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DISCIPLINA: ELEMENTOS DE AUTOMAÇÃO Prof. César Objetivos de Ensino: Introdução ao CLP Objetos de Aprendizagem: Aprender conceitos básicos de sistemas digitais, bem como processamento básico do CLP. Operadores Booleanos Álgebra Booleana de Chaveamento Álgebras Booleanas • variáveis, constantes • valores de variáveis e constantes: conjunto discreto e finito • operadores “+”, “.”, “complemento” definidos sobre as constantes • elementos neutros para cada operador Álgebra Booleana de Chaveamento • valores 0 e 1 • operadores “+”, “.”, “complemento” definidos sobre 0 e 1 Funções e portas lógicas NAND, NOR E XOR Porta NOR Funções e portas lógicas NAND, NOR E XOR Porta NAND Porta XOR (OU EXCLUSIVA) Esta função apresenta saída com valor 1, quando as variáveis de entrada forem diferentes entre si; Função OU EXCLUSIVO (lê-se A ou exclusivo B) Porta XOR (OU EXCLUSIVA) Função Coincidência (XNOR) Esta função, apresenta saída com valor 1 quando houver coincidência entre valores algébricos nas variáveis de entrada; Função: Função Coincidência (XNOR) Operadores Booleanos Operadores Booleanos Operadores Booleanos Operadores Booleanos Operadores Booleanos Tipos de Variáveis * Bool:Tamanho de 1 bit, formato booleano. Faixa de Valor: falso ou verdadeiro Byte: Tamanho de 8 bits, inteiro sem sinal (0 a 255). Com sinal, vai de -128 a +127. Exemplo: 15, Byte#15 Word: Ocupa espaço de 16 bits. Faixa com sinal e sem sinal (na tabela do slide anterior) Dword:32 bits, Faixa de Valor (tabela). Na coluna exemplo, tempos como pode ser escrita. SINT: Inteiro com sinal.8 bits. Faixa de valor e exemplo (tabela) INT: Inteiro com Sinal. UNIT: Sem sinal + ou -. DINT: Variável dupla e inteira. UDINT: Variável dupla e inteira e não possui sinal. Algumas variáveis são usadas para objetivos que precisem uma variável de poucos bits; Mas se no processo há a necessidade de executar uma programação maior e mais complexa, é necessário uma variável com maior número de bits; Variável Dupla: variável que pode ser descrita com os sinais de + ou -, ou fracionária (floating point). Conhecida também por ter o dobro do tamanho da variável com 16 bits. REAL E LREAL são variáveis muito grandes Time: Repare que em Exemplo temos segundo, minuto e milisegundo ENDEREÇAMENTOS DO CLP ENDEREÇAMENTOS DO CLP Menmônicos de Entrada I – imput bit (é booleana, 0 ou 1) IB – Imput Byte (Entrada digital com 1 Byte) IW – Imput Word (Unidades aceitas:WORD, INT, UNIT, DATE) ID – Imput Double Word Menmônicos de Saída Q (Output Bit, é booleana, 0 ou 1) QB (Output Byte) QW (Output Word) QD (Output Double Word) ** São variáveis de saída do CLP ** Coluna formato: Formato para ativação de entradas e saídas Menmônicos da parte de Memória ou Memórias Auxiliares M – Memory Bit: Memory Byte: Memory Word: Memory Double Word: As entradas são letras I (Parte Superior) As saídas são Letras Q (Parte Inferior) Observação importante no endereçamento de variáveis: Nas áreas de memória é importante não misturar as variáveis, M0.0 não pode ser colocada em MD0, apesar de M0.0 fazer parte da MD0; O CLP Siemens sempre endereça por Bytes; É interessante que na hora da programação se separe as áreas de memória. Sequencia de Tempo de Varredura Inicialização: Processando Funções Internas: Verifica o funcionamento da CPU, memórias, circuitos auxiliares, e existência de programas; Verifica estados de Entradas (Analógicas e Digitais): Lê cada uma das entradas, verificando acionamentos (varredura). Sequencia de Tempo de Varredura Transfere para memória: Processa Programa do usuário: Através das instruções do usuário sobre qual ação tomar em caso de acionamentos das entradas o CLP atualiza na memória a imagem das saídas Atualiza as saídas: As saídas são acionadas ou desativadas, conforme a determinação da CPU Feito atualização das saídas, ele retorna para Processamento das Funções Internas, e continua nesse ciclo no tempo (Tempo de Varredura) Inicialização: Programa Principal: Após o programa principal, a varredura vai para a 1ª Linha de Lógica; Lógica 1 – 1ª Linha de Lógica, depois vai para a 2ª Linha de Lógica; Lógica 2 – 2ª Linha de Lógica, depois vai para a 3ª Linha de Lógica Lógica 3 – 3ª Linha de Lógica, onde ocorre uma entrada digital numa variável que está na lógica 1, apesar de a sequencia estar na Lógica 3. Isso faz com que o sistema complete um primeiro ciclo de varredura, para ativar a partir da 2ª varredura. Depois vai para a próxima linha; Lógica – X, fecha o ciclo, para ativar devidamente as entradas digitais. Inicialização: Programa Principal: Após o programa principal, a varredura vai para a 1ª Linha de Lógica, onde ocorre uma contagem rápida que é o mais correto de se ter trabalhando com um CLP (a área de contagem rápida é conhecida como módulo de processamento rápido, executado paralelamente, rodando mais rápido – 10 ms, antes era 20 ms) Lógica 1 – 1ª Linha de Lógica, depois vai para a 2ª Linha de Lógica; Lógica 2 – 2ª Linha de Lógica, depois vai para a 3ª Linha de Lógica Inicialização A=1+2 A=2+3 Se A=1, execute a função A=1 Atualize as saídas Nesta lógica, como o A é 1 na linha debaixo, ele será executado somente após a atualização das saídas Blocos de Usuário para S7-1200 O slide anterior mostra uma programação linear, as instruções são dadas em um bloco seguindo uma sequencia Inicialização OB (Bloco de Organização) 1ª Instrução 2ª Instrução 3ª Instrução Final do Bloco Bloco de usuários OB (bloco de organização) FB( Bloco de Função) FC (Função) DB (Bloco de Dados) OB (bloco de organização) É ciclicamente chamado pelo sistema operacional, como visto em slides anteriores. Ele chama todas as outras funções. FB (Bloco de Função): é usado várias vezes, em diferentes espaços de memória e sempre vem acompanhado de um bloco de dados; São usados em tarefas mais complexas com controle de tempo ou contadores; Pode facilitar execução de funções complexas. FC (Função): Não possui nenhum espaço de memória atribuído para colocar algum valor; DB (Bloco de Dados): São usados para disponibilizar espaço de memória para variáveis de dados, armazenando o código do programa. Referências Bibliográficas Controladores Lógicos Programáveis – Sistemas Discretos. Claiton Moro e Valter Luís. 2 ed. São Paulo: Érica 2009. Controladores Lógicos Programáveis. Frank D. Petruleza. Porto Alegre. AMGH, 2014. Prudente, Francesco. Automação Industrial PLC. Programação e Instalação. Rio de Janeiro, LTC 2013. Automação Aplicada: Descrição e Implementação de Sistemas Sequenciais com CLP. Marcelo Georgini. 9 ed. São Paulo. Érica, 2007. DISCIPLINA: ELEMENTOS DE AUTOMAÇÃO Prof. César
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