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Resumo - Fisiologia do Sistema Respiratório

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Srta. Mariana Lopes 
 
 
FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
❖ FUNÇÕES DO SISTEMA 
RESPIRATÓRIO 
 
• Troca de gases entre o meio externo e o 
sangue; 
• Regulação homeostática do pH do corpo; 
• Proteção contra patógenos e substâncias 
irritantes inalados; 
• Vocalização; 
• Filtração; 
 
❖ ETAPAS DA RESPIRAÇÃO 
 
1. Troca de ar entre a atmosfera e os pulmões = 
ventilação 
 
2. Transporte de O2 e CO2 pelo sangue 
 
3. Troca de gases entre alvéolos e sangue 
 
4. Troca de gases entre sangue e células 
 
❖ DIVISÃO E ESTRUTURA DO 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
• Trato respiratório superior = boca, cavidade 
nasal, faringe e laringe 
 
* Nas vias aéreas superiores ocorre o 
condicionamento do ar: 
- O ar inspirado é aquecido e quando chega na zona 
de respiratória se encontra a 37ºC 
- Umidificação do ar 
- Filtração de partículas e microrganismos 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Trato respiratório inferior = traquéia, brônquios 
principais (direito e esquerdo), ramificações dos 
brônquios e pulmões 
 
- Traquéia: tubo semiflexível mantido aberto por 15 a 
20 anéis cartilaginosos em forma de C 
- Pulmões: formado por tecido esponjoso, ocupados 
por espaços cheios de ar 
- Pleuras: saco pleural de parede dupla (pleura) 
formado por tecido conjuntivo elástico e capilares 
 
- Há a pleura visceral (aderida ao pulmão) e pleura 
parietal (aderida a caixa torácica) 
- Entre (no seu interior) as pleuras há o líquido 
intrapleural (possui pressão negativa); pouca 
quantidade de líquido – importante para o deslizamento 
das pleuras e a aderência do pulmão à caixa torácica 
- Em condição de repouso, os pulmões se mantêm 
estirados e parcialmente inflados 
 
• Zona de condução = vias aéreas (nariz até os 
bronquíolos terminais) 
- Se inicia na cavidade nasal por onde o ar entra 
- Ao chegar na traqueia ele se encaminha para os 
brônquios principais direito e esquerdo 
- Esses brônquios se ramificam ainda mais em várias 
divisões até chegar aos bronquíolos; esses se 
ramificam mais uma vez e formam os bronquíolos 
terminais 
- Os bronquíolos terminais são o limite da zona de 
condução 
Fisiologia do Sistema Respiratório 
 
 
 Srta. Mariana Lopes 
 
 
FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA 
- A zona de condução é revestida pelo epitélio 
pseudoestratificado colunar ciliado secretor de 
muco: muito importante para o movimento do muco 
em direção a faringe para remover partículas 
estranhas nessa zona de condução 
- Presença de células epiteliais secretoras de 
solução salina (Cl-, Na+ e água) 
- Células caliciformes: secretoras de muco 
- Há a presença de músculo liso, inervado pelo 
sistema nervoso autônomo (simpático e 
parassimpático) 
- Presença de receptores beta 2 estimulados por 
neurotransmissores simpáticos, como a epinefrina. 
Quando esse receptor é estimulado promove a 
broncodilatação (aumento do calibre da via de 
condução). 
- Presença de receptores muscarínicos que são 
estimulados pela acetilcolina (neurotransmissor 
parassimpático) promove a bronconstrição. 
 
• Bronquíolos respiratórios (com epitélio 
respiratório e músculo liso) já começam a 
apresentar os alvéolos, por isso são chamados de 
bronquíolos da zona de transição 
 
• Em seguida há os ductos alveolares (são o limite 
de onde se encontra músculo liso) 
 
• Zona respiratória = alvéolos (onde ocorre as 
trocas gasosas) 
- Alvéolos: formado por uma camada de células 
epiteliais: 
* Pneumócitos (células alveolares tipo I) – trocas 
gasosas (95%) 
* Pneumócitos (células alveolares tipo I I) – 
surfactante 
* Tecido conectivo entre as células epiteliais 
alveolares – fibras de colágeno e elastina (elasticidade) 
quando o tecido pulmonar é estirado 
* Vasos sanguíneos – 80 a 90% do espaço entre os 
alvéolos; o sangue está em contato íntimo com os 
alvéolos 
 
• Ossos e músculos da caixa torácica e abdome: 
auxiliam na força para alterar os volumes e 
pressões do sistema respiratório permitindo a 
entrada e saída de ar 
- Costelas (12 pares), m. intercostais externos e 
internos, diafragma, esternocleidomastóideos (cabeça 
até o esterno) e os escalenos (pescoço até as duas 
primeiras costelas) 
 
➔ Com a progressão das divisões há a redução do 
diâmetro e o aumento da área de secção 
transversa total 
 
➔ A velocidade do fluxo de ar é inversamente 
proporcional à área de secção transversal da via 
aérea 
 
❖ CIRCULAÇÃO PULMONAR 
 
• Inicia a partir da artéria pulmonar do ventrículo 
direito. Se ramifica dando origem aos capilares 
pulmonares que fazem contato com os alvéolos 
onde irá ocorrer a troca gasosa. 
 
