ciclar o ano inteiro.
	A gata vive dentro de casa, é domestica de verdade, com isso essa historia dela ser poliéstrica estacional depende muito porque dentro de casa, se está escuro vc acende a luz, com isso ela pode ciclar o ano todo, principalmente raça adaptada (PCB, vira lata, etc.) se adaptam tranquilamente principalmente pelo nosso país ser tropical. 
	A influência de ferormônio é em todas as espécies, até a mulher, quando junta, sincroniza. Então a presença do macho é pra identificar o cio, mas a presença dele é um estimulo ao cio. Na gata isso é muito exacerbado, mas acontece em todas as espécies.
Fases do ciclo estral:
	Proestro, estro, interestro, diestro, anestro.
Proestro dura em media 24 horas. É onde vc vai ter níveis maiores de estrógeno. O proestro dela é como de qualquer espécie, só que o comportamentoda gata é ficar muito manhosa, ela já começa a mudar o comportamento dela, discreto, mas fica.
Estro: sinais de comportamento alterado são visíveis, como balanço da cauda, vocalização, se esfrega nas coisas, e ela vai aceitar o macho. A ovulação dela ocorre incoito, ou seja, a ovulação da gata é uma fêmea de ovulação induzida pelo coito (pela cópula). 
Existem 2 possibilidades: dela cobrir ou dela não cobrir. 
Se ela não copula e não ovula, o que acontece: ela entra no interestro. E depois ela entra direto pro proestro de novo. 
Se ela tem contato com o macho, e ela copula, ela faz a copulação e vai entrar no diestro, se ela não entra em contato com o macho ela não ovula, e ai ela entra no interestro, e depois ela volta pro proestro.
Estro dura de 2 a 19 dias. 
Interestro dura em media 8 a 15 dias.
Pode incentivar a gata com cotonete pra evitar a castração. Vc pega um cotonete e na região da vagina e vc faz um estimulo, uma pressão ali, é como se tivesse copulando. O que faz o estímulo: é um estímulo neurogênico, o macho faz a introdução do pênis, que tem umas espículas, que faz uma estimulação nervosa que determina o pico de LH. Com o cotonete vc está fazendo o mesmo estímulo nervoso, vc vai lá no fundo da vagina, faz um estimulo nervoso com cotonete, determina o pico de LH e ela ovula.
Se ela ovulou, ela tem 2 possibilidades: ou ela está gestante ou não. Se ela não está gestante, seja qual for a causa (subfertil, estimulo com cotonete, etc.) ela vai ficar em diestro por 30 a 40 dias. 
Duração do diestro dela é de 30 a 40 dias. Seria uma pseudogestação, que é caracterizada por ausência de cio. Esse diestro é chamado de pseudogestacao apenas pq existe um corpo lúteo mas não tem gestação. A gata só ovula se cruzar. No final desses 30-40 dias, CL vão ser lisados e ela vai voltar a ciclar, ela não vai ter comportamento de pseudociese ou pseudogestacao, ela simplesmente ao final daquele período de diestro o CL é lisado e ela volta ao ciclo dela. 
	Uma vez ocorrida a ovulação, ela entra no período gestacional, que são 60 dias. Então o anestro da gata, agente tem que caracterizar ele igual a anestro de cabra, ovelha, vaca, etc. no anestro é permitido o anestro estacional, no inverno por exemplo, porque dentro do ciclo normal, acabou o diestro, ela voltaria pro proestro.
	Ela estar gestante não é fase.
	Ela só faz anestro, na estacionalidade dela.
A pseudogestação na cadela. É persistência de CL associado a uma mudança comportamental.

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