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Resumo - Regulação da Pressão Arterial

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Srta. Mariana Lopes 
 
 
FISIOLOGIA 
CARDÍACA 
 
 
 
 
 
 
 
 Conceito de Pressão Arterial (PA) 
 
• Pressão arterial é a força exercida pelo sangue 
sobre o leito vascular arterial. 
 
• É a pressão criada pela contração ventricular, 
sendo a força condutora do fluxo de sangue 
pelos vasos 
 
 Importância da regulação da Pressão 
Arterial 
 
• Garantir a perfusão adequada aos tecidos do 
organismo, para garantir o aporte de oxigênio e 
nutrientes e a remoção dos produtos do 
metabolismo tecidual (p. ex. CO2) 
 
• Sendo assim, uma PA baixa, representa um fluxo 
insuficiente para nutrir todos os tecidos, ou seja, 
hipotensão. Podendo levar a uma isquemia e 
associando-se ao desmaio. 
 
• Uma PA elevada, está associada a sobrecarga do 
coração, sobrecarga renal, aceleração do 
processo de envelhecimento das artérias. Leva a 
um maior risco de acidente vascular cerebral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ DETERMINANTES DA PRESSÃO 
ARTERIAL 
 
PA = DC x RVP 
PA = Pressão Arterial 
DC = Débito Cardíaco 
 
– Quantidade de sangue ejetada pelo coração por 
unidade de tempo – mL/min ou L/min 
- Normalidade: 6 L/min 
RVP = Resistência Vascular Periférica 
– Força de oposição ao fluxo de sangue. 
- Quando há uma elevação na RVP, para a 
manutenção do fluxo de sangue constante, há uma 
elevação na PA. 
- A RVP é dada, principalmente, pela vasoconstrição 
arteriolar 
 
• Toda vez que houver um aumento do DC 
e da RVP irá ocorrer um aumento da 
PA. 
 
 
 
 
 
 
 Srta. Mariana Lopes 
 
 
FISIOLOGIA 
CARDÍACA 
➔ FATORES FUNDAMENTAIS QUE 
DETERMINAM A PRESSÃO ARTERIAL: 
volume de sangue – aumento da volemia, leva ao 
aumento do RV, aumento do DC e aumento da 
PA - e características das artérias (sua capacidade 
e sua elasticidade – perda da elasticidade = 
aumento da RVP) 
➔ O fluxo de sangue para os tecidos depende da 
diferença de pressão entre a circulação arterial e 
venosa 
 
 
 
❖ DETERMINANTES DO DÉBITO 
CARDÍACO 
DC = DSist x FC 
DSist = Débito Sistólico 
- Quantidade de sangue ejetada pelo coração a cada 
sístole 
- Volume de ejeção 
FC = Frequência Cardíaca 
 
- Número de contrações/sístole por unidade de 
tempo → Batimento por minuto – bpm 
 
• Toda vez que houver um aumento do DSist e 
da FC irá ocorrer um aumento do DC. 
 
 
• O aumento do retorno venoso também é um 
determinante importante para o DC, que leva ao 
aumento da pré-carga (volume diastólico final) 
que faz com que, de acordo com o mecanismo 
de Frank Starling, haja maior estiramento das 
miofibrilas levando ao aumento da força contrátil. 
 
 
 
 
❖ DETERMINANTES DA 
RESISTÊCIA VASCULAR 
PERIFÉRICA 
 
• A RVP consiste no impedimento do fluxo de 
sangue em um vaso 
 
- Seus determinantes são: 
• Diâmetro do vaso 
- Pode ser reduzido pela ação da noraepinefrina e 
epinefrina e da angiotensina II que ocasionam uma 
vasoconstrição. Atuam sobre o músculo liso das 
artérias, especialmente das arteríolas (grande 
quantidade de m. liso), promovendo uma redução no 
calibre do vaso. 
- Vasos de pequeno calibre = alta resistência 
- A resistência é inversamente proporcional a quarta 
potência do raio (raio = metade do diâmetro) 
- Quando há uma redução no tamanho do raio ocorre 
uma redução no fluxo de sangue e 
consequentemente há uma elevação na RVP. E vice-
versa 
• Viscosidade do sangue 
- Dada pelo aumento da concentração sanguínea 
- Por exemplo, a Policitemia, onde há um hematócrito 
mais concentrado 
• Comprimento do vaso 
- Com um comprimento maior, há uma maior RVP 
• Elastância ou elasticidade 
 
