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Tegumento Comum

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Tegumento Comum 
-chamado erroneamente de pele; 
-barreira externa do organismo e a forma de contato com o meio ambiente; 
- maior órgão de todos os mamíferos correspondendo a 16% do peso corporal; 
-compreende a pele e seus anexos; 
 
 
➔ Funções 
 
-Proteção do corpo contra fatores mecânicos, químicos, físicos e biológicos presentes 
no ambiente; 
 
ex. Um pigmento que é produzido e acumulado na epiderme, a melanina, tem função 
protetora contra os raios ultravioleta; 
 
-protege o organismo contra desidratação e atrito ( porque a queratina é impermeável à 
água. Além disso, essas células mortas impedem que o atrito prejudique as células vivas, 
servindo-lhes de barreira ); 
- Receptores para a percepção de pressão, dor, calor e frio ( Por meio de suas terminações 
nervosas sensoriais/terminações nervosas livres são sensíveis ao toque e à pressão 
(receptores táteis), bem como a variações de temperatura, dor, coceira e outras sensações ); 
- Armazenamento e excreção de água, eletrólitos, vitaminas e gordura; 
-Termorregulação ( Graças a seus vasos sanguíneos, glândulas e tecido adiposo/ A 
diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos ( vasoconstrição ) que suprem a pele, 
reduz o fluxo sanguíneo e ajuda a reter calor (quando animal precisa ganhar calor/ quando 
precisa perder, esses vasos sanguíneos expandem, ou dilatam ( vasodilatação ) >> A 
vasodilatação aumenta o fluxo sanguíneo para a pele e ajuda o animal a perder parte do 
calor excedente do corpo para o ambiente/ tecido adiposo especializado, conhecido como 
gordura marrom >>> Alguns mamíferos, especialmente os hibernadores e os filhotes 
têm muita gordura marrom >> contém muitas mitocôndrias com proteínas especiais que 
as deixam liberar energia diretamente como calor; queima gordura ao invés de 
armazená-la; Quando sofrem estresse por frio, os níveis de epinefrina aumentam e atuam 
no tecido de gordura marrom para estimular a lipólise . / Mecanismos de evaporação, como 
ofegar e suar (são liberados por glândulas sudoríparas) ) 
- Defesa imunológica - ( possui células do sistema imunitário, que atuam contra a invasão 
de microrganismos/linfócitos na derme e células apresentadoras de antígenos na 
epiderme ) 
-Comunicação; 
 
-pode refletir o estado de saúde do animal ou indicar uma doença interna, 
manifestando-se como icterícia, cianose ou edema 
 
 
 
icterícia 
1 
 
 
1 caracterizada pela coloração amarela dos tecidos e das secreções orgânicas, resultante da 
presença anormal de pigmentos biliares; 
 
 
 
cianose 
2 
 
 
- estruturas especializadas em adaptação à sua função complexa: 
 
● Tela subcutânea; 
● Pele com derme, epiderme e pelos; 
● Modificações: 
– Glândulas da pele , incluindo as glândulas mamárias; 
– Coxins digitais (tori); 
– Revestimento da falange distal: unha, garra e casco; 
– Corno; 
 
➔ Tela subcutânea ou hipoderme 
 
- camada de tecido conectivo frouxo entre a pele e a fáscia superficial (constitui a camada 
fibrosa da tela subcutânea); 
- abaixo da pele; 
-descansa apenas acima da fáscia profunda; 
-conecta a derme aos músculos e aos ossos no corpo com a ajuda do tecido conjuntivo 
especializado. Igualmente ajuda à função da derma fornecendo o apoio aos vasos 
sanguíneos, às embarcações linfáticas, aos nervos, e às glândulas que passam através dele 
para alcançar a derme ( união da pele com os órgãos subjacentes); 
-responsável pelo deslizamento da pele sobre as estruturas nas quais se apoia - são as 
bursas - tecidos formados por gordura que protegem estruturas como tendões e 
ligamentos permitindo um melhor deslizamento dos mesmos ; 
-constituído por tecido conectivo frouxo permeado por tecido adiposo branco >> serve 
como proteção contra o frio (isolante térmico 
3 
), reservatório de energia e para 
amortecimento ( p. ex., coxins digitais ); 
2 coloração azulada da pele decorrente de oxigenação insuficiente do sangue; 
3 proíbe a dispersão de calor e mantém a temperatura elevada; 
 
 
-protegem os ossos, os músculos, e os órgãos sob a pele de dano físico. Faz este 
armazenando a gordura adicional em torno do corpo na camada subcutâneo, para 
amortecer o corpo e para protegê-lo de ferimento - acolchoar o corpo 
-Acúmulos de tecido adiposo (gordura subcutânea) mais substanciais são encontrados na 
tela subcutânea do suíno e na região nucal do equino; 
-Fascículos de tecido frouxo distintos passam através da tela subcutânea, fixando-a ao 
tecido subjacente. 
-Os músculos cutâneos entre as duas camadas da fáscia superficial projetam tendões 
minúsculos na tela subcutânea e proporcionam o meio para movimento ativo da pele ; 
 
-do ovino, do cão e do gato inclui grandes quantidades de tecido conectivo frouxo, ao passo 
que no equino, no bovino e no caprino ela adere mais ao tronco (abdômen, toŕax e pelve); 
-espessamento local da tela subcutânea permite que a pele forme pregas ; 
-Excesso de tela subcutânea ocorre, por exemplo, no peito do bovino, no pescoço do ovino, 
na região poplítea e na região intermandibular entre os apêndices cervicais; 
-Em locais onde a movimentação da pele não é desejável, a tela subcutânea é bastante 
delgada ou mesmo inexistente 
 
ex. sobre os lábios, as bochechas, a pálpebra, o pavilhão auricular ou ao redor do ânus. 
 
-Uma bolsa sinovial pode estar presente contra protuberâncias ósseas para impedir danos 
a tecidos moles ou à pele; 
 
 
 
desenvolvimento da pele em dobras, pregas, barbelas, etc. 
 
O aumento de dobras na pele, sendo esta pele mais solta, grossa e vascularizada, permite o 
aumento da superfície corporal e facilita a eliminação do excesso de calor, conferindo 
maior adaptação aos animais zebuínos ao clima tropical  
  
  
 
 
 
 
 
 
 
➔ PELE 
 
- envolve o corpo e se fusiona a membranas mucosas em diversas aberturas dos sistemas 
digestório, respiratório, urinário e genital; 
-constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica, a epiderme , e uma porção 
profunda conjuntiva de origem mesodérmica, a derme; 
- superfície é marcada por uma rede de sulcos finos e cristas >> Esses contornos são maisdistintos em áreas onde não há pelos, como o nariz ou o focinho ; 
Tais contornos são permanentes e distintos individualmente, além de fornecerem um meio 
de identificação (impressões digitais) >>> de uso menos comum em cães e no gado 
(impressão nasal). 
-pequenas protuberâncias arredondadas são encontradas em todas as espécies e servem 
como receptores táteis; 
-Seios cutâneos : estão presentes no ovino, no gato e no cão, nos quais a secreção das 
glândulas da pele e células superficiais necrosadas se combinam para formar uma mistura 
de odor forte, utilizado para demarcação de território . 
 
ex. Nos ovinos, são os seios infraorbitais, seio inguinal e os seios interdigitais, os quais 
estão presentes em todos os quatro membros. 
No cão e no gato, os seios paranais liberam suas secreções durante a defecação ou 
voluntariamente pela contração do esfíncter externo do ânus; 
 