• Débito total do ventrículo direito = 5 L/min 
• Pressão sanguínea baixa: artéria pulmonar = 
25/8 mmHg 
 
• Baixa resistência: menor comprimento dos 
vasos pulmonares e distensibilidade de arteríolas 
pulmonares 
 
❖ LEI DOS GASES 
 
1. LEI DE DALTON: Pressão total da mistura 
de gases é a soma das pressões parciais 
2. LEI DE BOYLE: relação inversa entre 
pressão x volume 
 
 
 
 Srta. Mariana Lopes 
 
 
FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA 
❖ ESPIROMETRIA 
- Técnica utilizada para a determinação de volumes 
pulmonares 
• Volume corrente (VC): normalidade – 500 ml 
- Volume de ar inspirado ou expirado em cada 
respiração normal 
- Volume obtido quando se respira normalmente, 
sem esforço 
• Volume reserva inspiratório (VRI): 3000 ml 
- Volume máximo de ar que pode ser inspirado 
após uma inspiração espontânea, ou seja, volume 
extra de ar inspirado além do volume corrente 
normal 
- Volume obtido após uma inspiração máxima, 
ou seja, o máximo de ar que ele consegue 
inspirar forçadamente 
- Não se trata de uma respiração basal/normal, e 
sim da respiração profunda e forçada, tentando 
inspirar o máximo possível. 
• Volume reserva expiratório (VRE): 1100 ml 
- Máximo volume extra de ar que pode ser 
expirado em uma expiração forçada após a 
expiração espontânea 
- Volume mensurado em uma expiração máxima, 
ou seja, o máximo que consegue expirar, de 
forma forçada 
• Volume residual (VR): 1200 ml 
- Volume de ar que fica nos pulmões após uma 
expiração forçada máxima 
- Esse volume é muito importante, pois não 
deixa o pulmão sem nenhuma quantidade de ar. 
O ar que permanece nos pulmões impede que 
haja, por exemplo, um colabamento pulmonar. 
• Capacidade inspiratória (CI) = VC + VRI 
- Volume total de ar que pode ser inspirado a 
partir da CRF 
• Capacidade vital (CV) = VRI + VC + VRE 
- Representa o máximo de ar que pode ser 
mobilizado nos pulmões entre uma inspiração 
máxima e expiração máxima 
 
• Capacidade residual funcional (CRF) = VR + VRE 
- Quantidade de ar que permanece nos pulmões 
ao final da expiração normal 
• Capacidade pulmonar total (CPT) = VR + VRE + 
VC + VRI 
- Volume máximo que os pulmões podem ser 
expandidos com o maior esforço, ou seja, 
representa a quantidade total de ar presente nos 
pulmões na inspiração máxima 
- A capacidade pulmonar total pode ser avaliada 
após uma inspiração máxima, que é o volume de 
ar nos pulmões após uma inspiração máxima 
 
- Alterações nesses volumes podem estar 
relacionadas com algumas patologias 
- Técnica também utilizada para a determinação da 
capacidade vital 
• Consiste em exalar o máximo de ar após a 
inspiração forçada 
• VEF1s: determinação do máximo volume exalado 
no primeiro segundo 
• Diminui em patologias como asma, enfisema e 
idade 
 
• A mecânica respiratória consiste em explicar o 
que acontece quando o ar se move para dentro 
e para fora dos pulmões. 
 
• Com ela também podemos entender o que 
acontece com o fluxo de ar em doenças que 
alteram essa mecânica respiratória. 
 
 
 
 
 
Mecânica Respiratória 
 
 
 Srta. Mariana LopesFISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA 
 
❖ VENTILAÇÃO PULMONAR 
 
• Processo através do qual os gases se movem ao 
longo do sistema respiratório 
 
• VENTILAÇÃO PULMONAR OU 
VOLUME/MINUTO = 
VOLUME CORRENTE (VC) x FREQUÊNCIA 
RESPIRATÓRIA (FR) 
- VOLUME CORRENTE = volume de ar inspirado 
ou expirado por incursão respiratória, em estado 
basal 
- FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA = número 
de incursões respiratórias por minuto 
 
❖ EUPNÉIA: ritmo respiratório normal, 
corresponde de 12 a 20 ciclos/min 
❖ TAQUIPNÉIA: aumento da frequência 
respiratória 
❖ BRADIPNÉIA: redução da frequência 
respiratória 
❖ APNÉIA: interrupção da respiração ao fim da 
expiração 
❖ DISPNÉIA: sensação subjetiva de dificuldade 
respiratória 
 
 
❖ MOVIMENTOS CICLICOS DE 
INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO 
 