 
❖ Sístole: contração ventricular, abertura 
das válvulas, expansão das artérias 
(absorvem a pressão nas paredes 
elásticas) 
❖ Diástole: a força de retração elástica 
mantém o sangue fluindo para o sistema 
circulatório 
 
 
 Srta. Mariana Lopes 
 
 
FISIOLOGIA 
CARDÍACA 
• No ventrículo esquerdo a PA é pulsátil: atinge 
120 mmHg na sístole e na diástole vai quase a 0 
 
• Nas artérias, a pulsação se mantém. 
 
• Há uma diferença entre a pressão sistólica e 
diastólica que mantém a propulsão do sangue ao 
longo do sistema circulatório. Essa pressão é 
fundamental para manter a propulsão do sangue 
e é chamada de PRESSÃO DE PULSO, dada 
pela diferença entre a pressão sistólica e diastólica 
(PS – PD) 
 
• À medida que se avança pelos vasos, a amplitude 
da pressão de pulso vai se reduzindo. Ao chegar 
nos capilares venosos há uma queda da pressão 
devido a resistência dos vasos ao fluxo de sangue 
e ela deixa de ser pulsátil (pois ela está afastada 
dos ventrículos) 
 
 
 
❖ A Pressão Arterial garante a pressão 
de propulsão para o fluxo de sangue 
pulsátil. 
 
• VALOR REPRESENTATIVO PARA 
UMA PA MÉDIA 
PAM = Pdiastólica + 1/3 (PS – PD) 
- PS = 120 mmHg 
- PD = 80 mmHg 
- PAM = 80 mmHg + 1/3 (120 – 80) = 93 
mmHg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ CONTROLE / REGULAÇÃO DA PA 
 
• Mecanismos de curto prazo: 
- Regulado pelo SNA (regulação neural) 
- Agem rapidamente (segundos) 
 
→ Ativação passasimpática: 
* Atuam no nodo sinoatrial e o nodo 
atrioventricular (inerva componentes do sistema 
de condução e geração elétrica do coração) – efeito 
cronotrópico alterando o ritmo cardíaco 
* EFEITO PRINCIPAL: redução da frequência 
cardíaca 
 
→ Ativação simpática: 
* Atua nos nodos, nos músculos cardíacos e vasos 
sanguíneos 
* Atuação nos átrios e ventrículos: aumento da 
força de contração (efeito inotrópico) 
* Atuação no nodo SNA e no nodo AV: aumento 
da FC (efeito cronotrópico) 
* Atuação nos vasos: vasoconstrição 
* EFEITOS PRINCIPAIS: aumento do DC, FC, 
RVP e PA 
 
 
➔ O sistema Nervoso Autônomo atua na regulação 
instantânea da PA em situações que exija uma 
variação rápida da PA. Por exemplo, em 
exercício, situações de emoção, dormir, 
alterações posturais e hemorragia aguda. 
 
 
 
 
 
 
 Srta. Mariana Lopes 
 
 
FISIOLOGIA 
CARDÍACA 
➔ REFLEXO 
BARORECEPTOR/BAROREFLEXO: um 
dos principais componentes da regulação a curto 
prazo mediado pelo SNA 
- Há a presença de receptores que são sensíveis a 
pressão arterial (semelhantes aos mecanorreceptores). 
Eles estão presentes no arco aórtico e no seio 
carotídeo 
• Qual a resposta desses barorreceptores à PA 
aumentada? 
- Os barorreceptores são estirados pela pressão 
elevada, o que aumentará a frequência de disparo 
dos potenciais de ação. 
- O aumento da resposta dos barorreceptores será 
enviada pelo nervo vago (porção aferente) e pelo 
nervo glossofaríngeo até o núcleo de informação 
sensorial no bulbo chamado de núcleo do trato 
solitário (NTS) 
- O NTS, por sua vez, ativa centro cardiovasculares 
para corrigir a elevação da PA. 
- Será estimulado o centro desacelerador do tronco 
encefálico, que envolve também a estimulação do 
eixo parassimpático fazendo com que haja uma 
atuação inibitória sob o nodo SA diminuindo a FC 
- O centro acelerador, por sua vez, aumenta a FC 
(pelo nodo SA) e aumenta o DS (no miocárdio) 
- O centro vasoconstritor promove a vasoconstrição 
arteriolar (aumento da RVP) e a venoconstrição 
(aumento do RN, DS, DC e PA) 
 