Os cães e os gatos possuem diversas glandulas na região anal. Ventrolateralmente ao ânus (um de 
cada lado) ficam os seios paranais também chamados de sacos anais. São como bolsas com o 
tamanho próximo de uma bola de gude localizadas entre o esfincter anal externo e interno. 
Na parede de cada seio paranal há glândulas que produzem uma secreção de odor fétido que 
pode ter consistência desde líquida a pastosa. O seio é um grande reservatório para essa 
secreção que é levada através de um ducto para um orifício (um de cada lado) próximo à 
junção anocutânea nos cães e lateralmente ao ânus em pequenas saliências nos gatos. 
Durante a defecação, as fezes podem comprimir a região do seio e a secreção glandular é 
expelida. A função das glândulas dos seios paranasais está relacionada com a demarcação 
territorial. 
Quando o bichano está com diarreia há alguns dias e não recebe tratamento, ele 
pode ter problemas com a glândula adanal. Isso acontece porque, para que o líquido 
seja liberado, é preciso que, na hora de defecar, exista uma pressão sobre o saco 
anal. 
Se o felino está com diarreia, essa pressão não acontece e ele pode desenvolver um 
problema na glândula, como, por exemplo, a impactação. No entanto, há vários 
 
 
fatores que podem estar ligados a doenças nessa região. Seja qual for, a glândula 
adanal inflamada tem sintomas que podem ser notados pelo tutor. Dentre eles: 
● Irritação anal, devido ao aumento de volume; 
● Perseguição da cauda devido ao incômodo causado; 
● Cheiro forte e desagradável perto do ânus, que pode ser resultante da 
supuração 4 ou do próprio líquido da glândula; 
● Secreção perto do ânus; 
● Dor; 
● Aumento de volume; 
● Sensibilidade no local; 
● Alteração de comportamento devido à dor; 
● Tenesmo, que é a tentativa de defecar sem conseguir, que pode acontecer 
quando há um grande aumento de volume na glândula, a ponto de impedir 
que o pet defeque; 
● Hematoquezia (sangue nas fezes); 
● Febre; 
● Deslizamento sentado, ou seja, o felino começa a arrastar o bumbum no chão 
● Lambedura constante no local devido ao desconforto. 
 
 
 
4 processo ou resultado de formação de pus. 
 
 
 
 
 
 
➢ DERME 
 
-camada de tecido conjuntivo em que se apoia a epiderme e une a pele ao tecido 
subcutâneo ou hipoderme; 
- tem origem mesodérmica e está separada da epiderme pela membrana basal; 
-espessura varia de acordo com a espécie e com a área do corpo; 
mais espessa no bovino e a mais delgada no ovino e no gato 
-espessura da derme diminui desde a face dorsal para a face ventral no abdome, e da 
face proximal para o distal nos membros; 
-ou seja, é mais espessa na região dorsal e mais delgada na região ventral (ex, pálpebras, 
escroto e pênis é excessivamente fina e delicada. ); 
- e mais espessa na parte lateral mais que na medial dos membros ; 
- mais desenvolvida no lado extensor das articulações que no lado flexor; 
 Cachaços mais velhos possuem uma derme particularmente espessa e resistente na área 
do pescoço, do ombro e da lateral do tórax. 
- é amplamente composta por fascículos de fibras colágenas dispostos paralelamente à 
superfície da pele. As fibras entrelaçadas formam uma rede densa que responde pelo 
aumento da força de tensão do tegumento. 
- Fibras elásticas que formam uma rede adicional deixam o tegumento maleável. Essas 
fibras se entrelaçam com o tecido mole dos corpos do pelo e proporcionam uma 
suspensão estável e elástica do folículo piloso inserido na epiderme ; 
 
 
 
-A orientação das fibras colágenas e elásticas difere de acordo com a região do corpo, 
criando as chamadas linhas de fenda . Essas linhas de fenda podem ser demonstradas 
ao se criar uma incisão circular, a qual irá resultar em uma fenda na direção dessas 
fibras. 
- O conhecimento da orientação geral dessas fibras é essencial para o cirurgião, de modo 
que ele possa realizar incisões paralelas e reduzir a tensão 
5 
 na incisão. Incisões e 
ferimentos perpendiculares às fibras resultam em feridas abertas largas >> evitando 
cicatrizes marcantes; 
 
- derme pode ser subdividida em: 
 
 ● Camada papilar superficial >>> sob a epiderme é rica em vasos sanguíneos e 
células; consiste em numerosas eminências vasculares altamente sensitivas, as papilas 
dérmicas (acompanham as reentrâncias correspondentes da epiderme). As papilas são 
pequenas eminências cônicas de extremidades arredondadas ou dilatadas; aumentam a 
área de contato da derme com a epiderme, reforçando a união entre essas duas camadas. 
mais frequentes nas zonas sujeitas a pressões e atritos >> desenvolvido em áreas sem 
pêlos onde o tegumento se expõe a desgaste intenso; 
delgada, constituída por tecido conjuntivo frouxo que forma as papilas dérmicas, tem 
fibrilas especiais de colágeno, que se inserem por um lado na membrana basal e pelo 
outro penetram profundamente a derme >>> contribuem para prender a derme à 
epiderme. Os pequenos vasos sanguíneos são responsáveis pela nutrição e oxigenação da 
epiderme. 
papilas >> projeção da derme superficial, são intensamente vascularizadas com o 
objetivo de ampliar a área de trocas com a epiderme . As papilas dérmicasfoliculares , responsáveis pela nutrição do folículo piloso, são estruturas essenciais para 
suas integridade e função. 
aumentar a aderência mecânica entre a derme e a epiderme ( trazendo maior 
resistência à pele) e intensificar a difusão de substâncias nutritivas da derme 
intensamente vascularizada para a epiderme pouco irrigada; 
 
● Camada reticular mais profunda >>> mais espessa, constituída por tecido 
conjuntivo denso; contêm muitas fibras do sistema elástico; 
vasos sanguíneos e linfáticos, e dos nervos, também são encontradas seguintes 
estruturas, derivadas da epiderme: folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas 
sudoríparas; 
rica em fibras e pobre em células, situando-se diretamente na tela subcutânea; 
 
 
 
 
 
5 estado de rigidez ou retesamento em certas partes do organismo; 
 
 
 
 
 
-possui receptores encapsulados e não encapsulados na derme. As terminações nervosas 
são responsáveis pela sensibilidade ao toque e à pressão. Os receptores encapsulados 
são os corpúsculos de Ruffini, Vater-Pacini, Meissner e Krause; 
 
➢ EPIDERME 
 
-constituída por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado; 
- contínua com as membranas mucosas nas junções mucocutâneas e pode ser 
diferenciada da mucosa pela presença de pelos e de glândulas sebáceas e sudoríparas; 
-espessura varia entre as regiões do corpo; 
fina na pele com pêlo; chega a ser 10 a 20 vezes mais espessa na pele onde não há pelos 
( p. ex., plano nasal; encontra-se nos coxins digitais e no casco, onde a queratinização da 
epiderme resulta em formação córnea ); 
- distinguem-se a pele fina >> epiderme é mais simples, faltando frequentemente as 
camadas granulosa e lúcida e apresentando uma camada córnea muito reduzida e a pele 
espessa > mais desenvolvida; 
- ciclo completo desde a célula nova até sua descamação normalmente leva de 20 a 30 
dias, dependendo da espécie; 
espessa é encontrada na palma das mãos, na planta dos pés e em algumas articulações . 
O restante do corpo é protegido por pele fina. 
- constituída por quatro tipos celulares: queratinócitos (85%), melanócitos (melanina), 
células de Langerhans e células de Merkel; 
 
 
-queratinócitos migram constantemente para formar os diferentes estratos epidérmicos 
de modo que o estrato basal é o berço das células da epiderme e a queratina é o produto 
da diferenciação dos queratinócitos basais >> Assim, a epiderme é uma estrutura 
dinâmica constantemente renovada pela descamação do estrato córneo; 
 
 
-5 camadas : 
 
