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Página 1 de 5 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nome da Componente Curricular Planejamento Urbano e Plano Diretor Nome do/da Docente Professora Hitomi Mukai Nome do/da Discente Cesar Cordeiro Muniz Número do Registro Acadêmico (RA) 115250 Nome do Polo Polo de Foz do Iguaçu Nome da Cidade em que reside Foz do Iguaçu (PR) Nome da Atividade Avaliativa Atividade Avaliativa III RESPOSTAS DA ATIVIDADE . Atividade Avaliativa 3 - Trabalho Temático 2 Para a realização desta atividade, considere a atuação do Gestor Público e o entendimento de que um município necessita de planejamento urbano e administrativo e de forma participativa. A partir do problema de sua cidade, apresentado na Atividade I e no conteúdo das aulas, elabore um Plano de Ação que envolva a comunidade e que irá integrar o Plano Diretor de seu Município: a) Informe qual a cidade, o Estado, a população (último censo 2010 e população estimada 2020 pelo IBGE) e qual foi a problemática apresentada; b) Elabore o Nome do Programa e o Objetivo Urbano - objetivo que quer alcançar; c) Elabore ações (curto prazo: até 2 anos, médio prazo: de 3 a 10 anos e longo prazo: mais de 10 anos – um para cada período) para seu objetivo, lembrar, se possível de serem mensuráveis para verificação do alcance da ação; d) Insira uma imagem – representação visual para seu plano de ação (pode ser imagem da internet, informe a fonte – endereço eletrônico). Página 2 de 5 Foz do Iguaçu no Estado do Paraná, assim como várias outras cidades do País também já aprovou seu plano diretor. O Norte para elaboração de estratégias de como serão organizados os planos que darão rumo as prioridades definidas, estão em andamento desde o ano de 2017 quando então foi aprovado. Isto tudo nada mais é, do que a base de planejamento estabelecido no Brasil pelo Estatuto da Cidade, que nada mais é do que a Lei Federal 10.257 de 2001, que diz no seu primeiro artigo para o que ela serve: "normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental". Porém a prática que deveria das ações que deveriam estar sendo percebidas pela sociedade é uma situação que beira a tantas outras utopias como as que vemos pelo Brasil, se tratando de realidade daquilo tudo que já foi planejado. Um exemplo que podemos debater neste caso, se refere ao Artigo 23 parágrafos XIII E XIV que trata das questões habitacional _XIII - implementar consórcios imobiliários para a construção de moradia para a população de baixa renda; _XIV - definir uma política municipal de habitação, priorizando a população com renda familiar de até 3 (três) salários mínimos e principalmente as famílias que se encontram em áreas classificadas como de risco; Portanto é correto afirmar que desde sua criação. As políticas que seriam teoricamente implantadas ou iniciadas ficaram apenas no campo do debate. Ou até mesmo podemos mencionar que nem o debate houve quando foi necessário. A cidade neste período de 2010, contava segundo o IBGE, com 256.088 Habitantes. Em 2020 contava com 256.248 Habitantes. Um crescimento tímido em razão da falta de criação de novos empregos e investimentos em setores que gerassem um aquecimento de sua economia. Setores como por exemplo os distritos industriais que receberam pouco ou quase nada de investimentos ou incentivos por parte do estado. Gerando com isto um êxodo desenfreado da população para outros Estados. Como de Santa Catarina. Ou para pequenas cidades que mantém industrias ligadas a cooperativas. Este ponto, portanto, ligado à habitação e suas políticas que deveriam ter sido iniciadas. Ficou pairando apenas envolta numa nebulosa situação de esquecimento. A crise do Corona vírus acentuou mais ainda a problemática que envolve o assunto. A cidade ficou à mercê exclusivamente de políticas de habitação ligadas ao governo do estado. O que não supriu a demanda das famílias que por décadas já estavam inscritas em programas habitacionais do FOZHABITA. Órgão ligado ao governo http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10257.htm#:~:text=LEI%20No%2010.257%2C%20DE%2010%20DE%20JULHO%20DE%202001.&text=182%20e%20183%20da%20Constitui%C3%A7%C3%A3o,urbana%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.&text=Art.,aplicado%20o%20previsto%20nesta%20Lei. Página 3 de 5 municipal, que neste caso como em outros, serviu na maioria das vezes para encaixes de vagas oriundas de acordos políticos. Não atuando de forma adequada diante o problema habitacional. Onde podemos afirmar que o Governo Municipal não participou diretamente da construção de nenhuma casa no período de 15 anos. Ou de forma mais específica. Desde a criação de seu plano diretor aqui discutido. Na verde nem a implementação de consórcios imobiliários, e tão pouco a definição de uma política municipal de habitação, que em tese iria priorizar a população de baixa renda foi ao menos debatida entre os gestores ou com a população. O que nos leva a crer que o plano diretor vem servindo apenas de um mapa de atuação que em poucos municípios tem sido colocado em ação. E os motivos são variados, se baseando principalmente nas questões econômicas que envolvem qualquer administração. Em Foz podemos exemplificar a situação da maior favela da América Latina que se formou há exatos nove anos. Uma favela que ficou maior ainda com a apropriação por mais de mil famílias em um mês em uma área anexa. Mil e trezentas famílias residem de forma sub-humanas hoje na ‘’invasão do Bubas. Transformando- a na maior favela da américa latina. Página 4 de 5 O meio mais adequado para solucionar o problema em questão, seria a alocação destas famílias paulatinamente para outro local. Oferecendo a estrutura adequada para estas pessoas. Seria criado o Programa Municipal ‘’Uma casa de cada vez’’. Onde a administração local em parceria com o Governo do Estado ou Financiamento Federal, iria construir em outros locais dotados de toda estrutura necessária para oferecer dignidade a estas famílias. Casas populares com matéria prima usadas por exemplos em edificações experimentais que usem material reciclado como vidros ou de demolições. Favorecendo a natureza e principalmente as famílias. Financiando nestes casos apenas os terrenos onde elas irão ser construídas. Neste caso inclusive a região onde elas já se encontram. E que hoje como mostra a imagem. Não oferecem nenhuma condição de moradia. http://www.ecodhome.com.br/blog/casas-com-material-reciclado/ Desta forma. Com uma repartição dos terrenos feita com uma metragem adequada e não irregular como vivem hoje. Poderiam ser incluídas áreas técnicas para futuras instalações de creches ou Unidades de Saúde por exemplo. Página 5 de 5 E tal situação neste caso, onde uma solução para parte desta área deve ser resolvida com certa urgência. É motivada pelo fato da Via Perimetral Leste já estar em construção. O que pode dificultar o andamento das obras no prazo estipulado até que um acordo seja firmado entre as famílias e os proprietários por meio da justiça. E tal solução viria certamente de acordo ao proposto pelo plano diretor que estariam garantindo os direitos à infraestrutura urbana, à moradia, à terra, ao transporte, ao saneamento ambiental e ao serviço público. Assim como o lazer, para as gerações presentes e as que virão.
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