- Com isso, o efeito final do barorreflexo é a 
queda da pressão arterial 
 
 
 
 
 
 
• Qual a resposta desses barorreceptores à 
hemorragia? 
- Com uma hemorragia há uma diminuição da volemia, 
redução do RN e da PA 
- As informações são levadas para o NTS no bulbo 
pelo nervo vago e o nervo glossofaríngeo. 
- O NTS ativa uma resposta para elevar a PA, ou seja, 
ele estimula o centro acelerador e o centro 
vasoconstritor; e inibe o centro desacelerador 
 
• Teste de integridade do reflexo do 
barorreceptor: MANOBRADE VALSAVA 
- Essa manobra consiste na expiração com a glote 
fechada: 
 
 
 
 
 
 
AUMENTO DA 
PRESSÃO TORÁCICA
REDUÇÃO DO 
RETORNO VENOSO
REDUÇÃO DO 
DÉBITO CARDÍACO
REDUÇÃO DA PA
REDUÇÃO DA TAXA 
DE DISPARO DOS 
BARORRECEPTORES 
ELEVAÇÃO DA 
FREQUÊNCIA 
CARDÍACA 
 
 
 Srta. Mariana Lopes 
 
 
FISIOLOGIA 
CARDÍACA 
➔ QUIMIORECEPTORES: células 
quimiossensíveis que detectam a falta de 
oxigênio, excesso de dióxido de carbono ou de 
H+ (queda do pH) (sangue arterial) – Ambos 
relacionados a queda da perfusão sanguínea 
- Esses quimireceptores estão localizados nos 
corpos carotídeos e no arco aórtico 
- Levam as informações para o bulbo que vai 
organizar como resposta uma estimulação 
simpática. Isso aumentará a PA e 
consequentemente aumentar a perfusão, para 
reverter a alteração na concentração dos gases. 
• Quimioreceptores bulbares 
 
➔ BARORECEPTORES 
CARDIOPULMONARES: detectam variações 
do volume sanguíneo e “plenitude vascular” 
- São receptores de baixa pressão 
- Situados em veias, átrios e artérias pulmonares 
(sistema de baixa pressão comparado com a grande 
circulação) 
- Se há um aumento da volemia, há também o 
aumento da pressão venosa e atrial, com isso há a 
estimulação desses barorreceptores. 
- Com o estimulo dos barorreceptores há uma série 
de respostas que tem por objetivo o aumento da 
excreção de Na+ e de H20 nos rins. 
- Promove: 
• a liberação do peptídeo natiurético atrial (PNA) – 
induz o aumento da excreção de Na+ e água, que 
leva a redução da volemia e queda da PA 
 
• inibe a liberação do ADH, que é um hormônio que 
conserva a água no organismo, ou seja, aumento 
da volemia. Com a inibição desse hormônio há uma 
queda na volemia 
 
 
• inibe o SNS nas arteríolas renais (SNS é um 
vasoconstritor) com essa inibição há uma 
vasodilatação, aumentando a excreção de sódio e 
água e ocasionando a redução da volemia e da PA 
 
• estimulação do aumento da FC, do DC, da PA e 
da perfusão renal, ocasionando o aumento da 
excreção de sódio e água e a redução da volemia 
e da PA – REFLEXO DE BAINBRIDGE 
 
 
 
• Mecanismos de longo prazo: 
- Regulado principalmente pelo sistema renal 
- É mais lento (horas a dias) 
- Tem efeito sobre o volume sanguíneo (alterações). 
 