● Camada córnea >> descamam células continuamente; participando da renovação 
da epiderme; espessura muito variável e é constituída por células achatadas, 
mortas e sem núcleo (corneócitos); citoplasma dessas células apresenta-se repleto 
de queratina; descamação gradual desse estrato é equilibrada pela proliferação de 
células basais; 2 tipos queratina ( mole presente na epiderme e em algumas 
mucosas, e a dura, típica dos anexos cutâneos); 
células córneas, são unidos por material de cobertura da membrana, inclui 
lipídeos, como a ceramida, que é responsável pelas propriedades semipermeáveis 
da camada córnea com relação a água e a moléculas hidrossolúveis, enquanto 
moléculas lipossolúveis conseguem penetrar a epiderme facilmente; 
● Camada lúcida >> resquício de células córneas jovens; nos mamíferos domésticos, 
ela está presente na epiderme dos coxins digitais e no plano nasal do cão e do 
gato; delgada camada de células achatadas, eosinófilas e translúcidas, cujos 
núcleos e organelas citoplasmáticas foram digeridos por enzimas dos lisossomos e 
desapareceram (anucleadas). 
● Camada granulosa >> Na pele das regiões mandibular e temporal, do dorso da 
cabeça, do ouvido externo e do plano nasal , o estrato granuloso é fino ou ausente; 
dos coxins é bem desenvolvido; 
é caracterizada pela presença de células poligonais com núcleo central, achatadas, 
com a presença de grânulos de queratina no citoplasma. Estas células produzem 
grânulos de queratomalina (precursora da queratina) e grânulos de substância 
fosfolipídica (lamelares) associada à glicosaminoglicanas que são expulsos das 
células, formando uma barreira entre as células e impedindo a passagem de 
compostos e água; 
● Camada espinhosa >> está logo acima do estrato basal e consiste de um número 
variável de camadas, de acordo com a região do corpo; 
possui células cubóides ou ligeiramente achatadas, com núcleo central e 
citoplasma com feixes de filamentos de queratina (tonofilamentos) >> Essas 
expansões citoplasmáticas se aproximam e se mantêm unidas com as das células 
adjacentes por meio de desmossomos >>> dão à célula um aspecto espinhoso; 
possui células de Langerhans, que em muitas espécies, com exceção do cão, 
possuem grânulos de Birbeck >> funcionam como apresentadoras de antígeno na 
pele; Em conjunto com os linfócitos T epidermotrópicos, as células de Langerhans 
formam o tecido linfóide associado à pele - proteger o corpo contra patógenos ou 
antígenos invasores; 
 
 
● Camada basal >>> repousa sobre uma membrana de basal sob a qual se situa a 
derme; Nessa camada, os queratinócitos sofrem divisão celular mitótica, seguida 
por migração em direção à superfície; responsável, junto com a camada seguinte 
(camada espinhosa), pela constante renovação da epiderme. 
células do estrato basal se dispõem em uma única fileira e possuem forma cúbica 
ou cilíndrica; possui melanócitos produtores de melanina (pigmentos,importante 
na pele, pois protege as células dos raios ultravioletas do sol) 
 No caminho da camada basal para a superfície, os queratinócitos passam por 
uma série de processos de diferenciação (queratinização e cornificação), cujo 
produto final é a célula cornificada morta. Esse processo contínuo de proliferação, 
migração, queratinização, cornificação e descamação final das células; 
-Quando há um acúmulo dessas células mortas na camada córnea, a pele fica 
opaca, sem brilho e sem vitalidade. Se não estimulamos essa renovação, a pele 
perde sua força e não se apresenta em sua "melhor forma". 
"Essa é a fisiologia normal da pele: uma célula ser trocada, não retida. Quando elaestá retida, ela desidrata, e todo o funcionamento passa a ser anormal" 
 
-melanócitos >> são responsáveis pela pigmentação da pele; produzem grânulos 
amarelados ou pretos (melanossomos) que são assimilados por queratinócitos vizinhos. 
Esses melanossomos se agrupam ao redor dos núcleos dos queratinócitos e, desse modo, 
os protegem do efeito mutagênico da radiação UV. 
são os responsáveis pela cor da pele e propiciam camuflagem e coloração de regiões 
específicas da pele que expressam sinais para outros animais; 
 
-células de Langerhans >> integram o componente celular do sistema imune e 
pertencem ao sistema de fagocitose mononuclear (MPS); função importante na defesa do 
corpo contra infecções virais, tumores cutâneos e alergias de contato; 
-Células de Merkel >>> são particularmente numerosas ao redor das elevações táteis 
(tato); funcionam como receptores ao toque. 
São células epiteliais neuroendócrinas que reagem a estímulos mecânicos e conduzem as 
informações recebidas para as terminações nervosas livres no interior do epitélio; 
 
 
pele fina 
 
 
 
pele espessa 
 
 
➔ VASCULARIZAÇẪO 
 
-vasos emergem da hipoderme em direção à derme e epiderme, formam dois plexos 
(redes) de vasos sanguíneos : um entre a derme e hipoderme e um entre a camada 
papilar e camada reticular, projetando alças capilares nas papilas; 
-três plexos venosos na pele: dois nas posições descritas para artérias e mais um na 
região média da derme ( plexo venoso subpapilar superficial e profundo, plexo venoso 
dermidis profundus) 
-sangue pode contornar os leitos capilares da pele mediante mecanismos reguladores 
autônomos; 
- fluxo sanguíneo para a pele é responsável pela perda de calor e, portanto, é um fator 
importante na termorregulação do corpo. As alterações na cor da pele causadas pelo 
 
 
fluxo sanguíneo até a pele fazem parte da interação social e do sistema de comunicação 
(p. ex., a ruborização em humanos ou alteração na cor da barbela e da crista nas aves 
domésticas); 
- drenagem linfática se inicia na epiderme com minúsculos sinusóides, os quais drenam 
em capilares linfáticos modificados. Esses capilares linfáticos formam uma rede 
capilar profunda Os vasos que emergem dessa rede desembocam em um plexo linfático 
subcutâneo >> obtém-se drenagem por meio de linfonodos locais, cuja maioria se 
posiciona superficialmente e, portanto, são palpáveis na maioria dos casos ( p. ex., 
linfonodo axilar, linfonodo inguinal superficial, linfonodo poplíteo ); 
 
➔ INERVAÇÃO 
 
-derme e a tela subcutânea contêm uma ampla inervação autônoma e sensorial; 
-formam plexos perivasculares com a finalidade de proporcionar inervação simpática 
dos vasos sanguíneos, das glândulas da pele e da musculatura lisa da pele (mm. 
arrectores pilorum) (Fig. 18-18). Não há inervação parassimpática na pele; 
-fibras nervosas sensoriais formam plexos na tela subcutânea e na derme >> terminam 
em extremidades livres ou em corpúsculos finais; 
-terminações nervosas livres >> se prolonga na epiderme; podem-se identificar três 
diferentes tipos: o primeiro é sensível à pressão mecânica, o segundo é sensível à 
temperatura e o terceiro atua como receptor de dor; 
-receptores de folículos pilosos, os quais são sensíveis à pressão e ao toque; 
- células de Merkel inseridas na derme, corpúsculos de Meissner na camada papilar e 
corpúsculos de Vater-Pacini na tela subcutânea ; 
-termorreceptores: bulbos finais de Krause (frio) e corpúsculos de Ruffini 
(calor) 
-Mecanorreceptores: Corpúsculos de Vater-Pacini, Meissner e Merkel (táteis);  
- diversos segmentos da medula espinal são responsáveis pela inervação de 
determinados órgãos internos e também da pele. A doença de um órgão em particular 
pode causar alterações na região correspondente da pele (zona de head 
6 
) - reflexo 
víscerocutâneo; 
 
ex hipersensibilidade da região da cernelha em vacas que sofrem de reticulite traumática 
causada por um corpo estranho; 
 
 
 
 
 
 
6 áreas cutâneas às quais se refere a dor dos órgãos internos enfermos.São sensíveis a estímulos com o 
tato, pressão, calor e frio. Estão relacionados com o papel da pele na autodefesa contra os estímulos 
nocivos do meio ambiente. 
 