• A movimentação do ar depende da diferença 
de pressão entre os alvéolos e a pressão 
atmosférica 
• Quando a pressão dentro dos alvéolos for menor 
que a pressão atmosférica é gerado o gradiente 
de pressão que é suficiente para permitir a 
entrada de ar nos alvéolos, caracterizando a 
inspiração 
• A variação do volume alveolar é garantida pelos 
movimentos do tórax que tracionam os pulmões 
e os alvéolos aumentando o seu volume e 
promovendo uma alteração na pressão (Lei de 
Boyle) 
• Quando ocorre uma redução do volume alveolar, 
há um aumento da pressão alveolar que passa a 
ser superior que a pressão atmosférica, 
caracterizando a expiração 
 
❖ ESPAÇO MORTO ANATÔMICO 
(EMA) 
 
• É o volume de gás nas vias respiratórias de 
condução que não sofre troca gasosa devido a 
ausência de alvéolos 
 
❖ VENTILAÇÃO ALVEOLAR (VA) 
 
• Quantidade de ar fresco que chega ao alvéolo 
 
• VENTILAÇÃO ALVEOLAR (VA) = 
VOLUME CORRENTE (VC) – VOLUME 
DO ESPAÇO MORTO (VEM) x FR 
 
• Em uma respiração rápida e superficial há 
uma diminuição da ventilação alveolar 
 
• Em uma respiração lenta e profunda há o 
aumento da ventilação alveolar 
 
 
 
• Para que ocorra o fluxo de ar são necessários 
os gradientes de pressão que é dependente de 
alterações no volume alveolar. 
 
• Os fatores que determinar as alterações no 
volume alveolar são: a movimentação dos 
músculos respiratórios 
 
 
 
 Srta. Mariana Lopes 
 
 
FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA 
 
• Músculos da respiração: 
- Inspiratórios: diafragma, intercostais externos e 
escalenos 
- Expiratórios: processo passivo – requer o 
relaxamento dos músculos envolvidos 
- Inspiração forçada: esternocleidomastóideo 
- Expiração forçada: intercostais internos e 
abdominais 
* Os intercostais internos e externos possuem 
funções antagônicas 
 
❖ INSPIRAÇÃO 
 
❖ EXPIRAÇÃO 
 
 
 
❖ ALTERAÇÕES NA 
VENTILAÇÃO 
 
• Em casos de doenças neuromusculares ou lesão 
de neurônios motores há uma redução da 
ventilação respiratória e aumento de infecções 
respiratórias 
• Poliomielite: neurônio motor periférico, de tipo 
infeccioso. 
• Esclerose lateral amiotrófica: morte do 
neurônio motor 
• Miastenia Gravis: autoimune, anticorpos contra 
receptores nicotínicos na junção neuromuscular 
 
❖ PRESSÃO INTRAPLEURAL 
 
• A pressão intrapleural é negativa 
 
• Isso ocorre pois durante o desenvolvimento 
fetal, a caixa torácica com sua pleura cresce 
mais rápido que os pulmões com sua 
membrana pleural 
• As forças da caixa torácica (expansão) e dos 
pulmões (retração) tendem a sentidos 
opostos, fazendo com que a pressão fique 
negativa 
 
• A pressão intrapleural é fundamental para a 
manutenção dos pulmões estendidos. 
 
• Quando ocorre rupturas na pleura parietal ou 
na pleura visceral ocorre o que chamamos de 
pneumotórax 
- No pneumotórax ocorre a entrada de ar no espaço 
pleural, fazendo com que a pressão intrapleural vá em 
direção à pressão atmosférica resultando em um 
colapso pulmonar 
- Quando a pressão pleural se aproxima de 0, o pulmão 
e o tórax se movimentam em direção ao equilíbrio (o 
pulmão se colapsa e a caixa torácica se expande) 
 
 
 
CONTRAÇÃO DOS 
MÚSCULOS - o 
diafragma desce e a 
caixa torácica se 
expande 
AUMENTO DO 
VOLUME TÓRAX -
elevação das costelas e 
esterno (intercostais 
externos e escalenos)
PULMÕES 
ESTICADOS E A 
PRESSÃO 
INTRAPULMONAR 
CAI
INFLUXO DE AR 
ATÉ PRESSÃO 
ALVEOLAR = 0
CESSAÇÃO DOS 
IMPULSOS DE 
MOTONEURÔNIOS 
PARA OS MÚSCULOS 
- relaxamento
RETRAÇÃO 
ELÁSTICA DO 
PULMÃO E 
RETRAÇÃO DA 
CAIXA TORÁCICA
RETORNO DO 
ALVÉOLO À 
POSIÇÃO INICIAL E 
AUMENTO DA 
PRESSÃO 
ALVEOLAR 
EFLUXO DE AR ATÉ 
PRESSÃO 
ALVEOLAR = 0
 
 
 Srta. Mariana Lopes 
 
 
FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA 
❖ COMPLACÊNCIA PULMONAR 
 
• A complacência pulmonar é uma medida de 
variação do volume pulmonar a partir de uma 
variação de pressão. 
• As alterações da complacência pulmonar 
(redução e aumento) ocorrem em doenças 
pulmonares, como por exemplo doenças 
restritivas pulmonares

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