• A regulação da PA a longo prazo envolve o 
controle da concentração plasmática de Na+ 
e do volume dos líquidos corporais. 
 
 
 
• Como o aumento do volume de líquidos 
interfere na PA? 
 
 
AUMENTO DA 
VOLEMIA
AUMENTO DO 
ENCHIMENTO 
CIRCULATÓRIO
AUMENTO DO DÉBITO 
SÍSTÓLICO - aumento do 
retorno venoso (lei de 
Frank Starling)
AUMENTO DO 
DÉBITO CARDÍACO
AUMENTO DA PA
 
 
 Srta. Mariana Lopes 
 
 
FISIOLOGIA 
CARDÍACA 
• Efeito da ingestão de sódio sobre a PA: 
o aumento da ingestão de sódio tem 
maior efeito sobre a elevação da PA 
- Isso ocorre, pois, a ingestão de sódio induz a 
liberação de ADH 
 
• NATRIURESE: liberação de sódio pela urina 
 
• DIURESE: liberação de água pela urina 
 
 
 
• SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-
ALDOESTERONA 
- Esse sistema é ativado em condições em que há 
redução da PA: desidratação, hemorragia, ativação 
simpática das arteríolas, hipovolemia, estenose da 
artéria renal, redução do LEC e redução da pressão 
arteríola aferente 
 
- A angiotensina é um hormônio responsável por 
funções como vasoconstrição, aumento da liberação 
de aldosterona e estímulo da liberação de ADH 
 
 
 
 
 
- Mecanismo de ativação do Sistema Renina 
Angiotensina e efeitos da angiotensina II sobre a 
PA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUEDA DA PA
REDUÇÃO DA 
PRESSÃO 
HIDROSTÁTICA 
NO GLOMÉRULO
REDUÇÃO DA 
FILTRAÇÃO 
GLOMERULAR
REDUÇÃO NO 
VOLUME E NA+ 
NO FILTRADO
ALTERAÇÕES 
DETECTADAS POR 
CÉLULAS DA 
MÁCULA DENSA 
(túbulo distal)
LIBERAÇÃO DA RENINA 
POR CÉLULAS 
JUSTAGLOMERULARES 
(arteríola)
ANGIOTENSINOGÊNIO
(plasma)
ANGIOTENSINA I
ECA (endotélio dos 
vasos sanguíneos, 
pulmão, rins)
IECA 
(antihipertensivo)
ANGIOTENSINA II 
(plasma)
 
 
 Srta. Mariana Lopes 
 
 
FISIOLOGIA 
CARDÍACA 
 
 
 
 
• A pressão artéria (PA) pode ser estimada pela 
aferição da pressão na artéria braquial do braço 
utilizando o esfigmomanômetro. 
 
• O esfigmomanômetro é composto pelo 
manguito, uma escala padrão de pressão (0 – 
300 mmHg) e estetoscópio 
 
• A pressão deve ser aferida com o indivíduo 
sentado, relaxado e com o braço na altura do 
coração 
 
 
• PAS – PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA 
= primeiro som escutado (pressão mais alta da 
artéria) 
• PAD – PRESSÃO ARTERIAL 
DIASTÓLICA = valor de pressão quando os 
sons desaparecem (pressão mais baixa na artéria) 
 
• Valor médio = 120 x 80 mmHg 
Bases fisiológicas da Aferição da Pressão Arterial 
Arterial 
• BLOQUEIO DO FLUXO DE SANGUE NA 
ARTÉRIA
MANGUITO INSUFLADO ATÉ 
PRESSÃO SUPERIOR À PAS 
(desaparecimento do pulso braquial)
• QUANDO A PRESSÃO CAI ABAIXO DA PAS, 
HÁ UM FLUXO TURBULENTO E PULSÁTIL 
NA ARTÉRIA QUE TINHA SIDO 
COMPRIMIDA (sons de korotkoff)
MANGUITO DESINSUFLADO 
GRADUALMENTE 
• SEM FLUXO TURBULENTO DE SOM
• DESAPARECIMENTO DOS SONS
PRESSÃO DO MANGUITO NÃO 
COMPRIME MAIS A ARTÉRIA

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