 
 
➔ PELOS (Pili) 
 
-maioria das espécies, a pelagem se espalha por todo o corpo com exceção de algumas 
regiões, como o nariz, os coxins digitais, as papilas, as garras e os cascos 
-são essencialmente filamentos córneos finos, elásticos e longos formados pela epiderme; 
-compõe-se de uma medula ou núcleo central, um córtex e uma cutícula externa; 
variando a composição de cada pelo 
1. A cutícula é uma monocamada de células queratinizadas e anucleadas que se 
interdigitaliza com a cutícula da bainha radicular interna; 
2. córtex é formado por várias camadas de células fusiformes e queratinizadas que 
contêm queratina dura; 
3. medula é formada por fileiras de células cubóides ou células achatadas >> de 
acordo com a região, podem estar separadas por variável quantidade de ar >> 
Em certas espécies de mamíferos, mas não em cães e gatos , alguns pêlos podem 
não possuir medula; 
 
ex. pelo lanuginoso, não há medula; 
 
-divididos em: 
 
Talo, corpo (scapus pili) >> o qual se projeta sobre a superfície da pele; 
Raiz (radix pili), >>> que assume um trajeto oblíquo para sustentar o pelo na derme, 
mas se desenvolve plenamente apenas durante o crescimento do pelo; 
Bulbo (bulbus pili) >>> um aumento proximal da raiz no interior da epiderme que 
envolve a papila dérmica; 
-raiz do pelo se insere no folículo piloso e é a unidade básica da produção de pelos; 
 - parede folicular se divide em duas camadas, as bainhas de raiz mesodérmica 
externa e ectodérmica interna ; 
- Glândulas sebáceas e sudoríparas se abrem nos folículos pilosos; 
-pode se mover involuntariamente pelos músculos lisos, os músculos eretores do pelo 
- contração deles resulta na ereção do pelo de sua posição normalmente oblíqua. 
-melhora o isolamento térmico do corpo durante baixas temperaturas e confere ao 
animal uma aparência ameaçadora (aumentando a superfície corporal principalmenteem carnívoros pelo eriçamento dos pêlos dorsais do pescoço) - pele arrepiada; 
-cor do pelo é determinada pelo tipo e pela quantidade de grânulos de melanina nos 
queratinócitos e pela quantidade de ar no interior da medula do pêlo; 
-deposição do pigmento pode ser uniforme por todas as partes da haste do pêlo ou pode 
variar por todo o comprimento de um único pêlo, como ocorre, por exemplo, no Pastor 
Alemão; 
 
★ Tipos 
 
-variação entre as diversas espécies e raças quanto a comprimento, cor, diâmetro e 
contorno transversal. 
 
 
- 
-Pelos de cobertura retos e bastante firmes formam o revestimento externo em 
todos os mamíferos domésticos, com exceção do ovino; 
 A lã fina e ondulada forma a pelagem inferior . Esses pelos são mais numerosos 
durante o inverno. Em ovinos, a lã (ou velo) se constitui apenas desse tipo de pelo. 
-Pelos táteis resistentes com distribuição restrita estão associados a receptores de 
toque; dois tipos especializados na pele dos mamíferos, os pêlos sinusais ( encontrados 
no focinho, nos lábios, nas pálpebras e na região cárpica ) e os pêlos tilotríquios ( 
espalhados pelo corpo, entre as unidades de folículo piloso, e seus folículos são bem 
maiores do que os folículos pilosos não especializados que os circundam; 
mecanorreceptores de adaptação rápida; vistos nas regiões em que a epiderme é espessa 
e está sustentada por tecido conjuntivo bastante inervado e vascularizado; interagem 
com as células de Merkel ); são uma modificação dos pelos de cobertura; mais espessos; 
● Pelos táteis supraorbitais; 
● Pelos táteis infraorbitais; 
● Pelos táteis zigomáticos; 
● Pelos táteis bucais; 
● Pelos táteis mentuais; 
● Pelos táteis labiais superiores (vibrissas do gato) e labiais inferiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
-tipos básicos de pelagem conforme comprimento: 
 
1. pelagem normal - como no pastor-alemão, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. pelagem curta - como no boxer 
 
 
 
 
3. pelagem longa - como no chow-chow 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. pelagem dura - As cerdas duras e espalhadas do suíno constituem uma 
modificação específica de espécie dos pelos cutâneos; 
 
-Variações locais na forma e desenvolvimento dos pelos de cobertura incluem o pelo 
áspero da crina (juba), da cauda (cirrus caudae) e tufos (cirrus 
metacarpeus/metatarseus) de equinos, os pelos longos da cauda do bovino e de 
suínos e os pelos de barba (barba) de algumas raças de caprinos ; 
-Modificações especiais de pelos de cobertura são as vibrissas do vestíbulo do nariz, os 
pelos auriculares e os cílios ; 
 
 
 
 
 
-o comprimento e o diâmetro de cada pelo diminuem do dorso para o ventre , ao passo 
que sua densidade aumenta. 
 
No entanto, em algumas raças podem-se observar disposições mutantes como atributos 
de uma raça específica, especialmente em cães, gatos e coelhos. 
 
-Em cães e gatos >>> vários pelos compartilham uma única abertura folicular; O pelo 
central (primário) é o mais longo e é um pelo de cobertura, enquanto os pelos 
secundários a seu redor são mais curtos e macios e do tipo lanuginoso. 
 
 
Os corpos de pelo que compartilham uma abertura comum na pele são envolvidos em um 
folículo comum até a altura das glândulas sebáceas. Abaixo desse ponto, os corpos 
pilosos possuem seus próprios folículos e bulbos pilosos; 
 
 
 
- Troca de pelos: Pelos de cobertura e lanuginosos possuem um tempo de vida limitado, 
e a pelagem sofre uma troca gradual com épocas sazonais de pico na primavera e no 
outono, quando muitos pelos são trocados ao mesmo tempo; Contudo, a pelagem de uma 
estação se mescla com a seguinte, de forma que o animal normalmente nunca fica sem 
uma cobertura protetora. 
processo de troca de pelos é regulado pela epífise e está condicionado principalmente à 
duração do dia e à temperatura; 
ciclo do folículo piloso pode ser dividido em três fases: anágena, catágena e 
telógena . 
-A fase anágena é a fase de crescimento ativo e se caracteriza por uma papila dérmica 
bem -desenvolvida completamente coberta por sua matriz pilosa epidérmica, formando o 
bulbo do pelo. 
-Na fase catágena seguinte, o crescimento desacelera, e a matriz pilosa e a papila de 
cobertura se atrofiam. O bulbo dérmico e todo o folículo se tornam menores. 
-Os folículos pilosos na fase telógena possuem papilas dérmicas pequenas, separadas do 
bulbo e que não estão mais cobertas por células matrizes. O folículo piloso é bastante 
curto, o que faz com que uma parte maior do pelo se projete para fora da pele. 
-Quando o crescimento é retomado, o folículo reativado se expande e se afasta da 
superfície, deixando para trás o pelo antigo, que cai. Um pelo substituto se forma na fase 
anágena que se segue. O novo pelo cresce gradualmente do fundo do folículo até emergir 
na superfície da pele; 
 
 
 
 
TIPOS DE COR DE PELAGENS FELINAS 
 
Sólidas aquele gato que tem uma cor só. Preto, 
cinza, amarelo, etc 
Branco gatos brancos não entram na 
classificação de cor sólida pois a 
pelagem branca é ausência de cor. 
Particolor aquela pelagem de branco com alguma 
outra cor. Branco e amarelo, branco e 
preto, branco e cinza, etc. Eles podem 
ser bicolores ou tricolores. Os 
“Frajolinhas” e os gatos que são 
brancos com algum padrão rajadinho 
também entram nessa classificação. 
Tabby tigradinhos, rajadinhos, aqueles cheio 
de listrinhas e rabiscos. 
Normalmente eles também tem um M 
desenhado na testa. 
Apesar de serem padrões bem 
parecidos e que, às vezes, podem se 
misturar, dentro dessa pelagem temos 4 
subdivisões: 
1. Classic: eles tem linhas mais 
grossas e desenhos mais 
contínuos nessa pelagem. 
2. Mackerel: Os tigrinhos, 
justamente porque eles tem um 
padrão mais parecido com o de 
tigres. São várias linhas 
formando o desenho da 
pelagem. 
3. Spotted: o desenho é formado 
por bolinhas, parecidas com os 
de uma onça pintada. 
4. Ticked: essa pelagem não tem 
desenhos bem definidos. 
Algumas vezes (como na foto 
abaixo), o padrão aparece mais 
nas patas, pescoço e rabo mas 
no restante do corpo a cor 
pareceque está dissolvida em 
outras cores. 
Escaminhas Os pêlos variam entre preto e amarelo, 
as cores ficam todas bagunçadas. 
Colorpoint todos os gatos que tem essa pelagem 
tem os olhos azuis. 
 
 
(1) 
 
Nesse padrão, a cor vai aparecer nas 
extremidades do gato, nas patas, rabo, 
orelha, focinho, e o restante do corpo é 
branco. Temos 2 subdivisões aqui: 
 
1. Red point: com as extremidades 
amareladas/laranjas. 
2. Seal points: com as extremidades 
escuras e o corpo um pouquinho 
mais bege. Os “sialatas”, 
gatinhos com um pé na raça 
siamês, fazem parte dessa 
categoria. 
Shaded os pelos são brancos com alguma cor 
nas pontas, parecendo que o gato tem 
uma sombra colorida por cima mesmo; 
Golden seguindo a mesma linha da Shaded, a 
diferença da Golden é que ela é 
dourada no lugar do branco, e os pelos 
seguem nuances da mesma cor; 
 
 
(2) 
 
(3) 
 
 
 
 (4) 
 
 
escaminhas 
 
 
 
 
(1) 
 
(2) 
 
 
 
shaded 
 
 
golden 
 
➔ GLÂNDULAS DA PELE 
 
-formam aglomerações localizadas, cujo tamanho, formato e posição variam conforme a 
espécie; 
-2 tipos, que possuem subtipos e formas especializadas: Glándulas sudoríparas e 
glândulas sebáceas 
 
 
 
-Sebáceas: se distribuem sobre o tegumento em associação aos folículos pilosos, nos 
quais eliminam sua secreção. 
secreção é o sebo (sebum), que se mescla à secreção das glândulas sudoríparas 
apócrinas, as quais também se abrem no folículo piloso >> secreção combinada é 
distribuída em toda a superfície do corpo e deixa a pele e a pelagem lubrificadas e 
resistentes à água ; 
glândulas tarsais das pálpebras (glândulas de Meibômio), as glândulas 
sebáceas dos lábios e ao redor do ânus >> glândulas sebáceas especializadas que 
não estão associadas aos pelos . 
No suíno, são espalhadas e rudimentares; 
 
-Sudoríparas: subdivididas conforme a histologia de seu processo secretor - Écrinas 
e Apócrinas 
écrinas >> não estão associadas aos pelos e secretam um suor mais aquoso 
diretamente sobre a pele; predominante em primatas e responsável pela típica película 
protetora ácida sobre a pele (o pH da pele dos primatas gira em torno de 5, em 
comparação ao pH de 7 nos mamíferos); mamíferos domésticos >> encontradas apenas 
em determinadas regiões sem pelos (região glabra 
7 
) ou quase sem pelos da pele como, 
por exemplo, os coxins digitais dos cães; 
apócrinas >> são mais comuns e liberam seu suor albuminoso nos folículos pilosos 
sobre a maior parte do corpo. Sua secreção exala um odor individual característico da 
cada animal ( glândula odorífera ) >> são particularmente numerosas no equino , onde 
apresentam aberturas extras na superfície da pele ao redor dos folículos pilosos. Como o 
suor apócrino desta espécie é rico em proteínas, o suor do equino espuma com a 
movimentação da pele e da pelagem; 
-glândulas especiais >> tem modificações especiais e várias estão associadas a seios 
cutâneos; Em alguns mamíferos domésticos, a secreção dessas glândulas funciona como 
demarcador de território ou demarcador sexual; sua denominação indica a posição que 
ocupam: Glândulas do seio paranal - glândulas sebáceas e serosas na parede e no saco 
anal de cães e gatos; Glândulas circumanais - glândulas sebáceas nas adjacências do 
ânus do cão; Glândulas caudais - glândulas sebáceas e serosas no dorso da cauda do 
gato e rudimentares no cão; Glândulas periorais - glândulas sebáceas nos lábios do gato; 
Glândulas da pele dos coxins digitais em carnívoros e no equino; 
Glândulas mentuais e glândulas carpais - glândulas sudoríparas apócrinas no suíno; 
Glândulas do seio infraorbital no ovino; Glândulas do seio interdigital no ovino; 
Glândulas do seio inguinal no ovino; 
Glândulas cornuais no caprino; 
Glândulas ceruminosas - glândulas apócrinas e sebáceas que produzem cerume, 
presente em todos os mamíferos domésticos; 
-O nariz é mantido úmido por meio das glândulas dos planos rostal, nasolabial ou nasal, 
dependendo da espécie >> Essas glândulas não estão presentes no gato e no cão 
-A maior e mais importante glândula modificada nos mamíferos domésticos é a 
glândula mamária. 
7 sem pelo. 
 
 
- cachorros carecem praticamente de glândulas sudoríparas na derme do seu corpo. Por 
isso, não suam quase nada por aí.(que produzem o suor). Por isso, efetuam a perda de 
calor pela língua. A transpiração ocorre também pelo focinho e pelas almofadinhas das 
patas (onde se concentra maior parte dessas glândulas). 
 
 
 
 
 
➔ COXINS PALMARES E PLANTARES (toris) 
 
-formados por tegumento comum fortemente modificado e se encontram nos membros 
dianteiros (palmares) e traseiros (plantares); 
-atuam como amortecedores de choque durante a locomoção e protegem o esqueleto das 
mãos e dos pés da pressão mecânica; 
-base dos coxins digitais é formada pelas almofadas digitais , as quais são feitas de 
tecido adiposo subcutâneo repartido por fibras reticulares, colágenas e elásticas. 
-As fibras do retináculo se projetam da derme para a tela subcutânea e fixam os coxins 
digitais à fáscia da mão ou do pé. 
-Ligamentos bastante desenvolvidos prendem os coxins metacarpais e metatarsais ao 
esqueleto. 
- corpo papilar da derme é particularmente desenvolvido para suportar forças 
mecânicas significativas. 
A epiderme dos coxins digitais forma uma camada córnea particularmente espessa, mole 
e elástica; 
 
 
 
 
-3 grupos: 
1. Coxins carpais/tarsais : na face mediopalmar/medioplantar do carpo/tarso; 
2. Coxins metacarpais/metatarsais : na face palmar/plantar da articulação 
metacarpofalângica/metatarsofalângica; 
3. Coxins digitais : na face palmar/plantar da terceira falange distal; 
 
 
 
 
 
 
quantidade de coxins metacarpais/metatarsais e digitais corresponde à quantidade de 
dedos 
 
 
 
ungulados 
apenas os coxins 
digitais são 
funcionais e 
entram em 
contato com o 
chão, 
incorporando-se 
ao casco e 
caracterizando o 
bulbo em 
ruminantes e no 
suíno, e a cunha e 
o calcanhar do 
equino; 
 
se encontram no 
terceiro e no 
quarto dígitos em 
ruminantes e no 
segundo ao quinto 
dedos no suíno; 
Oequino, ao 
contrário dos 
outros ungulados 
domésticos, 
também 
apresenta coxins 
metacarpais/ 
metatarsais 
inseridos em um 
tufo de pelos 
posterior à 
articulação do 
joelho, o esporão, 
e resquícios de 
coxins 
carpais/tarsais, 
as castanhas; 
Nos digitígrados 
cão e gato, apenas 
os coxins digitais e 
metacarpais/meta 
tarsais fazem 
contato com o 
solo. 
possuem coxins 
carpais 
totalmente 
desenvolvidos sem 
uso evidente, mas 
nenhum coxim 
tarsal. 
Os coxins 
metacarpais/meta 
tarsais dos 
segundo ao quarto 
dedo de cada pata 
são fusionados 
para formar um 
único coxim 
 
situam-se em cada 
dedo do cão e do 
gato, mas o coxim 
do primeiro dedo 
não entra em 
contato com o solo 
 
Os coxins do gato 
e do cão contêm 
glândulas 
sudoríparas 
écrinas, que fazem 
com que o animal 
deixe rastros ao 
suar . 
 
 
 
 
 
➔ PENAS 
 
- resistente, flexível, reparável e belo; 
 
 
-quantidade varia em espécie; 
- possui as seguintes estruturas: 
Câlamo : é a parte do tubo transparente que fica mergulhado dentro da pele. 
Raque : é a continuação do câlamo que fica para fora da pele 
Barbas : ramificações que saem da raque dos dois lados formando o vexilo 
Barbulas : ramificação da barba. 
 
-cobrem o corpo variam e possuem um nome e função próprias e a rigidez da raque e a 
disposição das barbas são critérios importantes para classificar uma pena: 
Tetrizes (penas de contorno): são pequenas e cobrem o corpo da ave, fazendo com 
que fique mais fácil de voar; raque longa e vexilos que formam uma lâmina firme nas 
porções distais e que possuem uma textura plumácea na porção proximal; 
Plúmulas: ficam por baixo das penas de contorno. Formam uma camada de ar que 
funciona como se fosse um agasalho conservando o calor do corpo; completamente 
plumáceas e com uma raque, em alguns casos, ausente ou bem menor quando 
comparada à das semiplumas; nos indivíduos recém-nascidos desempenhando um 
fundamental papel no controle da temperatura do pequeno animal; 
Penas de vôo : são longas e muito resistentes. As da cauda são chamadas de 
rectrizes e da asa, rêmiges . 
semiplumas apresentam uma estrutura intermediária entre as penas de contorno e 
as penas conhecidas como plúmulas; raque longa, porém todo o vexilo é plumáceo, 
diferentemente das penas de contorno; importante papel no isolamento térmico da 
ave; 
Filoplumas e cerdas : são penas modificadas. As cerdas são comuns ao redor dos 
olhos e da boca e funcionam como se fossem órgãos do tato; alguns casos, não 
possuem barbas ou estas estão presentes apenas na porção proximal. Nessas penas a 
raque é bastante resistente e ajuda a proteger a ave contra partículas estranhas que 
podem entrar nas narinas e olhos, além de funcionarem como um órgão sensorial e 
ajudar na captura de insetos, atuando como uma espécie de rede; 
filoplumas >> penas finas e com poucas barbas na região distal. Essas penas 
possuem importante papel sensorial; 
 
 
-equivalem às escamas dos répteis e dos peixes e os pelos dos mamíferos >> escamas, 
penas e pelos são estruturas da pele formadas de proteínas fibrosas chamadas queratina . 
Podemos dizer que são as roupagens naturais. 
-aves já nascem com penas, quase pelados ou poucas penas. Aos poucos as penas vão 
cobrindo o corpo e quando deixam o ninho, ficam totalmente empenados; 
-retém ar e proporciona um acolchoado que conserva o calor do corpo da ave; 
-proporcionam a defesa anti-predatória : quando a ave está em repouso e imóvel, as 
cores das penas confundem-se com o meio ambiente, ficando o corpo camuflado e 
invisível aos predadores; 
-elementos da comunicação entre os indivíduos da mesma espécie. Quando a época de 
acasalamento chega, os machos de várias espécies trocam as penas adquirindo penas 
nupciais que os tornam exuberantes. Quando a muda se completa, o macho toma as 
iniciativas, exibindo-se para as fêmeas, dançando, vocalizando e mostrando todos os 
atributos para elas, na esperança de ser escolhido para o acasalamento. E as fêmeas? Elas 
não ficam chamativas como os machos; apenas observam e escolhem o macho que será o 
pai de sua prole. 
-isolante térmico, promovem a impermeabilização do corpo do animal e protegem contra 
choques mecânicos; 
 
 
 
 
 
➔ CORNOS e CHIFRES 
 
-estruturas são visíveis e presentes em alguns grandes ungulados (mamíferos com casco); 
-apêndices cranianos; 
-corno: consiste em um miolo ósseo envolvido em uma modificação do tegumento comum, 
o estojo córneo ; 
-componente esquelético do corno é o processo cornual , o qual é unido firmemente ao 
osso frontal ; 
 
 
-Uma modificação sem pelos nem glândulas do tegumento comum cobre a face ondulada e 
porosa do processo cornual; 
-função de defesa, reconhecimento social, apresentação sexual e disputa entre os machos 
por fêmeas e território; 
-mas apenas os chifres costumam ser ramificados; 
-corno: recobertos por queratina; crescimento é acompanhado pela deposição de 
queratina – tipo de material morto, que se estende além da projeção óssea, ficando uma 
parte composta apenas desta estrutura; Eles são encontrados nos machos e fêmeas dos 
ungulados artiodáctilos (ungulados que possuem dedos pares) ruminantes atuais: veados, 
touros, antílopes etc. Eles crescem continuadamente e não são trocados ao longo da vida 
do animal; 
dividido em: 
● Base 
● Corpo 
● Ápice 
-Chifres: recobertos por uma camada de pele altamente vascularizada, >> veludo; à 
medida que eles crescem, ocorre o revestimento da camada de veludo; costumam ser 
trocados anualmente; A troca ocorre quando o chifre está “maduro”, havendo a 
interrupção da circulação no veludo, assim essa estrutura morre e vai saindo dos chifres, 
deixando o osso exposto. Nesse momento, o chifre cai e outro nasce no lugar, sendo 
acompanhado por uma nova camada de veludo; encontrados apenas nos machos da 
maioria dos cervídeos; estão presentes nas fêmeas de renas e de alguns caribus; 
Em búfalos, cabras e outros ruminantes são encontrados chifres ocos; 
 
 
 
 
→ Corno bovino 
 
-Já no terceiromês de gestação há uma pequena elevação epidérmica visível de onde o 
corno irá brotar mais tarde; 
-No animal recém-nascido, um vórtice de pelos indica a localização futura do corno e 
pequenas elevações abaixo dele não apresentam pêlos no topo; 
-Com início no centro, o corno gradualmente fica sem pelos; 
- processo cornual >> se desenvolve como uma protuberância do osso frontal; induzida 
pela elevação epidérmica; O desenvolvimento do componente ósseo do corno se inicia 
relativamente tarde na gestação; Apenas pouco antes do parto é possível detectar um 
pequeno aumento ósseo sob a elevação epidérmica > Esse aumento continua a crescer 
durante até cinco meses após o parto para formar o sólido processo cornual; 
O desenvolvimento dos cornos costuma ser impedido pela cauterização da epiderme 
germinal precocemente ; 
-A partir do 6° mês de idade, o processo cornual começa sua pneumatização 
8 
 por meio 
da invasão do revestimento mucoso do seio frontal no processo cornual >> processo 
prossegue até que todo o osso fique oco, com exceção do ápice sólido; 
Devido à ampla comunicação, o seio frontal é exposto quando se descorna um animal 
adulto ou quando há fratura do corno ; 
A proteção contra impurezas e profilaxia contra infecções é, portanto, fortemente indicada 
nesses casos; 
-Não há tela subcutânea no corno; 
-A derme adere diretamente ao osso e, desse modo, proporciona uma união bastante 
estável entre o estojo córneo e o processo cornual; 
Na derme há papilas nítidas ; Na base e no corpo do corno, as papilas se dispõem 
paralelamente à face dérmica, enquanto no ápice elas são mais eretas; 
8 Formação de cavidades ou de células com ar num tecido. 
 
 
As papilas do corpo são bastante longas e se dispõem em grupos de forma que parecem 
formar lâminas; 
-Células epidérmicas vitais cobrem toda a face dérmica; 
Usando as papilas dérmicas como matriz, a epiderme forma tecido córneo tubular; 
- O crescimento do corno ocorre predominantemente na base, e o corno novo empurra as 
outras camadas apicalmente; 
O crescimento do corno segue a direção das papilas dérmicas. Portanto, o ganho 
predominante do corno é em comprimento e muito pouco em diâmetro; 
-O índice de crescimento do corno depende amplamente da nutrição das células 
epidérmicas >> Quando a nutrição está prejudicada (sazonalmente em ruminantes 
selvagens), durante a gestação ou lactação, a produção do tecido córneo se reduz. 
-Costuma-se encontrar cornos marcados por anéis alternados de maior ou menor 
espessura. 
Os anéis menos espessos >>> representam períodos quando a produção foi menos ativa. 
-Nas vacas, esses anéis normalmente correspondem às gestações. 
Como o primeiro bezerro normalmente nasce quando a vaca tem 2 anos de idade, e os 
outros bezerros nascem em intervalos anuais, a idade da vaca é igual à quantidade de anéis 
córneos mais dois; 
-A camada externa mais macia do estojo córneo (epiceras) é produzida por uma faixa 
epidérmica na base do corno que é transicional para a epiderme comum e corresponde ao 
limbo do casco; 
**Vascularização >> ocorre por meio das artérias e veias cornuais , as quais são ramos 
terminais da artéria e veia temporais superficiais ; 
A artéria cornual corre paralelamente à linha temporal para alcançar a base do corno, onde 
se ramifica em um ramo dorsal menor e um ramo ventral maior ; 
O ramo dorsal passa sobre a face dorsal da base do corno e irriga a derme e o processo 
cornual; 
O ramo ventral corre na face ventral da base do corno, onde emite ramos para a derme e o 
osso > Ele se curva medialmente e forma anastomose com a artéria correspondente do 
corno contralateral; 
Os ramos menores dessas artérias correm em sulcos e canais do processo cornual e se 
retraem ao serem seccionados, de forma que é impossível pinçá-los com hemostáticos para 
impedir sangramento excessivo >> Devido a essa disposição anatômica é fundamental 
executar uma amputação do corno o mais próximo possível do osso frontal, antes que os 
vasos penetrem o osso. 
A derme do corno é excepcionalmente bem vascularizada; 
Lesões no corno ou separação do estojo córneo do osso costumam ser acompanhadas por 
sangramento grave e profuso >> A maioria desses casos requer amputação do corno na 
base, onde se pode obter hemóstase antes que os vasos sanguíneos penetrem o osso; 
*Drenagem linfática >> A linfa do corno drena para o linfonodo parotídeo ; 
*Inervação >> inervado principalmente pelo ramo cornual do nervo 
zigomaticotemporal, uma divisão do nervo trigêmeo >> Devido à sua proximidade com 
a maxila e com o olho, fica difícil determinar se se trata de um ramo da divisão maxilar ou 
da divisão oftálmica do nervo trigêmeo; 
 
 
Inervação adicional é fornecida pelos nervos supraorbital e infratroclear , em sua 
passagem através do seio frontal; 
O ramo cornual emerge no interior da órbita e a deixa caudalmente ao processo zigomático 
do osso frontal >> Ele passa caudalmente, protegido pela crista proeminente da linha 
temporal, para alcançar a base do corno; 
Próximo à órbita, ele se insere em tecido adiposo, ao passo que na direção caudal ele é 
coberto apenas por pele e pelo músculo frontal; 
O ramo cornual normalmente é anestesiado para a descorna ; 
O local de punção encontra-se caudal à metade da distância entre o ângulo temporal do 
olho e do corno, imediatamente ventral à linha temporal; 
A anestesia nem sempre é bem-sucedida. 
O insucesso pode decorrer das variações no trajeto do ramo cornual ou da presença de 
comunicações incomuns e substanciais à inervação dos nervos supraorbital ou 
infratroclear; 
 
→ Corno dos pequenos ruminantes 
 
-apresentam formas distintas, mas sua anatomia básica se assemelha à do bovino; 
-Eles emergem próximos da parte de trás das órbitas em uma posição parietal bastante 
diferente da posição temporal do bovino; 
-Os cornos do ovino seguem um trajeto helicoidal, enquanto os cornos do caprino 
crescem no sentido caudal sobre o crânio; 
-A forma e o tamanho exatos dependemda raça, do sexo e da faixa etária; 
*Processo cornual >> Cada um se origina de um centro de ossificação distinto, o qual faz 
uma fusão secundária ao osso frontal; 
Os processos cornuais do caprino geralmente possuem uma secção oval, enquanto os 
do ovino são triangulares; 
*Estojo córneo >> O crescimento do corno é intermitente e resulta em uma superfície 
externa bastante rugosa; Várias cristas se formam a cada ano; 
*Vascularização e inervação >> Os cornos do ovino e do caprino se localizam tão 
próximos da órbita que a artéria e a veia temporais superficiais que os irrigam, 
juntamente com o nervo cornual , ascendem diretamente no sentido dorsal ao processo 
zigomático; 
Ao contrário do bovino, as estruturas de irrigação correm na superfície do músculo 
frontomuscular. 
O nervo cornual surge entre os vasos sanguíneos e o processo zigomático próximo ao 
ângulo temporal do olho; 
Anestesia local desse nervo pode ser executada na origem caudal do processo zigomático 
cerca de 1 cm abaixo da pele; 
-O corno do caprino recebe inervação adicional dos ramos do nervo infratroclear >> 
podem ser alcançados por meio de uma segunda punção na margem dorsomedial da 
órbita; 
*Expressões clínicas relacionadas ao tegumento comum: dermatite, 
piodermite, foliculite, laminite, mastite, mastectomia. 
 
 
 
 
 
 
➔ CRISTAS 
 
- Galos e galinhas possuem cristas, ambos diferentes decorrente dos sexos, o Galo tem 
uma crista bem maior e mais vermelha que a galinha; 
-nos galos é uma forma deles de chamar a atenção das fêmeas >> Quanto maior a crista, 
mais as fêmeas se interessarão nele; 
-é uma parte que se desenvolve entre 3 e 8 semanas após o nascimento do pintinho; 
 
 
- dependendo da raça, a crista de utilidades diferentes >> Alguns Galos possuem cristas 
exageradamente grandes, sendo normal devido a sua espécie. 
-As espécies que vivem em regiões muito quentes dependem das cristas para sobreviverem 
>> atua como um acelerador do sangue, ou seja, fazem o sangue correr mais rápido pelo 
animal ocasionando na liberação de calor com maior intensidade 
-Em locais de constante frio, tanto Galos como galinhas têm cristas bem pequenas, uma 
vez que essa é a única parte do corpo do Galo que pode acabar congelando por causa do 
frio; 
-ver um Galo ou galinha com uma crista bem cheia e alta é sinal de que os animais estão 
com uma boa saúde; 
-Existem quatro diferentes tipos de crista de galinha: rosa, ervilha, noz e simples . 
Um gene dominante E determina a crista ervilha, e o gene dominante R determina a crista 
rosa. Quando ocorre a presença do gene E e R, acontece uma interação gênica e a crista é 
do tipo noz. Entretanto, se nenhum dos genes dominantes aparecer, a crista da galinha 
será simples. 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ BARBELA 
 
-prega de pele pendente sob o pescoço de alguns ruminantes, como os bois e os alces; 
-Localização – região ímpar, adiante da entre-ganacha, e limitada embaixo e 
lateralmente pelo lábio inferior. 
- Base anatômica – corpo do maxilar inferior, isto é, a região do osso onde se reúnem os 
dois ramos laterais (nos bovinos eles nunca se soldam completamente); 
-Características – nesta região a pele é relativamente fina e móvel; 
 
 
➔ COXINS DIGITAIS 
 
-formados por tegumento comum fortemente modificado; 
-se encontram nos membros dianteiros (palmares) e traseiros (plantares); 
-atuam como amortecedores de choque durante a locomoção e protegem o esqueleto das 
mãos e dos pés da pressão mecânica; 
-base é formada pelas almofadas digitais >>> são feitas de tecido adiposo subcutâneo 
repartido por fibras reticulares, colágenas e elásticas; As fibras do retináculo se projetam 
da derme para a tela subcutânea e fixam os coxins digitais à fáscia da mão ou do pé; 
Ligamentos bastante desenvolvidos prendem os coxins metacarpais e metatarsais ao 
esqueleto; 
-corpo papilar da derme é particularmente desenvolvido para suportar forças mecânicas 
significativas; 
- epiderme aqui forma uma camada córnea particularmente espessa, mole e elástica; 
-3 grupos: 
● Coxins carpais/tarsais >> na face mediopalmar/medioplantar do carpo/tarso; 
● Coxins metacarpais/metatarsais >> na face palmar/plantar da articulação 
metacarpofalângica/metatarsofalângica; 
● Coxins digitais >> na face palmar/plantar da terceira falange distal; 
 
quantidade de coxins metacarpais/metatarsais e digitais corresponde à quantidade de 
dedos 
 
 
 
Em ungulados apenas os coxins digitais são funcionais e entram em 
contato com o chão, incorporando-se ao casco e caracterizando o bulbo em 
ruminantes e no suíno, e a cunha e o calcanhar do equino 
se encontram no terceiro e no quarto dígitos em ruminantes e no segundo ao 
quinto dedos no suíno 
equino, ao contrário dos outros ungulados domésticos , também apresenta coxins 
metacarpais/ metatarsais inseridos em um tufo de pelos posterior à articulação do 
joelho, o esporão , e resquícios de coxins carpais/tarsais, as castanhas 
coxim társico é ausente em carnívoros 
cão e gato, apenas os coxins digitais e metacarpais/metatarsais fazem contato com 
o solo; 
 
 
 
coxins carpais totalmente desenvolvidos sem uso evidente; 
coxins metacarpais/metatarsais dos 2 ao 4 dedo de cada pata são fusionados para 
formar um único coxim; 
Os coxins digitais situam-se em cada dedo do cão e do gato, mas o coxim do 
primeiro dedo não entra em contato com o solo ; 
do gato e do cão contêm glândulas sudoríparas écrinas, que fazem com que o 
animal deixe rastros ao suar ; 
 
 
 
 
 
 
➔ ÓRGÃO DIGITAL 
 
- dedo compreende a falange distal, incluindo os componentes musculoesqueléticos e a 
parte fortemente modificada do tegumento comum que envolve essas estruturas; 
 
 
-Em adaptação aos diferentes ambientes e hábitos alimentares , desenvolveram-se 3 
modificações da pele específicas de classe do órgão digital durante a evolução: 
 
● Garra (unguicula) em carnívoros; 
● Unha (unguis) em primatas; 
● Casco (ungula) em ungulados; 
 
-servem principalmente para proteger o tecido que envolvem, mas também para arranhar,cavar, segurar; Órgãos sensoriais; Ataque e defesa; 
-importância durante a locomoção é diferente de uma espécie para outra; 
- gato consegue retrair suas garras em uma prega cutânea durante a locomoção e, desse 
modo, as protege do uso excessivo ; 
-No equino, por ser perissodátilo 
9 
, a parte do casco que entra em contato com o solo 
corresponde à borda da unha dos humanos; 
-estruturas que envolvem a falange distal compartilham uma arquitetura semelhante; 
 
● apresenta cinco segmentos diferentes: 
 
 
1. Segmento perióplico ou limbo 
2. Segmento coronário ou coroa 
3. Segmento parietal ou parede 
4. Segmento solear ou sola 
5. Segmento das saliências coxins digital ou ungueal que corresponde à polpa 
do dedo dos primatas; 
 
- identificados por sua localização, estrutura e produção córnea 
- Aspectos característicos são a presença ou ausência de uma tela subcutânea, a forma do 
corpo papilar e a estrutura da camada córnea ( tipo de cornificação, arquitetura do corno ). 
 
essas características apresentam grande variação entre espécies 
 
9 ungulados com um número ímpar de dedos nas patas; 
 
 
 
 
● Estojo córneo da falange distal do casco: 
 
- envolta pelo estojo córneo ou cápsula ungueal, a qual forma a garra dos carnívoros e o 
casco dos ungulados; 
-Todos os 5 segmentos participam da formação da cápsula ungueal, mas o coxim não é 
parte da garra em carnívoros e permanece separado 
 
 
 
 
 
-A cápsula ungueal (casco córneo) pode ser dividida em duas partes 
 
● Parede ou lâmina >>> formada pelo limbo, coroa (corona) e segmento parietal e 
corresponde à unha dos primatas; 3 camadas (externa, média e interna); 
● Face solear >>> formada pela parte distal da parede que entra em contato com o solo, 
o segmento solear e o coxim dos ungulados; camada interna da parede, que aparece sobre 
a face solear, recebe a denominação de zona branca e forma uma camada flexível que 
une o corno da lâmina e a sola; sola pode ser subdividida ainda nas partes que fazem 
contato com o solo e nas partes que não entram em contato com o solo; A distribuição e 
extensão dessas duas partes apresenta grande variação entre espécies; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
● Estojo córneo decíduo 10 
 
-casco de leitões, bezerros, cordeiros e potros recém-nascidos é recoberto por ele; 
-bem-desenvolvido na sola e no coxim digital; 
-cor é amarelo-clara; 
-compõe-se de corno epitelial com cornificação incompleta; 
-Sua concentração de água é elevada e possui uma estrutura elástica com contornos 
arredondados; 
-é formado pelos mesmos cinco segmentos que a cápsula permanente; 
-cobre o casco como uma almofada e protege o útero e o canal de parto de lesões durante o 
parto; 
-Durante os primeiros dias pós-parto, ele se seca rapidamente e se desprende quando o 
animal começa a caminhar; 
-O estojo córneo permanente já está completamente formado sob o estojo decíduo; 
-No cão ou no gato recém-nascidos , as garras afiadas e pontiagudas também são 
revestidas por uma epiderme sem cornificação completa; 
-A estrutura correspondente se encontra na unha de bebês recém-nascidos; 
 
 
 
-origem dos diferentes segmentos da unha, da garra e do casco como modificações locais 
da pele se reflete em sua retenção de camadas epidérmicas, dérmicas e da tela subcutânea. 
No entanto, o grau e a proporção de modificação variam entre os diferentes segmentos. 
 
● Hipoderme >>> Não há na lâmina e no segmento solear - pois nesse local uma 
união mecânica estável entre o cório e a falange distal é fundamental; Sob o limbo, a 
coroa e o coxim há um pulvino digital , uma trama de fibras colágenas e elásticas 
intercalada por tecido adiposo e ilhotas cartilaginosas; essas estruturas atuam como 
amortecedores durante a locomoção; 
● Cório (derme) >>> da falange distal também é chamado de pododerme; Nos 
segmentos onde não se desenvolveu a hipoderme, adere firmemente e é contínuo 
10 passageiro. 
 
 
com o periósteo do osso subjacente; Em todos os segmentos, com exceção do 
segmento parietal , a camada papilar forma papilas dérmicas; comprimento das 
papilas varia nos diferentes segmentos e entre as espécies; No equino, por exemplo, 
as papilas das coroas podem medir até 8 mm. 
No segmento parietal, a face da camada papilar é marcada por lamelas dérmicas 
paralelas , que se prolongam da direção proximal a distal no casco e se dispõem em 
curva na garra; Pequenas papilas se prolongam da extremidade das lâminas; 
 
 
● Epiderme >>> dividida em uma parte delgada formada por células cornificadas 
vivas e uma parte mais espessa de células cornificadas; casco é composto apenas da 
camada córnea; As células nas camadas vitais da epiderme sofrem as mesmas 
alterações que a pele, levando gradualmente à sua queratinização e à sua 
cornificação; 
As proteínas de queratina e o material de revestimento membranoso são 
sintetizados em todas as células, mas a composição varia conforme o segmento. 
-A cornificação do tipo mole ocorre no segmento perióplico, nos coxins e na 
epiderme terminal do segmento parietal, onde se encontra uma camada granulosa. 
-Nos outros segmentos, não há camada granulosa e as células sofrem o tipo duro de 
cornificação, resultando em um casco mecanicamente resistente . 
➔ camadas vitais compreendem a camada basal, a camada espinhosa e a 
camada granulosa 
➔ Córnea - compõe-se de agrupamentos de células completamente 
queratinizadas muito próximas umas das outras; Durante o processo de 
queratinização e cornificação, as células epidérmicas sofrem uma série de 
alterações internas que gradualmente conduzem à sua morte e quando 
alcançam a camada córnea são incapazes de nova divisão ou crescimento; 
As células do casco são empurradas distalmente por células das camadas 
mais profundas que se movem para a face. 
As células córneas são mantidas unidas pelo material de revestimento 
membranoso, de forma que a estrutura do casco pode ser comparada a um 
muro de tijolos: as células são os tijolos e o revestimento membranoso é o 
cimento. 
A solidez e a qualidade

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